segunda-feira, 25 de julho de 2011

Jesus Cristo - 3ª Parte


A morte de Jesus na cruz. A morte de Jesus na cruz do Calvário é a prova e a demonstração do amor de Deus, tendo em vista a nossa salvação (Rm. 5:8). Fazendo uma leitura da Bíblia, perceberemos que até a sua morte seria diferente dos demais seres humanos:
1.       Antes de morrer seria escarnecido (Sl. 22:7,8; compare com Mt. 27:41-43).
2.       Suas mãos e pés seriam furados (Sl. 22:16; compare com Lc. 23:33; Jo. 20:25-28).
3.       Seria crucificado entre malfeitores (Is. 53:12; compare com Mt. 27:38).
4.       Ele intercederia pelos seus algozes (Is. 53:12; compare com Hb. 9:24; I Jo. 2:1; Lc. 23:34).
5.       Seus amigos o contemplariam de longe (Sl. 38:11; compare com Lc. 23:49).
6.       Ele sentiria sede e lhe dariam vinagre e fel (Sl. 69:21; 22:15 compare com . Jo. 19:28,29;          Mt. 27:34).
7.       Ele seria abandonado por Deus (Sl. 22:1; compare com Mt. 27:46).
8.       Seus ossos não seriam quebrados (Sl. 34:20; compare com Jo. 19:32,33).
9.       Em uma sepultura de um homem rico colocariam seu corpo (Is. 53:9; compare com Mt. 27:57-60).
A morte de Jesus na cruz foi voluntária (Jo. 10:17,18), preferindo morrer em nosso lugar para nos justificar diante de Deus (II Co. 5:21). Ele morreu de uma vez por todas para ser o único e suficiente salvador da humanidade (Hb. 9:26-28 e 10:12).
A ressurreição de Jesus. Após sua morte na cruz do Calvário, Jesus foi sepultado no túmulo de José de Arimatéia, mas ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos (Mt. 28:1-15). Jesus morreu e ressuscitou para nos dar garantia da ressurreição (Rm. 6:9), completando assim a obra redentora da cruz, reconciliando-nos com Deus (I Co. 15:17). Dessa forma podemos dizer que a ressurreição de Cristo é também o penhor (objeto de garantia) de nossa ressurreição (Fl. 3:20,21; I Ts. 4:14-17).
A ascensão de Jesus.         Após sua ressurreição Jesus esteve quarenta dias instruindo os seus discípulos. Depois ascendeu visivelmente aos céus, para estar na presença de Deus. Lá ele intercede por nós (Atos 1:9; Hb. 7:24,25).


Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 24 de julho de 2011

Jesus Cristo - 2ª Parte


Jesus Cristo é Divino.
Medite no ensino da Bíblia a respeito da divindade de Jesus:
1.      Seu nascimento diferente (Lc. 1:26-35; Mt. 1:18-23). Jamais houve alguém que tivesse um nascimento igual ao de Jesus. A concepção de Jesus foi diferente da de todos os homens, bem a forma como seria gerado. Na palavra profética de Isaías, 750 a.C., Jesus haveria de nascer de uma mulher virgem (Is. 7:14). Miquéias, que profetizou nos tempos de Isaías, 780 a.C., informou o lugar onde nasceria Jesus – Belém (Mq. 5:2; compare com Mt. 2:1). É interessante saber que José e Maria não moravam em Belém, mas em Nazaré, cerca de 128 km dali. Por causa de um recenseamento o casal viajou para Belém, para fazer o alistamento, e quando lá chegaram, completou-se o tempo da gestação e nasceu Jesus.
2.      Suas palavras e seus ensinos eram diferentes (Mt. 7:28,29; Jo. 3:10-12; 7:46). Os fariseus e a multidão notavam a vasta diferença entre a maneira de instruir que Jesus usava e da que estavam acostumados a ouvir. A pregação de Jesus atraia a multidão para Deus. Os rabis viam que, por Seus ensinos, era reduzido a nada todo o teor das instruções por eles ministradas ao povo.
3.      O testemunho de seus discípulos (Jo. 20:28). Tomé compreendeu que não estava tratando com um homem terreno, que fora seu Senhor e Mestre, mas, antes, com aquele que unira o temporal ao eterno, o humano ao divino, em sua própria pessoa.
4.      A maneira diferente como viveu (Hb. 4:15). Jesus viveu uma vida perfeita. Ele sofreu toda espécie de tentação conhecida pelo homem e talvez até algumas que jamais conheceremos. Ele era como nós em tudo, menos em uma coisa: não conheceu o pecado, principalmente o da desobediência a Deus.
5.      Sua gloriosa ressurreição (Rm. 1:3,4). Paulo declarou que a ressurreição de Jesus foi uma prova de sua divindade. Segundo Paulo, o descendente de Davi, Jesus, era Deus. Para ele, a divindade e a humanidade combinaram-se misteriosamente, e o homem e Deus tornaram-se um. Realmente a ressurreição de Jesus é mais uma prova inconfundível de sua divindade (Sl. 16:10; compare com  Lc. 24:36-48).
 
Pastor Elias Alves Ferreira
 fonte: soudapromessa

sábado, 23 de julho de 2011

Jesus Cristo - 1ª Parte


Jesus Cristo é o ponto central do cristianismo, embora verdadeiro homem, era também verdadeiro Deus. Esta é uma das particularidades do cristianismo.
A Bíblia no Antigo e Novo Testamento funciona como duas engrenagens trabalhando e encaixando-se harmoniosamente. Todos os livros do Antigo Testamento, direto ou indiretamente fazem referência a Jesus. Por tudo isso nosso objetivo nesta descrição é analisarmos alguns aspectos fundamentais sobre o Senhor Jesus Cristo.
I - Jesus Cristo Existia antes do seu nascimento. A existência de Jesus não teve início como a de todos nós. O seu nascimento foi diferente. Ele já existia num passado eterno. Quando Deus criou o mundo Jesus já existia e estava com Deus. Vejamos o testemunho bíblico a respeito:
1. O evangelista João dá testemunho da preexistência de Jesus (Jo. 1:1,2). “No princípio era o verbo...”. Jesus era o verbo, ou seja a palavra, ou ainda, aquele que os homens ouviam falar nas profecias das Escrituras, mas que ainda não tinha se tornado realidade visível, mas que pela fé na palavra, no verbo, se cria que um dia haveria de nascer de uma virgem, e viria habitar no meio dos homens. “Estava no princípio com Deus”. Portanto Jesus já existia e toda criação foi feita por Ele.
2. O Novo Testamento menciona claramente a preexistência de Cristo antes de seu nascimento (Cl. 1:15-17). Jesus não veio a existir quando gerado no ventre de Maria. Ele já fazia parte com Deus na criação e por Ele foram feito todas as coisas. Paulo afirma que todas as coisas foram criadas por Jesus. Observe que este texto diz que Jesus já existia antes de Deus criar qualquer coisa e que, nEle, foram criadas todas as coisas visíveis e invisíveis.
3. O próprio Jesus declarou que viveu antes de vir a este mundo (Jo. 8:57,58). “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”. Em várias ocasiões Jesus se referiu à sua existência no passado (Veja oração de Jesus – Jo. 17:5).
II - Jesus Cristo veio em forma humana. Jesus, o eterno Filho de Deus, veio à terra assumindo a forma humana. “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo. 1:14). Essa afirmação da Bíblia tem dois significados fundamentais:
1.      Jesus era verdadeiramente Deus (Jo. 14:9). “Quem me vê a mim, vê o Pai”. Jesus não era apenas Filho de Homem, mas também Filho de Deus. Suas afirmações são categóricas nesse sentido: “Eu e o Pai somos um” (Jo. 10:30).
2.      Jesus era verdadeiramente homem (Fl. 2:6,7). “O qual subsistindo em forma de Deus, não considerou ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de homem, tornando-se semelhante aos homens”. Mas apesar de ser homem (sentindo fome, cansaço e sono, Lc. 2:52; Jo. 4:6; Mt. 4:2), foi diferente dos demais em seu caráter. Ele não pecou. Falou com poder. Realizou sinais extraordinários (Hb. 4:15;     Jo. 7:46; Mc. 6:56).
 
fonte: soudapromessa
Pastor Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ser Pastor


“E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência. – Jeremias 3.15
 
Não basta “ter” um rebanho para ser considerado um Pastor é preciso “ser” conforme a Palavra do Senhor. E quando se é um Pastor as figuras se multiplicam no meio das ovelhas: Pai, amigo, filho, irmão, mestre e conselheiro são algumas delas.
Um Pastor é um “presente” de Deus para a Congregação - “E dar-vos-ei pastores...”. Mais do que uma profissão é uma vocação Divina. Bem mais que uma capacidade é um chamado dos céus. Deus salva, escolhe, capacita e doa para o Corpo de Cristo. E Deus faz isto para esta pessoa seja o principal veículo das Suas verdades e promessas.
Um Pastor compreende o coração de Deus – “segundo o meu coração”. Compreende mais do que os atributos definidos pela Teologia como onisciência, onipresença e onipotência. Ele percebe a lei suprema pela qual tudo é regido no mundo e na história, o coração do Senhor. Por que Deus faz o que faz, quando, onde e por meio de quem Ele quer. Na verdade o que faz Deus ser Deus é o Seu coração cheio de amor fiel e de misericórdia infinita.
Um Pastor é o que apascenta – “os quais vos apascentarão”.  Não diz apenas algumas frases de efeito, um direcionamento administrativo ou uma atitude profissional. Ele apascenta, e para isto sente as necessidades das ovelhas, as ama incondicionalmente e emprega todo esforço para o bem estar delas. Não transfere esta sublime tarefa a ninguém. Sua vida traz o “cheiro” das ovelhas.
Um Pastor busca conhecimento – “com ciência”. Ninguém sabe tudo. O Espírito Santo faz lembrar o que foi lido. O conhecimento é um processo contínuo. Por isso um Pastor segundo o coração de Deus, busca o que há de melhor para alimentar e nortear o rebanho.
Um Pastor busca sabedoria – “e com inteligência”. A inteligência ou sabedoria é em via de regra a aplicação do conhecimento, no entanto, em determinados momentos, o Pastor precisa de um discernimento especial que o faz estrategicamente estar à frente daqueles que o Senhor lhes confiou. Tudo, porém, pela força e inspiração do Altíssimo.
Ovelha, você já agradeceu a Deus pelo seu Pastor. Pastor, você já agradeceu a Deus pelas suas ovelhas?
 
Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A minha oferta e a de Deus


 Nunca esqueça e diga para si mesmo que:
 
A minha oferta é material
A de Deus foi espiritual
A minha oferta é financeira (bens)
A de Deus foi pessoal
A minha oferta é do que sobeja
A de Deus foi total
A minha oferta pode ser repetida
A de Deus foi única
A minha oferta custa o meu suor
A de Deus custou o sangue do Seu Filho
A minha oferta é num clima de alegria
A de Deus  foi num clima de tristeza
A minha oferta é para levar a vida
A de Deus foi para dar a vida
A minha oferta é para sustentar o Reino
A de Deus foi para conquistar o reino
A minha oferta pode ser avaliada
A de Deus é indescritível
A minha oferta é temporal
A de Deus foi Eterna
Pastor Elias Alves Ferreira 
 fonte: soudapromessa

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A ideia e a volta


O querido Jesus, nos dias de sua humanidade, ensinou-nos a olhar a vida e o Reino de Deus tão ricamente, usando figuras e personagens que até hoje nos emociona. Eis mais uma paráfrase:
 
"Um homem tinha dois filhos e o mais jovem procurou o Pai, e mesmo correndo risco de vida, disse-lhe: Não quero esperar que morra para receber a minha parte na herança, estou cansado deste lugar, sempre a mesma coisa, quero conhecer coisas novas, ser totalmente independente.
Mesmo contrariado, o Pai respeita o livre arbítrio e um dia vê seu filho ajuntar tudo e partir para a pretenso mundo novo. Longe de olhares conhecidos, com muito dinheiro começa a viver, não a liberdade, mas a libertinagem. É a ida.
 
Um dia a fortuna acaba e com ele os falsos amigos e prazeres e ei-lo, solitariamente, no meio de uma manada de porcos, sentindo inveja de suas refeições, sem lar e sem pão. No desprezo total, olha para dentro de si e no desejo de viver decide: voltarei, confessarei meus erros e recomeçarei como um empregado qualquer de meu Pai, porque terei pão e amizade. Mesmo que não entre no quarto que foi meu, me alimente na mesa que um dia me pertenceu, mas ali não me faltará dignidade e respeito. É a voz da consciência e do arrependimento.
 
No horizonte ao longe, uma silhueta, o Pai que o aguardava diariamente o reconhece e quebrando todos as barreiras tradicionais, movido pelo amor e compaixão, corre-lhe ao encontro, salta-lhe ao pescoço e não permitindo nenhuma desconsideração Paternal, beija-lhe a face. Ë a volta.
 
Uma ordem foi dada, tragam logo a melhor roupa (é um príncipe e precisa ser protegido), umanel de pedras preciosas (merece uma nova chance e eu faço uma aliança), calçados para os pés (eu tenho filho e não escravo para andar descalço), matem o novilho (merece uma festa),toquem a música (é dia de alegria) porque este meu precioso filho estava totalmente perdidoe eu o reencontrei, estava como morto e voltou à vida. É a consideração e a recompensa.Lucas 15:11-23.
Independente de sua situação eu lhe afirmo: Deus te ama muito e não quer que a sua vida seja sem sabor, para isto ele aguarda somente um gesto seu, um passo e se isso for dado, Ele correrá ao seu encontro e lhe dará o lugar que é seu pelo sangue de Jesus que foi derramado na cruz e desfrutarás a vida aqui, com a perspectiva da festa eterna, a qual ocorrerá, na companhia de todos os salvos.
Pastor Elias Alves Ferreira