sábado, 22 de outubro de 2011

Jesus libertou o homem que morava nos sepulcros

Em Lucas 8.26-39 encontramos a lindíssima história de uma transformação. Um homem que se encontrava numa deplorável situação, teve a vida mudada radicalmente.


É bom lembrar que Jesus foi ao encontro deste homem. Possesso que estava não podia escolher ou decidir. Mas, uma das poucas vezes que Jesus deixou o território Israelita, foi esta, para Gadara, do outro lado do Mar da Galiléia, para encontrar-se com este homem. Jesus sempre faz a primeira parte. O primeiro passo sempre é o dEle. É Ele que sempre cruza as fronteiras das desilusões, dos sofrimentos e preconceitos para simplesmente transformar a nossa vida e estar conosco. Sempre após uma opção acertada no plano espiritual, pode-se verificar uma ação Divina anterior.O homem vivia uma situação lamentável. Sem roupas, sem lar, morava nos sepulcros das montanhas. Sem consciência da realidade vivia ferido e ultrajado. Sem Deus a história é sempre parecida por mais que se tenham posses ou posições elevadas. Se o Senhor não estiver na liderança e não for o alfa (início) e o ômega (último) da vida, sempre estará faltando o essencial, que é o objetivo final de existir. O destino sempre será o sepulcro que é símbolo de morte ou separação definitiva. O homem estava possesso de espíritos imundos, uma legião deles (em torno de 4 a 6 mil demônios). Mas neste caso e em situações análogas a solução definitiva é somente uma: Jesus.Mas quando Jesus encontrou o homem, a situação foi totalmente modificada. Ele expulsou os demônios os quais devastaram uma manada de porcos. Na seqüência, o homem ficou em são juízo e cheio de paz. A ira e a violência deixaram de existir. Também passou a vestir-se decentemente. As vestes na Bíblia representam justiça. Como nenhum homem pode ser justo por suas próprias mãos, dependem da “justificação” através do encontro com Jesus, Seu sangue e Sua vida. E por último, inflamado por um santo desejo de servir, quis seguir Jesus, mas foi orientado a anunciar as boas novas aos seus familiares, o qual foi “contagiando” de fé toda a cidade. Que maravilha pensar que num único dia, Jesus tirou o homem dos sepulcros e devolveu-lhe: A paz, a saúde, a consciência, o lar, a sociedade e fez dele um missionário.O Senhor não nos fez para a dor, a separação e o sepulcro. O sepulcro pode até existir, mas para aquele que O teme, esta condição será temporária. Ele nos fez para sermos instrumentos de Sua paz e amor. Ele sempre altera a história de quem O encontra. Então, porque não hoje?  

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Conformado ou transformado?


"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus" - Romanos 12.1-2.
Estamos vivendo um mundo de ilusões religiosas. Hoje, ser chamado de Cristão, Protestante ou simplesmente Evangélico, demonstra um enorme contraste em relação à Igreja Primitiva. A Bíblia exige mais que um nome ou um rótulo para ser verdadeiramente um “Filho de Deus”. Dai existir, no mínimo, dois tipos de Cristãos na arena religiosa: os conformados e os transformados.
Os conformados são os que não possuem disposição para uma vida espiritual plena, de acordo com as Sagradas Escrituras. Quem pertence a este grupo assume o “tanto faz”, o “mais ou menos”, o “assim, assim”. Por isso vivem conformados com o sistema de vida atual do mundo, com a religião que receberam, e consigo mesmo. Receberam todas as coisas como prato feito e não possuem nenhuma perspectiva de mudança ou objetivo a ser conquistado.
 
Os transformados tiveram um encontro real com a graça Divina, e foram transformados no caráter, no padrão de vida cotidiano e no alvo final em relação à vida eterna. Romperam com todos os padrões do mal e vivem para glorificar ao grande Deus.
 
Os transformados podem ainda usufruir uma maravilhosa renovação. A vida espiritual intensa permite vislumbrar parâmetros espirituais invisíveis a uma fé comum. Mesmo que tenham ou admitem a possibilidade de um erro, rejeitam a permanência da queda. Querem mais que boas atitudes e se esforçam para caminhar na direção dada por Deus. Por isso possuem a renovação do espírito, dos sentimentos e do intelecto.
 
Mas o que fazer para subir este tão alto degrau de fé? Como entender o clamor de Paulo? A resposta é que devemos apresentar o nosso corpo num sacrifício com total empenho (vivo), totalmente separado (santo), com alegria (boa), e com a finalidade exclusiva de agradar a Deus (perfeita vontade). Esta é a maior “experiência” que um ser humano pode ter. Não é opcional para alguém que julga ter o nome escrito no Livro da Vida. É condição “Sina qua non” (Sem a qual não).
 
Rejeitemos a condição de conformados e busquemos a total transformação. Com isto, vidas ao nosso redor serão transformadas e glorificarão conosco ao Senhor.
Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Casamento: Duas almas e um Deus


“...porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” – Rute 1:16.
Em meio a muitas dificuldades, Rute tomou a decisão que mudou seu destino para sempre. Deixou de ser uma Moabita, povo que vivia à margem da vontade de Deus, para ser Israelita, povo sacerdotal de Deus, inclusive da linhagem de Jesus. Viúva, falida financeiramente, abandonou suas raízes culturais e espirituais, se apegou intensamente à Noemi e disse:“...porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”. Estas palavras descrevem um maravilhoso laço de amor, que pode ser perfeitamente aplicado a todo nível de relacionamento, e de forma especial ao casamento.
Mas o que é casamento?
Casamento começa com uma decisão. O casamento em si anuncia uma mudança de vida. Dois caminhos solitários se unem para formar uma estrada única, muito maior e melhor. Mas para que isso ocorra é preciso vontade, desejo, entrega... uma de-cisão.
Casamento é uma viagem - “...porque aonde quer que tu fores irei eu...”. Uma das melhores coisas da vida é viajar e conhecer lugares novos. Assim são as oportunidades que se abrem com o casamento. Situações novas surgem: Onde a personalidade amadurece, a responsabilidade cobra o seu lugar, segredos se revelam e revelações se tornam segredos, a vida passa a ter objetivos, o corpo descobre químicas novas, a alma compõe novas melodias, o espírito estabelece seu alvo... Enfim, o passado torna-se passado e uma nova história passa a ser escrita.
O casamento oferece um ninho onde dois corações possam descansar – “...e onde quer que pousares, ali pousarei eu..”. A vida neste mundo é cercada de tribulações. Revezes, perdas, imprevistos e setas espirituais, não poucas vezes, nos atingem. O casamento, nestes momentos, se apresenta como lugar, onde somos: Amados, compreendidos, respeitados, revigorados, pacificados, satisfeitos...
Casamento é união de dois povos – “...o teu povo é o meu povo...”. Na adaptação da vida a dois é interessante saber que o cônjuge tem um passado diferente, assim como opiniões e gostos diferentes. Isto deve ser respeitado, porém, a nova história deve continuar.
Casamento sobrevive com Deus – ”... o teu Deus é o meu Deus”. A presença de Deus é indispensável no casamento. A comunhão com o Senhor coloca o lar no melhor lugar do mundo: A rocha chamada Jesus Cristo. Quando os dois servem a Deus juntos, o casamento é indestrutível. Desta forma, “o teu Deus” materializa-se na maravilhosa expressão “o meu Deus”. 

Na certeza de que casamento é mais que formalidade,

Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A coroa do grande vencedor

Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça...” – João 19:2 (a)
Coroa é símbolo de vitória e realeza. Apesar disto, um dia, de forma zombeteira coroaram Jesus com uma coroa de espinhos. Ele, conforme o Salmo 24 é o Rei da Glória, mas não foi brindado com uma coroa real, mas de vergonha.
No reino do mal deve ter ocorrido a maior das festas. Afinal, o Filho Unigênito de Deus estava recebendo o símbolo do pecado. Após o primeiro pecado, uma das conseqüências foi que a terra passou a produzir espinhos – Gênesis 3:18. Onde existir o mal, sempre existirá no mínimo, a figura dos espinhos. Quando Jesus foi coroado de espinhos, no plano espiritual, deve ter havido a imaginação de que o Deus-Homem, o Emanuel, estava para sempre destruído e que o plano de Deus havia falhado.
Ainda bem que a história não termina desta forma. Mas foi necessário para que houvesse uma identificação com todas as misérias humanas. A face é uma das partes mais sensíveis do ser humano. Imaginemos uma coroa de espinhos na fronte. Aliada a este horrível coroação, o desprezo, os escárnios, os ferimentos no corpo, uma cruz nos ombros, os pregos, a lança... a morte. Mas nisto tudo, está a loucura do Evangelho, a maior expressão de amor da parte de Deus, o segredo da vitória, porque foi em nosso lugar. Nós merecíamos aqueles sofrimentos inclusive a coroa de espinhos. Por isso não é preciso buscar a solução em alguma vida anterior ou mesmo projetar os problemas para uma vida posterior. Hoje mesmo, podemos ser aceitos e perdoados pelos Céus, e assumir para sempre uma vida abundante.
Ao terceiro dia, Jesus voltou a viver. Um poderoso anjo com aspecto de relâmpago rolou a pedra, assentou-se sobre ela e Cristo reviveu triunfante. A natureza humana foi absorvida pela Divindade. No nascimento era Deus que transformava-se em homem, na ressurreição era homem que transformava-se em Deus. A coroa de espinhos foi substituída para sempre por uma coroa de glória. O nome zombado passou a ser o nome sobre todo o nome. A via sacra passou a ser a via, a estrada da glória. E a grande esperança do cristianismo é de que na ressurreição por ocasião da Sua vinda sejamos semelhantes à Ele – 1 João 3:2. Mas notem bem: Semelhantes e não iguais. Jamais somos ou seremos iguais a Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). Ser igual a Deus é o desejo do adversário – Isaías 14:12-14. Nos contentaremos em ser os últimos da fila, mas vestidos de branco, com os salvos de todos os tempos, na praça de ouro da Nova Jerusalém.
Isaías 55:13 anuncia que na Nova Terra, em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste (árvore utilíssima que também é símbolo de durabilidade e proteção). Na eternidade não há lugar para o mal. Cristo é o eterno vencedor.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

As excentricidades de Michael Jackson e o Evangelho do Reino


"Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida" - 1 João 5.12
Não há dúvida que Michael Jackson teve muito sucesso como cantor. Fez jus ao título “Rei da música pop”. Desde a infância, seu jeito de cantar e dançar arrebatou multidões. Sempre foi muito envolvido com filantropia e seu empenho nesta área ajudou muita gente. No entanto, suas excentricidades, que sempre fascinou o mundo, em nada se equiparam aos valores do Reino de Deus.
 
Michael teve uma rejeição por seu Pai enquanto Jesus firmou todos os valores em nosso Eterno Deus e Pai – João 17. O Pai de Jackson, conforme posicionamento do próprio cantor na mídia, foi repulsivo em muitas ações. Cristo teve uma íntima comunhão com o Pai e falou dEle o tempo todo. O princípio mais profundo da oração começa com um “Pai Nosso”. O batismo é autenticado com o nome do “Pai” – Mateus 28.19.
 
Michael sempre preocupou com seu exterior, enquanto Cristo ensina sobre o novo nascimento o interior – João 3.1-7. Várias cirurgias foram feitas e muitos medicamentos foram usados para mudar a aparência de Jackson. Jesus nos ensinou sobre o interior, por que dele pode proceder toda a espécie de males – Mateus 15.19 ou verdadeiros tesouros – Mateus 12.35.
 
Michael nunca quis crescer, enquanto a Bíblia nos pede um crescimento contínuo, rumo à maturidade – 2 Pedro 3.18. O cantor não quis crescer e particularmente construiu um império para viver as fantasias infantis. Seu maior “hobby” foi ser criança. Ao contrário disso, Paulo escreveu: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” – 1 Coríntios 13.11.
 
Michael restringiu a sua herança, enquanto Cristo oferece gratuitamente a Sua pelo mundo inteiro – 1 João 2.2. No testamento, o cantor restringiu seus bens para o próprio pai e delegou a mãe e amigos para cuidar da sua herança. No Evangelho, Deus amou o mundo loucamente(João 3.16), Jesus convidou a todos virem a Ele (Mateus 11.28) e morreu de braços abertos, fora dos portões de Jerusalém para oferecer uma herança eterna para a humanidade toda – Hebreus 13.12.
 
Michael fez tudo para construir a NeverLand (a terra do nunca) enquanto Cristo pela restauração do Paraíso Eterno – João 14.1-3. Jackson viveu uma lenda, uma utopia, a terra do nunca do Peter Pan. Jesus nos oferece a companhia dEle, dos Anjos, do Pai, no Paraíso Eterno –Apocalipse 22.
Um fantasma ou o Salvador? O Rei do Pop, com uma luva branca ou o Rei dos Reis todo de branco? – Apocalipse 19.16.

 
Pastor Elias Alves Ferreira

O FIM DO MUNDO


Essa semana li dois artigos em um site, os dois falavam sobre o fim do mundo.  Um tinha o seguinte titulo: Grupo adventistana na Espanha afirma que Jesus Cristo volta no dia 15 de outubro, o outro dizia: Advogada ateísta lança seguro contra arrebatamento para americanos.

Se você ficou curioso você pode conferir os artigos clicando nos respectivos temas acima, mas o mais importante é você ficar sabendo o que a Bíblia fala a esse respeito. Esse é um assunto que está sempre na boca dos cristãos e na mídia, é um assunto curioso. Mas e aí! O que a Bíblia a Palavra de Deus diz a esse respeito? Diante de um assunto que só diz respeito a Deus é importante deixar que ele através da sua Palavra nos dê as respostas. Para isso vou apresentar alguns textos para que você mesmo tire suas conclusões.
Em Mateus 24: 30 está escrito que a vinda do Senhor acontecerá de maneira visível e  de modo simultâneo em todo o mundo,   Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Muito se fala sobre a volta de Jesus. Alguns afirmam que Ele já veio, outros dizem que Ele está fisicamente presente entre nós. Mas o importante é o que a Bíblia diz.
Em Isaias 25:8,9 diz: Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor JEOVÁ as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disseE, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos.  Isaias exerceu o seu ministério profético em cerca de 700 a 680 a.C.
O maravilhoso é que mesmo antes da primeira vinda de Cristo, Deus já dava detalhes sobre a sua segunda  vinda.
Jesus afirmou aos discípulos: Eu voltarei e vos levarei para mim, para estarmos sempre juntos João 14:-3.
A Bíblia prova que Jesus voltará e ela também prova que o dia e a hora ninguém sabe, só Deus.

Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai, Mateus 24:36.
Não adianta o homem ficar desesperado criando expectativas para algo que só Deus tem o controle, o que Deus disse que vai acontecer vai acontecer, o que cabe a nós é tão somente esperar  com paciência como ensina Tiago em Tiago 5:7,8, Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.

Portanto meus amados se fortaleçam com estas palavras, confortem uns aos outros. Ensinem a verdade e não se deixem enganar porque o anticristo na verdade já está no mundo, e os  pregadores do falso evangelho também. Em 1ª Tessalonicenses 4 o apostolo exorta aos irmão quanto a vinda do Senhor, porque a exemplo de hoje, naqueles dias haviam falsos ensinos sobre essa questão.
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.  
Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.  Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras, Tessalonicenses 4:13-18.

Pr. Carlos Azevedo


postado primeiro em: iapboquira

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A benção sacerdotal


"O SENHOR te abençoe e te guarde; O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz" - Números 6:24-26.
Se existe uma necessidade hoje, com certeza destaca-se a de ser abençoado por Deus. Não há nada de errado em ter este sentimento. O erro ocorre somente quando queremos mais as bênçãos, os presentes de Deus, em lugar da Sua pessoa. Mas se O Deus Eterno estiver em primeiro lugar, o próprio Cristo, antes de morrer e reviver por nós, nos exortou a pedir (Lucas 11.9-13, João 16.24).
Quando olhamos para a bênção sacerdotal no livro de Números, podemos ver não um povo ansioso por bênçãos e sim, um Deus desejo em abençoar. Nos versículos anteriores vemos o Senhor dizendo a Moisés que Arão como Sumo - Sacerdote, não deixasse de impetrar esta maravilhosa bênção sobre os filhos de Israel. Arão iniciou a ministração desta bênção e depois, todas as grandes reuniões solenes, pelas gerações seguintes não ficariam sem estas santas palavras. Quando mergulhamos nestas palavras descobrimos lindas promessas.
A bênção é tríplice, pessoal e centralizada no SENHOR (O grande Iavé, Todo-Poderoso, Absoluto e Infinito).
Começa com o Senhor nos dando o que precisamos e a proteção: “O SENHOR te abençoe e te guarde”. Ser abençoado significa ter vida longa e ser livre de qualquer mal. Ser guardado é poder ver pela fé que temos um Deus que observa e cuida de nós em todos os momentos. NEle somos guardados da maldade do mundo, de Satanás e do pecado. Nada no mundo físico ou espiritual nos atingirá sem a Sua permissão ou propósito.
Na segunda fase da bênção, passamos a receber a iluminação de Deus e Sua eterna misericórdia:“O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti”. Para desfrutar da glória, do brilho do rosto do Senhor, só mediante uma íntima comunhão com Ele. Este “brilho” é também “poder” para ministrar e viver. A misericórdia é a compaixão, o perdão incondicional e o favor imerecido.
Na terceira é última parte da bênção passamos a viver um estado de contemplação de Deus e uma segurança interior: “O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz”. Podemos descansar quando descobrimos que Deus vigia e cuida de nós. Quando a Sua presença é real encontramos toda sorte de provisão. O mundo exterior e interior fica em perfeita harmonia. Nada é errado na presença de Deus. A verdadeira paz que é ausência de discórdia, ordem, serenidade, docilidade, segurança, retidão, unidade, descanso, torna-se real.
A bênção sacerdotal é Deus vivendo em nós e nós vivendo em Deus. Não seria isto um projeto completo para a nossa vida? Recebamos e vivamos esta bênção.
Pastor Elias Alves Ferreira