quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os novos construtores da Torre de Babel

“E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” – Gênesis 11.4 
Bem que poderia ser uma história do passado, mas infelizmente não é. Todas as gerações são afetadas por construtores petulantes que tentam recomeçar a construção da Torre, mesmo que o final seja sempre, como define o nome Babel (confusão). Muitos, inconscientemente, continuam lançando mão da argamassa e dos tijolos humanos e numa loucura desvairada construir o que acham a primeira vista ser algo relevante, mas que não passa de uma nova versão da lamentável e fracassada Torre.
Vejamos as motivações e tiremos as conclusões.
 
Motivação humana. “Eia, edifiquemos nós...”. O homem sempre vai ser homem. Quando o lado espiritual é deixado de lado a “carne” prevalece. Salvação nunca foi e nunca será por méritos próprios – Efésios 2.8-10. Construir algo na vontade humana sempre trará resultado lamentável. Toda e qualquer capacidade humana é pequena para construir algo sustentável. Esta motivação também revela o que é condenável: O egoísmo. Nunca devemos considerar que somente nós estamos certos. Precisamos viver na dependência do Senhor.
 
Motivação megalomaníaca. “...uma torre cujo cume toque nos céus..” Progredir, pensar no futuro é louvável, mas querer ser o maior, “o cara”, isto sim é por demais perigoso, principalmente quando é feito de forma inconseqüente, fazendo sofrer quem está ao redor. Tentar chegar ao céu por si próprio não é sonho, é pesadelo. Impérios, países e grandes nomes viraram cinza quando buscaram ser o maior e o melhor de todos. Nosso maior sonho deve ser o de conquistar mais os valores espirituais ensinados e vividos por Jesus.
 
Motivação da egolatria. “...e façamo-nos um nome...”. Ter uma boa reputação é fundamento indispensável do cristianismo, porém, desejar ter um nome destacado na história é idolatria de si mesmo, uma cobiça pela fama. Quem dever ser glorificado e adorado sempre é o Senhor através de nossas obras. João Batista disse acerca de Jesus: “Importa que ele cresça e que eu diminua” – João 3.30. O que ouvimos pelas ações humanas é o contrário: “Que todos diminuam e que eu cresça”. Que os nomes sejam apagados e a honra seja somente minha. Mas, como servos do Altíssimo, devemos trabalhar para que a Sua grandeza seja mais reconhecida.
 
Motivação do comodismo. “...para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Construir um lugarzinho para nós e ficar ali, vendo a vida passar, não é a vontade de Deus. Nos dias da construção da Torre era para que multiplicassem e enchessem a terra, mas tentaram fazer o contrário. Uma das últimas palavras de Jesus antes da ascensão foi “ide” – Mateus 28.18-20. No entanto, os construtores atuais da Torre praticam o “vinde”. O certo é sairmos da área de conforto e espalharmos o amor, a graça, a fé, a esperança, as promessas de Deus.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A energia essencial

Por Pastor Elias Alves Ferreira



“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” - Atos 1.8.
Já tivemos vários blecautes no Brasil. O último deles inclusive atingiu vários Estados da Federação.Vários serviços essenciais à população foram interrompidos e alguns, como o trânsito, transformaram-se num caos. Ao avaliarmos nosso estilo de vida, verificamos como dependemos da energia elétrica. Iluminação, máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos não funcionam sem energia. Ou seja, do simples interruptor de uma lâmpada à estrutura industrial de última geração, depende da disponibilidade dos “KWH” (Quilo Watts Hora). Sem eletricidade perderíamos nosso conforto e a vida de muitos nos hospitais estaria em risco.
A Bíblia Sagrada nos alerta também sobre uma energia que não pode faltar na vida do Cristão: O poder do Espírito Santo. A obra de evangelização do mundo somente será concluída mediante o mover deste Ser Maravilhoso. Para sermos “testemunhas” de verdade temos que experimentar, receber esta virtude. Atos 1.8 deve ser lido, memorizado e vivido se quisermos ser vitoriosos. O mundo deve ser abalado não somente pelas convicções ou princípios do evangelho, mas acima de tudo por um contato pessoal e concreto com o poder do Senhor. A obra é grande, urgente e sem acepção de pessoas, mas somente será cumprida se for na dimensão do Santo Espírito. Esta “energia” do Espírito Santo é tão essencial que Jesus, após Sua morte e ressurreição, disse aos discípulos que não saíssem ao mundo sem esta experiência: "E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" - Lucas 24.49. Neste poder está envolvida toda a Trindade (Divindade): O Pai, o Filho e o Espírito Santo, sendo que o ministrante é o Filho, o Senhor Jesus.
Esta graça espiritual, no entanto, somente fará parte de nossas vidas se crermos. Jesus disse: “E estes sinais seguirão aos que crerem...” Marcos 16.17 (a) Buscar intensamente pela fé é outro elemento indispensável, pois mesmo sendo imperfeitos podemos ter acesso a esta bênção. Assim falou Cristo: “Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” - Lucas 11.13. A santificação também é importante para não distanciarmos desta glória. A recomendação é: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” - Efésios 4.30.
Amados, que jamais abramos mão da companhia, direção e poder do Espírito Santo e que a bênção de Romanos 15.13 seja uma realidade constante em nosso corpo alma e espírito: “Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo”.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Jesus Cristo - começo, meio e fim!


Por Pastor Elias Alves Ferreira

“Eu sou o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. – Apocalipse 1.8 (Arc)
Estas palavras de Jesus foram pronunciadas após a Sua ascensão e glorificação. João, o discípulo do amor, estava na ilha prisão chamada Patmos, não muito distante da cidade de Éfeso, num dia glorioso, recebeu a visita do Senhor. Cristo não estava mais ferido com os açoites, os pregos da cruz, os espinhos da coroa, a espada do soldado. Nem mesmo com as vestes simples das muitas vezes que caminhou, comeu e repousou entre o grupo de amigos e discípulos.
Mas ressurreto, Seu rosto brilhava como o sol (Essencial e Glorioso), Sua voz era como as muitas águas das cachoeiras (Senhor com toda autoridade), Seus cabelos eram brancos como a neve (Sábio e Eterno), Seus olhos como de fogo (Vencedor e Onisciente), Suas vestes eram brancas compridas (Santo e Majestoso), Seus pés eram como de bronze polido (Supremo e Juiz), possuía um cinto de ouro na altura do peito (Rei e Determinado) e uma espada de dois fios saía de Seus lábios (Ativo e Guerreiro).
Suas primeiras palavras foram e são inesgotáveis. Começam com a evocação do título “Eu Sou”. Nos Seus dias terrenos várias vezes usou deste termo para exprimir que muito mais que ligado com os céus, era também Divino e Absoluto. Em Patmos, Ele prosseguiu afirmando: “Alfa e Ômega” (a primeira e última letra do alfabeto grego). Ele é a razão e a síntese de todas as palavras e da história. “Princípio e o Fim” declaram que foi o agente iniciador e o detentor da vida, no universo e na terra, e que também será o responsável pelo ponto final em qualquer dimensão de vida. “Que é, e que era e que há de vir” anuncia que é Soberano, Ilimitado, Senhor do tempo e do espaço. E “Todo-Poderoso” sintetiza tudo a respeito de Cristo.
É importante meditar sobre o fim. Mas não o fim do mundo e sim, sobre o “nosso” fim ou o fim do “nosso” mundo. O mundo, conforme a concepção humana, pode até demorar; mas, e nós? Quanto tempo temos ainda sobre esta terra? Para onde estamos indo? Uma profunda reflexão como esta nos leva ao caminho da humildade e da dependência de Jesus.

A verdade é que ao lado do Senhor, não importa quando se dará o fim do mundo, o término da nossa vida e se o futuro será melhor ou pior. Se Ele estiver morando em nós, não apenas perto, “nossa” história terá um final feliz. Pouco importa para onde o barco vai se Jesus for o comandante. A vida abundante oferecida por Cristo transcende as barreiras da cultura, da idade, do sexo, da cor da pele ou da posição social. Começa no coração, extravasa-se na vida e culmina na glória.


domingo, 1 de maio de 2011

O segredo da vitória

Por Pastor Elias Alves Ferreira


“O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós...” – Deuteronômio 1.30 (a)
 
Muitas são as lutas da vida. Quando uma termina, logo surge outra. Lutas pessoais, familiares, financeiras e espirituais são as que normalmente não dão tréguas. E a pior das lutas não é visível ou humano. Assim afirmou Paulo: “ Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” – Efésios 6:12. Normalmente não vemos assim. Diante das dificuldades culpamos em primeiro lugar as pessoas. Esquecemos de olhar para o espiritual, um pouco além do visível e emocional. Não podemos brincar de guerra, mas travar bravamente os combates. E são nestes conflitos que devemos nos lembrar de Deus.
 
Ele vai a nossa frente, nunca é apanhado de surpresa e batalha em nosso favor. Com este Comandante-Guerreiro podemos afirmar como o Apóstolo dos Gentios: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós?” - Romanos 8.31 (b). Nada e nem ninguém é maior que Ele, pois sobre tudo e todos é Supremo.
 
Mas nem sempre é tão fácil e muitas vezes nos sentimos cansados e prostrados. Onde vamos nos acompanha um interminável som de batalha. As aflições são grandes e extenuantes. Queremos paz, mas o que vemos é guerra. No entanto, são nestes momentos que temos que nos agarrar pela fé na promessa Divina: “O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós”. Ele sabe pelejar melhor que nós e diante dEle nenhum inimigo poderá resistir. As melhores das armas diante contra Ele são como fossem feitas de brinquedo. Ele foi, é e sempre será imbatível. Muitas lutas não terminam devido ao nosso orgulho de tentar fazer as coisas sempre ao nosso modo, pelas nossas próprias forças.
 
Se Deus pelejará por nós não devemos nos preocupar com as estratégias de guerra. Outro texto afirma: “O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome” – Êxodo 15:3. Ele sabe quais as armas a serem usadas e o tempo do combate.
 
Temos que admitir que estamos em guerras constantes. E, como bons soldados, devemos viver as recomendações dadas à Timóteo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” – 1 Timóteo 2.4.
 
Vencemos quando vivemos estas palavras e as deHebreus 12.1 e 2 “... desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus...” .É fazendo do Cristo Vivo, o maior guerreiro de todos os tempos, nosso alvo, é que venceremos. Jesus é o maior de todos, porque a arma que usou foi também a maior, o amor, a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Deixemos Deus lutar as nossas lutas e sejamos eternos vencedores. 

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sábado, 30 de abril de 2011

Sete passos para o sucesso evangelistico

Por Pastor Elias Alves Ferreira

No primeiro capítulo de Josué, entre o primeiro e o nono versículo, encontramos sete passos espirituais para a vitória no evangelismo.

  1. Se dispor, levantar – vs.1, 2 “E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.

  2. Ter fé para conquistar – v.3 “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés”.

  3. Pensar coisas grandes – v.4 “Desde o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo”.

  4. Assumir a garantia de sucesso – v.5 “Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei”.
  5. Ser fortes e destemidos – v.6 “Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria”.

  6. Ter o Livro Santo como guia e mensagem – vs.7, 8 “Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.

  7. Viver vitoriosamente com o Senhor – V.9 “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

Há muitas “terras” a serem conquistadas para o Senhor. Como Josué perguntou ao anjo, perguntamos: "... És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos?" – Js. 5.13 (u.p.).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Se, por acaso...

Por Pastor Elias Alves Ferreira

Se, por acaso, as dificuldades da vida se agigantam em sua frente e sente que a esperança se evaporou.
Se, por acaso, a dor bate malvadamente à sua porta e como se não bastasse momentos, quer morada definitiva.
Se, por acaso, olha ao seu redor e não encontra uma pessoa amiga a quem possa desabafar, contar segredos e desafetos.
Se, por acaso, a sua vontade é de se encaramujar, encastelar e dizer ao mundo: eu não existo, por favor me esqueça, eu sou um acidente da natureza
Se, por acaso, o grande momento da vida, do caminho certo, da paz interior, ainda não ocorreu .
Se, por acaso, isto estiver ocorrendo, eu lhe convido para que juntos entremos no barco de Jesus, na companhia de seus discípulos e viajemos no mar da galiléia.
 
"A tarde chega o sol se põe na direção do mar grande, o mestre diz aos seus amigos passemos para outra margem. Logo os discípulos, principalmente os pescadores acostumados com a navegação, toma a frente, estendem as mãos para que todos entrem no barco. Alguns conversam sobre as maravilhas que viram durante o dia, os de espírito reflexivo são atraídos pelos raios vespertinos, pelo sussurro das águas azuladas e pela imponência das montanhas e outros remam alegremente. Jesus, cansado pelas atividades, vai para a parte de trás do barco, recosta-se numa almofada macia e dorme.
Rapidamente o tempo muda, o vento sopra forte, ondas enormes açoitam o barco, o céu escurece e encontram-se desnorteados. Cada qual faz o que pode para controlar a embarcação, porém; a situação é catastrófica e as ondas são mais fortes que suas energias e o naufrágio é certo. Alguém lembrou, Jesus está conosco e logo foram Ter com Ele exclamando: estamos perecendo, vamos morrer. O Cristo, sendo Rei e Senhor de todas as coisas, levanta-se e fala ao vento e ao mar cala-te, aquieta-te e para espanto geral as ondas baixam, o vento deixa de soprar e as estrelas surgem no céu. Uma pergunta sobrevem-lhes. Porque tanto desespero? Entre os membros do barco uma expressão: “quem é este que o vento e o mar lhe obedecem ? Marcos 4:35-41 (Paráfrase).
 
Se, por acaso, você se encontra numa tempestade maior que as suas forças, fale com Jesus agora. Ele não se encontra mais adormecido, porém; de mãos estendidas, as mesmas que foram cravadas na cruz e transformadas pela ressurreição ao terceiro dia, aguardando apenas um pedido seu para acalmar o vento e as ondas, para poder contemplar e amar o mundo ao seu redor e lhe conduzir ao porto eterno, logo ali, do outro lado, a nova Jerusalém.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Clame e não reclame

Por Pastor Elias Alves Ferreira


“E tudo que quando pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” – João 14.13.
 
Principalmente em meio às aflições, somos tentados a reclamar das circunstâncias. E, em prosseguindo, as murmurações transformam-se em dúvidas, fraquezas, em crises de rancor e ira.

As murmurações ou reclamações revelam falta de paz, de alegria, de comunhão, de fé, de gratidão, de oração e de Deus. Na realidade, quando isto ocorre, está havendo falha nos alicerces primários da vida espiritual.

Não é da vontade de Deus que vivamos neste clima tão destrutivo. Os Israelitas quando da saída do Egito com destino à Canaã murmuraram no caminho e as tragédias foram imensas. Afirma o texto de 1 Coríntios 10. 5 e 10 “Mas Deus não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor”.

Ao invés de reclamar, devemos falar com o Senhor, clamar. Clamar é orar com intensidade. Não é por mero acaso que todo livramento ou milagre encontrado na Bíblia é precedido por uma entrega total, por uma oração. Todos os heróis da fé tiveram suas vidas fortalecidas no altar Divino.

Davi encontrava-se fugitivo do Rei Saul e refugiado numa caverna, compôs o Salmo 57. Eis a sua experiência no verso 2 “Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa”. Muitos motivos ele teria para reclamar das adversidades e injustiças, mas ao contrário, vemos alguém tendo uma experiência gloriosa e revelando Deus no mínimo de três formas. Primeiro, um Deus alto, inatingível Altíssimo. Certamente, Deus não está limitado às circunstâncias sendo superior a todas elas. Segundo, um Deus que age pessoalmente “por mim”, diz o texto. Não há limite para o saber divino. Não há situação que não saiba. Aos seus olhos tudo se encontra patente. Diante dEle somos alguém muito especial. Por último, um Deus que tudo faz. O maior prazer de Deus como Pai, é agradar aos seus filhos, cumprir as suas promessas. Filhos adotados pelo sangue de Jesus e semeados para o futuro em sua ressurreição.

As dificuldades que encontramos em nosso viver podem ser deixadas em Suas mãos. O que estiver aos seus cuidados Ele executará.

Temos garantias de sua resposta. Afirmou Jesus: “E tudo que quando pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” – João 14.13.

Clame e persevere. Quem sempre começa algo e não conclui, formou o hábito de sempre fracassar. Devemos orar até termos a resposta ou a certeza de que Deus fará. E quando a resposta chegar, independentemente se foi ou não do jeito que esperávamos, devemos louvar e agradecer.

E assim, clamando e adorando, ganhamos forças para viver, para superar obstáculos comuns e até a própria morte e penetrar para sempre na companhia do Senhor. 

Jesus, Salvador e Senhor da família

"No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assen-tando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entra minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso." (Atos 16: 13-15)

INTRODUÇÃO
Cada vez mais, as famílias precisam conscientizarem-se de que a solução para todos os problemas e males que afligem os lares, está em Jesus Cristo. Ele é o presente dado por Deus, o Pai. (Jo. 3.16) Queremos nesta lição argumentar e exemplificar que Jesus é e sempre será o Salvador e Senhor das famílias.
I – ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA
Mostraremos de modo bem prático, a ênfase que a Escritura Santa dá a este assunto, e que possa servir de entusiasmo e desafio para que nossos lares sejam ganhos para o Senhor Jesus. Veremos isto em dois subtópicos:
1. No Antigo Testamento
A queda de Adão e Eva trouxe conseqüências drásticas para todas as famílias da terra, pois está escrito: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Rm 5.12) Entendemos que as famílias são formadas por pessoas espiritualmente mortas, havendo necessidade de salvação. Neste caso não basta, por exemplo, que três dos cinco componentes de um lar se convertam para que tal lar seja de fato cristão, é necessário que os cinco sirvam a Jesus Cristo.
Quando Deus destruiu o mundo com as águas do dilúvio, providenciou a arca (uma figura de Cristo) para a família inteira. (Gn 7.1; Hb 11.7) Todos os seus componentes (oito pessoas) foram salvos. No Egito Deus resgatou o seu povo e para isto ordenou que fosse imolado um cordeiro (outro tipo de Jesus Cristo). A ordem expressa foi: “Um cordeiro para cada família”. (Êx 12.3) O interesse de Deus pelas famílias é visto enfaticamente em Deuteronômio 6.6-8.
2. No Novo testamento
O exemplo de Ananias e Safira (At 5.1-11), deixa claro que há uma unidade na família que tanto pode ser alvo da redenção como também do juízo divino, dependendo apenas da atitude da própria família.
A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida às famílias tratando com cada componente do lar de forma individualizada: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos…”, “Vós, maridos, amai vossas mulheres…”, “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais…” (Efésios 5.22;25; 6.1). Outra vez podemos ver o cuidado do Senhor com os lares: “Eu vos escrevi, pais… eu vos escrevi, jovens…” (1 Jo 2.14).
Este é um momento de reflexão: Como está o seu lar? Você pode considerá-lo cristão? Jesus Cristo é o Salvador e Senhor do seu lar?
II – EXEMPLOS BÍBLICOS
São muitos os exemplos registrados nas Sagradas Escrituras que mostram Jesus entrando nos lares e tornando-se Salvador e Senhor das famílias. Nesta lição veremos apenas cinco exemplos:
1. Um lar em busca de direção (At. 10.24-26)
Cornélio era um centurião romano, que orou incessantemente,
pedindo a Deus a direção para a sua vida e para os seus familiares (At 10.1,2). Foi ouvido quanto ao que pedia, deixando para nós hoje, um maravilhoso exemplo
a)   Cornélio estava atento para ouvir a Palavra do Senhor (At. 10.33). A receptividade à voz de Deus é o princípio para a entrada da felicidade em nossos lares;
b)  Sem receio entregou o seu lar à descoberta da verdade de Deus (At. 10.24);
c)  Não teve receio de firmar compromisso com Deus para si e para todo o seu lar.
2. Um lar em busca de solução (Lc. 8.40-42; 49-56)
Nossos lares constantemente passam por situações difíceis.
Algumas vezes são problemas insolúveis, ai então precisamos fazer como Jairo: Decidiu buscar em Jesus a solução para o seu problema, e ficou confiando em Jesus até recebê-la.
3. Um lar em busca de libertação (At. 16.30-34)
Para que o nosso lar seja de fato cristão e para que Cristo seja o Salvador e Senhor da nossa família, devemos seguir os exemplos do carcereiro:
a) Espiritualmente falando, o carcereiro estava tão preso quanto os encarcerados que ouviam Paulo e Silas. Ele e a sua família precisavam de libertação, por isso creu no Senhor Jesus e foram salvos (At. 16.31). Somente quando o evangelho entrou naquele lar é que a alegria chegou. (At. 16.33,34)
4. Um lar em busca de salvação (Lc. 19.5,9)
A riqueza sem Jesus não traz felicidade completa. Zaqueu a despeito de seu bem sucedido “negócio”, era infeliz com todo o seu lar. A sua história mudou quando Jesus entrou na sua casa e proporcionou salvação para si e para a sua família.
5. Um lar com as portas abertas para Jesus (At. 16.13-15)
Lídia  encontrou  algo  de  grande  valor,  e  a  sua  primeira  providência foi levar o achado para a sua família. Abriu o coração para a Palavra de Deus e permitiu que toda a sua casa fosse batizada. O que é que você tem levado para dentro do seu lar para oferecer a sua família? Lídia levou Jesus, façamos o mesmo.
Se você quer experimentar Jesus mudar o seu lar, abra-se para Ele, sem medo, ouça o que Ele tem para lhe dizer, siga os seus conselhos (At. 10.36,43).
CONCLUSÃO
Esta lição deve servir de estímulo para que busquemos em Jesus a salvação para os nossos lares. Ele quer entrar no nosso lar, na vida de cada componente da nossa família e efetuar grande transformação como fez em Caná. (Jo. 2)
1. O seu lar é um lar cristão?
2. Você tem dado primazia para Jesus dentro do seu lar?
3. Jesus é Senhor da sua vida, da vida do seus familiares e dos seus bens?
Fonte: Gospel + / Missão Aupe