quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A vida na dimensão do Espirito Santo


“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” – Gálatas 5:22 e 23(a)
Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador pessoal, adentramos a uma nova dimensão de vida. Muitas coisas para as quais éramos cegos tornam evidentes diante de nós. A nossa escala de valores é alterada ou em muitos casos chega mesmo a ser invertida. O que é doce fica amargo e que é amargo fica doce porque ocorre o real discernimento entre o bem e o mal. Brota em nós o sentimento sincero de que achamos o caminho de casa. Tudo isso numa pessoa chamada Jesus, que morreu na cruz absorvendo toda a nossa miséria e nos devolvendo a vida vitoriosa na ressurreição. As palavras de Paulo em 2 Coríntios 5:17 passa a ser uma realidade ímpar: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. E como presente desta nova vida recebemos a maravilhosa companhia do Espírito Santo que molda nossa caráter conforme o de Cristo, sendo nove as características principais. Dentre as muitas metáforas bíblicas, está essa, da ação do Espírito de Deus como partes de um fruto. 

Amor é o início ou a entrada neste mundo de bênçãos. Mas não é o amor humano, interesseiro, imediatista e de prazer físico. Mas o amor espiritual, essencial, edificante que vence o ódio e usa a linguagem de Deus.

Depois vem a alegria. E a alegria que o Santo Espírito produz não é a de gargalhadas, mas a profunda, que vem da alma. Que destrona a ingratidão e nos faz aconchegante.

paz é a seqüência. Como precisamos de paz! Não a paz legal, natural ou imposta. Mas a paz de espírito e do Espírito. A paz que serena as controvérsias equilibrando os ânimos. Que mostra a realidade das circunstâncias e nos adormece no leito da tranqüilidade. Com ela vencemos a ansiedade.

Para nos fazer vitoriosos vem a longanimidade ou a paciência. Com ela podemos suportar os momentos mais difíceis sem amargura. Ela nos faz superar o presente e acreditar no futuro. É esta virtude que nos leva a pensar e a repensar diante das confrontações, sendo um freio para a violência.

Passamos a desfrutar a benignidade. Neste texto específico benignidade é a bondade manifesta em palavras. Nossas palavras são sementes que produzem frutos imediatos. Toda violência é vencida quando a delicadeza é uma realidade e as palavras de ternura amenizam e vencem os traumas. O furacão do furor é desfeito nas palavras de benignidade.
  
Nos fazendo semelhantes a Jesus surge a bondade. Não a bondade feita para aliviar a consciência ou como um ato social. Mas a bondade generosa que vem do coração e materializa-se em alguma ajuda. Atitudes bondosas são investimentos concretos para o nosso futuro.
  
Moldando nosso caráter apresenta-se a fidelidade. Fidelidade expressa compromisso, retidão, zelo e alvo definido. Vêm do mesmo radical da palavra fé que é confiança e certeza. Mas não a fé verbalizada, mas a materializada por ações.

mansidão para controlar a nossa sensibilidade predomina nesta dimensão. A mansidão é a longanimidade permanente do caráter. A mansidão nos põe de joelhos diante de Deus e nos faz servos do próximo. E esta humilde tolerância é sempre cheia de suavidade.

E por último recebemos de presente o domínio próprio para dominar todo o nosso ser e nos dar a direção da vida. Nos colocar no devido lugar. Dar tempero às nossas atitudes. O tão sonhado autocontrole dos sentimentos e desejos é uma realidade na presença do Santo Espírito.

Tudo isso acontece num coração em que o Espírito do Senhor habita. Este Ser maravilhoso que veio do céu, transforma as nossas vidas e nos conduz à eternidade. Multipliquemos então as sementes desse delicioso doce fruto, hoje e sempre.
Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A presença de Jesus


“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” – Atos 4:13.
Atos 3 e 4 mostram a comunhão e a ousadia da Igreja em seus primeiros dias, principalmente na pessoa de Pedro e João. O que nos alegra é que estes dois discípulos, apesar de serem humildes em suas culturas, refletiam de forma inequívoca a presença de Jesus. Esta é a maior riqueza que algum Cristão possa ter. Contudo, esta presença maravilhosa sempre contém outras características definidas.
A presença de Jesus transforma vidas ao redor. Nos primeiros versículos de Atos 3, Pedro e João, sem nenhuma moeda no bolso, fizeram a felicidade de um aleijado, que nunca tinha dado um único passo, a entrar no templo, andando, saltando e louvando a Deus. Jesus não é uma força intelectual, extática ou passiva. Esta presença é real e normalmente é reconhecida por terceiros. Quem a possui não necessita de demonstra-la. Aliás, quem mais tenta evidencia-la, menos a possui.
A presença de Jesus produz frutos concretos. O aleijado que fora curado (4:14), a conversão de vários Sacerdotes (6:7), a salvação de milhares de vidas (4:4), estavam palpáveis e visíveis em Jerusalém. Eles estavam sendo julgados por fatos e não por teorias. Menos palavras e mais ações, são estas coisas que o mundo quer ver na vida dos Cristãos modernos.
A presença de Jesus produz ousadia.Os Apóstolos tiveram ousadia para ministrar cura ao coxo, pregar na presença das autoridades e mesmo sob ameaças dos magistrados afirmar: Não vamos deixar de pregar as verdades eternas. Somente um fator pode fazer calar um discípulo de Cristo: O pecado. Caso contrário, deveríamos é avançar na fé, no amor, na comunhão e no testemunho.
Para se ter a presença de Jesus é preciso ter Jesus. Até parece uma redundância mas não é. A verdade é que não basta pronunciar este nome ou querer os Seus milagres. Esta presença exige comunhão direta com a “pessoa” de Cristo. Nestes dois capítulos mencionados encontramos 19 referencias diretas ao Senhor.
Feliz, mas feliz mesmo, é todo aquele que não olha as circunstâncias e deseja, e impregna sua vida com a presença de Jesus. São estes que na comunhão e imitação dos atos do Mestre de Nazaré, transformam vidas para a glória eterna. Sejamos hoje como Pedro e João. Que ninguém possa negar isto.

Assembleia Geral Extraordinária Cerca de 600 membros aprovam Estatuto e Regimento da IAP Local

Cerca de 600 pessoas participaram neste domingo (31/07) da Assembleia Geral Extraordinária, na IAP em Vila Medeiros (SP), que aprovou o Estatuto e o Regimento da IAP Local. Foi um grande passo na reforma administrativa, que visa adequar a IAP à legislação vigente e conferir agilidade em seus processos de decisão. Os presentes puderam esclarecer dúvidas e verificar as emendas que foram enviadas até 22 de julho e acatadas pela Comissão Administrativa. Todo o evento transcorreu de maneira genuinamente cristã, pacífica e organizadamente.
Em sua mensagem de abertura, com base em Daniel 3, o Pr. José Lima, presidente da Convenção Geral da IAP, destacou a importância de mantermos a fidelidade a Deus mesmo quando o assunto é o poder eclesiástico. “Deus é Deus e os homens que estão no poder são nada. Deus, que os levanta, é o mesmo que os abate”, alertou. Ele frisou que os três jovens – Sadraque, Mesaque e Abednego - estavam prontos a morrer, mas não a pecar. “O maior compromisso de todos nós não é com o poder, mas com aquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz”. Ao final, declarou que mesmo sendo este um período em que podem ocorrer “assédios”, tendo em vista as eleições de novembro, “devemos estar prontos para morrer, não para pecar”.
Ao final do evento, o Pr. Valdo Romão, diretor-fundador do Grupo Atlântico Contabilidade e Auditoria, que assessora a IAP em sua reforma administrativa, elogiou a maneira democrática como a igreja está conduzindo todo esse processo. “O movimento vivido pela IAP mostra sua maturidade e responsabilidade diante da sociedade”, analisou o Pr. Romão. Ele destacou também a importância da Bíblia nas ações e decisões da IAP. “Estatutos e regimentos não têm o poder de evitar fissuras de caráter, mas vejo que esta é uma igreja que depende sobretudo de Deus”.
O Pr. Hermes Brito, segundo presidente da Convenção Geral, explicou que o Estatuto e Regimento da IAP Local, uma vez aprovados pela Assembleia Geral Extraordinária, serão encaminhados para registro jurídico, para que se tornem “a certidão de nascimento” dessa nova instituição.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A roxa Ferida


“Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo”. 1 Coríntios 10.4
 
Os Israelitas caminhavam no deserto com destino à terra prometida, quando lhes faltou água. Uma prova dura foi imposta por que estar num lugar solitário, requer muita força de vontade e ainda quando falta algo essencial para a vida como água. Não é por acaso que nosso planeta poderia ser chamado de planeta água e não planeta terra. E a nossa constituição física, da mesma forma, é composta na sua maioria de líquidos.
Diante de tão grande desafio e murmurações Moisés obedeceu a Deus. Veja o texto “Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel” - Êxodo 17.6.  
Da rocha ferida na região montanhosa de Horebe saíram torrentes de águas, que saciaram a sede dos Israelitas e dos animais no deserto. Houve um milagre e mesmo estando no deserto, suas necessidades foram supridas com a água que manou da rocha.
A rocha prefigurava Cristo e as águas o evangelho. Assim diz o Apóstolo Paulo: “Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” - 1 Coríntios 10.4. Assim como as torrentes de águas manavam da rocha ferida, as boas novas de salvação de Jesus que morreu e ressuscitou deve ser a esperança para todos os que vivem neste mundo.
A rocha foi ferida por Moisés e Jesus pelos pecados da humanidade quando de Sua crucificação. Da rocha saiu água, de Cristo o seu sangue. A água da rocha foi suficiente para milhares, o sangue da cruz para milhões. A rocha era inerte, porém Cristo, com vida. A água satisfez um momento específico, o sangue de Jesus é suficiente para a eternidade.
O sacrifício de Cristo foi superior porque era realidade e a rocha figura, mas não esqueçamos que assim como as águas minerais da rocha em Horebe foi um momento de Júbilo no deserto, do Calvário há uma fonte à jorrar por quase dois mil anos: de paz, alegria, salvação, satisfação, saúde, renovação, libertação, amor, misericórdia e graça.
Porque não experimentar agora o poder de Deus? Ele pode realizar muitos milagres, mas nenhum é maior do que aquele realizado no coração, no íntimo, no âmago, no interior, na essência do ser.
 
Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 31 de julho de 2011

Uma vida como oferta ao Senhor


“Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” - Tiago 1.18

O Senhor nos salvou por meio da Sua soberana graça, manifestada na Sua Palavra, com o propósito de nos tornar como uma oferta das primícias perante este mundo. Os Seus salvos devem viver como um tesouro particular, um povo especial para despertar salvação naqueles que ainda não percebem o Seu amor.
As ofertas das primícias eram os primeiros frutos ou cereais oferecidos em uma cerimônia especial para Deus. Para entender melhor este desejo glorioso do Senhor reportemo-nos aDeuteronômio 26.1-11.
Deveriam ser voluntárias – “...então tomarás das primícias de todos os frutos da terra que trouxeres da tua terra, que te dá o SENHOR, teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que escolher o SENHOR, teu Deus, para fazer habitar o seu nome”. O Senhor não nos impõe nada. Nosso arbítrio sempre é respeitado. Tudo quanto fizermos para o Senhor deve ser voluntário.
Necessitavam de um mediador – “E virás ao Sacerdote, que naqueles dias for...” - Não resolvemos tudo sozinhos. As figuras principais do povo de Deus revelam uma interdependência dos seus membros: Lavoura, rebanho, edifício, corpo, igreja, família e exército... Na oferta das primícias o ofertante levava perante o sacerdote para que ele concluísse a oferta. 1º dependemos uns dos outros e 2º Jesus é o nosso único mediador – 1 Timóteo 2.5.
Deveriam conter um reconhecimento – “então, protestarás perante o SENHOR, teu Deus, e Dirás: ‘Arameu’ errante foi meu pai e desceu ao Egito... Mas os Egipcios nos maltrataram... E o Senhor nos tirou do Egito com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres... e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel”. Esta nação teve uma história. Um “Arameu” errante (que veio da região de Harã), que se tornou escravo no Egito por aproximadamente 400 anos e depois saiu desta situação por ação divina e recebeu por herança uma terra especial. O ofertante assim estava reconhecendo o amor, a graça, a misericórdia, a soberania e o cuidado especial do Senhor.
Deus deveria ser a finalidade da oferta. – “... Então, as porás perante o SENHOR, teu Deus...”- Se tudo vem de Deus, nada mais correto dEle ser o nosso objetivo maior em todas as coisas. Este princípio permeia toda a Bíblia. Todas as coisas vêm dEle e deve voltar para Ele.
Conduziam o ofertante a uma alegre adoração – “... e te inclinarás perante o SENHOR, teu Deus. E te alegrarás por todo o bem que o SENHOR, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa...”. Adorar ao Senhor deve ser objetivo primário. Quando fazemos isto, nos unimos ao Senhor, a Sua criação, aos Seus anjos e aos Seus salvos presentes no mundo (a Igreja invisível).
Contagiavam as pessoas ao redor – “... e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti”.Na verdade este era o fim último das ofertas, atingirem o ambiente em que viviam. Se o objetivo de vivermos é uma oferta, uma dádiva, sem cobrar nada em troca, certamente o “nosso mundo” será influenciado espiritualmente.
Você é uma oferta das primícias ao Senhor?
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 30 de julho de 2011

Não é fácil


Senhor, meu Deus, a minha oração fluiu assim:
Não é fácil, Senhor, dizer sempre sim à Tua vontade, embora sabendo que é a melhor escolha, quando o meu “ego” reclama manhosamente para dominar.
Não é fácil escolher as coisas certas, se o mundo ao redor diz: “Ninguém é perfeito” ou “todos fazem coisas erradas”.
Não é fácil levar a vida a sério, quando as distrações são em enormes quantidades.
Não é fácil testemunhar da Tua graça, quando a maioria escolheu os prazeres e adotou um espírito crítico à espiritualidade.
Não é fácil descobrir os Teus planos, Deus amado, quando estou diante das dificuldades e tudo me parece contrário.
Não é fácil arrumar um tempo para ouvir a Tua voz através do Teu Livro Santo, se a vida quer esponjar todo o meu tempo.
Não é fácil chamar-Te de Pai, quando muitas vezes, o meu desejo não é comportar-se verdadeiramente como filho.
Não é fácil trabalhar para Ti, em total abnegação, quando a minha natureza quer férias permanente.
Não é fácil decidir por mudança de vida hoje, quando é muito mais cômodo deixar para amanhã.
Não é fácil ajoelhar-me diante de Ti, quando é muito mais fácil ficar em pé e ensimesmado.
Não é fácil optar pela partícula do Teu pão, quando o mundo me oferece um banquete gratuito.
Não é fácil glorificar exclusivamente ao Teu nome, quando há tantos ídolos de carne e osso a minha volta.
Não é fácil comprometer-se intensamente ao Teu propósito, quando isto significa perda de amigos e parentes.
Não é fácil escolher a simplicidade do Teu altar, quando há tantos lugares com “efeitos especiais”.
Não é fácil escolher Jesus como único caminho, quando há tantos outros naturais, bem filosofados, sem cobrar qualquer renúncia.
Não é fácil adorar-Te em espírito e em verdade, quando há tantas ilusões visíveis e apalpáveis bem perto de mim.
Realmente, tudo isto não é fácil quando quero vencer com as minhas forças. Mas na dependência do Seu amor e poder, sou sempre mais que vencedor.
E quando olho para Jesus, Sua via sacra, Sua coroa de espinhos, Seu pregos, Seu total desprezo, Sua sede, ... Sua Cruz. Então, me calo e me humilho porque reconheço que tudo isto foi feito em meu lugar, e a minha renúncia, por maior que seja, é infinitamente menor que o Seu calvário. E, na força da minha fé, me alegro na Sua ressurreição e O convido para que viva permanentemente em mim... até o dia eterno.
Pastor Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um rio de bênçãos


“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” – Jesus – João 7.38.
 
Os rios ocupam um lugar especial na maioria das cidades e países. As grandes capitais do mundo cresceram às margens dos rios. A Bíblia também contém detalhes interessantes sobre os rios. Sendo principais o rio do Éden em Gênesis, o Jordão, e o rio da água da vida, em Apocalipse.
No meio de uma festa, no centro de Jerusalém, Jesus exclamou em alta voz, que se alguém nEle cresse, de acordo com as Sagradas Letras, do seu íntimo fluiria um caudaloso rio de águas puras. Muito podemos aprender com esta linguagem.
Os rios são símbolos de dinamismo e vida. A história justifica que a princípio, duas coisas básicas eles proporcionam: água e alimento. E hoje, através da evolução científica, além de ser um meio de locomoção, é retirada da força das águas a energia elétrica. O que temos a oferecer aos que estão ao nosso redor? Estamos sendo bênção ou maldição? Ponte que une ou muralha que separa? Assim falou o Apóstolo João: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” – 1 João 4.7 e 8.
Os rios são sempre vulneráveis. Eles podem ser envenenados por resíduos, assoreados por erosões ou vencidos por falta das chuvas. Nós também somos frutos do meio, daquilo que lemos e vemos. Se quisermos ter uma vida feliz, muitas coisas precisam compreendidas e filtradas. Vejamos as palavras de Jesus: "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” – Mateus 7.13 e 14.
Os rios possuem a característica de purificação. A maioria do lixo é eliminada pela sua sinuosidade. As adversidades da vida, se bem entendidas, são para o nosso bem. O Apóstolo do amor orientou: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” – 1 João 1.9.
Os rios desviam sempre dos obstáculos intransponíveis e seguem o destino. Muitas situações exigem definição e confrontação, mas nem todas. Um grande número delas deve ser evitado, porque não leva a lugar algum. Devemos ter como exemplo a pessoa de Jó – “HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal” – Jó 1.1.
Os rios têm sempre um objetivo final, que é o oceano. E quando encontram, desaparecem os rios e permanece o oceano. Assim também devemos ter o objetivo de nos encontrar e nos perder definitivamente em Deus. Neste encontro desaparecerá a nossa identidade pessoal e prevalecerá a superior, a de Deus. Devemos ter como objetivo alcançar 1 João 3.2 “ Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”.
Deixemos o Senhor Jesus, o eterno vencedor pelo Seu sangue e Sua ressurreição, produzir em nosso íntimo esse rio de águas puras.
Pastor Elias Alves Ferreira