Existem somente duas maneiras de lidar com os problemas, as dores e as angústias da vida: uma delas é fugir e a outra é encarar.
Na proposta da fuga, basicamente você vai ouvir que: “se acabar o amor, se acabar a paciência, se não suportar a pressão, o negócio é abandonar o barco, pois nesta vida, o importante mesmo é você estar feliz”. Essa “felicidade” prometida e pretendida em discursos assim é imediatista, instantânea, aqui e agora. Na proposta do “encarar” é preciso um pouco mais de coragem e disposição. A importância de ser feliz permanece, mas quando se encara um problema a primeira coisa que descobrimos é que a felicidade vem do amadurecimento e do crescimento que as crises nos trazem. A segunda descoberta é que a fuga é uma falsa felicidade.
Jesus esteve diante de um grupo de religiosos que queriam apedrejar uma mulher flagrada em adultério (Leia João 8.1-11). Ela e seu parceiro de “felicidade imediata” de alguma forma buscavam a fuga de suas realidades de vida. E lá estava o Mestre, pressionado pelos religiosos para tomar uma decisão. “Quem não tem pecado que atire a primeira pedra” foi a resposta aos religiosos que, um a um, abandonaram o local. “Vá e não peques mais” foi a resposta para a mulher. Mais do que oferecer uma sentença de condenação, Jesus deu a mulher a oportunidade de mudar o rumo da sua vida: “Vá”. Esse “ide” de Jesus, para a mulher, tem um sentido de “volte”. O pecado dela foi justamente fugir da sua vida, por isso o “não peques mais” diz algo assim: “volte e encare a sua realidade, o seu marido, seus filhos, pare de fugir de seus problemas, dores e angústias. Encare!”
Óbvio que existem diversas maneiras de lidar com os problemas da vida, mas pense bem: qualquer alternativa ou significará uma fuga ou significará a coragem necessária para se encarar os dilemas. Jesus não fugiu de sua realidade enquanto homem. Você é desafiado a enfrentar a sua realidade, pois só assim encontrará a verdadeira felicidade.
Fonte: www.portaliap.com.br