quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Atitudes que o tempo não apagam

“És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” – João 4.12.
No encontro da mulher Samaritana com Jesus, no momento da confrontação, procurou se defender com a tradição. Inocente ou sarcasticamente perguntou se Jesus era maior que Jacó. Sim, Jesus foi, é e sempre será maior que Jacó, os Patriarcas, os Profetas, os Sacerdotes, Seus Pais terrenos e os Apóstolos.

Nenhum ídolo de metal precioso, deus, espírito evoluído ou E.T. é maior que Cristo. Não há ninguém com as Suas credenciais. Algum outro personagem absorveu tantas profecias, dividiu a história, viveu perfeito, realizou milagres, ensinou princípios eternos, morreu numa cruz e ressuscitou ao terceiro dia, como Jesus? Algum outro nome é mais procurado nos sites de buscas da internet, como o Filho do Deus Vivo?

Algum nome produz mais transformações que este nome glorioso? Mas em sua confrontação a mulher evocou um dos maiores testemunhos Bíblia: Jacó, que mais tarde chamou-se Israel. Com este exemplo aprendemos que:

Jacó cavou o poço. Há muitas coisas que Deus não fará porque a responsabilidade é nossa. Jacó, diante das dificuldades cavou o poço. O trabalho deve ter sido árduo, porque o solo da Palestina é rochoso e os lençóis de água são profundos. Nem tudo cai do céu. A maioria das bênçãos que aguardamos está contida em nosso suor.

Jacó bebeu da água do poço. Esta água representa também a graça de Deus, a salvação. Não basta apenas saber onde a água se localiza e descobri-la. É preciso experimentar e saciar a sede. Não basta saber o que fazer para ter uma comunhão com Deus, mas é preciso por em prática. Não podemos viver de experiências alheias, é preciso as nossas, de forma pessoal e concreta.

Jacó deu água para seus filhos. A família é um projeto tão antigo quanto o ser humano. No seio da família experimentamos proteção, realização, carinho, amor e força para viver. Família é o nosso mundo no qual a nossa verdadeira personalidade se manifesta. Jacó não foi egoísta e deu água para seus filhos. A responsabilidade da água pura é dos pais. É preciso educar e orientar àqueles que nos foram presenteados por Deus. Há muitas águas impuras no mundo, principalmente nos meios de comunicação, as quais há necessidade de filtrá-las.

Jacó deu água para os seus animais. Naquele tempo os animais representavam a principal moeda de troca, as vestes, a alimentação e os bens. Quando estamos de bem com Deus, tudo à nossa volta passa a ser beneficiado. Emprego, escola, parentes e amigos, recebem a porção da graça que há em nós. Muitos não estão ao nosso redor por acaso. É preciso vencer o egoísmo e o preconceito. E, movido por um amor incondicional, estender a mão e dar das nossas águas.

Seja como Jacó. Cave um poço missionário e distribua suas águas. O tempo passará, mas o testemunho permanecerá para sempre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu não deixarei vocês sozinhos

 “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
 
Uma das experiências mais dolorosas da vida humana é quando perdemos pessoas queridas, principalmente os Pais.
 
Mais profunda ainda é a perda quando o filho ainda não possui caráter e personalidade completa.
 
Foi neste sentido que Jesus falou aos discípulos: “Não vos deixarei órfãos”.
 
Jesus havia chamado cada um deles.Durante três anos e meio, havia também cuidado de todos os detalhes para tivessem um crescimento saudável, principalmente em termos de vida espiritual. Sermões, parábolas, orações, sinais milagrosos e até mesmo exortações para que estivessem preparados para o glorioso ministério de estabelecer o Reino de Deus.
 
A cruz aproximava. Ele seria arrancado do meio deles e seria colocado como espetáculo para alguns, porém, para os seus, o remidor do maior mal que alguém possa sofrer, o pecado. E isto seria com o pagamento pelo derramamento do Seu precioso sangue.
 
E por mais que os havia alertado pela necessidade dEle passar pela cruz, o momento seria muito difícil.
 
Jesus então fala sobre a ação do Espírito Santo na vida deles. E numa de Suas expressões, deixa claro: Não vos deixarei órfãos.

Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A BREVIDADE DA NOSSA VIDA

Salmo 90 (NVI)
Você consegue identificar neste texto a nossa vida como:
A correnteza de um riacho, um cochilo, um flor, um cochicho e  um vôo de um pássaro?
5 Como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer;
6 germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca.
7 Somos consumidos pela tua ira e aterrorizados pelo teu furor.
8 Conheces as nossas iniqüidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença.
9 Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio.
10 Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!
 
Não se angustie o salmo termina assim:
17 Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!
 
No autor da vida,
Pastor Elias Alves Ferreira

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Uma oração para se viver

Efésios 3 (NVI)
14 Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai,
15 do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra.
16 Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,
17 para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor,
18 vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheiosde toda a plenitude de Deus.
20 Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós,
21 a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!
Ore e viva esta oração,
Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 23 de outubro de 2011

A graça de Deus


“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
 
A graça de Deus é um tema lindíssimo dentro das escrituras. Mas a fascinação deste assunto não está apenas na beleza, mas também na grandeza. A graça de Deus é um oceano imenso onde nossas “vasilhas” de conhecimento jamais podem esgotar. Por meio dela está toda ação Divina. É ela que impulsiona também, toda boa ação da nossa parte. Dividimos este “amor em ação” em cinco partes para uma melhor fixação.
A dimensão da graça geral. Desta ótica podemos ver todos os seres humanos e a natureza. Todas as coisas foram criadas perfeitas e o projeto original foi concluído com “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” – Gênesis 1.31 (a). Os desequilíbrios atuais são conseqüência do pecado. Mas isto não altera o sentimento e a intenção de Deus. Mesmo pessoas com atitudes rebeldes são visitadas por esta graça. Mas é claro, que se a nossa resposta for positiva, maiores serão as vitórias. Com o coração alargado, cantou o salmista: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras” – Salmo 145.9
A dimensão da graça restritiva. Quando Deus permite que mesmo alguém em estado de obstinação O rejeita e permanece no erro receba algum favor da Sua parte, Ele não está autenticando o mal. Deus é santo e não aceita a maldade ou a injustiça. A insistência no erro, atraí o juízo divino. Muitas vezes a sentença é reservada apenas para o final. Porém, na maioria das vezes, por amor, a mão de Deus começa a pesar ainda nesta vida, para que a loucura humana seja freada. Vejamos a conclusão de Davi: “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal” – Salmo 34.16 (a).
A dimensão da graça que busca. Como Criador, Sustentador e Salvador, o primeiro passo é sempre da Sua parte. No Éden, Ele foi atrás do primeiro casal, sacrificou o cordeiro e preparou-lhes vestes especiais. A história se repetiu em Cristo, que é Deus vindo ao nosso encontro, e como cordeiro de Deus, derramando o Seu sangue para nos purificar e vestir de justiça. O Apóstolo do amor pregou: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” – 1 João 4.19.
A dimensão da graça que salva. Se a salvação dependesse de obras humanas, o reino espiritual seria um caos. Temos que fazer a nossa parte, dar espaço para o Senhor, mediante a fé, mas saber, que a salvação é uma atitude da graça de Deus. Este “dom imerecível” é que o nos tira do abismo espiritual e nos conduz ao caminho eterno. Ninguém chegará diante do trono eterno e poderá afirmar: “estou aqui pelos meus próprios méritos”. Paulo deixou claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
A dimensão da graça final. A história começa e termina com a graça de Deus. O ponto final da Bíblia é a ministração deste presente que não merecemos. Por ela somos convidados ao banquete celestial. Esta dádiva deve permear todas as nossas atitudes. Depois de toda demonstração aos homens, as últimas letras da Bíblia, contém a bênção eterna de Deus, ministrada por João: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” – Apocalipse 22.21.
 
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 22 de outubro de 2011

Jesus libertou o homem que morava nos sepulcros

Em Lucas 8.26-39 encontramos a lindíssima história de uma transformação. Um homem que se encontrava numa deplorável situação, teve a vida mudada radicalmente.


É bom lembrar que Jesus foi ao encontro deste homem. Possesso que estava não podia escolher ou decidir. Mas, uma das poucas vezes que Jesus deixou o território Israelita, foi esta, para Gadara, do outro lado do Mar da Galiléia, para encontrar-se com este homem. Jesus sempre faz a primeira parte. O primeiro passo sempre é o dEle. É Ele que sempre cruza as fronteiras das desilusões, dos sofrimentos e preconceitos para simplesmente transformar a nossa vida e estar conosco. Sempre após uma opção acertada no plano espiritual, pode-se verificar uma ação Divina anterior.O homem vivia uma situação lamentável. Sem roupas, sem lar, morava nos sepulcros das montanhas. Sem consciência da realidade vivia ferido e ultrajado. Sem Deus a história é sempre parecida por mais que se tenham posses ou posições elevadas. Se o Senhor não estiver na liderança e não for o alfa (início) e o ômega (último) da vida, sempre estará faltando o essencial, que é o objetivo final de existir. O destino sempre será o sepulcro que é símbolo de morte ou separação definitiva. O homem estava possesso de espíritos imundos, uma legião deles (em torno de 4 a 6 mil demônios). Mas neste caso e em situações análogas a solução definitiva é somente uma: Jesus.Mas quando Jesus encontrou o homem, a situação foi totalmente modificada. Ele expulsou os demônios os quais devastaram uma manada de porcos. Na seqüência, o homem ficou em são juízo e cheio de paz. A ira e a violência deixaram de existir. Também passou a vestir-se decentemente. As vestes na Bíblia representam justiça. Como nenhum homem pode ser justo por suas próprias mãos, dependem da “justificação” através do encontro com Jesus, Seu sangue e Sua vida. E por último, inflamado por um santo desejo de servir, quis seguir Jesus, mas foi orientado a anunciar as boas novas aos seus familiares, o qual foi “contagiando” de fé toda a cidade. Que maravilha pensar que num único dia, Jesus tirou o homem dos sepulcros e devolveu-lhe: A paz, a saúde, a consciência, o lar, a sociedade e fez dele um missionário.O Senhor não nos fez para a dor, a separação e o sepulcro. O sepulcro pode até existir, mas para aquele que O teme, esta condição será temporária. Ele nos fez para sermos instrumentos de Sua paz e amor. Ele sempre altera a história de quem O encontra. Então, porque não hoje?  

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Conformado ou transformado?


"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus" - Romanos 12.1-2.
Estamos vivendo um mundo de ilusões religiosas. Hoje, ser chamado de Cristão, Protestante ou simplesmente Evangélico, demonstra um enorme contraste em relação à Igreja Primitiva. A Bíblia exige mais que um nome ou um rótulo para ser verdadeiramente um “Filho de Deus”. Dai existir, no mínimo, dois tipos de Cristãos na arena religiosa: os conformados e os transformados.
Os conformados são os que não possuem disposição para uma vida espiritual plena, de acordo com as Sagradas Escrituras. Quem pertence a este grupo assume o “tanto faz”, o “mais ou menos”, o “assim, assim”. Por isso vivem conformados com o sistema de vida atual do mundo, com a religião que receberam, e consigo mesmo. Receberam todas as coisas como prato feito e não possuem nenhuma perspectiva de mudança ou objetivo a ser conquistado.
 
Os transformados tiveram um encontro real com a graça Divina, e foram transformados no caráter, no padrão de vida cotidiano e no alvo final em relação à vida eterna. Romperam com todos os padrões do mal e vivem para glorificar ao grande Deus.
 
Os transformados podem ainda usufruir uma maravilhosa renovação. A vida espiritual intensa permite vislumbrar parâmetros espirituais invisíveis a uma fé comum. Mesmo que tenham ou admitem a possibilidade de um erro, rejeitam a permanência da queda. Querem mais que boas atitudes e se esforçam para caminhar na direção dada por Deus. Por isso possuem a renovação do espírito, dos sentimentos e do intelecto.
 
Mas o que fazer para subir este tão alto degrau de fé? Como entender o clamor de Paulo? A resposta é que devemos apresentar o nosso corpo num sacrifício com total empenho (vivo), totalmente separado (santo), com alegria (boa), e com a finalidade exclusiva de agradar a Deus (perfeita vontade). Esta é a maior “experiência” que um ser humano pode ter. Não é opcional para alguém que julga ter o nome escrito no Livro da Vida. É condição “Sina qua non” (Sem a qual não).
 
Rejeitemos a condição de conformados e busquemos a total transformação. Com isto, vidas ao nosso redor serão transformadas e glorificarão conosco ao Senhor.
Pastor Elias Alves Ferreira