sábado, 29 de outubro de 2011

Deixe o Rei da Glória entrar

Muitos são os nomes de Deus na Bíblia. Ele é chamado por Deus Altíssimo – Gênesis 14.19,20 (El-Elyon), Deus Todo-Poderoso – Gênesis 17.1 (El-Shadai), Deus da Providência – Gênesis 22.14 (Javé – Jiré), o Senhor que Sara – Êxodo 15.16 (Javé – Rafá), O Senhor Nossa Bandeira – Êxodo 17.15 (Javé – Nissi), o Senhor Nossa Paz – Juízes 6.24 (Javé – Shalom), O Senhor que Está Presente – Ezequiel 48.35 (Javé - Shamá).

Existe, no entanto, muitos outros nomes compostos de Deus que revelam seus atributos, sua redenção e acima de tudo seu caráter. Queremos nos ater num outro nome também de profundo significado – O Senhor dos Exércitos – 1 Samuel 1.3 (Javé – Sabaoth).


Desta mesma forma devemos olhar para o Supremo Deus. Ele é chamado do Senhor dos Exércitos. Se olharmos a nossa volta no sentido social e coletivo estamos em paz, com exceção no plano espiritual. Assim escreveu o Apóstolo dos Gentios “...Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Efésios 6.12. Há uma guerra titânica entre o bem e o mal. E, querendo ou não, estamos envolvidos. A vitória final e pessoal depende de que lado nos posicionamos.

O Rei Davi se posicionou ao lado do Senhor e foi o maior vencedor Israelita. Quando se olha para a bandeira de Israel percebe-se isoladamente em cor azul a Estrela de Davi. Porque este homem foi tão vitorioso? A resposta é simples quando olhamos para o Salmo 24.7-10 “Levantai , ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória ? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória ? O SENHOR dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória”.

O Rei Davi saia em campanha militares como General e quando retornava à Jerusalém as enormes portas de madeira abriam-se e com júbilo era recebido pelas vitórias e despojos. A alegria era enorme e todo o exército festejado. Nesta visão este Salmo foi composto. As portas deveriam ser abertas para receber o Rei e suas Milícias. Não as portas da Jerusalém terrena, mas os portais eternos da Nova Jerusalém. O Verdadeiro Rei não era ele, mas o Rei da Glória, o Deus Todo-Poderoso, o Senhor dos Exércitos. Podemos ver também uma linda profecia de como Jesus foi recebido no Céu após as vitórias conquistadas na terra.

Na sua vinda conseguiu resolver os dois maiores problemas da humanidade, o pecado e a morte. O pecado foi vencido com o sangue da Sua cruz e a morte através da Sua gloriosa Ressurreição.

Abra as portas de sua existência e deixe o Rei da Glória entrar. Ele quer reinar em suas emoções, em seu lar, em seu corpo, em sua vida. Os problemas podem ser maiores que você, só não é maior que O SENHOR e Seus Exércitos. Viva feliz por Ele e com Ele, na eterna Graça e Paz.
Po Pr. Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A gripe suína e o pecado

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” - Romanos 3.23
Desde que a gripe suína surgiu, a qual também é denominada de Influenza A-h1n1, a população mundial ficou polvorosa. Os vírus do tipo B e C são menos agressivos e são chamados de gripes comuns. Enquanto que a do tipo A provêm de animais, assim como esse vírus atual, que veio do porco, são mais agressivos, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde). O risco de se tornar uma Pandemia (Epidemia global) é enorme. Informações a respeito, busca de vacina e medicamentos tem alterado consideravelmente o comportamento do mundo que está em alerta. Com isso muito dinheiro e tem sido investido e o espaço na mídia tem sido cada vez maior.

Porém, quando colocamos esta gripe lado a lado com o pecado percebemos algumas coisas interessantes:
A origem. A gripe suína em começou em Abril no México e o pecado no Éden. A gripe com uma pessoa o pecado com o primeiro casal. A gripe veio de um vírus que foi incubado primeiro nos suínos e o pecado em Satanás que ardilosamente tentou e infectou Adão e Eva – Gênesis 3.

Contágio. A gripe suína é transmitida externamente, principalmente pelas vias aéreas e o pecado como contagiou o primeiro casal, é transmitido na geração, na concepção. Todos já nascem pecadores – Salmo 51.5 e Romanos 3.23. Mesmo que não pratique, possui a predisposição para o erro. A gripe suína pode se tornar uma pandemia e o pecado já é desde que surgiu, bastando olhar para a história e para os meios de comunicação.

Efeitos imediatos. A Gripe suína produz imediatamente febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios e o pecado atinge toda a estrutura humana, mas encontra-se alojado no coração, no interior, o qual que se manifesta em forma de rebeldia, de violência, de maldade, de adultério, de orgulho, das obras da carne – Gálatas 5.19-21.

Efeito Final. A gripe suína na forma grave produz pneumonia, falência respiratória e morte física, o pecado produz falência moral e espiritual, morte física e por fim a morte eterna – Apocalipse 20.11-15; 21.8.

Prevenção. Para a gripe suína, lavar as mãos, dormir bem, praticar esportes, boa alimentação, não tocar superfícies suspeitas, não ter contato com pessoas doentes, uso de máscaras, e no caso de contágio o remédio mais indicado é o Tamiflu. Ainda não surgiu uma vacina. E para o pecado a única solução é aceitar pela fé o sacrifício que Jesus fez na cruz. Nada é superior ao sangue de Cristo aplicado pelo Espírito Santo – Apocalipse 12.11.
O sangue do Cordeiro de Deus é o infalível medicamento contra o mal. Você já se vacinou espiritualmente?

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Atitudes que o tempo não apagam

“És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” – João 4.12.
No encontro da mulher Samaritana com Jesus, no momento da confrontação, procurou se defender com a tradição. Inocente ou sarcasticamente perguntou se Jesus era maior que Jacó. Sim, Jesus foi, é e sempre será maior que Jacó, os Patriarcas, os Profetas, os Sacerdotes, Seus Pais terrenos e os Apóstolos.

Nenhum ídolo de metal precioso, deus, espírito evoluído ou E.T. é maior que Cristo. Não há ninguém com as Suas credenciais. Algum outro personagem absorveu tantas profecias, dividiu a história, viveu perfeito, realizou milagres, ensinou princípios eternos, morreu numa cruz e ressuscitou ao terceiro dia, como Jesus? Algum outro nome é mais procurado nos sites de buscas da internet, como o Filho do Deus Vivo?

Algum nome produz mais transformações que este nome glorioso? Mas em sua confrontação a mulher evocou um dos maiores testemunhos Bíblia: Jacó, que mais tarde chamou-se Israel. Com este exemplo aprendemos que:

Jacó cavou o poço. Há muitas coisas que Deus não fará porque a responsabilidade é nossa. Jacó, diante das dificuldades cavou o poço. O trabalho deve ter sido árduo, porque o solo da Palestina é rochoso e os lençóis de água são profundos. Nem tudo cai do céu. A maioria das bênçãos que aguardamos está contida em nosso suor.

Jacó bebeu da água do poço. Esta água representa também a graça de Deus, a salvação. Não basta apenas saber onde a água se localiza e descobri-la. É preciso experimentar e saciar a sede. Não basta saber o que fazer para ter uma comunhão com Deus, mas é preciso por em prática. Não podemos viver de experiências alheias, é preciso as nossas, de forma pessoal e concreta.

Jacó deu água para seus filhos. A família é um projeto tão antigo quanto o ser humano. No seio da família experimentamos proteção, realização, carinho, amor e força para viver. Família é o nosso mundo no qual a nossa verdadeira personalidade se manifesta. Jacó não foi egoísta e deu água para seus filhos. A responsabilidade da água pura é dos pais. É preciso educar e orientar àqueles que nos foram presenteados por Deus. Há muitas águas impuras no mundo, principalmente nos meios de comunicação, as quais há necessidade de filtrá-las.

Jacó deu água para os seus animais. Naquele tempo os animais representavam a principal moeda de troca, as vestes, a alimentação e os bens. Quando estamos de bem com Deus, tudo à nossa volta passa a ser beneficiado. Emprego, escola, parentes e amigos, recebem a porção da graça que há em nós. Muitos não estão ao nosso redor por acaso. É preciso vencer o egoísmo e o preconceito. E, movido por um amor incondicional, estender a mão e dar das nossas águas.

Seja como Jacó. Cave um poço missionário e distribua suas águas. O tempo passará, mas o testemunho permanecerá para sempre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu não deixarei vocês sozinhos

 “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
 
Uma das experiências mais dolorosas da vida humana é quando perdemos pessoas queridas, principalmente os Pais.
 
Mais profunda ainda é a perda quando o filho ainda não possui caráter e personalidade completa.
 
Foi neste sentido que Jesus falou aos discípulos: “Não vos deixarei órfãos”.
 
Jesus havia chamado cada um deles.Durante três anos e meio, havia também cuidado de todos os detalhes para tivessem um crescimento saudável, principalmente em termos de vida espiritual. Sermões, parábolas, orações, sinais milagrosos e até mesmo exortações para que estivessem preparados para o glorioso ministério de estabelecer o Reino de Deus.
 
A cruz aproximava. Ele seria arrancado do meio deles e seria colocado como espetáculo para alguns, porém, para os seus, o remidor do maior mal que alguém possa sofrer, o pecado. E isto seria com o pagamento pelo derramamento do Seu precioso sangue.
 
E por mais que os havia alertado pela necessidade dEle passar pela cruz, o momento seria muito difícil.
 
Jesus então fala sobre a ação do Espírito Santo na vida deles. E numa de Suas expressões, deixa claro: Não vos deixarei órfãos.

Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A BREVIDADE DA NOSSA VIDA

Salmo 90 (NVI)
Você consegue identificar neste texto a nossa vida como:
A correnteza de um riacho, um cochilo, um flor, um cochicho e  um vôo de um pássaro?
5 Como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer;
6 germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca.
7 Somos consumidos pela tua ira e aterrorizados pelo teu furor.
8 Conheces as nossas iniqüidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença.
9 Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio.
10 Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!
 
Não se angustie o salmo termina assim:
17 Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!
 
No autor da vida,
Pastor Elias Alves Ferreira

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Uma oração para se viver

Efésios 3 (NVI)
14 Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai,
15 do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra.
16 Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,
17 para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor,
18 vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheiosde toda a plenitude de Deus.
20 Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós,
21 a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!
Ore e viva esta oração,
Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 23 de outubro de 2011

A graça de Deus


“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
 
A graça de Deus é um tema lindíssimo dentro das escrituras. Mas a fascinação deste assunto não está apenas na beleza, mas também na grandeza. A graça de Deus é um oceano imenso onde nossas “vasilhas” de conhecimento jamais podem esgotar. Por meio dela está toda ação Divina. É ela que impulsiona também, toda boa ação da nossa parte. Dividimos este “amor em ação” em cinco partes para uma melhor fixação.
A dimensão da graça geral. Desta ótica podemos ver todos os seres humanos e a natureza. Todas as coisas foram criadas perfeitas e o projeto original foi concluído com “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” – Gênesis 1.31 (a). Os desequilíbrios atuais são conseqüência do pecado. Mas isto não altera o sentimento e a intenção de Deus. Mesmo pessoas com atitudes rebeldes são visitadas por esta graça. Mas é claro, que se a nossa resposta for positiva, maiores serão as vitórias. Com o coração alargado, cantou o salmista: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras” – Salmo 145.9
A dimensão da graça restritiva. Quando Deus permite que mesmo alguém em estado de obstinação O rejeita e permanece no erro receba algum favor da Sua parte, Ele não está autenticando o mal. Deus é santo e não aceita a maldade ou a injustiça. A insistência no erro, atraí o juízo divino. Muitas vezes a sentença é reservada apenas para o final. Porém, na maioria das vezes, por amor, a mão de Deus começa a pesar ainda nesta vida, para que a loucura humana seja freada. Vejamos a conclusão de Davi: “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal” – Salmo 34.16 (a).
A dimensão da graça que busca. Como Criador, Sustentador e Salvador, o primeiro passo é sempre da Sua parte. No Éden, Ele foi atrás do primeiro casal, sacrificou o cordeiro e preparou-lhes vestes especiais. A história se repetiu em Cristo, que é Deus vindo ao nosso encontro, e como cordeiro de Deus, derramando o Seu sangue para nos purificar e vestir de justiça. O Apóstolo do amor pregou: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” – 1 João 4.19.
A dimensão da graça que salva. Se a salvação dependesse de obras humanas, o reino espiritual seria um caos. Temos que fazer a nossa parte, dar espaço para o Senhor, mediante a fé, mas saber, que a salvação é uma atitude da graça de Deus. Este “dom imerecível” é que o nos tira do abismo espiritual e nos conduz ao caminho eterno. Ninguém chegará diante do trono eterno e poderá afirmar: “estou aqui pelos meus próprios méritos”. Paulo deixou claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
A dimensão da graça final. A história começa e termina com a graça de Deus. O ponto final da Bíblia é a ministração deste presente que não merecemos. Por ela somos convidados ao banquete celestial. Esta dádiva deve permear todas as nossas atitudes. Depois de toda demonstração aos homens, as últimas letras da Bíblia, contém a bênção eterna de Deus, ministrada por João: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” – Apocalipse 22.21.
 
Pastor Elias Alves Ferreira