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quarta-feira, 27 de abril de 2016

A autoridade de Jesus x a autoridade dos homens

A fonte da autoridade



E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade, Lucas 4:32.
Ele deixou alguns impressionados com sua autoridade e poder (Lucas 4:36), também inconformados (Marcos 11:28).

Qual é a fonte da sua autoridade e poder

Primeiro, a fonte do seu poder não deriva das autoridades religiosas do seu povo, Lucas 4:24, João 1:11.
Segundo, a autoridade dele não deriva do apoio popular, apesar do povo o buscar cada vez mais, (Lucas 4:40,42, 5:15), pois não se encantava com a força do movimento popular como fazem muitos nos dias de hoje.
Não! Não estou descrevendo nenhum super político, estou falando de Jesus, o maior “homem” de todos os tempos.
A autoridade de Jesus era derivada da presença constante do Espírito Santo sobre sua vida, o Espírito Santo tinha total liberdade para atuar livremente em suas decisões (Lucas 3:22, 4:1,14). Sua autoridade provinha também de sua constante comunhão com o Pai (Lucas 5:16; João 17:12).
Qualquer pessoa que convivesse com ele perceberia logo que ele era o messias por causa da autoridade expressa em tudo que ele fazia. No seu ensino, em relação aos demônios, na cura de doenças, em seu discipulado e etc. como podemos confirmar em alguns trechos do evangelho de Lucas, (Lucas 4:15,16,31-32 - Lucas 4:42-5:3 - Lucas 4:34-37,41 - Lucas 4:36 - Lucas 4:40 - (Lucas 5:12).
Jesus não precisava que demônios dessem testemunho dele, ele estava ali para que eles fossem silenciados (4:36). Não precisamos do testemunho do maligno para compreendemos as obras de Deus.
Jesus demonstrou sua autoridade e poder de uma maneira extraordinária que nenhum homem poderá demonstrar, mas nunca se engrandeceu por ter essa autoridade e poder. Ele conquistou o respeito dos seus seguidores porque sua autoridade não derivava de: autoridade religiosa do seu povo nem do apoio popular.

A autoridade de Jesus x a autoridade dos homens

É extremamente incomparável e é por isso que os políticos que estão por ai se dizendo representantes do povo estão sendo envergonhados, eles não têm autoridade, eles foram eleitos pelo povo, que se não votassem neles esse sistema governamental não existiria, contudo, quando estão no “poder” começam a costurar seus próprios interesses, e os interesses daqueles que supostamente lhes conferiram o poder para governar ficam esquecidos.

Poder judiciário – o símbolo: uma estatua com os olhos tapados, simbolizando a imparcialidade da justiça, que justiça? A justiça dos homens só enxerga o que convém aos seus interesses, deve ser por isso que ela sega.
O povo também não tem autoridade nenhuma para conferir a eles o poder de governar, o povo é ameaçado, se não tiver o titulo de eleitor e não votar é penalizado, então na verdade esse poder que ai estar é um poder maligno.
Infelizmente existem aqueles que perfidamente usam o nome de Deus, traindo o povo que pensam serem eles seus defensores políticos e também espirituais. Deveriam era sentir se envergonhados em fazer parte desse sistema onde o nome de Deus não é glorificado.

Jesus o justo

Não importa, ou como filho do homem ou como filho de Deus, sempre deu exemplo de autoridade e poder. Não teve por usurpação ser igual a Deus, sabia que mesmo sendo Deus, foi enviado pelo supremo para cumprir uma missão e a cumpriu de acordo com a justiça de Deus.
Dando exemplo de humildade, se tornou servo de todos, amou o ser humano até o fim entregando a sua própria vida. Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim João 13:1.
Enquanto os que detêm “autoridade” em especial os políticos, não são servos de ninguém, a não ser dos seus próprios ventres, massacrando os que supostamente os elegeram para servirem à nação. Não temem a Deus usam o nome de Deus em vão, a palavra diz:
Agora, que o temor do Senhor esteja sobre vocês. Julguem com cuidado, pois o ­Senhor, o nosso Deus, não tolera nem injustiça nem parcialidade nem suborno 
2 Crônicas 19:7
Encerro esse texto lembrando o que aconteceu recentemente em nosso país (impeachment). O que vi foi um circo com alguns irracionais devorando uns aos outros, tendo o povo como se fossem os palhaços, tudo isso por quê? Por causa do poder.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra, Mateus 28:18.

Todos nós estamos debaixo da autoridade maior. Quem quiser ser grande tem que se tornar servo, tem que se tornar pequeno para ser engrandecido pelo que tem a verdadeira autoridade, Jesus o Senhor. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Será que nós não o escolhemos?

Nos últimos dias, o meio evangélico tem se pronunciado, indignado com a escolha da Presidenta reeleita, Dilma Rousseff (PT), pois, segundo ela, o representante da juventude  brasileira em seu governo será o polêmico Deputado Federal Jean Wyllys.
Após o anúncio da Presidenta, o meio cristão postou nas redes sociais textos que demonstraram aversão à escolha presidencial dizendo: “ele não me representa”. Mas quem  é Jean Wyllys? Surgiu  agora  no  cenário político? Apareceu do nada  na mídia brasileira?
Jean Wyllys não entrou no cenário brasileiro em 2014 e nem mesmo é uma descoberta da Presidenta Dilma Rousseff (PT). Ele foi uma descoberta da TV Globo na edição  do Reality Show Big Brother Brasil 5, juntamente com milhares de brasileiros e cristãos que, de  uma forma ou outra, ajudaram a projetar o “representante da juventude brasileira”, dando-lhe  a vitória da 5ª edição  do Programa, que ele  ganhou com 55% dos votos. Além de sair da casa com 1 milhão de reais  no bolso, um prêmio inédito, segundo o G1, ele saiu com uma popularidade  altíssima, que lhe proporcionou o cargo político de Deputado Federal.
Homossexual (condição assumida logo no primeiro paredão), intelectual e humanista, Jean passou 79 dias na casa defendendo valores e ideologias que o ajudaram a ganhar a simpatia dos brasileiros.
Sem hipocrisia, será que, de fato, os cristãos não ajudaram a evidenciar no cenário  brasileiro este representante  da juventude  brasileira  que, desde o início, nunca negou suas ideologias e pensamentos  sobre direitos e igualdades para todos? Que sempre  foi  um crítico  da Bíblia e defensor do estado  laico? Posturas que deram ibope ao Programa e fizeram deste um dos maiores sucessos da televisão brasileira, levando pessoas a passarem horas diante da TV e, quem sabe também, votando, aplaudindo aquele que, de alguma forma, conquistou admiração…
Não me preocupa nem um pouco a escolha da Presidenta, pois ela não se diz evangélica e tampouco tem a Bíblia como regra de fé para sua  vida. Preocupa-me os que são  cristãos e que  têm  a palavra de Deus como  regra de vida não enxergarem que,  se  não nós atentarmos, poderemos ser induzidos, manipulados por pequenas coisas que  achamos  sem importância, mas que mais adiante podemos  ser um dos  grandes colaboradores e idealizadores  de projetos  que vão contra nossa  fé  e valores instituídos  por  Deus.
A palavra de Deus nos diz: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”, como está em Efésios 6:11. Satanás tem na essência o comportamento da   maldade de quem  engana as pessoas. Esse é o seu caráter: pai da mentira. Por isso,  temos de ser cuidadosos, pois este veio para matar, roubar e destruir.
Lutemos de forma consciente e verdadeira, não nos pronunciando em redes sociais ou polemizando ações de nossos governantes. Essas atitudes não manifestam o caráter cristão e nem defensor das Sagradas Escrituras. Precisamos nos atentar ainda mais  para o que está  por  vir,  e saibamos lidar e  nos abstemos de muitas delas  para  que,de forma  inconsciente e irracional,não contribuamos ou colaboremos com projetos  contrários  ao Evangelho  de  Jesus Cristo,  do qual somos representantes aqui  na terra .

domingo, 5 de janeiro de 2014

2014: Ano de Reconquista - por Antônio Cirilo

Mas, quem perde o foco é conquistado. A diferença entre o animal que caça daquele que é caçado é que aquele que é caçado se expõe e se distrai para se alimentar, enquanto o caçador “caça” para se alimentar

De voltar a verter água honrando o legado que recebemos dos apóstolos e profetas que já semearam em nossas vidas…
 
Mesmo em meio a dificuldades, o Senhor nos abençoa com sua santa direção. Ele não faz o que nós temos que fazer, mas Ele nos diz o que fazer. E quando Ele fala, vela pela Sua palavra para, ao seu tempo, fazê-la cumprir. “O que vês, Jeremias? Vejo uma vara de amendoeira. Viste bem.”
 
Jeremias 1.11-12: “Veio ainda a palavra do Senhor, dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Vejo uma vara de amendoeira. Disse-me o Senhor: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.”
 
Jeremias não viu o óleo, nem mesmo viu amêndoas… ele viu somente a vara, ou seja, a vara florescerá, nascerá as amêndoas, que serão colhidas, esmagadas para retirar o óleo, para ser colocado na lâmpada, para acender, para velar, iluminar a palavra para que se cumpra. E a palavra de Deus precisa ser cumprida, executada por alguém. E você, gostaria de ser usado por Deus para cumprir a Sua palavra?
 
2013 foi um ano difícil para muita gente, mas, em meio a tudo isso, a bênção de Deus se tornou mais evidente, pois é isto que a escuridão faz: torna as estrelas mais evidentes. Você não consegue ver as estrelas durante o dia!
 
Isaque, em um período de grande seca, desceu a Gerar debaixo da orientação divina. Chegando lá, em meio a uma seca sem igual, o Senhor lhe disse: “Semeia na terra”.
 
Gênesis 26.12: “Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, porque o Senhor o abençoava.”
 
Ele poderia ter argumentado com Deus: “Senhor, eu sou pastor, não sou agricultor”. Não. Ele não duvidou da palavra de Deus por incredulidade, ao invés disto ele obedeceu: “Semeou Isaque naquela terra e colheu naquele ano…” O pastor virou agricultor e isso gerou sustento para alimentar sua família, seus empregados e suas ovelhas.
 
É sempre assim, amigos, o Senhor nunca falha, mas temos que ter a mente aberta parar ver coisas por uma perspectiva nova. Coisas que não estão diante dos nossos olhos, mas que estão diante dos olhos do Senhor. Se você não acerta aquele caminho de 11 dias do Egito para Canaã, mesmo no deserto você conhecerá o Deus misericordioso. Em meio a serpentes ele nos provê a cura.
 
Depois de passar pelo deserto, depois da seca, da experiência como agricultor, Isaque reabre, desentulha os poços abertos pelo seu pai.
 
Gênesis 26.18: “E tornou Isaque a abrir os poços que se cavaram nos dias de Abraão, seu pai (porque os filisteus os haviam entulhado depois da morte de Abraão), e lhes deu os mesmos nomes que já seu pai lhes havia posto.”
 
Desentulhar os poços é reconquista, é retomar posições perdidas… posições são mais preciosas que as coisas – coisas passam. Ouvi uma frase marcante: “Precioso é aquilo que o dinheiro não pode comprar.” Existem princípios, poços que precisamos reabrir que valem mais que dinheiro. Todos nós carregamos um legado recebido dos nossos pais espirituais. 2014 será um ano de voltar a verter água honrando o legado que recebemos dos apóstolos e profetas que já semearam em nossas vidas.
 
Mas devemos tomar cuidado com as distrações. O inimigo fará de tudo para nos distrair. Ele usará coisas boas, que gostamos. Para pescar, usamos a isca que é o peixe, como diz o ditado popular: “Se quiser envenenar um cachorro coloque o veneno na carne.” Por isso, tome cuidado com as propostas que receber – peça confirmação da parte do Senhor. O inimigo disse a Jesus: “Pula, porque está escrito”. Mas, o Senhor respondeu: “MAS, TAMBÉM ESTÁ ESCRITO”. Peça confirmação – o nosso Deus continua falando em nossos dias.
 
2014: ANO DE RECONQUISTA. Mas, quem perde o foco é conquistado. A diferença entre o animal que caça daquele que é caçado é que aquele que é caçado se expõe e se distrai para se alimentar, enquanto o caçador “caça” para se alimentar.
 
Fique atento às duplicidades. Mantenha o foco. Tiago 1.7-8: “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.”
 
Isto significa que aqueles que forem constantes receberão a bênção do Senhor. Mas, quando algo estiver errado e o Senhor lhe mandar pular fora, obedeça. Não confunda perseverança com teimosia.
 
Enfim, feliz 2014 para você e toda a sua casa. E vamos lá – reabrir os poços antigos.
 
 - Pr. Antônio Cirilo
E: Guiame

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

COMO ESTUDAR UM TEXTO BÍBLICO

Deus usou palavras para comunicar sua vontade aos homens. Ele deu a algumas pessoas a tarefa especial de registrar suas palavras, que nós temos hoje no conjunto de livros que conhecemos como a Bíblia ou as Escrituras. Vivemos numa época privilegiada na qual estes textos transmitidos de Deus aos homens são facilmente acessíveis em qualquer idioma escrito. Quase todos nós temos oportunidades de adquirir uma Bíblia com pouco ou nenhum custo. Uma vez que adquirimos uma Bíblia, o que faremos com ela?

A coisa mais óbvia é ler o conteúdo, e a leitura bíblica deve fazer parte do nosso dia a dia. Mas além da leitura, é importante estudar a Bíblia, procurando entendimento dos livros, analisando a estrutura dos textos, procurando compreender as mensagens comunicadas ao leitor. Neste artigo, vamos focalizar algumas dicas práticas para ajudar no estudo de textos bíblicos. Vamos usar a primeira epístola de Pedro como exemplo, mas as mesmas dicas servem para o estudo de outros livros ou textos menores (capítulos, parágrafos, etc.).

1. Ler o texto várias vezes. Antes de começar a analisar detalhadamente, leia o texto várias vezes. Comece com a Bíblia que você usa no dia a dia. Se tiver acesso a outras versões das Escrituras, leia o mesmo texto nestas outras versões. Pela leitura repetida, você vai se familiarizar com o texto e vai desenvolver uma noção geral dos pontos principais desenvolvidos. Quando se usa várias versões, traduções um pouco diferentes podem esclarecer o sentido de algumas palavras ou expressões difíceis.

2.  Identificar assuntos e palavras chaves. Em cada leitura, você perceberá com mais facilidade as palavras repetidas e os assuntos frisados pelo autor. Em 1 Pedro, perceberá a ênfase na relação de pessoas santificadas com o Senhor, o contraste entre coisas temporárias e coisas eternas, encorajamento para pessoas que sofrem injustiças por causa da sua fé, etc. Ajuda anotar temas e palavras importantes, talvez em um caderno, para facilitar a compreensão das mensagens principais do texto.

3.  Analisar a organização do texto. Agora, entramos na fase de estudar realmente o texto. As etapas anteriores serviam como preparos, mas ainda não entramos no estudo mais detalhado do conteúdo. Na análise da organização, é fundamental prestar atenção na gramática, especialmente na pontuação do texto. Normalmente nós falamos e escrevemos em frases relativamente pequenas, talvez com uma média de menos de 30 palavras cada. Mas muitos textos bíblicos têm frases bem maiores, e não vamos entendê-los se não observar estas frases e sua estrutura. Na maioria dos casos, podemos ver a separação das frases pelos pontos finais (.), pontos de interrogação (?) ou de exclamação (!). A pontuação correta faz parte do trabalho dos tradutores, e geralmente eles tem feito bem nisso. Por esta razão, pode ter variações na pontuação de uma versão para outra, que podem nos dar motivos para pesquisar mais e entender estas diferenças.

É importante notar que as divisões em capítulos e versículos servem principalmente para facilitar a localização dos trechos, e não para mostrar bem a estrutura. Estas convenções são o trabalho de homens para ajudar, não são divisões inspiradas por Deus! Também deve observar que quase todos os subtítulos em negrito foram acrescentados pelos redatores das versões, e não fazem parte do texto original. Podem ajudar a entender a estrutura, mas também podem refletir as tendências teológicas dos redatores.

Olhando para o conteúdo, e não para as divisões dos versículos, poderia analisar a estrutura básica de 1 Pedro capítulo 1 desta forma:

● Saudação (1:1-2)

- Pedro escreveu esta epístola

- Escreveu para servos de Deus espalhados em regiões que ele identifica

● A esperança em Cristo (1:3-12)

- Em Jesus, Deus mostrou a misericórdia para nos dar esperança (1:3-5)

- Pela fé incorruptível, podemos suportar as aflições temporárias (1:6-9)

- Profetas e anjos queriam compreender as coisas que Deus revelou para nós (1:10-12)

● O procedimento de peregrinos santificados (1:13-21)

- Nosso entendimento do plano de Deus é a base da nossa esperança (1:13)

- Os filhos de Deus devem imitar sua santidade (1:14-16)

- Esta vida se baseia no sangue de Cristo, e não nas coisas passageiras deste mundo (1:17-21)

● A palavra permanente e eterna deve nos levar a amar de verdade (1:22-25)

4. Compreender as palavras usadas. Depois de enxergar a estrutura básica do trecho, é preciso compreender este texto. Obviamente, esta compreensão depende do vocabulário usado. Muitas das melhores traduções bíblicas empregam palavras que bem refletem o sentido das palavras originais que traduzem, mas algumas destas palavras não fazem parte do vocabulário cotidiano de muitos de nós. Se você não costuma ouvir e entender palavras como galardão, propiciação e imarcescível, precisará de um dicionário no seu estudo das Escrituras.

Para isso, há várias opções. Na maioria dos casos, um dicionário comum resolverá as dúvidas. Mas precisa lembrar que estes dicionários apresentam os sentidos das palavras no contexto atual, e não necessariamente seu significado no contexto bíblico. Por exemplo, as primeiras duas definições da palavra igreja no dicionário Aurélio Século XXI são “Templo cristão” e “Autoridade eclesiástico”, mas estes sentidos modernos da palavra não representam o seu significado nas Escrituras. No mesmo dicionário, os principais sentidos dados à palavra batismovem das tradições católicas e de usos derivados da palavra, e não do sentido da palavra grega assim traduzida no Novo Testamento. Um dicionário comum ajuda em muitos casos, mas nem sempre!

Para estudantes que querem mais clareza, há dicionários bíblicos que procuram apresentar melhor os sentidos das palavras bíblicas no seu contexto original. Algumas Bíblias incluem pequenos dicionários deste tipo entre os auxílios para o leitor. Alguns destes dicionários se baseiam nos idiomas originais usados para escrever a Bíblia (o Novo Testamento foi escrito no grego, e quase todo o Antigo Testamento, em hebraico). O Dicionário Vine é um bom exemplo deste tipo de auxílio. Alguns dicionários bíblicos são escritos num estilo enciclopédico, ou seja, apresentam artigos de explicação sobre os temas abordados, e não somente definições técnicas das palavras em si.

Estudantes mais avançados podem utilizar ainda outros recursos, como textos gregos e hebraicos e léxicos (um tipo de dicionário das palavras dos idiomas originais). Mas o uso correto destes auxílios exige algum entendimento das línguas originais, entendimento que poucos têm. Estudo dos idiomas usados para escrever a Bíblia pode esclarecer algumas coisas, mas não devemos imaginar que tal conhecimento seja necessário para compreender a vontade de Deus. Com um pouco de esforço, é possível encontrar e compreender traduções que transmitem bem a mensagem das Escrituras.

5. Compreender as frases completas. Quando entendemos todas as palavras numa frase, a compreensão do texto se torna mais fácil. Para entender uma frase, precisamos observar os elementos básicos da gramática (fazemos isso constantemente, mesmo sem saber como identificar por nome a função de cada palavra). É importante observar quem fala e para quem ou sobre o que. Devemos prestar atenção no tempo dos verbos, pois é muito diferente dizer “ela veio” ou “ela virá”.

6. Entender o conjunto de frases. Quando escrevemos, usamos palavras para fazer frases e juntamos algumas frases para fazer parágrafos. Normalmente um parágrafo explica um certo fato, tema ou argumento, juntando vários pedaços de informação. É comum um parágrafo levar a outro, assim desenvolvendo um assunto maior e mais complexo. Às vezes, estes parágrafos são bem organizados e fáceis de seguir. Em outros casos, precisamos ler várias vezes para compreender bem o ponto. Cada escritor tem seu estilo, e alguns são mais fáceis do que outros. Não é diferente na Bíblia. Encontramos alguns trechos bem organizados, e outros onde o autor se desvia de um ponto e insere outro assunto antes de voltar ao ponto original. O Espírito Santo, ao revelar as Escrituras, escolheu autores com características e estilos diferentes para comunicar a sua mensagem a leitores com diversos atributos. São motivos como estes que nos motivam a dedicar as horas necessárias para realmente estudar e buscar entendimento dos textos bíblicos. E cada minuto de estudo cuidadoso será bem investido!

Considere, como exemplo, 1 Pedro 2:11-17. Antes de chegar a este trecho, observamos a ênfase na santidade dos servos de Deus e a posição deles como o povo especial de Deus. Neste trecho, Pedro explica um tema já introduzido em 1:17 – o procedimento do santo povo de Deus durante o tempo aqui nesta vida terrestre. Os cristãos são cidadãos do céu, mas residentes deste mundo, e assim devem se ver como peregrinos e forasteiros. Como deve ser o comportamento destes peregrinos? Nestes versículos, ele responde a esta questão, enfatizando a pureza (2:11), o bom exemplo diante dos outros (2:12), o respeito para com as autoridades governamentais (2:13-14) e o tratamento de todos (2:15-17). Cada frase tem seu lugar no parágrafo, e o parágrafo faz parte do contexto maior da epístola toda.

7. Procurar entender o texto no seu contexto maior. É fundamental entender palavras, frases e parágrafos, mas o estudo não termina aqui. Quase todos os livros da Bíblia tratam de diversos assuntos, e assim os parágrafos se enquadram como partes do todo em cada livro. No exemplo citado acima, ele começou uma parte do livro em 1 Pedro 2:17 quando falou sobre o comportamento dos cristãos no mundo. Os parágrafos subsequentes, porém, continuam com aspectos mais detalhados deste tema, falando sobre o procedimento de servos, esposas, maridos, etc. A relação proposital entre estes trechos se torna evidente pelo uso de palavras como porquanto (2:21), porque (2:25), igualmente (3:1,7), finalmente (3:8), etc.

Ainda há mais um passo importante na consideração do contexto. Além do próprio livro, há outros livros da Bíblia que podem incluir informações relevantes. Quando consideramos as Escrituras como um todo, percebemos a importância de interpretar cada trecho de acordo com o resto da Bíblia. Pedro mesmo comentou sobre este fato quando comparou seus ensinamentos com os de Paulo (2 Pedro 3:15-16). Um trecho complementa o outro e facilita nossa compreensão.

Conclusão

Não é a minha intenção neste pequeno artigo apresentar um curso completo sobre análise de textos bíblicos. Com certeza, outros poderiam acrescentar outras sugestões valiosas. O propósito deste artigo é incentivar o estudo cuidadoso no qual cada leitor busca entender o que Deus tem revelado. Vamos cultivar hábitos de ler, estudar, meditar e aplicar as mensagens das Escrituras!

Por Dennis Allan
Fonte: http://estudosdabiblia.net/d188.htm

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Uma construção sólida

Planeje viver todos os dias ao lado do Senhor
A falta de planejamento não gera crescimento. Quando há um “crescimento” sem um planejamento ele se torna algo desordenado, sem perspectiva de se manter em níveis sólidos.
Pensemos em uma cidade ou mesmo um bairro começa a crescer em número de pessoas, sem um planejamento voltado para o lado econômico e social, para viabilizar os projetos populares que essa cidade ou bairro precisa. Certamente, em um determinado momento haverá sérios desafios para atender à demanda populacional em todas as suas necessidades. Nesta situação o correto é parar o quanto antes para rever tudo, antes que seja tarde. Antes que chegue ao ponto em que os alicerces não suportem e comecem a ceder e toda a construção venha abaixo por falta de um planejamento para a edificação da estrutura.
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.”
“No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” – Ef 2:20-22.

A palavra de Deus serve de orientação para que aquilo que planejamos e executamos permaneça de pé e em crescimento.
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda” (Mt 7: 24-27).
Para se obter excelentes resultados na vida, dependemos de um bom planejamento. Ainda com o pensamento voltado para a construção de um edifício, este não depende apenas de um excelente desenho. Algumas maquetes são até em 3D, já nos imaginamos dentro do imóvel, porém sabemos que isso não é tudo. No começo, vem a escolha e pesquisas do solo onde vai ser erguida a construção, o clima do lugar, as variações do tempo (se é uma localidade onde neva muito, tem furacões, se tem fortes tempestades, terremoto e etc.). Tudo isso e muito mais deve ser levado a sério, alem da escolha de pessoas responsáveis e capazes para assumir essa obra.
Quando olho para o planejamento a partir dessa ótica, lembro-me do planejamento que deu origem ao nosso universo. Como Deus de maneira sublime iniciou tudo passo a passo, tudo ao seu tempo, ele não tinha um plano apenas para um curto prazo, o seu plano foi elaborado para atender o presente e o futuro. E as pessoas que o ajudariam a executar esse plano eram pessoas idôneas, capazes, semelhantes a Ele. Resultado: perfeição!
“No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto” (Gn 1: 1-27 e 31).
Deus tinha tudo o que era necessário para um bom projeto, e nós também, pois ele nos concedeu a sua palavra e o seu Espírito instruídor. Portanto, meus amados planejem a sua vida em todos os aspectos, mas principalmente na vida espiritual, tenha um projeto de vida ao lado de Deus. Deixe que Deus seja o arquiteto de todos os seus projetos para que eles sejam sólidos e duradouros. Edifique a sua vida na palavra de Deus, para que no dia mau, você prevaleça.
Pr. Carlos Azevedo é responsável pela IAP em Guanambi (BA).

quarta-feira, 31 de julho de 2013

MEU NOME É IGREJA

Em: Eu Escolhi Esperar
Por BRUNA THALITA SILVA
Todos nós temos um nome dado pelos nossos pais quando nascemos, o meu é Bruna, o seu pode ser Maria, João, Alice, Ricardo, enfim, você provavelmente recebeu um nome de presente dos seus pais. Gostando ou não, este é o nome que te acompanhará e te marcará para sempre.

É interessante pensarmos que o nosso nome é também a nossa marca e as pessoas sempre o usarão como referência quando falarem de nós. Então, será que podemos dizer que o nome se torna uma característica pessoal? Bom, acredito que sim. Você já percebeu que muitas vezes ao nos referirmos a alguém falamos assim: Sabe a Bruna? A Bruninha? Aquela Bruna que você conheceu pelo site do EEE? (risos) 

O nome então sempre será uma forma de se fazer referência a alguém. Acredito que é possível, algumas vezes, escolhermos um novo nome, não um novo nome registrado em cartório (que mesmo sendo possível, não tem a ver com o que estamos falando), mas uma nova forma das pessoas fazerem referência a você.

O que estou tentando te fazer pensar é: será que quando as pessoas se referem a você elas podem falar assim: Lembra da Bruna aquela menina da igreja? Aquela que está sempre falando de Jesus e agindo como corpo de Cristo? Será que você tem coragem de bater no peito e dizer: O MEU NOME É IGREJA?!

Ser igreja de Jesus onde quer que você esteja, ser representante do Reino na Terra, viver em harmonia com os irmãos, mostrar o caráter de Deus em todos os lugares, anunciar a Palavra do Pai aonde quer que você esteja... isso é ser Igreja. Será que quando as pessoas te olham elas podem te chamar de Igreja? 

Às vezes você está ai esperando que a igreja mude, que as coisas sejam melhores dentro da sua igreja, mas talvez nem você pode ser chamado de igreja. O que quero te dizer hoje querido é que antes de qualquer coisa você deve ser a Igreja de Jesus.

Devemos ter o entendimento daquilo que está escrito: “Ora, vocês são corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo” (1 Co 2.27). Ou seja, se eu sou membro do corpo de Cristo, eu participo como corpo em todo tempo, assim, se sou parte da Igreja de Deus, também devo agir como Igreja de Cristo em todo tempo.

Nessa semana eu oro para que possamos aprender a ser mais Igreja, mais corpo e sermos chamados como Igreja. Que seu nome se torne Igreja de Cristo...

Deus os abençoe e os leve a anunciar mais a Palavra dEle.

Na graça e na paz do Pai!

Beijinhos!

Bruna Thalita

Bruna Thalita Silva
Meu Twiter: @bruna_thalita
Meu Face: Bruna Thalita
Meu Email: bru.thalita@gmail.com

domingo, 30 de junho de 2013

MEDO, MEU MELHOR INIMIGO

Por: BRUNA E RHANÚSIA
Em: Eu Escolhi Esperar

Muitas situações em nossas vidas nos fazem tremer.

Existem alguns medos e paranóias que temos que enfrentar sempre, mas quase nunca conseguimos.

Medos esses que, muitas vezes, não nos permitem ser participantes do melhor de Deus, pois quando a situação adversa se encontra na nossa frente, damos um passo para trás. 

E esse passo pode até ser necessário, como que se tomássemos um impulso para seguir em frente. Mas nos referimos ao passo que atrasa, que retarda, e cancela a novidade de vida momentaneamente, ou não.

Não há quem não sinta medo, ou quem não saiba do que se trata esse sentimento. Seja o medo da violência, de algum animal, ou de perder alguém que amamos, e por aí vai...

O medo vem para que duvidemos, nos acomodemos, que venhamos a fugir ou paralizar, etc.

Mas Deus nos chamou para confiarmos Nele, pois, Ele tomou sobre Si nossas dores (Isaías 53:4). E ter medo é sim, uma maneira de sentir dor. Até porque um grande medo causado por um trauma ou uma situação, pode até nos tornar enfermos.

Somos impotentes diante do medo descontrolado.

O maior problema, ao contrário do que se pensa, não é sentir o medo, até porque isso é involuntário. Mas sim, em sermos escravos do medo, e ele ser o senhor em alguns momentos de nossa vida.

O medo vem quando nos encontramos incapazes de solucionar, ou de seguir adiante, ou começar algo novo. Pensamos que não vamos conseguir vencer aquela situação. Pois, nossa força humana não é o suficiente. E então estaremos diante de uma situação, precisando escolher: ou continuamos com o medo, ou confiamos em Deus.

Só Deus é o nosso socorro. Nele podemos confiar. Não há o que Ele não possa fazer, e nem algum lugar que Ele não possa chegar.

Diante de tudo isso, podemos até não conseguir, mas Ele pode.

"Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará." (Salmos 121:3)

Em Cristo,
Rhanúsia e Bruna Tavares
@rhanusia @TavaresBru
Email: brunatavareserhanusia@gmail.com

quinta-feira, 20 de junho de 2013

EU ESCOLHI PROTESTAR....

Por BRUNA E RHANÚSIA

.... contra a minha velha criatura que insiste em dar as caras a todo 
instante.

Contra meu coração estupidamente burro que não consegue entender que a vontade de Deus para mim é melhor do que a vontade dele. (Jr 17:9)

Contra meu egoísmo que cisma em achar que vai chegar a algum lugar sem dividir, compartilhar o que o Senhor me dá.  (Filipenses 2:4)

Contra meus interesses pessoais, que muitas vezes atropelam o que Deus quer pra mim,(Hebreus 13:16)

Contra minha "falta de tempo pra orar", tendo 2284374598 horas para as redes sociais (Facebook/twitter/Instagram)...

Contra o orgulho meu de cada dia, que ataca diretamente ao Senhor, pois, não faço nada sozinho, e dependo Dele pra tudo. Não tenho motivos para me orgulhar, sendo assim.

Contra a falta de educação com a qual trato meu pais e irmãos de casa. Senhor, me perdoa, quero viver muito.... (Êxodo 20:12)

Contra o excesso de tempo gasto com coisas fúteis, que, na maioria das vezes roubam minha vida. E o tempo não se recupera.

Contra minha lingua que espalha o mal por aí (Provérbios 17:20)

Contra minha preguiça... Sai preguiça! (Eclesiastes 10:18)

Contra a minha indelicadeza com as outras pessoas (Gálatas 6:1)

Contra tudo aquilo que não vem de Ti, Senhor!

Contra tudo o que me afasta das tuas promessas, Pai.

Os protestos não são apenas nas ruas. 
A mudança o Espírito começa em nós.

Em Cristo,
Rhanúsia e Bruna Tavares
@rhanusia @TavaresBru
Email: brunatavareserhanusia@gmail.com

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Em defesa do casamento - 1

Onde se aprova o casamento gay, as consequências sobre a família são devastadoras

Após ter lido o livro “Em defesa do Casamento – Um plano de ação para preservação da família”, do Dr. James Dobson, me propus a compartilhar com vocês algumas reflexões.
A instituição do casamento é um perene presente do criador à humanidade. Ela tem se superado ao longo dos tempos, são mais de cinco mil anos de história escrita e todas as civilizações da história foram constituídas sobre essa instituição.
Mesmo assim, muitos descrentes nos dias de hoje, vêem essa instituição como uma invenção fora de moda, criada por cristãos de mentes fechadas. Mas isso não tem tirado de homens e mulheres o desejo de deixarem pai e mãe, para se unirem um ao outro, mesmo em tempos de paz ou de guerras, fomes ou epidemias.
O casamento tem sido o fundamento da cultura na Ásia, na Europa, nas Américas, na Austrália e até na Antártida. Dentre os trinta países e territórios das regiões geográficas da Ásia, 12 possuem legislação que criminaliza as relações homossexuais, sendo que em três desses, apenas a homossexualidade masculina é alvo de punições.

Hoje, sem contar o Brasil, já são 14 os países onde o casamento homossexual é legal: Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia, Argentina, Dinamarca, França, Uruguai e Nova Zelândia. Fora os países que o aceitam em partes de seus territórios.
Reconhecidamente, diz Dobson, houve períodos na historia em que a homossexualidade floresceu como nas cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra, na Grécia Antiga e no Império Romano. No entanto, nenhuma dessas civilizações sobreviveu, e mesmo onde a prática do homossexualismo é aceita, o casamento continua sendo honrado na lei e nos costumes.
Dobson afirma que, onde os lideres aprovaram o chamado casamento gay, concedendo-lhe status idênticos ao da união tradicional entre homem e mulher, as consequências sobre a família tradicional tem sido devastadoras. Em alguns desses países, casais jovens em sua maioria, moram juntos ou decidem permanecer solteiros.
Em algumas áreas da Noruega, 80% dos primogênitos são concebidos fora do casamento, assim como 60% dos nascimentos subsequentes.
Desestabilidade, efeito negativo
Mudar o planejamento criado para homens e mulheres é sinônimo de desestabilidade. Alguns movimentos se destacaram ao longo dos últimos 35 anos, contribuindo para essa desestabilidade: feministas radicais, legisladores liberais e exploradores da indústria de entretenimento. Porém, o casamento representa o fundamento da ordem social.
Os sexos foram feitos para se encaixarem fisicamente e emocionalmente. George Gilder, sociólogo e autor do livro Homens e Casamento, declara que as mulheres possuem a chave para a estabilidade masculina. Logo a mulher se torna um estimulante natural na vida do seu marido, quando ela confia nele e o apoia, ele tem razões para ser: equilibrado, sábio, cooperador (principalmente na criação dos filhos), produtivo, sóbrio, responsável, estável, competitivo e determinado. Para ser tudo isso, o que não lhe falta é energia, porém, se não houver essa participação feminina, essa energia pode se tornar uma arma mortal.
O organismo humano produz a testosterona, hormônio que causa certos efeitos tanto nos homens quanto nas mulheres. O homem produz de 20 a 30 vezes mais que a mulher. O alto nível do hormônio pode aumentar o comportamento agressivo, como também o desejo sexual.
Nos adultos, pode causar problemas no casamento. Portanto sem esse controle estável proporcionado pela mulher, a tendência do homem é liberar o poder da testosterona de maneira destrutiva para si mesmo e para a sociedade como um todo.
Dr. James Dobson nos dá uma informação interessante: ele diz que um programa social posto em pratica nos EUA, acabou por gerar milhares de homens inúteis. O serviço social que representava mais que a bolsa família aqui no Brasil, entrava em ação para resolver diversos problemas na família, até mesmo quando um filho se metia em problemas. Assim sendo, os homens se tornavam inúteis depois do ato de fecundação. Quem precisa deles?
Consequentemente, o afastamento dos homens de suas mulheres e seus filhos explica por que os índices de uso de drogas, alcoolismo, crime e pais ausentes têm crescido nas grandes cidades. O Brasil que o diga!
O casamento bem sucedido não beneficia apenas a mulher, mas também a sociedade e as gerações futuras. É claro que entre marido e mulher pode haver atritos, e até certo ponto é normal, mas isso não deve se prolongar ou passar para um estágio que possa prejudicar o bom relacionamento.
Lembram que lá atrás foi mencionado que homem e mulher foram feitos para se encaixarem? Pois é! Esse encaixar é um viver harmônico em sincronia, para aquilo para o qual foram criados. Pensem nas engrenagens de uma máquina, seja ela uma grande máquina industrial, seja uma simples máquina de um relógio de pulso. Todas devem trabalhar bem ajustadas, em perfeita harmonia, ou acontecerão danos irreparáveis.
No caso das máquinas o que pode contribuir para um desajuste ou desgaste das peças? Peças inadequadas ou coisas mais simples, como a simples falta de lubrificação.
E no casamento, o que pode estar faltando para que tudo vá bem? Dentre muitas coisas, podemos citar algumas das mais importantes: amor, romantismo, compreensão, diálogo, sensibilidade e entendimento.
Ambos precisam aprender coisas sobre o outro. A confiança dela é muito importante para ele, que quer ser ouvido, principalmente quanto as suas expectativas e sonhos. Como é maravilhoso, depois de compartilhar com o outro os seus sonhos e projetos, ouvir: tenho um grande orgulho de você e sou feliz por fazer parte do seu time (da sua vida).
Deus é maravilhoso! Ele criou primeiro o sexo masculino e o inclui dentro de um grande projeto. Ele é chamado de “sexo forte” e ela, “sexo frágil” mas eles se completam e se tornam imbatíveis, quando seguem o planejamento de Deus.
Deus criou o homem para ser o administrador de um grande plano mas esse plano teria etapas que, sozinho, ele não poderia executar: produtividade, crescimento e prosperidade. (E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra – Gn 1:28). Sem a mulher, isso seria impossível de acontecer. O homem precisava de motivação: por que, para que e para quem, sabemos que tudo é para gloria de Deus, mas dentro do seu universo limitado ele não vê apenas isso, ele precisa de algo dentro da sua visão humana que lhe dê a razão e Deus lhe dá! Ela é a razão.
Mesmo sabendo que em um relacionamento conjugal entre homem e mulher possam existir momentos difíceis, o plano de Deus é esse: “Por isso, um homem deixa seu pai e sua mãe, e se une à sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne” (Gn 2:24).

Há um plano divino na natureza humana que ajusta o homem e a mulher um ao outro. Se houver essa harmonia a sociedade será melhor em todos os seus aspectos.

Pr. Carlos Azevedo é responsável pela IAP em Guanambi (BA).

quarta-feira, 29 de maio de 2013

DEUS, O ESPECIALISTA

Por BRUNA E RHANÚSIA
Vamos compartilhar um pouquinho sobre a vida de  Saulo e de Paulo. Falando assim dá-se a entender que  são duas pessoas diferentes. E são! Houve uma  transformação tão grande em sua vida, que Deus o tornou  uma pessoa o oposto da que era antes, inclusive no  nome.


Saulo nasceu em uma cidade chamada Tarso, localizada  na Ásia Menor. Grande estudioso e conhecedor das leis  judaicas. Foi instruído desde novo, por Gamaliel, homem  culto, doutor da lei, e tão estimado, que foi o primeiro a ser  chamado de Raban (título superior ao de rabino).

Saulo, como defensor das leis, não admitia Jesus Cristo como filho de Deus. Vivia então para perseguir ferozmente e calar seus seguidores, os Cristãos. Cometendo muitas crueldades, como ser conivente com a morte de Estevão. Os cristãos chegavam a abandonar suas cidades, para fugirem dele. Foi um opressor e tanto.

Em uma de sua viagens a Damasco, onde iria mais uma vez perseguir e prender Cristãos, Saulo foi surpreendido por um encontro com Jesus. Uma forte luz em seus olhos, o derruba no chão, tornando-o cego.

“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 
Saulo, Saulo, por que me persegues?
E ele disse: Quem és, Senhor?
E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.” (Atos 9:3-5)

Permaneceu em Damasco por três dias. Estando cego, foi conduzido à casa de Judas, onde esteve em jejum e oração. O Senhor então fala a seu servo Ananias, em visão, que ele fosse ao encontro de Saulo. Este também em visão viu Ananias impondo a mão sobre ele, que voltava a enxergar.

Ananias, ainda que temeroso, obedece ao Senhor e vai até aquele ao qual temia, pois era perseguido por ele. Entendeu quando o Senhor disse a ele, que Saulo era para Ele, um vaso escolhido.

Ananias foi até o encontro de Saulo, e chamando-o de irmão, impôs as mãos sobre ele, que voltou a enxergar. As escamas caíram de seus olhos, passando a conhecer a Verdade que é Cristo.

“E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado” ( Atos 9:17-18)

Deus mudou a história de Saulo, que passou a ser Paulo. Ele não mais perseguia os Cristãos, e sim era perseguido, pois se tornou um deles. Era, com certeza, olhado de forma desconfiada pelos companheiros. Mas sua transformação foi algo tão sobrenatural que todos queriam ouvi-lo e estar com ele. Queriam entender como um homem, impossível aos olhos humanos de se render ao Senhor, passou a ser o maior pregador do evangelho aos gentios.

Assim como Paulo, precisamos nos dispor a sofrer a transformação pelo Senhor. Ainda que o inimigo use vidas para nos confrontar acerca de nosso passado, é a nova criatura que viramos que será justificada, e com a qual daremos testemunho.

Paulo foi tão fervoroso com o evangelho como foi com o judaísmo. Ele acusava o pecado de se levar a Obra de Deus relaxadamente.

O Senhor nos deu o seu melhor, e o nosso melhor sempre deve ser Dele: o melhor tempo, a melhor atitude, a melhor e mais difícil renúncia...

A vida sofrida deste amado apóstolo nos mostra que não há impossível para Deus. Ele transforma o caráter, as atitudes, os pensamentos, os sonhos. 
O Senhor muda totalmente nossa história se nos dispusermos a pagar o preço.

Tenha fé que Ele tem algo perfeito para você. Deus é especialista em tornar a maldição em benção. E que assim seja conosco e com nossa vida.

“Naquele dia o Livro de Moisés foi lido em alta voz diante do povo, e nele achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido ao povo de Deus, pois eles, em vez de darem água e comida aos israelitas, tinham contratado Balaão para invocar maldição sobre eles. O nosso Deus, porém, transformou maldição em bênção” (Neemias 13:1-2).

segunda-feira, 6 de maio de 2013

VENCENDO A ANSIEDADE- PARTE 1

Por SIMONE MESSINA
Todas as pessoas almejam a alegria e rejeitam a tristeza. Para ser alegre e não sofrer é preciso não ter nenhum fardo pesado. Segundo o registro da Bíblia, há dois tipos de fardo: o dos pecados e o da ansiedade. Se o problema dos pecados não for resolvido, é impossível haver alegria. Se o problema da ansiedade não for solucionado, tampouco haverá alegria. Se o problema do fardo dos pecados for resolvido e o da ansiedade permanecer, a alegria alcançada será incompleta. Para ser feliz, o homem precisa resolver tanto o problema do fardo dos pecados como o da ansiedade.

No tocante aos cristãos, o problema do fardo dos pecados já está resolvido, mas se a questão da ansiedade for negligenciada, ainda não poderá haver alegria. Se um cristão não é feliz, ele não glorifica o Senhor. A infelicidade não é a porção que Deus reparte aos cristãos. Apesar disso, quantos são os cristãos que estão sempre alegres? Deus quer que você seja Seu filho, e também deseja que você se alegre sempre. Entretanto, se você não se alegrar, não terá o viver e a conduta que um cristão deveria ter. Um cristão deve alegrar-se sempre.

Leiamos agora Filipenses 4:4-7, e conside­remos frase por frase: "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos." Preci­samos saber que "alegrai-vos" é uma ordem de Deus. E Deus nunca ordena que façamos algo que não conseguimos. Toda ordem de Deus ao homem pode ser executada pelo próprio homem. Aqui, Deus ordena que nos alegremos no Senhor e que nos alegremos sempre. Se alguém adora ídolos, imediatamente reconhecemos que isso é transgredir um mandamento de Deus. Contudo, se um cristão deixar de alegrar-se, será que igualmente reconhecemos que isso é uma transgressão de um mandamento divino? Já que "alegrar-se" é uma ordem de Deus, devemos cumpri-la, caso contrário, seremos transgressores.

Alguns talvez argumentem: "Ninguém consegue alegrar-se a contragosto. Quando me sinto mal, como posso alegrar-me? Realmente, há muitas coisas que nos fazem sentir miseráveis. Contudo, perceba que a Bíblia não diz para nos alegrarmos em nós mesmos, mas diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor". Deus não exige que nos alegremos nas circunstâncias ao nosso redor ou na nossa prosperidade. Em vez disso, Ele nos diz: "Alegrai-vos no Senhor"! De uma coisa podemos estar certos: alegramo-nos, não por causa das circunstâncias ao nosso redor, mas por causa do nosso Senhor. Mesmo em situações difíceis, entre tristezas e lágrimas, podemos alegrar-nos, confiando Naquele que nos ama e a Quem também amamos. Ele, por Si só, é suficiente para satisfazer o nosso amor. Ainda assim, porque facilmente nos esquecemos do que ouvimos, Paulo repete: "Outra vez digo, alegrai-vos." Oh! Como Deus deseja que nos alegremos! Por isso, por todos os meios, devemos alegrar-nos.

Em seguida lemos: "Seja a vossa mode­ração conhecida de todos os homens." No texto original, a palavra "moderação" tem o sentido de equilíbrio, isto é, não inclinado à esquerda, nem à direita; nem a mais, nem a menos. Supo­nha que um cristão esteja enfrentando uma pequena dificuldade. Se a impressão que ele passa é de quem está sob a pressão de uma grande montanha, isso não é equilíbrio. A condição normal e equilibrada deve ser: Em­bora haja dificuldades nos pressionando, ainda assim temos a alegria que o Senhor nos dá. Essa alegria é enorme; ela nos capacita a alegrar-nos dia após dia em qualquer situação. Esse é o princípio de ser uma pessoa equili­brada, conforme o ensinamento da Bíblia, e não conforme o mundo tem ensinado.

Todos nós acreditamos que há muitas justificativas para ficarmos ansiosos, mas Deus não admite sequer uma única razão para a nossa ansiedade. Toda ansiedade é sem motivo, por isso Deus nos instrui: "Não andeis ansiosos de coisa alguma." Podemos argumentar que nossa subsistência, nossos problemas familiares e nossas dificuldades pessoais são preocupações legítimas que geram ansiedade; mas a Bíblia diz: "Não andeis ansiosos de coisa alguma." Portanto, nenhuma ansiedade é legítima; nem uma sequer é permitida por Deus. Ele proíbe toda ansiedade. Muitos acham que devem preocupar-se com isto, ficar ansiosos por aquilo, supondo que ficar ansioso seja uma espécie de dever. Alguns acham que podem parar de se preocupar com tudo, menos com aquele pequeno detalhe. Será que é mesmo verdade que não devemos ter nem mesmo uma única ansiedade? Sim, é verdade; não devemos ter nem sequer uma. Por quê? Porque "perto está o Senhor". Se nos preocupamos, isso indica que não confiamos no coração nem na promessa do Senhor. Se Ele está perto e ainda estamos ansiosos, nós estamos duvidando do poder da Sua mão e da bondade do Seu coração. A razão da nossa ansiedade é que não percebemos que o Senhor está perto. Como podemos ficar livres da ansiedade, de uma maneira prática? "Em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça." Atenção: há um "porém"! Contanto que Sigamos esse "porém", tudo estará bem. Quer estejamos sentados, deitados ou andan­do, podemos fazer o que o versículo nos ensina. Fazer o quê? Falar com Deus de três maneiras. A primeira maneira é a oração; a segunda é a súplica, quando fazemos petições específicas, provenientes do nosso coração, por necessi­dades específicas; e a terceira maneira são as ações de graça pelas petições que fazemos diante de Deus. Enfim, devemos tornar tudo conhecido de Deus pela oração, pela súplica, e tudo com ações de graça.


By (Livreto de Watchman Nee, “Ansiedade”)