terça-feira, 1 de novembro de 2011

A voz do deserto

“Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor” – João 1.23.
Ser profeta na prosperidade é fácil. Difícil mesmo é ser em tempo de escassez. Falar também que Deus reserva coisas boas, não é tão complicado. Mas, botar o dedo na ferida, denunciar defeitos e falar de justiça, é uma tarefa dificílima.
 
Apesar do grande desafio, assim profetizou João Batista para os Israelitas dos seus dias: “Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor”.
 
Deserto é lugar de escassez de alimento, de perigos constantes e de uma tremenda solidão. Apesar disto, João não se intimidou e pregou: “Eu sou a voz”. Ele era uma voz. Ele assumiu o difícil, o desafio e o perigo. O Senhor deseja que sejamos uma voz.
 
Depois: “Eu sou a voz que clama”. Mesmo diante de poucos não economizou energias e“clamou”, ministrou com autoridade. Devemos empregar esforços para o Reino de Deus.
 
A medida da certeza de sua revelação, o último dos profetas ministeriais diz: “Eu sou a voz do que clama no deserto”. Ele estava afirmando que não escolhia lugar para falar da parte de Deus. A vontade não era dele, mas do Senhor. Não estava interessado na aparência ou do que outros achavam desde que tivesse paz interior em cumprimento às determinações do alto. Um ministério genuíno é o que está centralizado na vontade divina.
 
E o recado não era adocicado“Endireitai”. Deus é Santo e não compactua com o erro, com o torto. Não importa o padrão humano e sim o Divino. O Grandioso Deus somente aceita o certo, o correto, o direito e por isso, endireitai! O Deus Santo exige santidade da nossa parte.
 
E quando ele afirmou: “o caminho do Senhor”, estava afirmando amor, misericórdia e graça. Que Jesus, apesar de ser o Filho Deus, santo, perfeito e lindo, iria passar pelo deserto. O caminho do Senhor não desviaria do deserto e sim o cruzaria. Quando prestamos atenção nessas coisas, descobrimos a maravilha de ter Deus como nosso Pai. Apesar de todo padrão humano, de toda a situação de miséria, de toda forma de feiúra, não seria desprezada pelo Senhor. Podemos ter a certeza, de que o Invencível Deus compreende, visita, intervém e transforma totalmente.
 
João Batista, o precursor de Jesus, preparou o caminho para Ele. Antes de Cristo exercer o maior ministério de todos os tempos (intervindo em tudo e todos), Israel foi sacudido pelo profeta do deserto, que se vestia de pele de camelo e se alimentava de gafanhoto e mel silvestre. Desta forma, o Filho de Deus, ilimitadamente, pode mudar o rumo da história morrendo numa cruz e ressuscitando ao terceiro dia.
 
Apesar do deserto espiritual em que vivemos, sejamos uma voz do coração de Deus,endireitando veredas e preparando o caminho para a segunda vinda gloriosa de Jesus.
Pastor Elias Alves Ferreira
fonte: soudapromessa

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sendo um "pequeno Cristo"

Muitas são as coisas importantes da vida, mas com certeza, a que sobressai, é a prioridade para da presença de Deus. Na presença Divina recebemos perdão, esquecemos as limitações, renovamos as forças, absorvemos a graça, nos enchemos de paz, desfrutamos do verdadeiro amor... nos encontramos com o Senhor da vida!
Um dia Moisés teve o seu encontro pessoal com Deus. Em Êxodo 3 e 4. No Monte Horebe, o qual é também denominado Monte de Deus, Moisés apascentava o rebanho de seu sogro quando foi atraído por um fenômeno singular – havia fogo numa porção de arbustos, mas que não se queimava. Ao se aproximar recebeu a vocação para liderar e libertar o povo de Israel do Egito e revelações surpreendentes acerca de Deus.


A primeira revelação de Deus foi a Sua santidade – “Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” – Êxodo 3.5. Deus sempre confronta a Sua santidade com as atitudes pecaminosas do ser humano. Diante do Senhor muitas são as coisas que temos de despojar. No caso de Moisés foi exigido que tirasse as sandálias dos pés. Aprendemos que temos que retirar tudo que Lhe impeça a presença; que O entristeça; que Lhe ofenda; que atraia a severidade da Sua justiça ao invés da doçura da Sua misericórdia. Deus é amor, mas também é fogo consumidor. Deus é graça, mas também é perfeito e Justo Juiz.


A segunda revelação de Deus foi a Sua fidelidade – “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”- Êxodo 3.6 (a). Ele estava dizendo: Eu sou o Deus da história, da sua descendência. O Deus que cuidou dos seus antepassados e quero tomar conta de você também. O Deus que proveu no passado todas as coisas, e no presente cuida por toda a sua vida. E mais, tenho um projeto específico para a sua vida. Desta forma o Senhor nos fala também ao coração.


A reação de Moisés não podia ser diferente – “Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” – Êxodo 3. 6 (b). Diante do Senhor demonstrou a virtude mais corajosa que alguém pode ter – a humildade. Quando Moisés se colocou no certo, se despojou de qualquer orgulho pessoal, se sentiu microscópico diante da grandeza Divina, pode ser um instrumento de Deus. A maior das qualidades não é a autoridade exacerbada, mas um coração quebrantado no altar de Deus. Escalamos o pico da grandeza espiritual quando temos a humildade de nos quebrantar diante do Senhor.


Na atitude humilde Moisés conseguiu ser um antítipo de Jesus, que despojou os céus e deu a vida na cruz.

Que sejamos Cristãos verdadeiros, “pequenos Cristos”.

Por Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 30 de outubro de 2011

As mensagens da primavera

“O inverno já acabou e a chuva já passou. As flores estão crescendo e chegou o tempo em que os pássaros estão cantando nas árvores. A Primavera chegou” – Cantares 2.11 e 12 – BV.
A natureza por si mesma exalta o seu Criador. Todas as estações e sistemas de vida refletem que não existem por acaso, mas que há alguém extremamente Poderoso e Belo, por trás de cada detalhe. Se por trás de cada obra de arte, seja por obras das mãos, escrita ou falada, pode-se descobrir o sentimento e o espírito do artista, imagine quem é Deus, se pararmos para olhar o infinito do universo ou uma pequena flor.

A primavera traz consigo uma infinidade de mensagens. Fala que a vida é cíclica e dinâmica. O que ontem eram galhos secos, hoje é cheio de vida. O que ontem era cinzento, hoje é verde. O que ontem era aparentemente sem vida, hoje é florido. O que ontem era inodoro, hoje é perfumado. O que ontem era um clausuro, hoje é exuberante e pode ser exposto. O que ontem era sonho, hoje é uma realidade.

A Bíblia, cheio de cores e vida como é, fala das plantas. A figueira é símbolo de Israel e de Deus o Pai, a videira de Jesus Cristo e a Oliveira o povo de Deus e o Espírito Santo. Tem até mesmo uma mensagem interessante num dia que Jesus aproximou-se de uma figueira cheia de folhas e não achou nela nenhum fruto. A árvore foi amaldiçoada e secou imediatamente – Mc. 11.12-14. Neste caso era símbolo da nação Israelita que não possuía frutos espirituais. Doutra forma, Jesus não cometeu nenhum crime ecológico ou maldade.

Mesma não sendo tempo de figos, estava cheia de folhas. No caso da figueira, ela enche-se de folhas quando está com frutos, para protegê-los. E senão havia frutos, havia transmitido uma mensagem falsa. Isto nos leva a afastar das nossas vidas todo e qualquer sentimento de hipocrisia. Se Jesus vier até nós, o que poderemos oferecer? Frutos ou somente folhas?

Jesus é comparado também ao Lírio dos Vales – Ct. 5.13. No dia em que Ele nasceu houve manifestação de um coral celestial. Era o Lírio brotando entre os espinhos deste mundo. Durante três anos e meio anunciou os valores do Reino dos Céus. Era o Lírio demonstrando a Sua real beleza. Um dia pregaram

Jesus na Cruz. Era o Lírio sendo esmagado, porém; exalando o perfume do Seu amor. Depois de permanecer por seis horas no cruento sacrifício, expirou. Era o Lírio murchando temporariamente. Jesus ficou detido na sepultura apenas por três dias, porque depois reviveu. Era o Lírio brotando novamente para espanto das potestades do mal. Após quarenta dias foi Ascenso aos Céus. Era o Lírio sendo transportado e plantado para sempre no Eterno Jardim.

É primavera. É tempo de unir-se ao canto dos pássaros e vibrar com as cores. Viva intensamente a sua vida e admire cada detalhe desta estação maravilhosa. Só não se esqueça de preparar para viver a Eterna Primavera, ao lado do Senhor.

sábado, 29 de outubro de 2011

Deixe o Rei da Glória entrar

Muitos são os nomes de Deus na Bíblia. Ele é chamado por Deus Altíssimo – Gênesis 14.19,20 (El-Elyon), Deus Todo-Poderoso – Gênesis 17.1 (El-Shadai), Deus da Providência – Gênesis 22.14 (Javé – Jiré), o Senhor que Sara – Êxodo 15.16 (Javé – Rafá), O Senhor Nossa Bandeira – Êxodo 17.15 (Javé – Nissi), o Senhor Nossa Paz – Juízes 6.24 (Javé – Shalom), O Senhor que Está Presente – Ezequiel 48.35 (Javé - Shamá).

Existe, no entanto, muitos outros nomes compostos de Deus que revelam seus atributos, sua redenção e acima de tudo seu caráter. Queremos nos ater num outro nome também de profundo significado – O Senhor dos Exércitos – 1 Samuel 1.3 (Javé – Sabaoth).


Desta mesma forma devemos olhar para o Supremo Deus. Ele é chamado do Senhor dos Exércitos. Se olharmos a nossa volta no sentido social e coletivo estamos em paz, com exceção no plano espiritual. Assim escreveu o Apóstolo dos Gentios “...Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Efésios 6.12. Há uma guerra titânica entre o bem e o mal. E, querendo ou não, estamos envolvidos. A vitória final e pessoal depende de que lado nos posicionamos.

O Rei Davi se posicionou ao lado do Senhor e foi o maior vencedor Israelita. Quando se olha para a bandeira de Israel percebe-se isoladamente em cor azul a Estrela de Davi. Porque este homem foi tão vitorioso? A resposta é simples quando olhamos para o Salmo 24.7-10 “Levantai , ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória ? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória ? O SENHOR dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória”.

O Rei Davi saia em campanha militares como General e quando retornava à Jerusalém as enormes portas de madeira abriam-se e com júbilo era recebido pelas vitórias e despojos. A alegria era enorme e todo o exército festejado. Nesta visão este Salmo foi composto. As portas deveriam ser abertas para receber o Rei e suas Milícias. Não as portas da Jerusalém terrena, mas os portais eternos da Nova Jerusalém. O Verdadeiro Rei não era ele, mas o Rei da Glória, o Deus Todo-Poderoso, o Senhor dos Exércitos. Podemos ver também uma linda profecia de como Jesus foi recebido no Céu após as vitórias conquistadas na terra.

Na sua vinda conseguiu resolver os dois maiores problemas da humanidade, o pecado e a morte. O pecado foi vencido com o sangue da Sua cruz e a morte através da Sua gloriosa Ressurreição.

Abra as portas de sua existência e deixe o Rei da Glória entrar. Ele quer reinar em suas emoções, em seu lar, em seu corpo, em sua vida. Os problemas podem ser maiores que você, só não é maior que O SENHOR e Seus Exércitos. Viva feliz por Ele e com Ele, na eterna Graça e Paz.
Po Pr. Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A gripe suína e o pecado

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” - Romanos 3.23
Desde que a gripe suína surgiu, a qual também é denominada de Influenza A-h1n1, a população mundial ficou polvorosa. Os vírus do tipo B e C são menos agressivos e são chamados de gripes comuns. Enquanto que a do tipo A provêm de animais, assim como esse vírus atual, que veio do porco, são mais agressivos, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde). O risco de se tornar uma Pandemia (Epidemia global) é enorme. Informações a respeito, busca de vacina e medicamentos tem alterado consideravelmente o comportamento do mundo que está em alerta. Com isso muito dinheiro e tem sido investido e o espaço na mídia tem sido cada vez maior.

Porém, quando colocamos esta gripe lado a lado com o pecado percebemos algumas coisas interessantes:
A origem. A gripe suína em começou em Abril no México e o pecado no Éden. A gripe com uma pessoa o pecado com o primeiro casal. A gripe veio de um vírus que foi incubado primeiro nos suínos e o pecado em Satanás que ardilosamente tentou e infectou Adão e Eva – Gênesis 3.

Contágio. A gripe suína é transmitida externamente, principalmente pelas vias aéreas e o pecado como contagiou o primeiro casal, é transmitido na geração, na concepção. Todos já nascem pecadores – Salmo 51.5 e Romanos 3.23. Mesmo que não pratique, possui a predisposição para o erro. A gripe suína pode se tornar uma pandemia e o pecado já é desde que surgiu, bastando olhar para a história e para os meios de comunicação.

Efeitos imediatos. A Gripe suína produz imediatamente febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios e o pecado atinge toda a estrutura humana, mas encontra-se alojado no coração, no interior, o qual que se manifesta em forma de rebeldia, de violência, de maldade, de adultério, de orgulho, das obras da carne – Gálatas 5.19-21.

Efeito Final. A gripe suína na forma grave produz pneumonia, falência respiratória e morte física, o pecado produz falência moral e espiritual, morte física e por fim a morte eterna – Apocalipse 20.11-15; 21.8.

Prevenção. Para a gripe suína, lavar as mãos, dormir bem, praticar esportes, boa alimentação, não tocar superfícies suspeitas, não ter contato com pessoas doentes, uso de máscaras, e no caso de contágio o remédio mais indicado é o Tamiflu. Ainda não surgiu uma vacina. E para o pecado a única solução é aceitar pela fé o sacrifício que Jesus fez na cruz. Nada é superior ao sangue de Cristo aplicado pelo Espírito Santo – Apocalipse 12.11.
O sangue do Cordeiro de Deus é o infalível medicamento contra o mal. Você já se vacinou espiritualmente?

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Atitudes que o tempo não apagam

“És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” – João 4.12.
No encontro da mulher Samaritana com Jesus, no momento da confrontação, procurou se defender com a tradição. Inocente ou sarcasticamente perguntou se Jesus era maior que Jacó. Sim, Jesus foi, é e sempre será maior que Jacó, os Patriarcas, os Profetas, os Sacerdotes, Seus Pais terrenos e os Apóstolos.

Nenhum ídolo de metal precioso, deus, espírito evoluído ou E.T. é maior que Cristo. Não há ninguém com as Suas credenciais. Algum outro personagem absorveu tantas profecias, dividiu a história, viveu perfeito, realizou milagres, ensinou princípios eternos, morreu numa cruz e ressuscitou ao terceiro dia, como Jesus? Algum outro nome é mais procurado nos sites de buscas da internet, como o Filho do Deus Vivo?

Algum nome produz mais transformações que este nome glorioso? Mas em sua confrontação a mulher evocou um dos maiores testemunhos Bíblia: Jacó, que mais tarde chamou-se Israel. Com este exemplo aprendemos que:

Jacó cavou o poço. Há muitas coisas que Deus não fará porque a responsabilidade é nossa. Jacó, diante das dificuldades cavou o poço. O trabalho deve ter sido árduo, porque o solo da Palestina é rochoso e os lençóis de água são profundos. Nem tudo cai do céu. A maioria das bênçãos que aguardamos está contida em nosso suor.

Jacó bebeu da água do poço. Esta água representa também a graça de Deus, a salvação. Não basta apenas saber onde a água se localiza e descobri-la. É preciso experimentar e saciar a sede. Não basta saber o que fazer para ter uma comunhão com Deus, mas é preciso por em prática. Não podemos viver de experiências alheias, é preciso as nossas, de forma pessoal e concreta.

Jacó deu água para seus filhos. A família é um projeto tão antigo quanto o ser humano. No seio da família experimentamos proteção, realização, carinho, amor e força para viver. Família é o nosso mundo no qual a nossa verdadeira personalidade se manifesta. Jacó não foi egoísta e deu água para seus filhos. A responsabilidade da água pura é dos pais. É preciso educar e orientar àqueles que nos foram presenteados por Deus. Há muitas águas impuras no mundo, principalmente nos meios de comunicação, as quais há necessidade de filtrá-las.

Jacó deu água para os seus animais. Naquele tempo os animais representavam a principal moeda de troca, as vestes, a alimentação e os bens. Quando estamos de bem com Deus, tudo à nossa volta passa a ser beneficiado. Emprego, escola, parentes e amigos, recebem a porção da graça que há em nós. Muitos não estão ao nosso redor por acaso. É preciso vencer o egoísmo e o preconceito. E, movido por um amor incondicional, estender a mão e dar das nossas águas.

Seja como Jacó. Cave um poço missionário e distribua suas águas. O tempo passará, mas o testemunho permanecerá para sempre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu não deixarei vocês sozinhos

 “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
 
Uma das experiências mais dolorosas da vida humana é quando perdemos pessoas queridas, principalmente os Pais.
 
Mais profunda ainda é a perda quando o filho ainda não possui caráter e personalidade completa.
 
Foi neste sentido que Jesus falou aos discípulos: “Não vos deixarei órfãos”.
 
Jesus havia chamado cada um deles.Durante três anos e meio, havia também cuidado de todos os detalhes para tivessem um crescimento saudável, principalmente em termos de vida espiritual. Sermões, parábolas, orações, sinais milagrosos e até mesmo exortações para que estivessem preparados para o glorioso ministério de estabelecer o Reino de Deus.
 
A cruz aproximava. Ele seria arrancado do meio deles e seria colocado como espetáculo para alguns, porém, para os seus, o remidor do maior mal que alguém possa sofrer, o pecado. E isto seria com o pagamento pelo derramamento do Seu precioso sangue.
 
E por mais que os havia alertado pela necessidade dEle passar pela cruz, o momento seria muito difícil.
 
Jesus então fala sobre a ação do Espírito Santo na vida deles. E numa de Suas expressões, deixa claro: Não vos deixarei órfãos.

Pastor Elias Alves Ferreira