segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Preparado para vencer!


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“No dia da minha angústia clamo a ti, porque me respondes” – Salmo 86.7
De uma forma quase que automática, queremos atalho sem caminho, vitória sem luta, pódio sem competição, alegria isenta de qualquer dor. Mas feliz todo aquele que se prepara para o pior, para o dia da adversidade. As dificuldades nada mais são que momentos de atração para a Divindade, oportunidades de subirmos degraus. As flores cheiram docemente após a chuva, as vinhas produzem mais quando podadas e os Cristãos ficam melhor espiritualmente quando passam pelas tempestades da vida.
Davi, apesar de ser rei, ter em suas mãos as forças armadas e econômicas de seu País, encontrava-se preparado para os contratempos. Em seus palácios havia, não apenas proventos para a sustentação física, mas também espiritual. Sorria e cantava num abrigo preparado para as intempéries.
Aprendemos que são inevitáveis os momentos de tribulações. O Salmista expressa: “No dia da minha angústia”. As tribulações da vida existem porque somos imperfeitos, pecadores, habitamos num mundo imperfeito e sofremos ataques das forças do mal. Na Bíblia encontramos relatos de sofrimentos dos Patriarcas, Profetas, Nações, Apóstolos e Igrejas. E o nosso Salvador? Nasceu, cresceu, ministrou orou e morreu na cruz pelo mundo, sob as nuvens das aflições. O próprio Cristo alertou: “No mundo passais por aflições” João 16.33. Jamais, porém, devemos nos entregar ou desesperar diante das dificuldades. A decisão certa se chama preparo.
Aprendemos que a melhor alternativa diante das fatalidades é a oração: Diante das dificuldades, Davi ao invés de reclamar dizia “clamo a ti”. Se não houver preparo, no momento crítico, haverá blasfêmia, ódio, distanciamento, amargura, desespero e evolução do mal. Mas se a opção for a oração, haverá aprendizado, crescimento, união, agradecimento, louvor, adoração e docilidade. Orar é falar com Deus, dar licença para a Sua ação, tirar os olhos dos problemas e visualizar Deus, esquecer da terra e penetrar o Céu.
Aprendemos que podemos ter sempre uma nova experiência com Deus. “Porque me respondes”foi a certeza do coração de Davi. Devemos eliminar de nossas vidas as incertezas. Se for para o nosso bem e para a glória do Senhor, Ele responderá nossas súplicas. A grande maioria das dificuldades, principalmente no plano espiritual, foi conquistada pela morte e ressurreição de Jesus. Devemos descobrir que todo deserto trás um oásis da presença Celeste e nEle descansar. Ser um dependente, não um dependente químico, mas sim, um dependente da graça, do amor, do favor, da salvação, do sangue e do nome de Jesus Cristo. Este é segredo de uma vida vitoriosa.

domingo, 25 de setembro de 2011

Três tipos de Cristãos


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“O nosso grande desejo é que cada de vocês continue com entusiasmo até o fim, para que de fato recebam o que esperam”. Hebreus 6.11 – BLH

Há três tipos de Cristãos: O descansado, o cansado e o incansável. O descansado faz poucas coisas por amor ao Senhor. O cansado fez muitas coisas, mas cansou. E o incansável, o melhor de todos, cheio de fé e amor, aguarda tão somente uma oportunidade ou ordem do Salvador para servi-Lo.
Mas quem salvou estes três tipos de Cristãos? O mesmo sangue e a mesma ressurreição de Jesus. Se o Salvador, o caminho, o método, as verdades, as promessas, o Evangelho foram-lhes comunicados da mesma forma, a diferença está nas respostas diferenciadas desses corações.
Como temos reagido diante da grande obra de Jesus? Que tipo de Cristão nós somos? Se tão somente honrarmos o nome de Cristão (pequeno Cristo), olharemos diligentemente para Jesus. O nosso mestre foi incansável e determinado mesmo em face da pior das mortes, a morte de cruz. A Sua vontade, era a vontade do Pai. Nem mesmo os poderes das trevas puderam dete-Lo.
Porém, e se por alguma circunstância estivermos cansados? Uma promessa em Isaías nos desafia:“... Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. Is. 40.31. Esperando no Senhor, na mais íntima e verdadeira comunhão, recebemos aquilo que nos faz muita falta, a renovação das nossas forças. Quando “gastamos” tempo com Cristo, com a mais alta qualidade, experimentamos a realidade da renovação das nossas energias.
E se formos Cristãos descansados, daqueles que sempre estão em férias espirituais, que vivem uma fé light? Quanto a isto, Jesus totalmente glorificado, mandou um recado através de João:“Porém tenho uma coisa contra vocês: vocês já não têm mais aquele mesmo amor que tinham no princípio”. AP. 2.4 - VFL. Pense bem: Como é um casamento quando uma das partes não ama como no princípio? Um desastre! E a Igreja não é uma noiva que casará definitivamente com o noivo (Jesus)? Mas como poderá haverá este casamento eterno se de nossa parte o amor não for autêntico? Por isso também Jesus continuou: “Lembrem-se, pois de onde vocês caíram. Arrependam-se e voltem a fazer as obras que faziam no princípio. Se não se arrependerem, eu irei até vocês e tirarei o seu candeeiro do seu lugar”. AP. 2.5 - VFL.
Sejamos Cristãos incansáveis, dedicados, plenos de esperança, entusiasmados, zelosos, diligentes a fim de que recebamos as bênçãos no presente e na eternidade, no melhor dos lugares, ao lado do Senhor.

sábado, 24 de setembro de 2011

O caminho da fé


No capítulo sete de São Lucas, do versículo um ao dez, podemos encontrar um interessante milagre de Jesus. É interessante, porque demonstra uma fé especial de alguém que na época não era considerado como pertencente ao povo de Deus. Foi um Centurião (responsável por cem soldados), que tendo um empregado doente buscou ajuda em Jesus, sendo que a cura ocorreu sem mesmo Jesus adentrar em seu lar. Entretanto, este episódio traz consigo sete passos importantes de um verdadeiro caminho de fé.

Primeiro passo: Misericórdia pelo servo que estava doente. Ele estava numa posição elevada e mesmo assim sentiu empaticamente o sofrimento do seu servo. Apesar de ser um simples serviçal havia também um amor verdadeiro. Este sentimento está assim expresso; “E o servo de um centurião a quem este muito estimava, estava doente”. A fé é genuína quando está comprometida com o próximo.
 
Segundo passo: Um alvo de fé acertado. Ele pediu que algumas pessoas fossem até Jesus:enviou-lhe alguns anciãos dos Judeus”. Quando vamos até Jesus caminhamos na direção do dono de todas as bênçãos. Não há ninguém no céu ou na terra com as qualidades do Cristo histórico. Não há ninguém que usou o amor, a misericórdia e a humildade como Ele. Podemos apontar algum defeito no Filho de Deus? Alguém morreu e reviveu como Ele com objetivo claríssimo de salvação? Há algum nome mais poderoso que o nome de Jesus?
 
Terceiro passo: Era amigo das pessoas. Tinha um bom relacionamento com as pessoas ao redor. Sua amabilidade não estava apenas dentro do seu lar, mas a população de Cafarnaum testemunhava: “porque é amigo do nosso povo”. Deus mostra a sua glória principalmente aos limpos de coração.
 
Quarto passo: Tinha feito algo para Deus: “ele mesmo nos edificou a sinagoga”. Ele havia construído uma congregação para ensinamento das Escrituras. Hoje precisamos também construir uma habitação para Deus. Aliás, ela já existe, mas precisa ser purificada para que seja real a presença do Senhor – o nosso corpo.
 
Quinto passo: Humildade. Quando Jesus aproximava-se de sua residência mandou-lhe um recado: não sou digno de que entres em minha casa”. Não podemos dar ordem em Deus. Ele nos abençoa quando e da forma que Ele quer. Os corações altivos são rejeitados, mas os quebrantados aceitos. O Centurião romano sentiu-se indigno que Cristo entrasse em sua casa. O seu sentimento de indignidade acabou revelando uma profunda humildade e a sua dignidade.
 
Sexto passo: Conhecia o princípio de autoridade. Em primeiro lugar em relação a sua pessoa:“Porque também eu sou homem sujeito às autoridades”. Depois em relação aos seus subordinados: “e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem”. Toda bênção acontece quando é liberada por Deus. Por mais que tenhamos, o Senhor tem muito mais. A nossa sabedoria não passa de loucura diante de Deus. E a posição mais alta que ficamos diante de Deus é quando ajoelhamos porque Ele é soberano sobre todas as coisas.
 
Sétimo passo: Possuía uma fé assumida “Manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado”. Para ele a bênção não dependia de qualquer ritualismo ou estardalhaço, mas “uma palavra”, uma ordem apenas. É esta fé simples, prática e certeira, que atinge o coração divino.
Desta forma a fé do Centurião tocou o coração de Jesus: “Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta”, e foi contemplada: “encontraram curado o servo”. Siga os passos do caminho da fé.
 
Pastor Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Órfão nunca mais


“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
Uma das experiências mais dolorosas da vida humana é quando perdemos pessoas queridas, principalmente os Pais. Mais profunda ainda é a perda quando o filho ainda não possui completamente o caráter e a personalidade.
Jesus havia chamado cada um dos Discípulos. Durante três anos e meio, havia também cuidado de todos os detalhes para tivessem um crescimento saudável em termos de vida espiritual. Sermões, parábolas, orações, sinais milagrosos e até mesmo exortações para que estivessem preparados para o glorioso ministério de estabelecer o Reino de Deus. A cruz aproximava. Ele seria arrancado do meio deles e seria colocado como espetáculo para alguns, porém, para os seus, o remidor do maior mal que alguém possa sofrer, o pecado. E isto seria com o pagamento pelo derramamento do Seu precioso sangue. E por mais que os havia alertado pela necessidade dEle passar pela cruz, o momento seria muito difícil. Jesus então fala sobre a ação do Espírito Santo na vida deles. E numa de Suas expressões, deixa claro: “Não vos deixarei órfãos”.
A orfandade pode produzir a falta de referencial. Os pais são modelos em tudo para os filhos. Sem os pais, os filhos podem ficar sem alvos, sem objetivos, alguém para espelhar a vida. O Espírito Santo após nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8) nos coloca nos braços de Jesus para que este nos torne em referencial (modelo) de vida. “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”. João 15.26.
A orfandade pode produzir a falta da vida social. Muitos lugares são importantes, mas nada substitui o ambiente familiar. É no seio da família que aprendemos os valores sociais e os limites alheios. Quando alguém diz sim a Jesus, o Espírito Santo nos insere numa família que possuí variados nomes como “Corpo de Cristo” e “A Igreja de Deus”. Efésios 2.19 nos mostra de forma íntima como passamos a ser denominados – “Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”.
A orfandade pode produzir a falta de afeto. Todos podem nos tratar bem, mas carinho de Pai e mãe é insubstituível.O Espírito Santo nos dá isso também. Nossa vida é banhada de amor. Somos despertados com os louvores de Deus. Somos convidados à comunhão com o Senhor através da oração e da adoração. “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai”. Este “Aba Pai” poderia ser traduzido por “Papaizinho”. Deus é reconhecido por nós com muito carinho, mas jamais, poderia tratá-Lo assim, se primeiro Ele não nos tivesse feito seus filhos. Não teríamos a liberdade de tratar o dono de todas as coisas com tamanha profundidade, se primeiro não tivéssemos sido tratados com tanto afeto pelo Senhor que age em nós pelo Espírito Santo.
A orfandade pode produzir a falta de sustento. A sustentabilidade é necessidade básica para um filho. A falta de alimento é deprimente para quem quer que seja, e um órfão está muito suscetível a isto.O autor da Bíblia Sagrada é o Espírito Santo:
“Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” – 2 Pedro 1.21. Quando Jesus foi tentado, no início do Seu Ministério terreno, após Jejuar quarenta dias e quarenta noites teve fome. A proposta do tentador foi: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Então não é difícil concluir que a Bíblia é o alimento do Espírito Santo para a nossa sustentação espiritual.
A orfandade pode produzir a falta de proteção. Em todo o reino animal é possível perceber uma proteção dos pais aos filhos. Todo Pai ou mãe sadio emocionalmente cuida de seus filhos. Com o Espírito em nossas vidas não é diferente. Ele também procura nos proteger, nos agasalhar.Após o momento glorioso da ressurreição de Jesus, Ele foi atrás dos Seus discípulos para restaurar a vocação deles e momentos antes de ascender aos céus aconselhou: “Eis que envio sobre vós a promessa do meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. – Lucas 24.49.
A orfandade pode produzir a falta de herança. Uma das coisas interessantes da vida é que os pais passam a construir um futuro para os filhos. Querem dar o melhor para eles. Desejam que tenham o que não tiveram. A isto chamamos herança.
O Espírito Santo trabalha em nós, não apenas para esta vida, mas nos preparando para a herança maior, a eternidade.
Nosso objetivo maior deve ser o de encontrar o Senhor na glória. O Espírito Santo atua na vida dos filhos de Deus selando-os, marcando-os, separando-os do mundo e do pecado, e sendo um penhor, uma garantia, uma certeza para a vida eterna. “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”. Efésios 1. 13 e 14.
Foi por isso e muito mais que Jesus, após a ceia e antes do calvário disse: “Não vos deixarei órfãos...” Por que viver tão só, sem referencial, sem objetivo, longe da família de Deus, sem afeto, sem alimento espiritual, sem proteção e sem a herança eterna? Deixe o Senhor te adotar. Ele já fez a Sua parte e você?


Por Pr. Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A direção que vem dos ceus


“A Ti, que habitas nos Céus, elevo os meus olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus” - Salmo 123:1 e 2.

Vivemos dias em que, às vezes, temos a impressão de que nossa vida perdeu totalmente o rumo, ficamos sem direção e aflitos por causa das situações difíceis que temos que vencer. Enquanto prosseguimos, há ocasiões em que as provas e perplexidades nos cercam, tornando a escuridão tão densa e impenetrável como a de uma floresta em noite sem luar. É nessas ocasiões que muitos se perdem, mas isso não precisa acontecer!
Nesses momentos de real aflição é necessário relembrarmos o calvário de Jesus Cristo e que Ele ressuscitou, vencendo a sepultura e recebermos tudo que com Seu sacrifício e o Seu túmulo vazio nos entregou... Vitória!!!

Jesus venceu o pior dos problemas, a morte, ressuscitou ao terceiro dia para que nós pudéssemos ter vida abundante. Alicerçados nEle encontramos refúgio, abrigo, consolo, força e solução para nossas dificuldades.

Olhe para o céu... “Elevo os meus olhos aos montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra” – Salmo 121: 1 e 2. Quando ao nosso redor tudo é sombrio e ameaçador, não nos esqueçamos de que lá em cima existe luz. Consolemo-nos com o fato de que para Deus "as trevas e a luz são a mesma coisa" - Salmo 139:12. Ele vê quando nós não conseguimos enxergar nada. Mesmo quando brilha o sol e tudo parece claro e iluminado, é sempre sensato olhar para o Céu, de onde Deus governa, pois nenhuma estrada é segura se não for Ele o nosso guia.

Você está Seguro nas Mãos de Deus “Quanto a mim confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Nas Tuas mãos estão os meus dias” - Salmo 31:14 e 15. Quem pode cuidar melhor? Quem fez mais por nós que Jesus Cristo? Quando Deus não te socorreu quando buscou-O de todo coração?
Olhemos sempre para o céu, como os discípulos no monte das oliveiras, no dia da ascensão de Cristo (Atos 1) e Sigamos firmes com aquEle que nunca nos abandona – Jesus!

Por Pr Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Deus escreve certo por linhas certas


Um provérbio popular afirma: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Mas, seria isto verdadeiro? Esta é a conclusão de quem olha para os acontecimentos de forma superficial. Porém, se a nossa visão for voltada para o fim último, com certeza iremos dizer: “Deus escreve certo por linhas certas”.

Mesmo que as circunstâncias nos pareçam contrárias. Muitos são os momentos difíceis nos quais o desânimo, a desistência da vida parece ser a melhor solução. No entanto, nestas circunstâncias devemos compreender que “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças” 1 Coríntios 10.13. Não há razão para recuar ou ficar prostrado. Não podemos nos fixar nas derrotas. Enquanto há vida há esperança. Não podemos permitir que as situações negativasse instalem definitivamente. Devemos buscar forças e ouvir atentamente o Senhor a dizer: “Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita, e te digo: Não temas, que eu te ajudo” – Isaías 41.13


Mesmo que não tenhamos o que pedimos em oração. Há tempo para tudo e todas as coisas. O melhor remédio para as feridas é o tempo, mas o tempo vivido na presença do Todo-Poderoso. Quando oramos, muitas vezes, a voz carinhosa do Senhor é: “Espere um pouco, meu filho”. Na sua experiência, o Rei Davi orou e cantou: “Esperei confiantemente pelo SENHOR, ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou- me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas cousas, temerão, e confiarão no SENHOR. Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança”. Salmos 40:1-4.


Mesmo que não compreendamos os acontecimentos. Nada acontece sem o saber Divino. O Apóstolo Paulo reconhecendo que Deus é absoluto, que todas as coisas têm uma finalidade precisa, que aos olhos Divinos não existe acaso, escreveu “Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Romanos 8.28. E, com este mesmo sentimento, ordenou: “Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. 1 Tessalonicenses 5.18.


Deus escreve certo por linhas certas porque nada foge ao seu grande poder. Aos seus olhos nada está encoberto, a sua presença enche céus e terra, não está sujeito ao tempo e tudo está sob o Seu controle.


Deus fez, faz e fará tudo corretamente, inclusive você, para a Sua eterna glória.


Por Pastor Elias Alves Ferreira