“A casa de Israel deu-lhe o nome de maná. Era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel.Ora, os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada...” – Êxodo 16:31;35 (a).
Os Filhos de Israel tiveram uma experiência gloriosa no deserto. Durante quarenta anos puderam, diariamente, ver um milagre de Deus - o maná que caia do céu. O Eterno que os chamou para uma vida melhor e de fé, providenciou o essencial que precisavam para cada dia. Não houve um dia sequer, que pudessem reclamar do esquecimento ou falha de Deus. Quando acordavam, lá estava o alimento puro com sabor de mel. Por outro lado, tinham que fazer a parte deles, que era sair e colher o maná. O alimento não caia diretamente na panela, mas ao redor de suas tendas.
Resumindo:
- O alimento começou a cair quando saíram da Egito – Depois de salvos.
- Era de Deus (do céu, celestial).
- Era puro (branco – santidade).
- Representava a graça (caia enquanto dormiam).
- Caia no deserto (Não era preconceituoso).
- Era delicioso (sabor de mel).
- Era diário (para cada dia).
- Era para uma situação especial (enquanto estivessem no deserto).
- Declarava a fidelidade (diariamente e por quarenta anos)
- Era símbolo da justiça (Obedecia ao Dia do Senhor - Sábado).
- Anunciava a vida futura (Maná escondido – vida Eterna).
- Concordava com o trabalho (Tinham que colher).
- Exigia prioridade (Logo pela manhã – A primeira coisa).
- Pregava o valor das pequenas coisas (pequenos grãos podiam transformar-se em grandes bolos).
Mas tudo isso, como não poderia ser diferente, fala do Senhor Jesus. O Filho de Deus que deixou a glória celeste e viveu no deserto deste mundo. Que sempre foi puro apesar de todas as tentações. Que na cruz derramou o Seu sangue, na maior demonstração da graça divina. E que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
Será que Deus mudou o comportamento para com os Seus filhos? Não! Ele mesmo diz: “Porque eu, o SENHOR, não mudo...” – Malaquias 3.6 (a). Então concluímos que todo desespero, inquietação e murmuração, denunciam incredulidade da nossa parte.
Mas qual é o comportamento ideal? Manter um contato diário e renovado com o Senhor! Acordar pela manhã e verificar o maná que caiu graciosamente durante a noite e recolher a porção daquele dia.
Estar certo de que as experiências de ontem não valem para hoje. Os fracassos de ontem não devem roubar a alegria de hoje. Aliás, devem servir de lições. Estar ciente do deserto, mas não se prender nele e sim, nos cuidados amorosos e especiais preparados pelo Senhor. Perceber que por mais duro que seja o momento, foi o mais saboroso que Deus pode servir. Mas atenção: O sabor de mel, somente será real, se o nosso coração estiver em harmonia com o coração do Pai, ou seja, branco como o maná.
Por Elias Alves Ferreira