quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Indescritível Amor"


Por Pr. Elias Alves Ferreira

Romanos 8 (NVI)
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”.
37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demôniosi, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ah esse amor!! Amor indescritível, incomparável, indesistível, infinito, lindo... louco amor de Deus!

terça-feira, 5 de julho de 2011

O dia em que a morte morreu


Por Pr. Elias Alves Ferreira
A morte é uma questão desafiadora para todos os indivíduos. A misteriosidade e a dramaticidade que a envolve produz para muitos um tabu. Dar adeus a alguém querido é algo que queremos evitar a qualquer custo.

Mas a vida é como é, e não como gostaríamos que fosse. Muitas vezes, quando menos esperamos nos é imposta a convivência de uma saudade. Todo aquele que faz parte do nosso mundo, ocupa um espaço exclusivo, e perder significa espaço vazio. A razão da dor causada pela morte é simples, porque fomos criados para viver e não para morrer. E a morte do ponto de vista Cristão, é o resultado do julgamento de Deus em relação à rebeldia e ao pecado.

Mas também poderíamos afirmar que a compreensão da morte está na dimensão da fé, por não ser algo mensurável aos olhos naturais. E quando a questão é espiritual a resposta pode ser encontrada em Cristo.

Em relação a morte, o Filho de Deus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto ?”. – João 11.25, 26.Mas como poderia dizer palavras tão ousadas ? Não seria exagero garantir a solução para o pior problema, a morte? Quando compreendemos Jesus, concluímos que estas palavras foram reais e revestidas de humildade. Jesus é maior que o Seu testemunho verbal.

Quando a vitória sobre a morte foi pronunciada, a ressurreição estava ainda em projeto. Mas após a morte de Jesus, o pagamento do alto preço do pecado, o sepultamento de três dias num túmulo frio, Jesus voltou a viver, vencendo definitivamente a morte. Foi aí que a morte morreu. Mateus escreveu: “E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu; chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos”. – Mateus 28.2-4. Não importa quantos soldados romanos guardavam o local, ou quanto pesava a pedra do sepulcro. Poderia estar ali os soldados de todos os tempos e todas as montanhas das galáxias. Nada, absolutamente nada, poderia impedir Jesus de ressuscitar.

Quando Maria, de madrugada visitou a sepultura, ouviu palavras angelicais que o mundo jamais ouviu, e que foi suficiente para mudar a história do universo: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou” – Mateus 28.6. O contraste dos demais túmulos é enorme. Enquanto todos anunciam um “aqui jaz”, o de Cristo: “Não está aqui”. Naquele memorável instante, Jesus estava vencendo o desespero, a dor da separação, as trevas, a morte. A oportunidade aberta foi de esperança, de alegria, de vitória, de recomeço, de vida para a humanidade.

A materialização desta vitória para o povo de Deus, acontecerá de forma completa e definitiva, na segunda vinda do Messias, a qual será visível, pessoal e na companhia dos Seus anjos. I Ts. 4:16-18 e Ap. 1:7. A morte já morreu, celebre a vida.

domingo, 3 de julho de 2011

Porque chorou Jesus?


Por Pr.Elias Alves Ferreira

"Quando ia chegando, vendo a cidade chorou"- Lucas 19.41
O contexto bíblico nos mostra um momento de festa, de júbilo. Jesus entrava de forma triunfal na cidade. 
Vestes e palmas eram colocadas na estrada, discípulos e multidão exclamavam extasiados "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! paz no céu e glória nas maiores alturas". Não obstante a euforia, Jesus olha para a cidade e chora. Se pudéssemos retroceder no tempo e chegar próximo dEle e perguntar: Mestre, o clima é de alegria, é o auge de teu ministério, todos te aclamam, porque lágrimas rolam em tua face? Bem, isto é apenas sonho, mas podemos tirar algumas conclusões. A primeira, é que temos um Cristo próximo de nós, capaz de se identificar com o nosso sofrimento, com nossa dor, Ele também existiu de carne e osso e sentiu emoções. Não foi apenas Divino, deísta, vivendo só de glória eterna. Foi verdadeiro Deus, mas também, verdadeiro homem, chorou na entrada de Jerusalém e no túmulo de seu amigo Lázaro. Verificamos ainda, que Jesus em sua onisciência percebeu a Superficialidade da Religião. Muitos Religiosos estavam presentes na ocasião e Eles mesmos liderariam a sua crucificação junto aos Magistrados. Os religiosos detentores da Teologia estavam cegos nos cumprimentos proféticos e não estavam vendo o Messias de Deus. Jesus viu também a Superficialidade do Louvor. A multidão cantava, porém, de lábios e se assim não fosse, não teriam dito poucos dias depois "Crucifica-o, crucifica-o". Outra razão porque chorou Jesus foi a Ingratidão do povo. Quantas curas, libertações, vidas transformadas, maravilhas físicas, naturais e espirituais. Jesus sabia da memória curta, que não lembrariam de tantos benefícios e seriam manipulados e quando a Cruz fosse levantada no Calvário discípulos, ficariam distantes e multidão não faria mais que menear a cabeça. Por último concluímos que eles estavam cegos em relação a própria pessoa de Jesus e as palavras foram "Não estão reconhecendo a oportunidade da tua visitação". Estava ali presente aquele que poderia resolver todos os problemas porque era verdadeiro Rei, não conforme a visão humana, mas sim, em conformidade com o Eterno Reino de Deus. Esta falta de reconhecimento levaria a destruição de Jerusalém, não deixando pedra sobre pedra, no ano setenta d.C. pelo General Romano chamado Tito. Se este acontecimento da entrada triunfal de Jesus fosse hoje em nossa cidade ou casa, Ele choraria ou sorriria? Bem, Ele quer mais do que isso. Ele quer entrar em sua vida, em seu coração. Morreu sim, mas ressuscitou ao terceiro dia. Faça ainda hoje Jesus sorrir!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Duas perguntas intrigantes


Por Pr. Elias Alves Ferreira


“Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?” – Isaías 53.1
Toda pergunta tem o propósito de reflexão e resposta. E se as perguntas não estão por acaso na Bíblia, onde Deus quer nos levar com estas duas perguntas?

A primeira pergunta nos apela à crença. Não basta saber é preciso crer. Não basta compreender, psicologizar, filosofar ou teologizar, é preciso assimilar a Palavra de Deus. As Escrituras não bastam estar na mente é preciso que se materializem em ações. A crença que não é vista não passa de teoria. Mas crer no que? Que pregação é essa? O contexto imediato destas perguntas nos fala da pessoa maravilhosa de Jesus.

Ele é o Servo Sofredor, que foi totalmente desfigurado na cruz, sem beleza desejável, desprezado, aflito, ferido, traspassado e castigado. Sendo todo esse sofrimento em nosso lugar. Nós, por natureza merecíamos a gravidade da cruz. Mas foi Ele, por decisão da Divindade, que caminharia inocente como um Cordeiro para o Calvário alheio, para oferecer um resgate espiritual para a humanidade. Para ser a “cura” do pecado. O abrigo seguro para o coração mais inquietante. Para transformar o pior miserável num Príncipe dos Céus.

A segunda pergunta investiga as bênçãos de Deus. A “revelação” do braço do SENHOR refere-se à ação de Deus em favor das pessoas. O que mais nos intriga é que as perguntas estão interligadas entre si. Como Deus vai agir se primeiro não houver crença?

Um dos momentos em que estas perguntas se tornaram verdadeiras está em João 12.37-43. Os ensinos de Jesus eram contundentes, os milagres eram visíveis a ainda assim, permaneciam na incredulidade e preferiam não assumir Jesus.

Séculos se passaram e estas perguntas precisam ser individualmente respondidas: “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?” Somos os religiosos dos dias de Jesus ou àqueles que venceram pela fé e mesmo em face da morte testemunharam de Cristo e Sua graça? – Apocalipse – 12.11.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A direção que vem dos ceus


“A Ti, que habitas nos Céus, elevo os meus olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus” - Salmo 123:1 e 2.

Vivemos dias em que, às vezes, temos a impressão de que nossa vida perdeu totalmente o rumo, ficamos sem direção e aflitos por causa das situações difíceis que temos que vencer. Enquanto prosseguimos, há ocasiões em que as provas e perplexidades nos cercam, tornando a escuridão tão densa e impenetrável como a de uma floresta em noite sem luar. É nessas ocasiões que muitos se perdem, mas isso não precisa acontecer!
Nesses momentos de real aflição é necessário relembrarmos o calvário de Jesus Cristo e que Ele ressuscitou, vencendo a sepultura e recebermos tudo que com Seu sacrifício e o Seu túmulo vazio nos entregou... Vitória!!!

Jesus venceu o pior dos problemas, a morte, ressuscitou ao terceiro dia para que nós pudéssemos ter vida abundante. Alicerçados nEle encontramos refúgio, abrigo, consolo, força e solução para nossas dificuldades.

Olhe para o céu... “Elevo os meus olhos aos montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra” – Salmo 121: 1 e 2. Quando ao nosso redor tudo é sombrio e ameaçador, não nos esqueçamos de que lá em cima existe luz. Consolemo-nos com o fato de que para Deus "as trevas e a luz são a mesma coisa" - Salmo 139:12. Ele vê quando nós não conseguimos enxergar nada. Mesmo quando brilha o sol e tudo parece claro e iluminado, é sempre sensato olhar para o Céu, de onde Deus governa, pois nenhuma estrada é segura se não for Ele o nosso guia.

Você está Seguro nas Mãos de Deus “Quanto a mim confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Nas Tuas mãos estão os meus dias” - Salmo 31:14 e 15. Quem pode cuidar melhor? Quem fez mais por nós que Jesus Cristo? Quando Deus não te socorreu quando buscou-O de todo coração?
Olhemos sempre para o céu, como os discípulos no monte das oliveiras, no dia da ascensão de Cristo (Atos 1) e Sigamos firmes com aquEle que nunca nos abandona – Jesus!

Por Pr Elias Alves Ferreira

O que Deus é para os seus filhos


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e ti sustento com a minha destra fiel”. Isaías 41.10
Fazemos muitas coisas importantes na vida, mas nada substitui o encontro com Deus. Aquele momento que abrimos mão de tudo e todas as coisas e nos rendemos ao Senhor. Que pedimos para que o nosso nome esteja escrito no livro da vida, que o nosso corpo seja santuário exclusivo do Espírito Santo.

Este momento especial imprime em nossa existência que nada é tão importante quanto Jesus, Sua vida, Seus ensinos, Seu sangue, Seu Calvário e Sua ressurreição. Quando ocorre esta entrega um mundo novo se descortina a nossa frente e então somos cheios de paz, fé, esperança, amor e alegria. Sentimos-nos importantes, especiais e filhos adotivos de Deus.

Nesta nova vida recebemos muitas coisas, mas queremos destacar sete, baseadas no texto acima.

A primeira é um estímulo – “Não temas”. Quantos desafios a nossa frente. A estação nem sempre é primavera há dias de inverno. E são nestes instantes que devemos ouvir o Senhor dizer não temas. A vontade Divina não é que vivamos derrotados, entristecidos e temerosos, mas dispostos, com objetivos e esperançosos.

Descobrimos depois que não estamos abandonados e temos um companheiro, um amigo que diz: “Eu sou contigo”. Vivemos num mundo de muitos colegas e conhecidos. Amigos na íntegra são poucos. Porém, porque preocupar se o Senhor Deus, O Todo-Poderoso é nosso amigo?

Em nossa comunhão percebemos que Ele também é um intercessor – “Não te assombres”. Esta expressão não apenas nos acalma, mas nos leva a ver a intervenção Celeste. As sombras de nossa vida seja física, emocional ou espiritual, são afugentadas pela presença do Senhor.

Quando a nossa intimidade aumenta descobrimos um Deus – “Eu sou teu Deus”. Ainda bem, o mundo e o destino das pessoas não estão à deriva. Há um Ser Supremo chamado Deus, que subsiste por Si próprio, cheio de glória, dono do universo e que quer ser nosso.

Este Maravilhoso Ser é de igual forma, doador de força – “Eu te fortaleço”. Há situações desgastantes que minam nossas energias. Muitos desafios são superiores à nossa capacidade. Mas na força do Senhor poderemos superar as provações e vencer.

Surpreendentemente Ele é fonte de ajuda – “E te ajudo”. Uma ajuda imparcial e incondicional é o que oferece. E o preço é um coração quebrantado e cheio de fé.

Concluindo descobrimos uma perene fonte de sustento – “E ti sustento com a minha destra fiel”. Tudo que temos e somos vem de Deus. Sua bondosa mão age em favor de seus filhos. Ele é fiel. O Salmista Davi descobriu isto e louvou dizendo: “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará”. Salmo 23. 1.

Certamente, não há ninguém mais estimulador, amigo, intercessor, Deus, fortalecedor, ajudador e sustentador como o nosso Deus e Pai.