“Farás também uma lâmina de ouro puro e nela gravarás à maneira de gravuras de sinetes:Santidade ao SENHOR. E estará sobre a testa de Arão...” – Êxodo 28.36; 38 (a).
Deus é perfeito em tudo que faz. Suas ordenanças não estão por acaso na Bíblia. Os detalhes, por mínimo que seja, contém perfis imensuráveis. Arão, irmão de Moisés, foi escolhido como Sumo Sacerdote e além de roupas especiais, deveria ter sempre à testa, no seu turbante, uma frase seríssima: Santidade ao SENHOR, gravada em uma lâmina de ouro. Mas o que este acontecimento histórico, de mais de 3.000 anos, tem a ver conosco hoje?
A primeira observação nos fala de uma vocação. Isto é, fomos chamados por Deus. Estamos também como Arão em um deserto. O deserto atual é a situação espiritual deste mundo. Muita gente mas pouco calor humano. Muita teoria e pouca prática. E apesar disto tudo recebemos um chamado de Deus. Um chamado para influenciar positivamente as pessoas que fazem parte da nossa vida. Mesmo a população sendo bilhões, o Senhor nos encontrou de forma particular e especial.
A segunda diz que este chamado tem um inestimável valor. A lâmina de Arão era do metal mais precioso: de ouro puro. Da mesma forma devemos saber que a nossa vida é preciosa e que nossas atitudes, por mais simples que sejam, são valorosíssimas. De acordo com 1 Pedro 2.9somos vocacionados para ser reis e sacerdotes. Não apenas para ministrar, mas para ministrar e reinar.
A terceira declara que este chamado é sério. Não era uma simples expressão que Arão trazia consigo. “Santidade” contém: O desejo de Deus para as nossas vidas que inclui comportamento de pensamentos, palavras e ações. Deus é santo e somente com responsabilidade podemos nos relacionar de forma completa com Ele.
A quarta observação aponta uma direção para o chamado – Deus. Tudo que temos e somos têm uma origem e se as nossas atitudes não for para a glória do Todo-Poderoso, “ao SENHOR”, não tem sentido de ser.Então, nós devemos ter um alvo, um norte, uma única direção, ou seja, Deus.
A quinta anuncia que o chamado deve ser consciente. A lâmina deveria estar na fronte. A fronte nos leva a refletir sobre a consciência, a razão. Devemos servir à Deus conscientemente, racionalmente. Nada tem valor se for por costume, por tradição ou imposição. Respostas emocionais às vezes são instintivas. Respostas racionais falam de caráter, de opção, de livre arbítrio. Servir à Deus muitas vezes implica em renúncia, perda, sacrifício e esforço. No entanto, tudo fica pequeno quando lembramos de Jesus: Sua vida, Sua morte, Sua ressurreição e Sua segunda vinda.
Por último, o chamado deve ser visível. Não havia como Arão esconder uma lâmina de ouro em sua testa. Onde ia, havia brilho, visualização. Esta atitude proclamava que havia assumido aquele lema. Mas também levava as pessoas a se posicionarem diante do autor da vida. Nós também, conforme Hebreus 12.1, estamos rodeados de uma multidão de testemunhas. E muitos esperam ver, que a nossa vida toda está comprometida com o Senhor. Que estamos coroados com Sua eterna paz e santidade.
Pastor Elias Alves Ferreira
fonte:
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