domingo, 21 de agosto de 2011

Encontrando-se com Deus


Nas páginas das Santas Escrituras encontramos tanto sobre a Oração. Patriarcas, Reis, Profetas, Apóstolos e muita gente simples oraram. Encontramos estes personagens orando em pé, assentados, ajoelhados, prostrados e até mesmo deitados. O fato é que venceram enfermidades, adversidades, catástrofes, guerras, a natureza, a própria morte, pela força da Oração. Mas o que é e como orar?
Oração é a forma mais completa de comunicação entre o homem e Deus. Não precisa ser longa, mas constante, perseverante. Não precisa ter palavras bonitas, mas tem que sair do coração. Não precisa ter postura definida, mas deve ser revestida de humildade. Não precisa ser programada, mas deve ser espontânea, livre. Não deve ser como uma troca, mas apenas como uma entrega. Não precisa Ter lugar específico, mas deve ser pela fé. Não precisas ser decorada, mas vivida. Não deve ser um ato de altivez, mas de submissão. Não deve iniciar com um propósito de recepção, mas de entrega total. Não precisa atingir e agradar as pessoas ao redor, mas o coração de Deus. Mas quais os elementos da oração?
Invocação. Deus o Pai deve ser invocado. Somos semelhança do nosso criador e somente Ele deve ser chamado. Assim como os objetivos dos rios é encontrar o oceano, nosso alvo deve ser Deus. É uma aproximação do eterno, do infinito.
Gratidão. O reconhecimento pela vida, pela sustentação, pelos bens, deve ser expresso. Quantos benefícios temos recebidos e a melhor atitude é a gratidão. Este sentimento nos faz dependentes da graça, da bondade e da misericórdia Divina. Resulta em louvor e alegria.
Confissão. Confissão é o reconhecimento do erro e a procura para não mais errar. Ao admitir que o pecado é mais forte do que nós, damos lugar ao amor e o sangue de Jesus e consequentemente a absolvição interior. Passamos a ter a oportunidade de andar de cabeça erguida.
Petição. Temos o direito de pedir, Jesus ensinou que deveríamos pedir para que a nossa vida fosse repleta de alegria - João 16.22.
Adoração. Glorificar e exaltar a Deus são objetivos da Criação. Adoração é desligar-se do terreno e unir-se ao Celeste, é esquecer-se do humano e invadir o Divino, é presentear com a essência de si mesmo a Supremacia de Deus, é não querer ver para crer, mas crer para ver.
Em nome de Jesus. Foi Jesus quem pagou o preço na Cruz. Ele é o único mediador entre Deus e o homem. O Advogado supremo. O Nome sobre todo nome. O Rei dos Reis. O Senhor dos Senhores.
Poucas são as coisas que não podem ser realizadas e precedidas pela oração e nenhuma coisa existe que não pode ser beneficiada quando deixada no altar de Deus. Como o Apóstolo Paulo, aconselhamos: Ore e ore sem cessar - I Tessalonicenses 5.17.
 Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 20 de agosto de 2011

A vida é feita de vales e montanhas


“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” - Romanos 8.28.
Bom seria se a nossa vida fosse composta somente de vales, tudo plano, tudo certo, sem alterações bruscas. Mas, no dia a dia, percebemos mudanças radicais a nossa volta. Se pela manhã a estrada está calma, à tarde poderá transformar-se numa montanha russa. As situações metamorfoseiam-se constantemente e não é para menos que poderíamos tematizar o nosso mundo de “o mundo do estresse”. Muitos problemas resolvem-se rapidamente, outros não se contentam em visitar-nos, mas requer morada definitiva e o que fazer diante das montanhas de problemas? Desanimar só em olhar para a parte mais alta? Olhar para a própria resistência e desistir da caminhada ou da escalada sem tentar? A resposta deve ser não!!!

A Bíblia diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” - Romanos 8.28.

Deve haver uma consciência de todas as coisas ao nosso redor. Nada existe por acaso. Nenhuma pessoa passa pela nossa existência sem deixar uma contribuição para a eternidade. Nem que seja como um antiexemplo.

A essência de Deus é o amor. Quando amamos a Deus estamos dando uma resposta ao seu amor. Há por ventura na história humana uma declaração de amor maior do que a da Cruz? Um Deus-Homem chamado Jesus, de braços abertos, abandonado, ferido e ensangüentado e ainda assim perdoando e prometendo o paraíso? Revivendo depois de três dias e querendo viver em nosso coração?

Melhor que a morte é a vida, melhor que a vida é a vida com propósito e melhor que a vida com propósito é a vida dentro do propósito de Deus. Se um existe um Ser Superior que governa sobre os milhares de estrelas, que projetou todos os seres gigantescos ou microscópicos não teria capacidade de criar um plano especial para cada filho seu? Por isso, com certeza, podemos hoje dizer: somos especiais e únicos. Deus tem um plano para a nossa vida.

Há muitas vozes no mundo, mas nenhuma supera a voz do Senhor que nos convida para um propósito além das nuvens, dos prazeres, das meras gargalhadas, dos bens, da nossa rápida passagem pelo mundo. Um projeto eterno e desafiador chamado JESUS CRISTO.

E quanto às montanhas da vida? Não nos preocupemos. Elas existem para subirmos, ficarmos mais fortes, ampliarmos a visão, despoluirmos a mente, sentirmos livres e se preciso for, ficarmos agasalhados, pertinhos de Deus.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Servir, a maior das vocações


No capítulo seis do livro de Isaías encontramos a vocação deste profeta que ainda nos fala fortemente ao coração.

Deus sempre chama pessoas, independente da situação. Isaías foi chamado “No ano em que morreu o rei Uzias”. O país estava num caos político e espiritual. Mesmo em meio a trovões de uma tempestade podemos ouvir a doce voz do Senhor. Aliás, é próprio de Deus fazer que flores lindíssimas brotem em lugares escabrosos.Todo o chamado genuíno traz a marca de um encontro real com a Divindade. O testemunho do Profeta foi: “... eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo”. Deus reina sobre tudo e todos e não nega a Sua presença e glória a ninguém, principalmente a alguém que fala em Seu nome. Deus se revela sempre aos que O amam. Porém, muitas vezes, para contemplar a glória do Senhor é preciso tirar os olhos das dificuldades e levanta-los ao Céu.Todo chamamento, no entanto, é para ser vivido com humildade, santificação, serviço e adoração. “Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. Os Serafins (Anjos especiais de Deus) nesta visão possuíam seis asas representando a humanidade. O número seis na Bíblia está sempre ligado as atividades humanas. Cobrir o rosto significa humildade. Jamais devemos concorrer com a glória de Deus. No céu do Reino Eterno deve existir somente uma estrela. A estrela da manhã, o Senhor Jesus que vive para sempre. Cobrir os pés declara a santificação. Deus já deu o melhor ao mundo que foi a morte do Seu Filho Unigênito na Cruz. Da nossa parte cabe viver de acordo com a Sua vontade. Com as duas últimas asas os Serafins voavam, ou seja, movimentavam, trabalhavam. Não podemos ficar inertes, com todas as coisas a serem feitas. Deus nos quer por inteiro: Nossas mentes, nossos olhos, nossos lábios, nossas mãos, nossos pés, nosso melhor, nosso tudo. Podemos resumir todas as nossas atividades numa palavra: Adoração. Devemos adorar a Deus porque Ele é maravilhoso, glorioso, misericordioso, perdoador, perfeito, justo... e santo. Diante da Majestade Santa, Isaías sente-se pequeno e longe da perfeição que Deus deseja e exclama: “Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos”. Mas quem pode merecer alguma coisa do Senhor? Tudo que temos e somos é resultado da graça Divina. Quando Isaías sentiu-se assim, estava abrindo as portas da existência para a ação de Deus. Quanto mais esvaziarmos de nós mesmos, mais poderemos ser cheios da presença do Eterno.Podemos ver ainda a ação e o cuidado da parte de Deus no sentido de tirar todo impedimento. “Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado”. Somente quando estamos puros podemos fazer a obra da salvação.Por último, a pergunta mais inquietante e a resposta mais acertada para o Cristão. “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. O Senhor precisa de nós, mas quem está disposto?
fonte: soudapromessa

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A profecia do pastor Jimmy Swaggart

Alimentando-se espiritualmente


Assim como o físico, o espiritual precisa ser alimentado. Em qualquer dimensão é preciso a nutrição constante, caso contrário, o resultado é inanição. Não há situação em que seja dispensado o ato de alimentar-se. Para o corpo o alimento pode ser encontrado naturalmente ou nos locais de venda, mas, para a vida espiritual é preciso ir até a presença de Deus. Para o alimento físico é preciso disposição biológica, porém, para o espiritual disposição interior e fé. O alimento físico produz energia biológica, o espiritual virtudes  morais e espirituais.
Embora também seja essencial  a alimentação  espiritual,  pouco valor damos a este aspecto. É algo abstrato, que não poder ser medido ou pesado. Este fato ocorre de duas maneiras: quando falamos com Deus e quando ouvimos a sua voz. Para falar com Deus é preciso orar (invocar, agradecer, pedir e adorar) e para ouvir a sua voz é preciso de  fé, ler ou ouvir a Sua Palavra (a Bíblia), meditar e viver.
Uma das metáforas mais lindas acerca da Palavra de Deus é quando a mesma é comparada ao mel: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar ! Mais que o mel à minha boca”.  – Salmo 119:103. O mel é um alimento apreciadíssimo, tendo até mesmo valores medicinais. Mas vale salientar que a sua produção demanda muito trabalho. Uma abelha operária comum precisa pousar em praticamente 1500 flores para encher seu receptáculo de néctar. Então um litro de mel é o resultado de quase cinco milhões de vôos de uma só abelha. Se formos sinceros concluiremos que muitas vezes a Bíblia não tem tanto sabor à nossa vida. E o que falta ?. Certamente mais e mais “vôos às flores”. Se abrirmos o Santo Livro com freqüência, com amor, o mel surgirá. As palavras serão vivas e doces, a história passada será a nossa história, os personagens serão nosso irmãos e amigos, os princípios Bíblicos serão seguidos com alegria, a morte de Jesus será em nosso lugar e a sua ressurreição será a nossa vida.
A Bíblia é o pensamento de Deus, Sua obra de graça, Seu amor expresso e Sua auto-revelação. Ela é Divinamente inspirada, (II Timóteo 3:16). Apesar de ter sido  escrita  por cerca de 40 pessoas diferentes durante um período de 1600 anos, em três continentes (Ásia, África e Europa), em três idiomas (Hebraico, Grego e Aramaico), jamais se contradiz. Seus valores são eternos, sua exatidão histórica e geográfica pode ser comprovada pela ciência. Não há outro Livro no mundo  descrito como "a verdade". Ela é certa a respeito de tudo. Salmo 119:128.
A Bíblia além de nos conceder diretrizes, alimento espiritual, força para viver, abre a perspectiva do céu, da vida futura. Assim escreveu o Apóstolo Pedro: "para uma herança incorruptível... guardada nos céus para vós",I Pedro 1:4, e que no momento oportuno, o Senhor nos levará para este lugar maravilhoso: "Sendo de novo gerados... pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre." 1 Pedro 1:23.
Leia a Bíblia para ser sábio. Alimente-se dela para ser forte. Creia nela para ser salvo. Pratique-a para ser separado para a vida eterna. E, obedeça-a para uma vida equilibrada e feliz.
Ela é uma mina de riquezas espirituais... uma fonte perene de água cristalina.... um banquete do mais puro alimento... um rio de prazer... um bálsamo para todas as feridas... uma declaração do amor eterno... o mapa do trono de Deus...um paraíso de glória !
Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Segredos de uma vida feliz


Felicidade é o maior desejo de todos. A grande batalha da vida é por este “estado de graça”. Mas para muitos felicidade é uma incógnita e perguntam: É possível ser feliz? O que é felicidade? Onde encontrá-la? As respostas e os segredos estão claros no manual por excelência, a Bíblia.
Começa com um encontro com o dono da felicidade chamado Jesus. Quando Ele veio ao mundo e deu a Sua vida na cruz, forneceu um elemento capaz de apagar os erros e deficiências do passado – O Seu sangue. Quando ressuscitou concedeu elementos para uma vida nova e dinâmica. Quando orientou acerca do Seu nome associou a fé.

O início da felicidade está num encontro com Cristo, mas a manutenção depende do nosso relacionamento com Deus e o próximo.

Devemos santificar os pensamentos“Portanto, meus irmãos, encham as suas mentes com tudo o que é bom e merece elogios: o que é verdadeiro, digno, justo, puro, agradável e honesto.” – Filipenses 4.8 (BLH). Enchendo a nossa mente com coisas boas, com certeza, não apenas a nossa vida, mas o ambiente ao nosso redor, serão atingidos pelos raios da felicidade.

Precisamos santificar nossas palavras. O sábio Salomão disse: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” – Provérbios 25.11. No novo testamento encontramos a recomendação: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” – Colossenses 4.6.

Somos felizes quando fazemos outros felizes. Servir é indispensável. Jesus foi claro: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles...” – Mateus 7.12. Por outro lado, quando afastamos a amargura, o ódio e o ressentimento somos os primeiros a ser beneficiados.

A aceitação dos semelhantes, como eles são e o perdão incondicional, constituem-se elementos importantes para a felicidade. Com o coração magoado, nem mesmo uma simples oferta ou esmola tem sentido. Assim falou Cristo: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” – Mateus 5.23, 24. Quando não perdoamos, retemos os nossos pecados. O alerta é: “Se, porém não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” – Mateus 6.15.

No caminho da felicidade existe também a indispensável ponte da gratidão. Costumamos olhar para frente e esquecemos de olhar para trás. Normalmente pedimos muito e agradecemos pouco. Quando o nível de gratidão aumenta, percebemos que recebemos muito e que até desperdiçamos. É preciso também estar ciente de que a felicidade não está no “ter”, mas no“ser”.

Comunhão com Deus e o próximo, equilíbrio interior, gratidão e reconhecimento, são segredos essenciais para a felicidade. Seja feliz com você, o próximo e Deus.
Por Pr. Elias Alves Ferreira

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Culto ao Senhor Jesus


postado primeiro em: iap de boquira 

O túmulo vazio - A oferta multiplicada


Jesus realmente morreu na Cruz de braços abertos em favor de toda a humanidade. Mas não foi somente isto que aconteceu. A cruz não foi o ponto final da história. Depois de três dias e três noites Ele ressuscitou triunfante. O chão tremeu, os soldados tremeram, as trevas tremeram, “o céu tremeu”... e Ele reviveu.
A oferta foi multiplicada porque Ele recebeu “Todo Poder nos céus e na terra” - Mt. 28:18. Passou a possuir o único nome salvador – At. 4:12. Passou a centralizar toda a plenitude da Divindade – Cl. 2:9. Passou a ser o nosso grande Sacerdote – Hb. 4:14-16. Passou a ser nosso maravilhoso Advogado – 1 Jo. 2:1. Foi ascenso aos céus – Sl. 24: 7-10 - Hb. 12:1,2. E voltará para levar os Seus fiéis para a eterna felicidade – Jo. 14:1-3.
Os discípulos ainda não entendendo este grande mistério, como “ovelhas sem pastor” , ficaram trancados em casa: Cheios de medo, cheios de dúvida, órfãos, inseguros, sem direção, sem esperança... aflitos. Mas agora, Jesus ressuscitado, como oferta multiplicada, sem limite de poder, de espaço e de tempo, age. Entra na casa, no meio da tristeza, no meio de deles e diz... “... paz seja convosco” – Jo. 20:19 (u.p). A paz voltou, a alegria voltou, a segurança voltou, a esperança voltou... a vida voltou.
Independente da história triste, da casa triste, do futuro triste...Ele entra no problema, ilumina todo o ambiente com Seu amor, graça e poder e diz: “Paz seja convosco”, Eu sou a grande oferta, o inigualável presente para vocês.
Refletindo...
Jesus realmente já entrou na sua vida
Pastor Elias Alves Ferreira
SOUDAPROMESSA
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A escada do céu

Numa viagem cheia de tensões pessoais Jacó teve uma visão de uma escada que unia terra e céu e no resplendor da mesma, percebeu que anjos subiam e desciam por ela (Gênesis 28). Muitas coisas poderiam ser ditas a respeito dessa escada, mas com certeza, contrasta com os degraus da torre de babel. Construção essa, movida pelo orgulho e altivez humana (Gênesis 11).


Mas nessa oportunidade, meditaremos sobre sete degraus da fé que o Apóstolo Pedro propõe em sua Segunda Carta Universal (2 Pedro 1.5-7).Primeiro degrau: Fé e Obras. E a razão é simples: sem fé é impossível agradar a Deus e,ao mesmo tempo, a fé sem obras é morta. Nossas atitudes devem anunciar Deus. Nossos melhores sermões são os construídos por ações e não por palavras.Segundo degrau: Obras e Conhecimento. Obras (virtude no texto) que não geram reflexão se transformam em virtuosismo moralista e autoglorificante. Desse sentimento nasce o orgulho, o legalismo, o farisaísmo humano, por outro lado obras sem conhecimento são ações que erram o objetivo. Nosso alvo maior deve ser em agradar o Criador.Terceiro degrau: Conhecimento e Domínio Próprio. Conhecimento divorciado de autocontrole normalmente nos mergulha numa forma de saber permissiva e que não encontra para si limites, sempre sendo capaz de dar explicações para toda e qualquer forma de atitude ou comportamento. Assim nasce a licenciosidade, o endeusamento dos prazeres, o egocentrismo.Quarto degrau: Autocontrole e Perseverança. Domínio Próprio sem perseverança pode se transformar em virtuosismo passivo, incapaz do risco, completamente inoperante. Precisamos de um alvo espiritual e empreender todas as nossas forças.Quinto degrau: Perseverança e Piedade. Piedade aqui pode ser também vista como generosidade, compassividade e misericórdia. Assim se vê que perseverança que não se faz acompanhar de piedade compassiva pode se tornar em obstinação fria, incapaz de se desviar de um objetivo, passando por cima de tudo a fim de alcançar seus fins. A piedade concede ética ao andar perseverante. Quando subimos este degrau é colocado um sentimento de pureza, de santificação. Não basta andar de qualquer maneira, mas o que nos satisfaz espiritualmente é quando temos a certeza de ser espelho da glória do Todo – Poderoso.Sexto degrau: Piedade e Fraternidade. Piedade sem fraternidade produz messianismo e superioridade espirituais. O piedoso solitário inevitavelmente se torna arrogante. A piedade que não se torna cúmplice com o sentir fraterno olha o outro de cima para baixo. É a visão experimentada a partir da fraternidade que põe o piedoso no nível de seus irmãos e não em superioridade sobre eles. Todo ser humano é imagem e semelhança de Deus e no mínimo merecem ser respeitados.Sétimo degrau: Fraternidade e Amor. Fraternidade é sempre uma maneira humana e irmã de amar. Entretanto, o amor fraterno encontra a sublimidade no plano dos olhos e do horizonte. No amor fraterno, tem-se imanência, contato, carinho, doação de bens e de si mesmo, toque e a possibilidade da comunhão entre os iguais. Subindo estes degraus verás no topo o Senhor Jesus, àquele que morreu na Cruz e ressuscitou ao terceiro dia, convidando a passar a eternidade do seu lado.


SOUDAPROMESSA