sexta-feira, 8 de julho de 2011

Na revelação do Epírito Santo


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” – 1 Coríntios 2:10.
A grande necessidade nossa é sermos dirigidos espiritualmente na direção correta. Quando não há dúvida nossos passos são firmes e constantes. Mas quem poderá entrar em nosso coração e ministrar tamanha certeza? Há um Ser no universo chamado Espírito Santo, cujo poder é ilimitado, que pode provocar uma mudança radical e ser como uma âncora em nossas vidas.
Ele é Todo-Poderoso como o Pai e o Filho Jesus. Ele também é Deus. O Anjo Gabriel revelou a Maria que Ele é altíssimo (infinitamente grande): “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” – Lucas 1:35.
O Espírito Santo é o único que penetra as profundezas espirituais de Deus e pode nos revelar esses mistérios: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” – 1 Coríntios 2:10.
O Espírito Santo é o único que pode nos convencer do pecado, de alterar nosso comportamento e apontar para o destino final. As Palavras de Jesus foram: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” – João 16:8.
Ele mostra uma única direção da salvação que é Jesus, o Filho de Deus, que morreu e reviveu:“Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” – João 16:14.
Quando descobrimos ainda, que Ele nos ama (Rm.15:30), nos ajuda na intercessão (Rm.8:26 e 27), é a garantia da salvação (Ef.1:13 e 14), a testemunha da nossa ligação com Deus (Rm.8:16), não queremos viver longe dEle. Desejamos ser um templo exclusivo deste maravilhoso sacerdote (1 Co. 6:19 e 20). E como um dos Seus nomes revela santidade, fazemos tudo para agrada-Lo, sem jamais entristece-Lo (Ef. 4:30).
Se fôssemos uma máquina, o Espírito Santo seria o combustível. Se fôssemos um jardim, o Espírito Santo seria o perfume das flores. Se fôssemos o céu o Espírito Santo seria o brilho dos astros. Mas somos humanos. Então Ele é a inspiração e a força das nossas vidas. Aquele que nos consola carinhosamente, que retira os espinhos, que aponta os defeitos, que concede estratégias especiais para escaparmos das ciladas malignas, que nos dá força para fazermos as obras divinas, que nos aponta a vida eterna, e que nos põe definitivamente nos braços de Jesus.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Indescritível Amor"


Por Pr. Elias Alves Ferreira

Romanos 8 (NVI)
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”.
37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demôniosi, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ah esse amor!! Amor indescritível, incomparável, indesistível, infinito, lindo... louco amor de Deus!

terça-feira, 5 de julho de 2011

O dia em que a morte morreu


Por Pr. Elias Alves Ferreira
A morte é uma questão desafiadora para todos os indivíduos. A misteriosidade e a dramaticidade que a envolve produz para muitos um tabu. Dar adeus a alguém querido é algo que queremos evitar a qualquer custo.

Mas a vida é como é, e não como gostaríamos que fosse. Muitas vezes, quando menos esperamos nos é imposta a convivência de uma saudade. Todo aquele que faz parte do nosso mundo, ocupa um espaço exclusivo, e perder significa espaço vazio. A razão da dor causada pela morte é simples, porque fomos criados para viver e não para morrer. E a morte do ponto de vista Cristão, é o resultado do julgamento de Deus em relação à rebeldia e ao pecado.

Mas também poderíamos afirmar que a compreensão da morte está na dimensão da fé, por não ser algo mensurável aos olhos naturais. E quando a questão é espiritual a resposta pode ser encontrada em Cristo.

Em relação a morte, o Filho de Deus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto ?”. – João 11.25, 26.Mas como poderia dizer palavras tão ousadas ? Não seria exagero garantir a solução para o pior problema, a morte? Quando compreendemos Jesus, concluímos que estas palavras foram reais e revestidas de humildade. Jesus é maior que o Seu testemunho verbal.

Quando a vitória sobre a morte foi pronunciada, a ressurreição estava ainda em projeto. Mas após a morte de Jesus, o pagamento do alto preço do pecado, o sepultamento de três dias num túmulo frio, Jesus voltou a viver, vencendo definitivamente a morte. Foi aí que a morte morreu. Mateus escreveu: “E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu; chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos”. – Mateus 28.2-4. Não importa quantos soldados romanos guardavam o local, ou quanto pesava a pedra do sepulcro. Poderia estar ali os soldados de todos os tempos e todas as montanhas das galáxias. Nada, absolutamente nada, poderia impedir Jesus de ressuscitar.

Quando Maria, de madrugada visitou a sepultura, ouviu palavras angelicais que o mundo jamais ouviu, e que foi suficiente para mudar a história do universo: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou” – Mateus 28.6. O contraste dos demais túmulos é enorme. Enquanto todos anunciam um “aqui jaz”, o de Cristo: “Não está aqui”. Naquele memorável instante, Jesus estava vencendo o desespero, a dor da separação, as trevas, a morte. A oportunidade aberta foi de esperança, de alegria, de vitória, de recomeço, de vida para a humanidade.

A materialização desta vitória para o povo de Deus, acontecerá de forma completa e definitiva, na segunda vinda do Messias, a qual será visível, pessoal e na companhia dos Seus anjos. I Ts. 4:16-18 e Ap. 1:7. A morte já morreu, celebre a vida.

domingo, 3 de julho de 2011

Porque chorou Jesus?


Por Pr.Elias Alves Ferreira

"Quando ia chegando, vendo a cidade chorou"- Lucas 19.41
O contexto bíblico nos mostra um momento de festa, de júbilo. Jesus entrava de forma triunfal na cidade. 
Vestes e palmas eram colocadas na estrada, discípulos e multidão exclamavam extasiados "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! paz no céu e glória nas maiores alturas". Não obstante a euforia, Jesus olha para a cidade e chora. Se pudéssemos retroceder no tempo e chegar próximo dEle e perguntar: Mestre, o clima é de alegria, é o auge de teu ministério, todos te aclamam, porque lágrimas rolam em tua face? Bem, isto é apenas sonho, mas podemos tirar algumas conclusões. A primeira, é que temos um Cristo próximo de nós, capaz de se identificar com o nosso sofrimento, com nossa dor, Ele também existiu de carne e osso e sentiu emoções. Não foi apenas Divino, deísta, vivendo só de glória eterna. Foi verdadeiro Deus, mas também, verdadeiro homem, chorou na entrada de Jerusalém e no túmulo de seu amigo Lázaro. Verificamos ainda, que Jesus em sua onisciência percebeu a Superficialidade da Religião. Muitos Religiosos estavam presentes na ocasião e Eles mesmos liderariam a sua crucificação junto aos Magistrados. Os religiosos detentores da Teologia estavam cegos nos cumprimentos proféticos e não estavam vendo o Messias de Deus. Jesus viu também a Superficialidade do Louvor. A multidão cantava, porém, de lábios e se assim não fosse, não teriam dito poucos dias depois "Crucifica-o, crucifica-o". Outra razão porque chorou Jesus foi a Ingratidão do povo. Quantas curas, libertações, vidas transformadas, maravilhas físicas, naturais e espirituais. Jesus sabia da memória curta, que não lembrariam de tantos benefícios e seriam manipulados e quando a Cruz fosse levantada no Calvário discípulos, ficariam distantes e multidão não faria mais que menear a cabeça. Por último concluímos que eles estavam cegos em relação a própria pessoa de Jesus e as palavras foram "Não estão reconhecendo a oportunidade da tua visitação". Estava ali presente aquele que poderia resolver todos os problemas porque era verdadeiro Rei, não conforme a visão humana, mas sim, em conformidade com o Eterno Reino de Deus. Esta falta de reconhecimento levaria a destruição de Jerusalém, não deixando pedra sobre pedra, no ano setenta d.C. pelo General Romano chamado Tito. Se este acontecimento da entrada triunfal de Jesus fosse hoje em nossa cidade ou casa, Ele choraria ou sorriria? Bem, Ele quer mais do que isso. Ele quer entrar em sua vida, em seu coração. Morreu sim, mas ressuscitou ao terceiro dia. Faça ainda hoje Jesus sorrir!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Duas perguntas intrigantes


Por Pr. Elias Alves Ferreira


“Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?” – Isaías 53.1
Toda pergunta tem o propósito de reflexão e resposta. E se as perguntas não estão por acaso na Bíblia, onde Deus quer nos levar com estas duas perguntas?

A primeira pergunta nos apela à crença. Não basta saber é preciso crer. Não basta compreender, psicologizar, filosofar ou teologizar, é preciso assimilar a Palavra de Deus. As Escrituras não bastam estar na mente é preciso que se materializem em ações. A crença que não é vista não passa de teoria. Mas crer no que? Que pregação é essa? O contexto imediato destas perguntas nos fala da pessoa maravilhosa de Jesus.

Ele é o Servo Sofredor, que foi totalmente desfigurado na cruz, sem beleza desejável, desprezado, aflito, ferido, traspassado e castigado. Sendo todo esse sofrimento em nosso lugar. Nós, por natureza merecíamos a gravidade da cruz. Mas foi Ele, por decisão da Divindade, que caminharia inocente como um Cordeiro para o Calvário alheio, para oferecer um resgate espiritual para a humanidade. Para ser a “cura” do pecado. O abrigo seguro para o coração mais inquietante. Para transformar o pior miserável num Príncipe dos Céus.

A segunda pergunta investiga as bênçãos de Deus. A “revelação” do braço do SENHOR refere-se à ação de Deus em favor das pessoas. O que mais nos intriga é que as perguntas estão interligadas entre si. Como Deus vai agir se primeiro não houver crença?

Um dos momentos em que estas perguntas se tornaram verdadeiras está em João 12.37-43. Os ensinos de Jesus eram contundentes, os milagres eram visíveis a ainda assim, permaneciam na incredulidade e preferiam não assumir Jesus.

Séculos se passaram e estas perguntas precisam ser individualmente respondidas: “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?” Somos os religiosos dos dias de Jesus ou àqueles que venceram pela fé e mesmo em face da morte testemunharam de Cristo e Sua graça? – Apocalipse – 12.11.