segunda-feira, 1 de maio de 2017

O ENSINO E A PRÁTICA DA PALAVRA DE DEUS TRANSFORMA VIDDAS

Passamos por uma semana que para algumas pessoa era santa, as minhas perguntas são: como nós que servimos a um Deus Santo nos comportamos diante de tal celebração? Qual é o valor que esse costume tem para os que conhecem os bons costumes de Deus? Qual a relevância que esse costume tem para a nossa afirmação de fé cristã? Incorporar esse costume à nossa afirmação de fé cristã pode nos prejudicar de alguma maneira? Esse costume do qual estou falando é o de inserir à Páscoa dois elementos: coelho e ovo. A verdadeira páscoa tem haver com libertação, salvação, vida. O principal elemento dessa celebração é um cordeiro que com a sua morte simboliza o resgate de muitos que viviam em prisão. No AT cordeiros simbolizaram essa libertação, mas vindo Cristo, tomou o lugar desse símbolo, tornando se ele mesmo o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sua morte nos libertou – A festa da páscoa era uma das mais importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o sacrifício do cordeiro da páscoa e o processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das casas para o anjo da morte passar pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue” (Êxodo 12:11-13) é um lindo retrato do trabalho expiatório de Cristo na cruz. 
PORQUE COELHO E OVO
A HISTÓRIA – O coelho é um animal que simboliza fertilidade graças à sua intensa prática reprodutiva. Desde civilizações bem antigas, como a egípcia, a ligação entre coelhos e fertilidade, primavera, nascimento, etc., são estabelecidas. Na Europa, os povos germânicos, que habitavam a região norte– Atual Alemanha, possuíam uma crença sobre uma deusa chamada Ostara (deusa da fertilidade). O coelho era o símbolo do culto a essa deusa. Segundo a crença, tendo passado o inverno e tendo inicio a primavera – para eles época que simboliza o renascimento e a fertilização, os coelhos eram com frequência os primeiros a saírem das suas tocas e começarem a reproduzirem-se.
Aos coelhos, símbolos de Ostara, as tradições rituais germânicas associaram a pratica de entrega de ovos de aves pintados com tintas para as crianças. Eles realizavam como pretexto a caça ao coelho. No momento em que iam caçar o coelho, as crianças encontravam escondidos nos campos, os ovos pintados.
No período da idade média, o culto a Ostara e a estação da primavera logo passou a ser associado à ressurreição de Cristo, isso se deu diante da cristianização dos povos bárbaros. Com isso essa prática não foi abolida em sua totalidade dos costumes desses “novos cristãos”. A prática da entrega de ovos passou a ser relacionada, portanto, à Páscoa e não mais à deusa Ostara.
Nessas situações, a história é quase sempre a mesma, muda-se o objeto de adoração, mas os costumes quase sempre tendem a permanecer na cultura.
Se em algumas culturas Jesus for o objeto de adoração e os costumes adotados para adorá-lo forem outros diferentes dos que ele aprova qual o problema?
Vejamos algumas considerações:
ANTES DE ADORARMOS É IMPORTANTE CONHECERMOS AQUELE QUE É ADORADO conhecemos aquele que é digno de adoração bela sua biografia
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (João 5:39).
É preciso entender a doutrina que o adorado defende – Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (Mt 22:29).a falta desse conhecimento leva a uma adoração errada.
Não só o adorado é digno de veneração, mas também a sua doutrina – 
E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.  Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.  Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas, (Mt 22:37-40).
Devemos amá-lo e amar a sua doutrina, Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! (Sl 119:97). Leiamos também os Vs: 1,103; Atos 17:11 (o costume dos bereanos). Bons costumes são aqueles que examinam a doutrina daquele que é adorado para se adequar à sua vontade.
Há algum perigo em não se praticar esse costume de obedecer ao ensino do Senhor Deus? Essa é a resposta do Senhor – O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Os 4:6). Devemos praticar os bons costumes de Deus porque assim nós seremos preservados, e também os nossos sucessores, que também aprenderão a respeitar e obedecer aos costumes de Deus.
Quando conhecemos e praticamos os bons costumes de Deus deixamos de ser ignorantes – e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8:32.).  Quando nos tornamos praticantes dos costumes de Deus deixamos de viver no engano do mundo – Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos (Tg 1:22). Quem ouve e pratica os bons costumes de Deus é prudente e está protegido de determinados imprevistos futuro – Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia (Mt 7:24-26).
Portanto é importante entender que não basta apenas dizer que serve a alguém, não dar para servir a alguém sem o reconhecimento de quem ele é e do que lhe agrada, seja ele quem for. Em se tratando de Deus que é o único Senhor digo de ser adorado, isso se torna mais relevante ainda, por que precisamos dele para a preservação das nossas vidas. Sem a sua graça e misericórdia estaremos destruídos, e a nossa futura geração também se não entender isso.
Saber, conhecer e viver a vontade de Deus é o caminho da vida eterna – Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim (Jo 14:6);
Feliz aquele que ouvir e praticar – Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem”(Jo 13:17).