quinta-feira, 21 de julho de 2011

A minha oferta e a de Deus


 Nunca esqueça e diga para si mesmo que:
 
A minha oferta é material
A de Deus foi espiritual
A minha oferta é financeira (bens)
A de Deus foi pessoal
A minha oferta é do que sobeja
A de Deus foi total
A minha oferta pode ser repetida
A de Deus foi única
A minha oferta custa o meu suor
A de Deus custou o sangue do Seu Filho
A minha oferta é num clima de alegria
A de Deus  foi num clima de tristeza
A minha oferta é para levar a vida
A de Deus foi para dar a vida
A minha oferta é para sustentar o Reino
A de Deus foi para conquistar o reino
A minha oferta pode ser avaliada
A de Deus é indescritível
A minha oferta é temporal
A de Deus foi Eterna
Pastor Elias Alves Ferreira 
 fonte: soudapromessa

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A ideia e a volta


O querido Jesus, nos dias de sua humanidade, ensinou-nos a olhar a vida e o Reino de Deus tão ricamente, usando figuras e personagens que até hoje nos emociona. Eis mais uma paráfrase:
 
"Um homem tinha dois filhos e o mais jovem procurou o Pai, e mesmo correndo risco de vida, disse-lhe: Não quero esperar que morra para receber a minha parte na herança, estou cansado deste lugar, sempre a mesma coisa, quero conhecer coisas novas, ser totalmente independente.
Mesmo contrariado, o Pai respeita o livre arbítrio e um dia vê seu filho ajuntar tudo e partir para a pretenso mundo novo. Longe de olhares conhecidos, com muito dinheiro começa a viver, não a liberdade, mas a libertinagem. É a ida.
 
Um dia a fortuna acaba e com ele os falsos amigos e prazeres e ei-lo, solitariamente, no meio de uma manada de porcos, sentindo inveja de suas refeições, sem lar e sem pão. No desprezo total, olha para dentro de si e no desejo de viver decide: voltarei, confessarei meus erros e recomeçarei como um empregado qualquer de meu Pai, porque terei pão e amizade. Mesmo que não entre no quarto que foi meu, me alimente na mesa que um dia me pertenceu, mas ali não me faltará dignidade e respeito. É a voz da consciência e do arrependimento.
 
No horizonte ao longe, uma silhueta, o Pai que o aguardava diariamente o reconhece e quebrando todos as barreiras tradicionais, movido pelo amor e compaixão, corre-lhe ao encontro, salta-lhe ao pescoço e não permitindo nenhuma desconsideração Paternal, beija-lhe a face. Ë a volta.
 
Uma ordem foi dada, tragam logo a melhor roupa (é um príncipe e precisa ser protegido), umanel de pedras preciosas (merece uma nova chance e eu faço uma aliança), calçados para os pés (eu tenho filho e não escravo para andar descalço), matem o novilho (merece uma festa),toquem a música (é dia de alegria) porque este meu precioso filho estava totalmente perdidoe eu o reencontrei, estava como morto e voltou à vida. É a consideração e a recompensa.Lucas 15:11-23.
Independente de sua situação eu lhe afirmo: Deus te ama muito e não quer que a sua vida seja sem sabor, para isto ele aguarda somente um gesto seu, um passo e se isso for dado, Ele correrá ao seu encontro e lhe dará o lugar que é seu pelo sangue de Jesus que foi derramado na cruz e desfrutarás a vida aqui, com a perspectiva da festa eterna, a qual ocorrerá, na companhia de todos os salvos.
Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 19 de julho de 2011

Para nunca esquecer


Deus sempre É (Ex 3.14), O Senhor que tudo Provê (Gn 22.14), a Direção certa em todas as circunstâncias (Sl 23), o Remédio que cura todas as feridas (Ex 15.26), a Bandeira de todas as vitórias (Ex 17.15), o Amigo de todas as horas (Sl 139), o Amor que me Salva (Jo 3.16)
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 16 de julho de 2011

O Grande desejo de Cristo


"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo." – Jesus – Apocalipse 3.20.
A vida é cheia de decisões, nem sempre acertamos, porém, faz parte do nosso existir. Despertamos decidindo e durante o nosso dia somos bombardeados por decisões.
Muitas são as áreas de nossa vida a serem decididas. As decisões principais são: De ordem material, envolvendo finanças, de ordem emocional, envolvendo sentimentos, e de ordem espiritual, envolvendo o Reino de Deus.
Neste último caso é o mais importante, por que rege toda a nossa existência, no entanto, é o que mais nós protelamos.
Ainda bem que temos alguém que nos ama, que olha por nós e vem ao nosso encontro.
Quem é o visitante ?. Jesus Cristo, o Filho de Deus.
O Cristo Histórico, que deixou os céus, se fez carne, gente como nós, comeu bebeu, sentiu canseira, foi tentado em tudo, jamais abriu mão da obediência e santidade, assumiu nossas dores e desilusões, morrendo na rude cruz. Venceu a morte, ressuscitando triunfante ao terceiro dia, é nosso Sumo Sacerdote para sempre e um dia voltará para nós. (Fil. 2:5-11, Col.1:15-20, Heb. 7:21, 22).
O que Ele faz ?. Se apresenta e bate à porta.
O grande sentimento de Jesus é comunicar-se direta e pessoalmente. É uma experiência que Ele quer Ter conosco.
Bate carinhosamente. Note que Ele não arromba, não força a situação. Não se aproveita de um
momento de fraqueza de nossa parte
O que Ele deseja fazer ?. Entrar e cear.
Entrar no nosso dia a dia, na nossa vida, permear de paz nossas atividades. Ajudar em nossas decisões, dar cor e sentido ao nosso mundo. Mostrar-nos a verdadeira felicidade.
E como não poderia ser diferente, traz consigo, uma ceia, uma festa, um banquete. Um banquete em dois sentidos. Dele para conosco e de nossa parte para com Ele.
O que precisamos Fazer ? – Ouvir a Voz e abrir a porta.
Há muitas vozes no mundo, mas com certeza nenhuma é igual a da pessoa de Jesus. Ninguém é tão amorável e perfeito. Há outro capaz de perdoar nossos pecados, sarar as nossas dores físicas, emocionais e espirituais, nos fazer vencer aqui (cem vezes mais) e depois nos levar ao Paraíso ?. Mat. 19. 29.
Pastor Elias Alves Ferreira



sexta-feira, 15 de julho de 2011

No fundo do porço

Por Pr. Elias Alves Ferreira

Quando lemos as palavras de Davi no Salmo 38, vemos este homem piedoso e justo chegando no limite da sua resistência. Ele está arrasado, desencorajado, triste, e a luta esgotou toda sua força. Ouçamos seu conturbado choro: “Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo... Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração...Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças, e a luz dos meus olhos, essa mesma já não está comigo...Mas eu, como surdo, não ouço e, qual mudo, não abro a boca. Sou, com efeito, como quem não ouve e em cujos lábios não há réplica” (Salmo 38: 6,8,10,13-14).
Ao lermos este salmo, imaginamos Davi destroçado em meio ao desespero. Talvez o que o incomodasse mais, era que não conseguia entender o porquê de subitamente ficar tão arrasado. Era um homem que tinha fome de Deus, e seu coração se derramava diante dEle diariamente em oração; reverenciava Sua palavra, escrevendo salmos que exaltavam Sua glória. Mas agora, em depressão, tudo o que conseguia gritar era: “Senhor, cheguei ao fundo do poço.Não tenho força para realizar  o mínimo.  E não tenho idéia de porquê isto me sobreveio”
Tal como muitos cristãos desencorajados de hoje, Davi tentou entender porque se sentia tão vazio e falido no espírito. Ele provavelmente reviveu todas as falhas, os pecados e coisas erradas de sua vida. A certa altura deve ter pensado: “Ó Senhor, será que todos esses meus atos impensados e pecaminosos me feriram tanto a ponto de eu não ter mais esperança?”. “Será que o perdão de Deus não foi suficiente para pagar as minhas dívidas espirituais?”.
Finalmente, Davi avaliou que Deus deveria estar lhe castigando, lhe cobrando algo. Ele clama: “Não me repreendas, Senhor, na tua ira, nem me castigues no teu furor. Cravam-se em mim as tuas setas, e a tua mão recai sobre mim. Não há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças” (versos 1-4).
Queremos dizer aqui que Davi não está apenas escrevendo em relação à sua própria situação neste salmo. Ele está descrevendo algo que todos os que amam Jesus enfrentam em algum ponto da vida. Ele está falando do estar sob ataque demoníaco. Este tipo de espírito de desencorajamento vem direto das forças do mal. E chega a hora em que todo cristão, mesmo consagrado, está sujeito a ser inundado por essa súbita e inexplicável experiência. O cristão não traz isso para si, e nem o Senhor o envia. Este tipo de ataque geralmente não tem nada a ver com um pecado específico, ou com alguma falha da nossa parte. Mui simplesmente, o espírito de desencorajamento é a arma mais poderosa de Satanás contra os eleitos de Deus. O mais freqüente é Satanás usá-lo para tentar nos convencer que trouxemos sobre nós a ira de Deus, por não correspondermos aos Seus santos padrões. Porém, o apóstolo Paulo nos encoraja a não nos tornarmos presas dos laços do diabo: “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios” (2 Coríntios 2:11).
Paulo está dizendo: “Vocês têm de enxergar o desencorajamento por aquilo que ele realmente é! Trata-se de uma arma demoníaca - uma flecha que Satanás lhes lança, para que duvidem de si próprios. Ele sabe que não os pode tentar para se afastarem de Jesus. Então os inunda de mentiras cruéis, para que achem que nunca serão bons o suficiente para servirem a Cristo. Ele quer lhes deixar tão derrubados, que vão querer desistir da própria vida”.
Se estiver numa situação parecida, pergunte a si próprio se o clamor de Davi  é o seu  próprio clamor . Deus será sempre amoroso conosco em nossa fragilidade mas nunca devemos permitir que a incredulidade se firme em nossos corações.  Porque todo castigo sobre nós já foi assumido por Cristo na cruz.
Para quem está no fundo do poço, só resta uma alternativa: Olhar para cima. Vamos a Deus em oração, na mais completa honestidade, dando ao Espírito Santo tempo para realizar Sua obra. Digamos a Ele: “Pai, assim como tiraste Jesus da sepultura, me tire também desta situação horrível. Reconheço que não tenho mais força. Se algum dia eu sair desta, terá de ser o Senhor a fazer isso. Assumo uma posição de vitória pelo sangue e em nome de Jesus”.
E depois saiamos do poço, com toda força espiritual, cantando como Davi: “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR” – Salmos 40:1-3.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A três bases da diaconia

Três são as bases ou plataformas para praticar a diaconia: O ser humano, a igreja e a sociedade, ou seja, a antropologia, a eclesiologia e a sociologia.
Na primeira base devemos considerar que todas as pessoas são imagem e semelhança de Deus, por isso devem ser respeitados e ajudados. Esta necessidade aflora quando ocorre o novo nascimento. Nesta nova vida em Cristo (2 Co 5.17), com a imagem de Deus restaurada, surge a necessidade de fazer algo pelo semelhante. E a igreja, movida pela graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os sofrimentos alheios.
Na segunda base, a igreja como organização procura o bem estar dos seus fiéis. Através do diaconato ocorre a recepção dos irmãos e visitantes nas reuniões (Cultos e programações especiais), a ordem nas reuniões, a prática de toda a liturgia, a vigilância das vidas e bens dos congregados, a proteção dos bens patrimoniais da igreja e a prática da filantropia.
Na terceira base, há uma sociedade que olha para a igreja e espera dela que não apenas diga o que fazer, mas faça o que deve ser feito. As “ações” cristãs falam mais alto que as “palavras”. Então, compreender as necessidades alheias e ajudar é praticar o Evangelho do Reino. O Evangelho deve sair da mente, atingir o coração e mover as mãos incondicionalmente na direção dos desfavorecidos. Não podemos ficar surdos em relação ao clamor das pedras, nem cegos para não ver que muitos sem as verdades completas da Bíblia estão praticando as boas ações em relação ao próximo.
As atividades Diaconais quando bem exercidas promovem o crescimento qualitativo e quantitativo da igreja. Nunca é demais compreender e valorizar este indispensável Ministério.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Reações humanas diante da grande oferta


Por Pr. Elias Alves Ferreira

No dia que Jesus Cristo foi crucificado muitos estavam presentes. A multidão era heterogênea. Alguns eram apenas espectadores, outros envolvidos diretamente por suas ações ou emoções. Vejamos algumas características.
  1. Os  materialistas - João.19:23-24. Os soldados eram os mais próximos da Cruz, mas os seus olhos não estavam no Cristo crucificado, mas nos seus pertences. Eles repartiam as vestes e lançavam sortes sobre a sua túnica como se fossem troféus. A dor da cruz  não os comoveu, seus olhos estavam cegos pelo material, pelo vil metal. Dependemos das finanças para sobrevivência e até mesmo para sustentação e propagação do Evangelho, mas jamais devemos adorar os cifrões. Os bens materiais são valores que passam. As coisas de Deus não devem ser comercializadas. Deus não está a venda. Jamais as coisas espirituais devem servir de fonte de lucro. A nossa maior riqueza deve ser a graça, a esperança, a comunhão e o amor de Deus.
  2. Os irreverentes e escarnecedores - Mateus 27: 39-44. Os que passavam blasfemavam e zombavam  sob a regência dos líderes religiosos e diziam: “Se tu és o Cristo, o Rei de Israel, desça da Cruz ”. Jesus estava morrendo pelos pecados do mundo e este grupo brincava. Em seus corações o desprezo foi maior que o sacrifício de amor. Em nossos dias tantas programações e atividades (TV, teatro, música, etc.) zombam das coisas Celestes. Jamais devemos afrontar a Santidade Divina.
  3. Os que se impressionam Mateus 27:54. O Centurião e os seus soldados ficaram tremendamente impressionados e disseram: “Verdadeiramente este era Filho de Deus”. Muitas outras pessoas da Bíblia ficaram também admiradas com as  manifestações do poder de Deus. Porém, mais do que impressionados e emocionados, devemos tomar uma posição definitiva em relação ao  Seu Reino.
  4. Os espectadores - Mateus 27:55, 56. Muitas mulheres vieram de longe e estavam ali observando. Eram mulheres com santos objetivos,  nada podiam fazer e o plano de salvação deveria ser cumprido. Mas será que não poderiam ser como João e Maria e ficarem pelo menos mais perto da Cruz? Muitos hoje também preferem ficar na arquibancada da fé, na torcida. Não vestem a camisa, não se comprometem, não se engajam, são apenas espectadores  Vips  num sofá macio.
  5. Os que se rendem e se entregam - Lucas 23:40-43. O ladrão arrependido nos ensina importantes lições. Reconheceu seu pecado, creu na vida futura, percebeu a inocência de Jesus e suplicou a Sua misericórdia. Não foi atraído por milagre mas pelo sangue de Cristo. Em resposta de sua fé ouviu as solenes palavras “Estarás comigo no Paraíso”. 
Felizes são aqueles que  atraídos pelo Calvário e  arrependidos se atiram nos braços de Jesus fazendo dEle o Salvador. Se Ele fosse crucificado hoje a platéia não seria diferente. Em algum grupo nós pertencemos.
Qual o seu grupo?