sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Órfão nunca mais


“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
Uma das experiências mais dolorosas da vida humana é quando perdemos pessoas queridas, principalmente os Pais. Mais profunda ainda é a perda quando o filho ainda não possui completamente o caráter e a personalidade.
Jesus havia chamado cada um dos Discípulos. Durante três anos e meio, havia também cuidado de todos os detalhes para tivessem um crescimento saudável em termos de vida espiritual. Sermões, parábolas, orações, sinais milagrosos e até mesmo exortações para que estivessem preparados para o glorioso ministério de estabelecer o Reino de Deus. A cruz aproximava. Ele seria arrancado do meio deles e seria colocado como espetáculo para alguns, porém, para os seus, o remidor do maior mal que alguém possa sofrer, o pecado. E isto seria com o pagamento pelo derramamento do Seu precioso sangue. E por mais que os havia alertado pela necessidade dEle passar pela cruz, o momento seria muito difícil. Jesus então fala sobre a ação do Espírito Santo na vida deles. E numa de Suas expressões, deixa claro: “Não vos deixarei órfãos”.
A orfandade pode produzir a falta de referencial. Os pais são modelos em tudo para os filhos. Sem os pais, os filhos podem ficar sem alvos, sem objetivos, alguém para espelhar a vida. O Espírito Santo após nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8) nos coloca nos braços de Jesus para que este nos torne em referencial (modelo) de vida. “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”. João 15.26.
A orfandade pode produzir a falta da vida social. Muitos lugares são importantes, mas nada substitui o ambiente familiar. É no seio da família que aprendemos os valores sociais e os limites alheios. Quando alguém diz sim a Jesus, o Espírito Santo nos insere numa família que possuí variados nomes como “Corpo de Cristo” e “A Igreja de Deus”. Efésios 2.19 nos mostra de forma íntima como passamos a ser denominados – “Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”.
A orfandade pode produzir a falta de afeto. Todos podem nos tratar bem, mas carinho de Pai e mãe é insubstituível.O Espírito Santo nos dá isso também. Nossa vida é banhada de amor. Somos despertados com os louvores de Deus. Somos convidados à comunhão com o Senhor através da oração e da adoração. “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai”. Este “Aba Pai” poderia ser traduzido por “Papaizinho”. Deus é reconhecido por nós com muito carinho, mas jamais, poderia tratá-Lo assim, se primeiro Ele não nos tivesse feito seus filhos. Não teríamos a liberdade de tratar o dono de todas as coisas com tamanha profundidade, se primeiro não tivéssemos sido tratados com tanto afeto pelo Senhor que age em nós pelo Espírito Santo.
A orfandade pode produzir a falta de sustento. A sustentabilidade é necessidade básica para um filho. A falta de alimento é deprimente para quem quer que seja, e um órfão está muito suscetível a isto.O autor da Bíblia Sagrada é o Espírito Santo:
“Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” – 2 Pedro 1.21. Quando Jesus foi tentado, no início do Seu Ministério terreno, após Jejuar quarenta dias e quarenta noites teve fome. A proposta do tentador foi: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Então não é difícil concluir que a Bíblia é o alimento do Espírito Santo para a nossa sustentação espiritual.
A orfandade pode produzir a falta de proteção. Em todo o reino animal é possível perceber uma proteção dos pais aos filhos. Todo Pai ou mãe sadio emocionalmente cuida de seus filhos. Com o Espírito em nossas vidas não é diferente. Ele também procura nos proteger, nos agasalhar.Após o momento glorioso da ressurreição de Jesus, Ele foi atrás dos Seus discípulos para restaurar a vocação deles e momentos antes de ascender aos céus aconselhou: “Eis que envio sobre vós a promessa do meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. – Lucas 24.49.
A orfandade pode produzir a falta de herança. Uma das coisas interessantes da vida é que os pais passam a construir um futuro para os filhos. Querem dar o melhor para eles. Desejam que tenham o que não tiveram. A isto chamamos herança.
O Espírito Santo trabalha em nós, não apenas para esta vida, mas nos preparando para a herança maior, a eternidade.
Nosso objetivo maior deve ser o de encontrar o Senhor na glória. O Espírito Santo atua na vida dos filhos de Deus selando-os, marcando-os, separando-os do mundo e do pecado, e sendo um penhor, uma garantia, uma certeza para a vida eterna. “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”. Efésios 1. 13 e 14.
Foi por isso e muito mais que Jesus, após a ceia e antes do calvário disse: “Não vos deixarei órfãos...” Por que viver tão só, sem referencial, sem objetivo, longe da família de Deus, sem afeto, sem alimento espiritual, sem proteção e sem a herança eterna? Deixe o Senhor te adotar. Ele já fez a Sua parte e você?


Por Pr. Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A direção que vem dos ceus


“A Ti, que habitas nos Céus, elevo os meus olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus” - Salmo 123:1 e 2.

Vivemos dias em que, às vezes, temos a impressão de que nossa vida perdeu totalmente o rumo, ficamos sem direção e aflitos por causa das situações difíceis que temos que vencer. Enquanto prosseguimos, há ocasiões em que as provas e perplexidades nos cercam, tornando a escuridão tão densa e impenetrável como a de uma floresta em noite sem luar. É nessas ocasiões que muitos se perdem, mas isso não precisa acontecer!
Nesses momentos de real aflição é necessário relembrarmos o calvário de Jesus Cristo e que Ele ressuscitou, vencendo a sepultura e recebermos tudo que com Seu sacrifício e o Seu túmulo vazio nos entregou... Vitória!!!

Jesus venceu o pior dos problemas, a morte, ressuscitou ao terceiro dia para que nós pudéssemos ter vida abundante. Alicerçados nEle encontramos refúgio, abrigo, consolo, força e solução para nossas dificuldades.

Olhe para o céu... “Elevo os meus olhos aos montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra” – Salmo 121: 1 e 2. Quando ao nosso redor tudo é sombrio e ameaçador, não nos esqueçamos de que lá em cima existe luz. Consolemo-nos com o fato de que para Deus "as trevas e a luz são a mesma coisa" - Salmo 139:12. Ele vê quando nós não conseguimos enxergar nada. Mesmo quando brilha o sol e tudo parece claro e iluminado, é sempre sensato olhar para o Céu, de onde Deus governa, pois nenhuma estrada é segura se não for Ele o nosso guia.

Você está Seguro nas Mãos de Deus “Quanto a mim confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Nas Tuas mãos estão os meus dias” - Salmo 31:14 e 15. Quem pode cuidar melhor? Quem fez mais por nós que Jesus Cristo? Quando Deus não te socorreu quando buscou-O de todo coração?
Olhemos sempre para o céu, como os discípulos no monte das oliveiras, no dia da ascensão de Cristo (Atos 1) e Sigamos firmes com aquEle que nunca nos abandona – Jesus!

Por Pr Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Deus escreve certo por linhas certas


Um provérbio popular afirma: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Mas, seria isto verdadeiro? Esta é a conclusão de quem olha para os acontecimentos de forma superficial. Porém, se a nossa visão for voltada para o fim último, com certeza iremos dizer: “Deus escreve certo por linhas certas”.

Mesmo que as circunstâncias nos pareçam contrárias. Muitos são os momentos difíceis nos quais o desânimo, a desistência da vida parece ser a melhor solução. No entanto, nestas circunstâncias devemos compreender que “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças” 1 Coríntios 10.13. Não há razão para recuar ou ficar prostrado. Não podemos nos fixar nas derrotas. Enquanto há vida há esperança. Não podemos permitir que as situações negativasse instalem definitivamente. Devemos buscar forças e ouvir atentamente o Senhor a dizer: “Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita, e te digo: Não temas, que eu te ajudo” – Isaías 41.13


Mesmo que não tenhamos o que pedimos em oração. Há tempo para tudo e todas as coisas. O melhor remédio para as feridas é o tempo, mas o tempo vivido na presença do Todo-Poderoso. Quando oramos, muitas vezes, a voz carinhosa do Senhor é: “Espere um pouco, meu filho”. Na sua experiência, o Rei Davi orou e cantou: “Esperei confiantemente pelo SENHOR, ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou- me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas cousas, temerão, e confiarão no SENHOR. Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança”. Salmos 40:1-4.


Mesmo que não compreendamos os acontecimentos. Nada acontece sem o saber Divino. O Apóstolo Paulo reconhecendo que Deus é absoluto, que todas as coisas têm uma finalidade precisa, que aos olhos Divinos não existe acaso, escreveu “Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Romanos 8.28. E, com este mesmo sentimento, ordenou: “Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. 1 Tessalonicenses 5.18.


Deus escreve certo por linhas certas porque nada foge ao seu grande poder. Aos seus olhos nada está encoberto, a sua presença enche céus e terra, não está sujeito ao tempo e tudo está sob o Seu controle.


Deus fez, faz e fará tudo corretamente, inclusive você, para a Sua eterna glória.


Por Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que Jesus pode fazer por nós?


“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós.“ - Efésios 3.20. 
Quantas vezes perguntamos: O meu problema tem solução? Existe alguém capaz de me ajudar? Onde estão meus amigos? O Apóstolo Paulo, em sua oração pelos fiéis de Éfeso, nos legou sentimentos que somente são percebidos quando exercitamos a fé numa entrega total. Esta comunhão do Apóstolo estava em Cristo.
Já ouvimos falar de Jesus? Àquele que nasceu em Belém da Judéia gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, realizou sinais e maravilhas, morreu pelo mundo todo de braços abertos, ressuscitou ao terceiro dia e prometeu voltar de forma gloriosa?
Este Jesus pode salvar as nossas vidas! Pela Sua morte e ressurreição pode nos conceder a remissão, a purificação dos pecados, por piores que tenham sido. A graça de Deus, o presente que não merecemos, está a nossa disposição. Jesus é a Divindade compartilhada, capaz de inundar a nossa vida de paz, esperança, amor... O futuro sombrio pode ser um dia glorioso.
Ele pode livrar você de qualquer situação! Ele levou sobre Si as nossas dores podendo fazer o que o conhecimento humano não pode. Ele é A Porta verdadeira que deve ser aberta. O Único Caminho ao Trono de Deus. A Verdade absoluta para todos os questionamentos. A Vida que realmente é vida. A Água que satisfaz para a eternidade. O Pão que alimenta a existência. A Luz que brilha no canto mais escuro do ser. O Bom Pastor que carrega Suas ovelhas nos braços. A Videira que produz os doces frutos da glória de Deus. A Ressurreição que trará a existência os amigos que estão nas sepulturas...
Jesus pode guardar você em toda parte! Não há um nome maior que este nome. Ao lado dEle, nenhum mal lhe atingirá. Coisas conhecidas ou desconhecidas, visíveis ou invisíveis, temporárias ou eternas. A alegria divina é maior que a tristeza. A graça é maior que o erro. A presença é maior que a solidão. A paz é maior que a inquietude. A confiança maior que o desespero. A vida é maior que a morte. Jesus simplesmente é maior que tudo e todos.
Ele pode fazer infinitamente mais do que pensa ou pede. Seu evangelho ultrapassa o perdão dos pecados, os limites da proteção e das riquezas deste mundo e atinge as esferas mais altas da glória.
Alegre-se, você é alvo do amor e do poder de Deus.

Por Pr. Elias Alves Ferreira

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Alegria em tempo de escassez


"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas". Habacuque 3.17-19
Tempos difíceis não é privilégio exclusivo da nossa geração. Sempre houve períodos de dificuldades onde as coisas essenciais minguaram. No tempo de Habacuque (610 a.C aproximadamente) Israel passava por profunda crise econômica e espiritual. E, neste momento de crise, um cântico diferente, na inspiração do Profeta Habacuque, passou a ser entoado pelo povo de Deus.

Este cântico falava da possibilidade da falência total da vida agro-pecuária, mas apresentando de forma grandiosa a vitória da fé, do amor e da esperança. Três vezes é dito “ainda que” e depois um “todavia” na direção da pessoa do Todo-Poderoso. Os elementos que poderiam não existir (figo, uva, azeitona, grãos, ovelha e vaca) faziam parte do culto, do alimento, das vestes e do comércio. Mais ainda assim não seriam suficientes para sufocar ou calar a alegre adoração.

Muitas vezes passamos por necessidades e vemos projetos pessoais falindo, que se não tivermos cuidado passamos a desistir do futuro, entrando em depressão permanente e perdendo a vida. Mas vale a pena uma vida parcial? Certamente que não! Olhemos para o texto Bíblico e meditemos:

Se a figueira humana não florescer, há outra figueira onde não faltam frutos doces que se chama Deus O Pai: "Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse" - Miquéias 4.4.

Se a videira dos seus sonhos falhou, há uma verdadeira, chamada Jesus, da qual você faz parte: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" - João 15.5.

Se a oliveira do seu mundo não lhe trouxe o resultado esperado, há uma oliveira chamada Espírito Santo, na qual está enxertado e produz azeite em quantidades inigualáveis para uma completa unção: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" - Romanos 11.17.

Se as tuas lavouras não corresponderam ao seu suor, há um pão da vida que é suficiente para lhe sustentar para a eternidade: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” – João 6.51.

Se o seu gado e as suas ovelhas foram assaltados por circunstâncias adversas, há um cordeiro que derramou o Seu sangue para que tenha uma vida vitoriosa: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” – João 1.29 (b).

Não nos fixemos nas derrotas! Não nos alimentemos do banquete da tristeza! Não cantemos viciosamente cantigas de dor!

Alegremos-nos no altar e na pessoa de Deus. Ele nos conduzirá sempre em vitória.
Por Pr. Elias Alves Ferreira

É hora de celebra

E naquele dia contentes ofereceram grandes sacrifícios, pois Deus lhes enchera de grande alegria. As mulheres e as crianças também se alegravam, e os sons da alegria de Jerusalém podiam ser ouvidos de longe (Ne 12:43).

A celebração a Deus será o foco desta lição. Veremos como devemos celebrar a Deus quando estamos alegres pelas vitorias que ele nós concede.
A bíblia nós ensina que a celebração a Deus é importante e, portanto, deve ser realizada com fervor, dignidade e dedicação.

A celebração que agrada a Deus está apresentada aqui em cinco tópicos:

1. O jubilo na celebração
2. O motivo da celebração
3. A pureza na celebração
4. A união na celebração
5. A ordem na celebração

O que estavam celebrando. Estavam celebrando uma vitoria.
Mas para que eles estivessem celebrando essa vitoria foi preciso que Neemias se envolvesse afetivamente e espiritualmente na reconstrução do muro em favor dos seus irmãos. Foi preciso também que o homens orassem e esperassem pelo agir de Deus que daria a orientação para que eles agissem na hora certa e de maneira planejada.
Era muito trabalho pela frente, mas o homem avaliou, buscou cooperação, foi firme e se colocou na dependência de Deus. A obra teve sucesso porque princípios importantes foram levados em conta, como supervisão, colaboração e valorização. Vimos também, que para estarmos falando da celebração da vitoria do povo de Deus dos dias Neemias, muitos obstáculos tiveram que ser enfrentados, como a oposição, mas o importante é sabermos que Neemias não se deixou abater diante da oposição à obra de Deus. Apesar das injustiças sociais foi possível a Neemias realizar um trabalho com amor,responsabilidade e temor a Deus. Medidas necessárias foram tomadas para que a obra terminasse dentro do previsto e com o resultado esperado. As coisas precisavam ser organizadas, a restauração da comunidade e repovoamento da mesma. E sem duvida, uma das contribuições mais importante desta história foi o reavivamento do povo de Deus por meio das escrituras sagradas pra que eles pudessem celebrar com alegria. Estavam celebrando porque não foram egoístas, relembraram a historia pra aprimorar os acertos e não repetir os erros. Reconheceram e confessaram a Deus os seus pecados.
A partir daí entraram na reta de chegada, assumiram compromissos. Israel assume compromisso de fidelidade, com Deus.

Pronto é hora de celebrar!




O jubilo na celebração

A celebração que agrada a Deus é aquela onde o povo de Deus se ajunta com alegria ( Por ocasião da dedicação dos muros de Jerusalém, os levitas foram procurados e trazidos de onde moravam para Jerusalém para celebrarem a dedicação alegremente, com cânticos e ações de graças, ao som de címbalos, harpas e liras)12:27.

O motivo da celebração

E com o motivo correto celebra a vitoria proporcionada por Deus.
Nessa celebração o povo  declara a onipotência e o cuidado do criador pelo seu povo. O povo também reconhece que a vitoria vem porque são dependente do Senhor (E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios que havia em roda de nós e abateram-se muito em seus próprios olhos; porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra) 6:16.

A pureza na celebração

A celebração é agradável a Deus quando os que celebram se preocupa e busca viver de forma pura, porque aquele a quem celebramos é puro e santo ( E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, e as portas, e o muro) 12:30. Ele não aceita uma adoração vinda de um adorador impuro. A celebração que agrada a Deus é abrangente. Não é apenas o lugar que deve ser santo, o lugar é santo porque foi separado para o adorador, por isso todos que celebram devem purificar –se, sacerdotes, levitas, o povo e o lugar(o muro). Na celebração pura expressamos sentimentos verdadeiros, devemos celebrar aquilo que vivemos em forma de louvor, não devemos esquecer que tudo é para a gloria de Deus e não para nós.

A união na celebração

A forma de celebração agradável a Deus é aquela onde o povo de Deus se reúne para celebrar em torno de um mesmo objetivo. Não importa, se há união as diferenças  serão superadas e as barreiras serão vencidas, dando lugar a vitoria .
A celebração que agrada a Deus parte primeiramente de uma liderança unida, então há harmonia em tudo que é feito quando todos os envolvidos na celebração se relacionam bem. Isso é harmonia com Deus e com a igreja.
Quando existe isso todos podem celebrar sem nenhuma diferença, porque entendem que celebram ao Rei dos Reis. Podem até serem diferentes, mas, o objetivo é um só.

A ordem na celebração

Deus ama uma celebração organizada, onde seus Critérios são respeitados. Deus quer que celebremos a ele da melhor maneira e com dedicação (Ordenei aos líderes de Judá que subissem ao alto do muro. Também designei dois grandes coros para darem graças. Um deles avançou em cima do muro, para a direita, até à porta do Esterco 12:31). Novamente falamos do propósito da celebração. O nosso propósito é adorar a Deus.
Neemias organiza o povo, e o povo obedece à organização procurando fazer o melhor sob a direção de Neemias. Cada um de acordo com a sua função e consagração procuravam fazer o melhor. E Deus se alegrava por que havia harmonia e respeito.
Cada um procurava fazer aquilo que cabia a se sem interferir ou interromper o trabalho do outro.
Não havia competição porque o propósito era o mesmo, adorar e celebrar a Deus.

Conclusão:
Falamos de uma celebração maravilhosa do povo de Deus nos dias de Neemias, por causa da vitoria que Deus lhes deu na reconstrução do muro de Jerusalém. Vimos quando é que Deus se agrada da nossa celebração, uma celebração: alegre, Por ocasião da dedicação dos muros de Jerusalém, os levitas foram procurados e trazidos de onde moravam para Jerusalém para celebrarem a dedicação alegremente, com cânticos e ações de graças, ao som de címbalos, harpas e liras  (12:27); Sucedeu, pois, que nos dias de Zorobabel e de Neemias, todo o Israel contribuía com ofertas diárias para os cantores e para os porteiros, além de separar a parte dos outros levitas, e os levitas separavam a porção dos descendentes de Arão 12:47.
Uma celebração de agradecimento, que reconhece o poder e o cuidado de Deus, uma celebração pura, porque aquele a quem se celebra é puro. Uma celebração que celebra em união, onde a diferença  não é impedimento para a restauração, crescimento e a vitoria. E por fim uma celebração organizada, a celebração a Deus não é uma festa qualquer, não é para nós é para Deus. Por isso devemos observar e respeitar os critérios estabelecidos pó ele. Devemos também respeitar aqueles que ele constituiu para estarem a frente dos seus negócios. Agindo assim certamente todos serão vitoriosos.
E acima de tudo a nossa celebração a Deus não tem dia especial, todos os momentos quando nos ajuntamos é momento de celebrarmos a Deus. A palavra de Deus diz: Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação Hc 3:17-18.

Resumo da Lição Bíblica, 3º trimestre de 2011 da IAP.

domingo, 18 de setembro de 2011

Paradoxo da graça


Houve dois instantes na história, que jamais se pode perceber tamanha riqueza. O paradoxo do calvário e do túmulo vazio é uma fonte inesgotável de reflexão, celebração e vitória. Na cruz está o esvaziamento, na ressurreição o enchimento. Na Cruz está o dia que se fez noite, na ressurreição a noite que se fez dia. Na cruz houve um despir, na ressurreição um revestir. A cruz foi amor e glória, a ressurreição foi glória e amor. Na cruz foi homem, na ressurreição foi Deus. A cruz foi doação, a ressurreição foi devolução. A cruz foi melodia cantada na noite escura a ressurreição foi melodia cantada na luz do dia. A Cruz foi grito de dor, a ressurreição foi grito de alegria. A cruz foi tempestade, a ressurreição foi arco-íris. A cruz foi adeus, a ressurreição foi reencontro. A cruz foi dor e espinho, a ressurreição bálsamo e carinho. A cruz foi morte, a ressurreição vida. A cruz foi vestes rasgadas, a ressurreição foi lenços dobrados. A cruz foi túnica sorteada, a ressurreição foi vestes gloriosas. A cruz foi uma vitória escarnecedora dos soldados, a ressurreição foi uma queda vergonhosa dos soldados. A cruz foi rostos entristecidos para baixo, a ressurreição foram frontes erguidas para o alto...
Ninguém subiu tão alto, porque ninguém desceu tão baixo quanto o “Filho de Deus”. Ninguém é tão glorioso porque ninguém amou como o “Jesus o Nazareno”. Ninguém é tão cheio de vida, porque ninguém morreu como o “Lírio dos Vales”. Ninguém é tão rico, porque ninguém se fez tão pobre quanto o “Príncipe da vida”. Ninguém é tão poderoso como o “Leão da tribo de Judá” porque ninguém se fez “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Pastor Elias Alves Ferreira
fonte: soudapromessa