quarta-feira, 15 de junho de 2011

E o véu se rasgou!


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“´E eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas” - Mateus 27.51
O véu do templo era espesso e resistente. Tinha a largura de uma mão de espessura, tecido com setenta e duas dobras torcidas, cada dobra feita com vinte e dois fios. Media cerca de dezoito metros de altura por nove de largura.

Este véu era símbolo de separação. Somente o Sumo - Sacerdote, uma vez por ano, adentrava além dele para fazer sacrifício pelo povo. Guardava o lugar mais santo, denominado “Santíssimo”. Ali se revelava a maior das comunhões, um contato com a glória e a voz do Senhor. A Divindade estava representada pela Arca e o seu conteúdo: Deus o Pai pelas tábuas dos mandamentos, Deus o Filho pela vasilha de maná e o propiciatório (lugar onde era aspergido o sangue de um animal) e o Espírito Santo pela vara de amendoeira. Não obstante, os fiéis não tinham acesso.

Quando, porém, o Filho de Deus expirou na Cruz o pesado véu não suportou e rasgou-se. O fato de Cristo ter sido crucificado revela a horripilante intensidade do pecado que se encontra abrigado no coração humano. A torturante e humilhante morte foi a resposta da humanidade ao Divino Amor. Nós precisamos cair com o rosto em terra, profundamente arrependidos e envergonhados, pois a culpa não foi somente dos judeus, dos soldados romanos, da multidão escarnecedora, mas sim, e inclusive, de nossos pecados.

Este acontecimento foi uma ação de Deus, porque foi de alto a baixo. Foi um momento poderoso porque foi acompanhado de um terremoto. Foi um protesto da injustiça contra Jesus e contra a religiosidade hipócrita. Por outro lado, anuncia um tempo novo, um livre acesso à glória, à graça, à misericórdia e à presença de Deus. O escritor de Hebreus afirma: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne.” – Hebreus 10.19,20. Esta exortação e oportunidade são para todos.

Mas houve outro rasgar do véu. Não o do templo e sim o da morte. Ocorreu depois de três dias quando o Senhor ressurgiu dentre os mortos. A ressurreição de Cristo completou o projeto de resgate para a humanidade. A renovação criativa do seu corpo, tranformou-O num ser com corpo exclusivamente espiritual e glorificado, permitindo aparecer e desaparecer aos Seus discípulos. A devoção, a doce esperança, a firme certeza do Cristão está na ressurreição porque a promessa é que todos que viverem para o Reino de Deus serão semelhantes a Jesus. Deveríamos proclamar a plenos pulmões: Temos um Salvador que está vivo e que vive em nós.

E haverá um terceiro rasgar do véu, o véu da eternidade. Quando isto ocorrer o Senhor Jesus descerá dos céus, em nuvem de glória e com seus Santos Anjos. Os que morreram em Cristo ressuscitarão e os fiéis vivos serão transformados para uma vida infinda.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Chamados para está com Ele


Texto: Marcos 3.13-19

Os Evangelhos retratam, com muita clareza, Jesus chamando um grupo de discípulos para estar com ele, aprender com ele e seguir o caminho da vivência e sinalização do reino de Deus.

Jesus tem uma relação pessoal conosco
Os discípulos são muito reais e muito diferentes entre si. Uns vêm da indústria pesqueira; outro é coletor de impostos; outro é um zelote, espécie de revolucionário da época. Seus nomes são mencionados com detalhes:
“Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que significa “filhos do trovão”; André; Filipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o zelote; e Judas Iscariotes, que o traiu”. (Mc 3.16-19).
O registro minucioso dos nomes dos discípulos é significativo e reflete uma tradição muito antiga da fé cristã que aponta para a realidade de que Deus tem conosco, e nós com ele, uma relação pessoal.
O profeta Isaías expressa isso de forma belíssima ao transmitir-nos estas palavras de Deus:
“Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu” (Is 43.1).

Jesus respeita a nossa história
Ao chamar-nos pelo nome, Deus revela e usa sua própria natureza - uma natureza de amor relacional, em que cada pessoa é importante e cada situação de nossa vida recebe dele atenção particular.
É o que acontece na formação do grupo dos apóstolos. Cada um deles tem nome e pelo nome é chamado por Jesus. Cada um tem uma história e com esta é chamado para integrar o círculo dos discípulos. Cada um tem suas lutas e expectativas, e estas são restauradas e transformadas a partir do encontro com Jesus e da permanência ao lado dele.
Ainda hoje é assim. Pelo nome, somos chamados a seguir Jesus e pelo nome somos convidados e desafiados a estar e andar com ele até o fim dos nossos dias.
O discipulado é um longo caminho de amor e serviço, no qual nossa vida é restaurada e transformada para a glória de Deus. O serviço ao outro confere significado à nossa própria vida.
A escolha foi feita minunciosamente em oração
Os Evangelhos trazem detalhes da escolha dos doze. Conforme Lucas, tudo começa com oração (Lc 6.12-13):
“Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou como apóstolos...”
É como se o ato de reunir o grupo de discípulos fosse tão importante que Jesus precisasse passar um longo tempo conversando com o seu Pai.
É significativo ver a relação entre esse tempo de oração, o chamado dos discípulos e a própria razão pela qual eles são chamados, como relata o evangelista Marcos:
“Jesus subiu a um monte e chamou para si aqueles que quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem autoridade para expulsar demônios.” (Mc 3.13-15)

O 1º CHAMADO É PARA ESTARMOS COM ELE
Eu confesso que passei muitos anos sem perceber que a primeira razão pela qual Jesus chamou os discípulos foi “para que estivessem com ele”..
Aprender a entender que Jesus nos chama “para estar com ele” tem sido uma caminhada significativa e difícil.
Difícil porque sempre acabo achando que a relação com Jesus é operacional; que ela é melhor na medida em que “faço” mais coisas para ele e em seu nome.
Significativa porque vou descobrindo que o ativismo gera muita superficialidade e pouca relação, e que não é isso que Jesus deseja.
O que ele quer é construir conosco uma relação de intimidade e significado, onde estar com Jesus vale mais do que fazer coisas para ele e em nome dele.
Ele passou a noite em comunhão com o Pai e o Espírito, no desejo de alimentar sua comunhão com eles e deixar que esta nutrisse e norteasse a sua convivência com o grupo de discípulos vindos de diferentes histórias, mas chamados para uma experiência única de vivência do reino de Deus.
Não importa quantos anos de discipulado tenhamos, é preciso lembrar que Jesus nos chama a aprender com ele o significado de estar com ele. Estar “sem agenda e sem atividades”. Estar para descansar, estar para ser consolado, para ser reorientado. Estar para estar. É muito bom descobrir isso!

CONCLUSÃO - MARIA ESCOLHEU A MELHOR PARTE
No memorável encontro na casa de Maria e Marta, fica claro o que significa ser chamado para estar com Jesus. Enquanto Marta está ocupada com mil coisas, movida por uma grande necessidade de ser uma boa hospedeira para o Mestre, Maria senta aos pés dele, e sua atitude é reconhecida como a melhor escolha. Jesus diz que “Maria escolheu a boa parte” e que esta não lhe será tirada. (Lc.10.38-42).
Esta “boa parte” está reservada também para nós, e o caminho para ela é aprender a estar com Jesus.
Fonte: Ultimato
















Jesus e a mulher encurvada


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.” Lucas 13.10-13.
Neste milagre podemos ver algumas coisas interessantes. Uma mulher que sofria por dezoito anos e andava encurvada. Por ela possuir esta postura visualizava a maior parte do tempo apenas o chão. Muitos são aqueles que em nossos dias vivem derrotados visualizando somente o chão de suas vidas. São pessoas derrotistas, melancólicas ao extremo, depressivas e que perderam o prazer de olhar para cima, para a vida. Fixaram-se apenas nas derrotas.

O sofrimento daquela mulher era por uma opressão maligna. Nem todos os problemas são de origem maligna, mas com certeza, no mínimo de forma indireta, a maioria. Não podemos ignorar que há distúrbios de ordem física, emocional e espiritual. No caso daquela mulher o problema não era genético ou por alguma descompensação vitamínica. Alguma força estranha e maligna lhe obrigava a viver assim. O mal existe, mas não é maior que o bem, que o amor de Deus, que o nome e o Sangue de Jesus. Aonde a luz está a trevas não permanecem. Cristo já derrotou todo mal no Calvário: “E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” Colossenses 2.15.

O problema foi resolvido a partir de um encontro com Jesus. Mas atenção: Ele viu-a, chamou-a, disse-lhe e impôs-lhe as mãos. A ação maior foi de Jesus. Desta mesma forma, o Senhor vê os nossos problemas, a nossa situação, chama-nos e quer tocar-nos. Quando estivermos no raio de ação do Mestre Ele modificará o nosso estado, independente do tempo ou da dificuldade. Basta apenas um encontro, uma ordem e um toque.

Que alegria para aquela mulher, que vivia sofrendo todos aqueles anos, poder ouvir: “Mulher estás livre da tua enfermidade”. Esta história de dor termina com um “estás livre”. Jesus continua o mesmo e quer encontrar-se conosco e ministrar o Seu “estás livre”. A liberdade de Cristo é total e permanente. Abrange corpo, alma e espírito. Começa no coração, extravasa-se na vida e conclui-se na eternidade, diante do Grande Trono.

Começa na terra e termina no Céu. Começa pela fé, com o abstrato e termina com o concreto e definido Paraíso Celestial. Começa com o sangue de Cristo (o cordeiro que foi morto) e termina com o Cristo Vivo (O Leão de Judá, o Rei dos Reis).

Como não podia ser diferente, radiante de alegria, aquela mulher não se conteve e glorificou a Deus. Palavras expontâneas brotou-lhe da alma. Depois de muito tempo, podia erguer novamente a fronte e andar normalmente. As boas novas de hoje, é que este Amado Senhor, quer repetir este milagre em nossa vida, endireitar-nos para fitar o Céu, Seu amor, Sua vida, Sua alegria.... e Sua paz!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O maior anseio da humanidade


Por Pr.Elias Alves Ferreira
" Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus Vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus ?." Salmo 4.1,2
A maioria, consciente ou não, procura de forma ansiosa se realizar espiritualmente. Foi criado para o Paraíso e o seu primeiro lar foi o maravilhoso Jardim do Éden (lugar de delícias). No entanto, nossos primeiros pais pecaram, desprezando o lugar que foi preparado especialmente por Deus, e para que não vivessem eternamente sob o jugo do pecado foram expulsos do Éden. A partir daquele instante, iniciou-se a busca do Paraíso perdido. Podemos ter tudo neste mundo, a tão essencial saúde, uma casa ampla, móveis e utensílios de última geração, um alta conta bancária, sem Deus, porém; seremos irrealizados. Sem a certeza de que no final retornaremos ao Lar Original, com a comunhão plena com o criador, nada disso tem valor.

Mas qual o caminho para o Jardim das eternas delícias? Em primeiro, você deve fazer uma reflexão interior e descobrir que a sua alma está sedenta de Deus. A sua situação não é diferente daquela que o Salmista descreve: Assim como a Corça ou Cervo, pequeno animal do campo, procura desesperadamente no deserto o lugar das águas, o seu interior aspira um encontro com o Pai. Porque só nEle encontrará a verdadeira paz. Ninguém melhor neste universo compreende a sua situação e é capaz de penetrar no recôndito da alma, no obscuro mundo interior e justamente ali, preencher o vazio existencial.

Todo produto químico guarda um segredo especial, a fórmula que só o fabricante conhece. Assim é o seu íntimo, o seu coração. Só Deus o conhece plenamente, você é um projeto dEle.

Mas como ir até o Pai? Com sua própria força? Com seus sacrifícios pessoais? A resposta é não. Jesus disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim", João l4.6. Devemos reconhecer Jesus como nosso Salvador, nossa única ponte de acesso a Deus, por que foi Ele que sendo perfeito, se fez pecador, carregando sobre a cruz nossos pecados, ressuscitando depois disso ao terceiro dia. Sinceramente cremos que Ele ainda está de braços abertos para aceitar a sua vida, do jeito que você é e está.

A maior ansiedade humana não é por uma melhor condição de vida, pois encontramos pessoas insatisfeitas em todas as classes sociais, do primeiro ao terceiro mundo, mas sim da pessoa de Deus.

Se olhar interiormente e ver um coração ansioso por Deus, não busque erroneamente em coisas passageiras. Não se curve diante de pessoas ou obras humanas, mas vá diretamente a Cristo, as palavras dEle dita a vinte séculos atrás sussurra aos seus ouvidos: "se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão Rios de água viva". João 7.37, 38.

fonte: http://www.soudapromessa.com.br


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domingo, 12 de junho de 2011

Aida vazio?


“Tudo fez formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem...”. Eclesiastes 3.11
Muitas perguntas povoam a nossa mente. Porque nasci? Quem sou eu? Qual o meu objetivo nesta vida? A vida é somente isto? São pensamentos que muitas vezes pesam e alteram nosso comportamento.

O Rei Salomão também sofreu com estes sentimentos e concluiu que a vida não passava de uma grande vaidade. Que tudo não passava de um “correr atrás do vento”. O livro de Eclesiastes afirma que construiu casas e palácios, plantou vinhas, criou milhares de animais, teve incontáveis empregados, acumulou o maior tesouro pessoal e nacional. Pela sua capacidade de administração teve as fronteiras de Israel alargadas formando a maior configuração geográfica desse País, um verdadeiro império. E ainda assim, sentia um enorme vazio interior. A conclusão é que a felicidade não está na capacidade de ter e sim de ser. A verdadeira satisfação não é exterior, mas interior. Está em descobrir o verdadeiro amor. Não basta conquistar na terra se não for conquistado pelos céus. Não basta subir se primeiro não descer as escadarias da humildade. Não basta crescer se não aprender a viver como criança.

O sábio Salomão concluiu brilhantemente: “Tudo fez formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem...”. Eclesiastes 3.11. Em outras palavras, Deus criou o ser humano e deixou um lugar em sua existência que somente Ele pode preencher. Sem saber, todas as pessoas possuem o desejo inato de encontrar o seu Criador. Somente nEle é possível uma real e completa satisfação. Quantos infelizmente, não percebem isto e procura a felicidade em seus próprios caminhos. Não é por acaso que muitos se encontram em verdadeiros abismos psicológicos, físicos e espirituais. Ao invés de viverem, vegetam. São seres humanos que mais parecem animais. 

No entanto, outros descobrem como Paulo o verdadeiro sentido da vida: “... o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo”. Efésios 3.8. Jesus é rico em paz, amor, alegria, esperança, fé, libertação e salvação. Quem mais, por exemplo, pode fazer um convite universal com as seguintes palavras: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviareis”? Jesus é rico porque num instante da eternidade se fez gente como nós, traduziu os eternos desejos secretos do Pai e pagou o preço do resgate espiritual morrendo numa terrível cruz. E hoje, vivo para sempre, intercede para que todos seja Seu povo.

Basta somente um passo, uma atitude de fé, uma abertura do coração para que tenhamos a maior das experiências. Nossa mente e coração estão onde estiver nosso prazer, nosso tesouro. Nosso amor e alegria estão onde estiver nossa razão de viver. Mas tudo isso: Nosso prazer, nosso tesouro e nossa vida, devem repousar na pessoa maravilhosa de Cristo. Por que vazio se podemos ser cheios e viver em plenitude a graça e a paz do Senhor?

sábado, 11 de junho de 2011

O que Jesus pode fazer


“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” - Efésios 3.20.
Quantas vezes, principalmente nos momentos de aflições, perguntamos: O meu problema tem solução? Existirá alguém capaz de me ajudar? O Apóstolo Paulo, em sua oração pelos fiéis da de Éfeso, mergulha nas águas profundas da comunhão e nos legou sentimentos que somente são percebidos quando exercitamos a fé numa entrega total e irrestrita. Esta comunhão está alicerçada em Cristo.

Certamente já ouviu falar de Jesus. Àquele que nasceu em Belém da Judéia, gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, realizou sinais e maravilhas, morreu pelo mundo todo de braços abertos, ressuscitou ao terceiro dia e prometeu voltar de forma gloriosa.

Este Jesus pode Salvar. Pela sua morte e ressurreição pode lhe conceder à redenção, a remissão, a purificação dos seus pecados, por pior que seja. A graça de Deus, o presente imerecível, está a sua disposição. Jesus é a divindade compartilhada, capaz de transformar sua vida e produzir plenitude.

Ele pode livrar de qualquer situação. Soltar das amarras do passado, inundar de vida o presente e de encher de perspectivas o futuro. Na companhia deste Cristo encontrará segurança, confiança, e um sentimento de vitória. Ele foi vitorioso pelo amor, pela obediência e pela humildade. Sua vitória será absoluta.

Jesus pode guardar em toda parte. Não há um nome maior que este nome. Ao lado dEle, nenhum mal lhe atingirá. Coisas conhecidas ou desconhecidas, visíveis ou invisíveis, temporárias ou eternas. A alegria divina é maior que a tristeza, a graça é maior que o erro, a presença é maior que a solidão, a paz é maior que a inquietude, a confiança maior que o desespero, a vida é maior que a morte e Jesus é maior que os anjos caídos.

Ele pode fazer infinitamente mais do que pensa ou pede. Seu evangelho ultrapassa o perdão dos pecados, os limites da proteção e bênçãos temporais e atinge as esferas mais altas da glória e deixa a humanidade atônita. Somos objetos do poder de Deus.

Seus desejos nunca atingirão plenamente as riquezas de Deus. Sua vontade em Cristo é de lhe abençoar infinitamente além de seus sonhos e imaginação. Deixe o poder de Jesus Cristo realizar coisas grandiosas em sua vida.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Depressão, como lidar com essa situação


Por Pr. Elias Alves Ferreira
A depressão é um mal que atualmente atinge um grande percentual da população. O número de pessoas que procuram ajuda para este problema tem aumentado consideravelmente. As causas principais são físicas, emocionais e espirituais. Espiritualmente, que é o nosso caso, procuramos ajudar as pessoas a recuperarem os valores desta área:
  • Auto-estima. É necessário que as pessoas descubram que são imagem e semelhança de Deus. Que não foram criadas para derrota e sim para a vitória. Conforme o Profeta Isaías, podemos viver como águias - Isaías 40.31. Então porque viver como avestruz?
  • O plano de Deus. Se Deus criou todas as coisas com finalidades específicas não seria o ser humano a ficar sem um propósito. De forma generalizada Deus enviou Seu Filho Único que morreu de braços abertos pela humanidade. Mas por outro lado, é impossível viver bem sem ter um encontro pessoal com a graça divina, um objetivo concreto. Quando este encontro é real, as pessoas passam a viver no centro da vontade de Deus - Jó 42.2.
  • Perdão. Um dos temas mais profundos do cristianismo chama-se perdão. Com ele é possível vencer a torturante culpa. E sem ele é impossível superar os obstáculos da vida. O perdão, no entanto, muitas vezes, deve acontecer em três níveis: Perdoar algum ofensor ou situação, a si próprio e por último desfrutar o perdão do Senhor. Com Jesus aprendemos que não há limite para o perdão, porque podemos vê-Lo perdoando até mesmo em meio à agonia da Cruz - Mateus 18.21 e 22 – Lucas 23.34.
  • Fé. A fé é a força propulsora da vida. Se ela existir jamais haverá a desistência da vida. O poder libertador de Deus será real. Se for Bíblica, terá uma direção divina, proporcionado uma visão além das dificuldades e da dor - Hebreus 11.6. O medo será substituído pela segurança, o louvor pela lamúria, a tristeza pela alegria, a fraqueza pelo poder, o desânimo pelo ânimo, a dúvida pela certeza e a morte pela vida.
  • Comunhão. Não fomos criados para o isolamento e a comunhão com Deus e o próximo tem sido um verdadeiro antídoto para os males. Oração, leitura bíblica, aceitação e amor nunca são demais, principalmente para alguém que sofre - 1 João 1.3.
Não menosprezemos a depressão. Um simples surto pode transformar-se numa tragédia. As fugas (do simples menosprezo aos vícios) não resolvem apenas adiam a solução. É um mal que pode ser evitado e curado, mas necessita de compreensão e pré-disposição. Toda ajuda possível deve ser buscada. Os Profissionais da Saúde, os Psicoterapeutas, a Ciência Farmacológica e Conselheiros Espirituais comprometidos com Deus e Sua Palavra apresentam caminhos surpreendentes para superar e vencer a depressão.

Façamos de tudo para termos um mundo mais alegre e feliz.