domingo, 7 de agosto de 2011

A simplicidade da salvação


“Eis que, quando nós entrarmos na terra, atarás este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e recolherás em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos e a toda a família de teu pai. Será, pois, que qualquer que sair fora da porta da tua casa, o seu sangue será sobre a sua cabeça, e nós seremos inocentes; mas qualquer que estiver contigo, em casa, o seu sangue seja sobre a nossa cabeça, se alguém nele puser mão. Porém, se tu denunciares este nosso negócio, seremos desobrigados do juramento que nos fizeste jurar. E ela disse: Conforme as vossas palavras, assim seja. Então os despediu; e eles se foram; e ela atou o cordão de escarlata à janela” – Josué 2:18-21.
Josué e o os Israelitas estavam prestes a cruzar o Rio Jordão e conquistar a Terra Prometida. Depois de quarenta anos de peregrinação no deserto, chegava o momento de possuírem a tão sonhada herança. Dois espias foram enviados à Jericó, a primeira das cidades de Canaã a ser conquistada. Muralhas enormes cercavam esta cidade e os dois homens se hospedaram na casa de uma prostituta chamada Raabe.
Podemos ver nisso a escolha de Deus. O Senhor não escolhe alguém pelo que fez ou poderia ter feito, mas por aquilo que irá fazer. Sem discriminação alguma Ele age soberanamente, ministrando Seu perdão e Sua graça.
Ao saírem da casa de Raabe, devido à proteção, o amor e a misericórdia, em detrimento às ameaças dos moradores do local, os espias fizeram um acordo de salvação. Jericó seria destruída, menos a casa de Raabe. Mas para isso deveria trazer seus parentes e pendurar um cordão vermelho na janela.
O cordão vermelho era o sinal da salvação. Vermelho nos lembra o sangue de Jesus que foi derramado na cruz do calvário em nosso favor. Aliás, este fio vermelho passa por todas as páginas das Escrituras Sagradas. A Bíblia só é Bíblia devido o maravilhoso plano de salvação de Cristo. Assim Raabe teria um símbolo de resgate em sua casa.
O cordão de escarlata era também o estabelecimento da aliança da salvação. Deus é o Deus da aliança, do concerto, do acordo, do pacto. Deus sempre fez a Sua parte. Porém, Ele exige um compromisso da nossa parte. Quando fazemos isso estamos dizendo: Deus, eu creio em Ti e aceito que Tu atues na minha vida.
Aquela corda era também a expressão da salvação. Sempre foi da vontade do Pai nos livrar do perigo e da morte. Ele nunca quis destruir alguém. Ao contrário, Seu maior desejo é que todos sejam felizes nesta vida e na futura. O que vemos na história é um Deus maravilhoso, apaixonado, buscando o bem do ser humano. Pena que nem todos creiam e aceitem.
A salvação oferecida era extensiva. Raabe não deveria se contentar em ser salva. Deveria trazer toda a sua família. Não podemos ser egoístas com aquilo que o Senhor nos outorgou. Tudo o que temos deve ser compartilhado. Isto é praticar a misericórdia, evangelizar, amar, ser canal de bênçãos...
Por outro lado, a salvação seria condicional. Ela deveria ser fiel. Jamais poderia denuncia-los ou tirar o cordão da janela. Deus foi e sempre será fiel em Suas promessas. Todos amam e querem a fidelidade de Deus nas Suas promessas. Mas, e nos Seus castigos? E na Sua justiça? Deus é amor, mas também um fogo consumidor.
Vemos ainda a simplicidade da salvação. A mulher não deveria fazer algum sacrifício impossível. Somente confiar e pendurar um cordão na janela. A salvação não é algo complicado. A graça maravilhosa e doce do Senhor é simples. É somente crer e abrir a existência, a alma e dizer: Eu preciso, eu quero, eu aceito, eu confesso.
Raabe fez isso imediatamente, Jericó caiu, menos a sua casa e toda a Sua família foi salva. Mais interessante ainda, ela passou a fazer parte da genealogia do Cristo Vivo.
Não importa o que temos sido e sim o que podemos ser. Por mais que tenhamos errado, há um plano maravilhoso de Deus nos esperando que é ser parte da família do Filho de Deus.
Aceitemos hoje e sempre.
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 6 de agosto de 2011

Presenteando Jesus


Alguns magos (astrônomos) saíram do oriente e seguindo uma estrela especial e profética, chegaram em Belém. Lá estava o Salvador do mundo, a grande oferta. Mas vieram de mãos vazias? Não. Responderam a dádiva com dádiva, a oferta com oferta. Três valiosíssimos e significativos presentes foram graciosamente deixados: Ouro, incenso e mirra."E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra" - Mateus 2:11.
Não foram maravilhosos os presentes que os amigos de Jesus doaram a Ele em adoração? Com certeza nos leva a refletir: O que temos dado ao Senhor, em resposta ao Seu infinito amor? O que temos oferecido é o melhor da nossa parte? Se tivermos que repetir os presentes dos Astrônomos do oriente, o que significam?
Tradicionalmente traduzimos: Ouro para um Rei, incenso para um Deus, e mirra para um Cordeiro, ou seja, preparando-O para Sua morte (a grande oferta).
Podemos ainda refletir: Que o ouro é a Palavra de Deus, o incenso a oração e a mirra a adoração.
Mas materializando: A primeira oferta era ouro. Jesus precisou de ouro na Sua infância quando teve que ser levado para o Egito por Seus pais terrenos. A oferta os sustentaram durante aquele duro período de perseguição por Herodes.
Refletindo... 
ü       O que temos feito por Ele?
ü       O que podemos fazer?
ü       Teria coragem de não fazer nada por Ele?
ü       Qual é a  sua resposta em relação a grande oferta de Deus?
Pastor Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O segredo da vitória


“O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós...” – Deuteronômio 1.30 (a)

Muitas são as lutas da vida. Quando uma termina, logo surge outra. Lutas pessoais, familiares, financeiras e espirituais são as que normalmente não dão tréguas. E a pior das lutas não são visíveis ou humanas. Assim afirmou Paulo: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” – Efésios 6.12.Normalmente não vemos assim. Diante das dificuldades culpamos em primeiro lugar as pessoas. Esquecemos de olhar para o espiritual, um pouco além do visível e emocional. Não podemos brincar de guerra, mas travar bravamente os combates. E são nestes conflitos que devemos nos lembrar de Deus.

Ele vai a nossa frente, nunca é apanhado de surpresa e batalha em nosso favor. Com este Comandante-Guerreiro podemos afirmar como o Apóstolo dos Gentios: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós? “ Romanos 8:31 (b). Nada e nem ninguém é maior que Ele, pois sobre tudo e todos é Supremo.

Mas nem sempre é tão fácil e muitas vezes nos sentimos cansados e prostrados. Aonde vamos, nos acompanha um interminável som de batalha. As aflições são grandes e extenuantes. Queremos paz, mas o que vemos é guerra. No entanto, são nestes momentos que temos que nos agarrar pela fé na promessa Divina: “O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós”. Ele sabe pelejar melhor que nós e diante dEle nenhum inimigo poderá resistir. As melhores das armas diante contra Ele são como fossem feitas de brinquedo. Ele foi, é e sempre será imbatível. Muitas lutas não terminam devido ao nosso orgulho de tentar fazer as coisas sempre ao nosso modo, pelas nossas próprias forças.

Se Deus pelejará por nós não devemos nos preocupar com as estratégias de guerra. Outro texto afirma: “O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome” – Êxodo 15.3. Ele sabe quais as armas a serem usadas e o tempo do combate.

Temos que admitir que estamos em guerras constantes. E, como bons soldados, devemos viver as recomendações dadas à Timóteo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” – 1 Timóteo 2.4.Vencemos quando vivemos estas palavras e as de Hebreus 12.1 e 2 “... desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para... Jesus...” .

É fazendo do Cristo Vivo, o maior guerreiro de todos os tempos, nosso alvo, é que venceremos. Jesus é o maior de todos, porque a arma que usou foi também a maior, o amor, a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Deixemos Deus lutar as nossas lutas e sejamos eternos vencedores.

Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A vida na dimensão do Espirito Santo


“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” – Gálatas 5:22 e 23(a)
Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador pessoal, adentramos a uma nova dimensão de vida. Muitas coisas para as quais éramos cegos tornam evidentes diante de nós. A nossa escala de valores é alterada ou em muitos casos chega mesmo a ser invertida. O que é doce fica amargo e que é amargo fica doce porque ocorre o real discernimento entre o bem e o mal. Brota em nós o sentimento sincero de que achamos o caminho de casa. Tudo isso numa pessoa chamada Jesus, que morreu na cruz absorvendo toda a nossa miséria e nos devolvendo a vida vitoriosa na ressurreição. As palavras de Paulo em 2 Coríntios 5:17 passa a ser uma realidade ímpar: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. E como presente desta nova vida recebemos a maravilhosa companhia do Espírito Santo que molda nossa caráter conforme o de Cristo, sendo nove as características principais. Dentre as muitas metáforas bíblicas, está essa, da ação do Espírito de Deus como partes de um fruto. 

Amor é o início ou a entrada neste mundo de bênçãos. Mas não é o amor humano, interesseiro, imediatista e de prazer físico. Mas o amor espiritual, essencial, edificante que vence o ódio e usa a linguagem de Deus.

Depois vem a alegria. E a alegria que o Santo Espírito produz não é a de gargalhadas, mas a profunda, que vem da alma. Que destrona a ingratidão e nos faz aconchegante.

paz é a seqüência. Como precisamos de paz! Não a paz legal, natural ou imposta. Mas a paz de espírito e do Espírito. A paz que serena as controvérsias equilibrando os ânimos. Que mostra a realidade das circunstâncias e nos adormece no leito da tranqüilidade. Com ela vencemos a ansiedade.

Para nos fazer vitoriosos vem a longanimidade ou a paciência. Com ela podemos suportar os momentos mais difíceis sem amargura. Ela nos faz superar o presente e acreditar no futuro. É esta virtude que nos leva a pensar e a repensar diante das confrontações, sendo um freio para a violência.

Passamos a desfrutar a benignidade. Neste texto específico benignidade é a bondade manifesta em palavras. Nossas palavras são sementes que produzem frutos imediatos. Toda violência é vencida quando a delicadeza é uma realidade e as palavras de ternura amenizam e vencem os traumas. O furacão do furor é desfeito nas palavras de benignidade.
  
Nos fazendo semelhantes a Jesus surge a bondade. Não a bondade feita para aliviar a consciência ou como um ato social. Mas a bondade generosa que vem do coração e materializa-se em alguma ajuda. Atitudes bondosas são investimentos concretos para o nosso futuro.
  
Moldando nosso caráter apresenta-se a fidelidade. Fidelidade expressa compromisso, retidão, zelo e alvo definido. Vêm do mesmo radical da palavra fé que é confiança e certeza. Mas não a fé verbalizada, mas a materializada por ações.

mansidão para controlar a nossa sensibilidade predomina nesta dimensão. A mansidão é a longanimidade permanente do caráter. A mansidão nos põe de joelhos diante de Deus e nos faz servos do próximo. E esta humilde tolerância é sempre cheia de suavidade.

E por último recebemos de presente o domínio próprio para dominar todo o nosso ser e nos dar a direção da vida. Nos colocar no devido lugar. Dar tempero às nossas atitudes. O tão sonhado autocontrole dos sentimentos e desejos é uma realidade na presença do Santo Espírito.

Tudo isso acontece num coração em que o Espírito do Senhor habita. Este Ser maravilhoso que veio do céu, transforma as nossas vidas e nos conduz à eternidade. Multipliquemos então as sementes desse delicioso doce fruto, hoje e sempre.
Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A presença de Jesus


“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” – Atos 4:13.
Atos 3 e 4 mostram a comunhão e a ousadia da Igreja em seus primeiros dias, principalmente na pessoa de Pedro e João. O que nos alegra é que estes dois discípulos, apesar de serem humildes em suas culturas, refletiam de forma inequívoca a presença de Jesus. Esta é a maior riqueza que algum Cristão possa ter. Contudo, esta presença maravilhosa sempre contém outras características definidas.
A presença de Jesus transforma vidas ao redor. Nos primeiros versículos de Atos 3, Pedro e João, sem nenhuma moeda no bolso, fizeram a felicidade de um aleijado, que nunca tinha dado um único passo, a entrar no templo, andando, saltando e louvando a Deus. Jesus não é uma força intelectual, extática ou passiva. Esta presença é real e normalmente é reconhecida por terceiros. Quem a possui não necessita de demonstra-la. Aliás, quem mais tenta evidencia-la, menos a possui.
A presença de Jesus produz frutos concretos. O aleijado que fora curado (4:14), a conversão de vários Sacerdotes (6:7), a salvação de milhares de vidas (4:4), estavam palpáveis e visíveis em Jerusalém. Eles estavam sendo julgados por fatos e não por teorias. Menos palavras e mais ações, são estas coisas que o mundo quer ver na vida dos Cristãos modernos.
A presença de Jesus produz ousadia.Os Apóstolos tiveram ousadia para ministrar cura ao coxo, pregar na presença das autoridades e mesmo sob ameaças dos magistrados afirmar: Não vamos deixar de pregar as verdades eternas. Somente um fator pode fazer calar um discípulo de Cristo: O pecado. Caso contrário, deveríamos é avançar na fé, no amor, na comunhão e no testemunho.
Para se ter a presença de Jesus é preciso ter Jesus. Até parece uma redundância mas não é. A verdade é que não basta pronunciar este nome ou querer os Seus milagres. Esta presença exige comunhão direta com a “pessoa” de Cristo. Nestes dois capítulos mencionados encontramos 19 referencias diretas ao Senhor.
Feliz, mas feliz mesmo, é todo aquele que não olha as circunstâncias e deseja, e impregna sua vida com a presença de Jesus. São estes que na comunhão e imitação dos atos do Mestre de Nazaré, transformam vidas para a glória eterna. Sejamos hoje como Pedro e João. Que ninguém possa negar isto.

Assembleia Geral Extraordinária Cerca de 600 membros aprovam Estatuto e Regimento da IAP Local

Cerca de 600 pessoas participaram neste domingo (31/07) da Assembleia Geral Extraordinária, na IAP em Vila Medeiros (SP), que aprovou o Estatuto e o Regimento da IAP Local. Foi um grande passo na reforma administrativa, que visa adequar a IAP à legislação vigente e conferir agilidade em seus processos de decisão. Os presentes puderam esclarecer dúvidas e verificar as emendas que foram enviadas até 22 de julho e acatadas pela Comissão Administrativa. Todo o evento transcorreu de maneira genuinamente cristã, pacífica e organizadamente.
Em sua mensagem de abertura, com base em Daniel 3, o Pr. José Lima, presidente da Convenção Geral da IAP, destacou a importância de mantermos a fidelidade a Deus mesmo quando o assunto é o poder eclesiástico. “Deus é Deus e os homens que estão no poder são nada. Deus, que os levanta, é o mesmo que os abate”, alertou. Ele frisou que os três jovens – Sadraque, Mesaque e Abednego - estavam prontos a morrer, mas não a pecar. “O maior compromisso de todos nós não é com o poder, mas com aquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz”. Ao final, declarou que mesmo sendo este um período em que podem ocorrer “assédios”, tendo em vista as eleições de novembro, “devemos estar prontos para morrer, não para pecar”.
Ao final do evento, o Pr. Valdo Romão, diretor-fundador do Grupo Atlântico Contabilidade e Auditoria, que assessora a IAP em sua reforma administrativa, elogiou a maneira democrática como a igreja está conduzindo todo esse processo. “O movimento vivido pela IAP mostra sua maturidade e responsabilidade diante da sociedade”, analisou o Pr. Romão. Ele destacou também a importância da Bíblia nas ações e decisões da IAP. “Estatutos e regimentos não têm o poder de evitar fissuras de caráter, mas vejo que esta é uma igreja que depende sobretudo de Deus”.
O Pr. Hermes Brito, segundo presidente da Convenção Geral, explicou que o Estatuto e Regimento da IAP Local, uma vez aprovados pela Assembleia Geral Extraordinária, serão encaminhados para registro jurídico, para que se tornem “a certidão de nascimento” dessa nova instituição.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A roxa Ferida


“Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo”. 1 Coríntios 10.4
 
Os Israelitas caminhavam no deserto com destino à terra prometida, quando lhes faltou água. Uma prova dura foi imposta por que estar num lugar solitário, requer muita força de vontade e ainda quando falta algo essencial para a vida como água. Não é por acaso que nosso planeta poderia ser chamado de planeta água e não planeta terra. E a nossa constituição física, da mesma forma, é composta na sua maioria de líquidos.
Diante de tão grande desafio e murmurações Moisés obedeceu a Deus. Veja o texto “Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel” - Êxodo 17.6.  
Da rocha ferida na região montanhosa de Horebe saíram torrentes de águas, que saciaram a sede dos Israelitas e dos animais no deserto. Houve um milagre e mesmo estando no deserto, suas necessidades foram supridas com a água que manou da rocha.
A rocha prefigurava Cristo e as águas o evangelho. Assim diz o Apóstolo Paulo: “Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” - 1 Coríntios 10.4. Assim como as torrentes de águas manavam da rocha ferida, as boas novas de salvação de Jesus que morreu e ressuscitou deve ser a esperança para todos os que vivem neste mundo.
A rocha foi ferida por Moisés e Jesus pelos pecados da humanidade quando de Sua crucificação. Da rocha saiu água, de Cristo o seu sangue. A água da rocha foi suficiente para milhares, o sangue da cruz para milhões. A rocha era inerte, porém Cristo, com vida. A água satisfez um momento específico, o sangue de Jesus é suficiente para a eternidade.
O sacrifício de Cristo foi superior porque era realidade e a rocha figura, mas não esqueçamos que assim como as águas minerais da rocha em Horebe foi um momento de Júbilo no deserto, do Calvário há uma fonte à jorrar por quase dois mil anos: de paz, alegria, salvação, satisfação, saúde, renovação, libertação, amor, misericórdia e graça.
Porque não experimentar agora o poder de Deus? Ele pode realizar muitos milagres, mas nenhum é maior do que aquele realizado no coração, no íntimo, no âmago, no interior, na essência do ser.
 
Pastor Elias Alves Ferreira