quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O paradoxo da cruz e da ressurreição de Cristo


Houve dois instantes na história, que jamais se pode perceber tamanha riqueza. O paradoxo do calvário e do túmulo vazio é uma fonte inesgotável de reflexão, celebração e vitória. Na cruz está o esvaziamento, na ressurreição o enchimento. Na Cruz está o dia que se fez noite, na ressurreição a noite que se fez dia. Na cruz houve um despir, na ressurreição um revestir. A cruz foi amor e glória, a ressurreição foi glória e amor. Na cruz foi homem, na ressurreição foi Deus. A cruz foi doação, a ressurreição foi devolução. A cruz foi melodia cantada na noite escura a ressurreição foi melodia cantada na luz do dia. A Cruz foi grito de dor, a ressurreição foi grito de alegria. A cruz foi tempestade, a ressurreição foi arco-íris. A cruz foi adeus, a ressurreição foi reencontro. A cruz foi dor e espinho, a ressurreição bálsamo e carinho. A cruz foi morte, a ressurreição vida. A cruz foi vestes rasgadas, a ressurreição foi lenços dobrados. A cruz foi túnica sorteada, a ressurreição foi vestes gloriosas. A cruz foi uma vitória escarnecedora dos soldados, a ressurreição foi uma queda vergonhosa dos soldados. A cruz foi rostos entristecidos para baixo, a ressurreição foram frontes erguidas para o alto...
Ninguém subiu tão alto, porque ninguém desceu tão baixo quanto o “Filho de Deus”. Ninguém é tão glorioso porque ninguém amou como o “Jesus o Nazareno”. Ninguém é tão cheio de vida, porque ninguém morreu como o “Lírio dos Vales”. Ninguém é tão rico, porque ninguém se fez tão pobre quanto o “Príncipe da vida”. Ninguém é tão poderoso como o “Leão da tribo de Judá” porque ninguém se fez “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 11 de outubro de 2011

As três dimensões


“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” – Hebreus 13.8
O segredo de uma vida equilibrada é com certeza o fato de sabermos lidar com o passado, o presente e o futuro. Quando não conseguimos distinguir estas três etapas da vida estamos em sérios apuros emocionais e espirituais.
Dentre as muitas descrições sobre Jesus as palavras do verso acima nos leva a uma profunda descoberta. Ele é imutável e Senhor do tempo. Com estas características temos um Salvador suficiente que nos pode nos ajudar em todos os momentos, em todas as áreas e circunstâncias.
É preciso que superar o passado. Não fomos e nem somos perfeitos. Devemos olhar para o passado para apenas extrair boas lições e não como uma época de suplício. Não devemos construir um museu dos erros e sofrimentos. É preciso superar o passado com perdão. Mas se o passado é maior que as nossas forças e insiste em nos assombrar no presente é preciso recorrer ao passado de Jesus. Humanizou-se, viveu humildemente, transforma cerca de três mil litros de água em vinho, alimentou cinco mil homens com cinco pães e dois peixinhos, acalmou uma tempestade de vento e ondas gigantes em pleno mar ... e depois morreu de braços abertos pelo mundo inteiro. Ele é o Senhor do Passado.
É preciso valorizar e viver o hoje. Temos uma grande riqueza, um corpo, uma vida, um mundo de coisas e pessoas boas. Precisamos ter um censo de realidade e somente superaremos as dificuldades quando soubermos quem somos e o que temos. O hoje, no entanto, deve ter espaço para o Senhor do Hoje, Jesus Cristo. Ele está vivo, pois como personagem maior da história, ressuscitou triunfante. Precisamos admitir a realidade e ao lado de Cristo vencer a tirania da mediocridade.
É preciso olhar para o futuro com esperança. O futuro deve ser olhado com a mesma certeza do passado. É preciso celebrar e saudar o futuro como lugar de felicidade eterna. Isto, porém, somente será certeza ao lado de Jesus, o Senhor do Futuro. O livro de Deus fala de um paraíso restaurado, da união da família terrestre (seres humanos) com a celeste (os anjos).
Super feliz (bem-aventurado) o que consegue desembaraçar-se do passado, celebrar o presente e saudar com alegria o futuro. É para esta vida que eu e você somos convidados a viver com o Senhor da vida, do tempo e do espaço.
Pastor Elias Alves Ferreira

http://www.soudapromessa.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meu louvor é para o Senhor


Louvar é remir todos os feitos ou atos que conhecemos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome que é digno de ser louvado. Isto deve ser feito como um modo de vida. ( Sl 145 : 1-7 ) .
O louvor é o sacrifício espiritual ordenado aos cristãos (Hb 13:15).
A igreja primitiva estava sempre louvando ( Lc 24:53 ).
Deus habita no meio dos louvores ( Sl 22:3 ).
O louvor é uma atitude adequada de quem vai à uma reunião na igreja      ( Sl 100:4 ).
O louvor é a porta de entrada para adoração ( II Cr 5:13-14 ).
O louvor é a arma contra os inimigos ( II Cr 20: 21-22 ).
O louvor é a fonte de alegria ( Sl 9: 1-2; Sl 33: 1 ... ).
O louvor está muitas vezes associado à cânticos ( Sl 40:3;          Sl 92:1-4). 
O louvor está associado à manifestação física: danças (Sl 150:4 ); erguer das mãos ( Sl 63: 3-4 ); palmas (Sl 47: 1).
O louvor deve ser crescente ( Sl 71: 14 ).
Louvar é um convite à toda carne ( Sl 145: 21; Ap 19: 5 ). 
Porque não louvá-lo agora?
Pastor Elias Alves Ferreira

VÁRIOS BATISMOS DA IGREJA ADVENTISTA DA PROMESSA

domingo, 9 de outubro de 2011

Sem referencial?

  

A orfandade pode produzir a falta de referencial.
“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
A orfandade pode produzir a falta de referencial. Os pais são modelos em tudo para os filhos. Sem os pais, os filhos podem ficar sem alvos, sem objetivos, alguém para espelhar a vida.
O Espírito Santo após nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8) nos coloca nos braços de Jesus.
Com a ação do Espírito Santo passamos a ter um referencial. O próprio Cristo falou-nos sobre isto dizendo: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”. João 15.26.
Paulo escreveu: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram. Eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5.17.
Tudo o que Jesus falou e fez, passa a ter significados espirituais. Somos gerados em uma nova criatura à semelhança do padrão de Cristo. Olhe sempre para Jesus como modelo maior para a sua vida.
Filipenses 2. 5 diz: Tende em vós o sentimento que houve em Cristo Jesus.
O Escritor de Hebreus 12. 2 Olhando firmemente para Jesus.
Jesus tem sido realmente o teu alvo supremo?
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 8 de outubro de 2011

Casa do pão


“A casa de Israel deu-lhe o nome de maná. Era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel.Ora, os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada...” – Êxodo 16:31;35 (a). 
Os Filhos de Israel tiveram uma experiência gloriosa no deserto. Durante quarenta anos puderam, diariamente, ver um milagre de Deus - o maná que caia do céu. O Eterno que os chamou para uma vida melhor e de fé, providenciou o essencial que precisavam para cada dia. Não houve um dia sequer, que pudessem reclamar do esquecimento ou falha de Deus. Quando acordavam, lá estava o alimento puro com sabor de mel. Por outro lado, tinham que fazer a parte deles, que era sair e colher o maná. O alimento não caia diretamente na panela, mas ao redor de suas tendas.
Resumindo: 

  • O alimento começou a cair quando saíram da Egito – Depois de salvos.
  • Era de Deus (do céu, celestial).
  • Era puro (branco – santidade).
  • Representava a graça (caia enquanto dormiam).
  • Caia no deserto (Não era preconceituoso).
  • Era delicioso (sabor de mel).
  • Era diário (para cada dia).
  • Era para uma situação especial (enquanto estivessem no deserto).
  • Declarava a fidelidade (diariamente e por quarenta anos)
  • Era símbolo da justiça (Obedecia ao Dia do Senhor - Sábado).
  • Anunciava a vida futura (Maná escondido – vida Eterna).
  • Concordava com o trabalho (Tinham que colher).
  • Exigia prioridade (Logo pela manhã – A primeira coisa).
  • Pregava o valor das pequenas coisas (pequenos grãos podiam transformar-se em grandes bolos).
Mas tudo isso, como não poderia ser diferente, fala do Senhor Jesus. O Filho de Deus que deixou a glória celeste e viveu no deserto deste mundo. Que sempre foi puro apesar de todas as tentações. Que na cruz derramou o Seu sangue, na maior demonstração da graça divina. E que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.

Será que Deus mudou o comportamento para com os Seus filhos? Não! Ele mesmo diz: “Porque eu, o SENHOR, não mudo...” – Malaquias 3.6 (a). Então concluímos que todo desespero, inquietação e murmuração, denunciam incredulidade da nossa parte.

Mas qual é o comportamento ideal? Manter um contato diário e renovado com o Senhor! Acordar pela manhã e verificar o maná que caiu graciosamente durante a noite e recolher a porção daquele dia.

Estar certo de que as experiências de ontem não valem para hoje. Os fracassos de ontem não devem roubar a alegria de hoje. Aliás, devem servir de lições. Estar ciente do deserto, mas não se prender nele e sim, nos cuidados amorosos e especiais preparados pelo Senhor. Perceber que por mais duro que seja o momento, foi o mais saboroso que Deus pode servir. Mas atenção: O sabor de mel, somente será real, se o nosso coração estiver em harmonia com o coração do Pai, ou seja, branco como o maná.
Por Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Agrande comissão


Devemos evangelizar porque é um mandamento de Jesus. Na maioria das vezes interpretamos a palavra “mandamento” referindo-se apenas aos “Dez Mandamentos”. Mas evangelizar é também um mandamento e fazemos bem em atentar. Vejamos a riqueza da “Grande Comissão”. ”Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” – Mateus 28.18-20. É grande porque contém:
a)   Uma grande proclamação - Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”.
b)   Uma grande ordem - “Ide, portanto”.
c)   Uma grande responsabilidade – fazei discípulos detodas as nações”.
d)   Uma grande comunhão – “Batizando-as em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo”.
e)   Uma grande fidelidade – “ensinando-os a guardartodas as coisas”.
f)    Uma grande obediência – “que vos tenho ordenado”.
g)   Uma grande garantia – “E eis que estou convosco”.
h)   Uma grande vitória ininterrupta – “todos os dias até a consumação dos séculos”.
Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Bíblia e a ciência


É sempre bom avaliar a importância deste livro que para o Povo de Deus é a única regra de fé e prática. A palavra portuguesa Bíblia vem do grego, bíblia, que é o plural de bíblion, “livro”. Portanto significa “livros”. Essa palavra deriva-se originalmente da cidade Fenícia de Bíblos que era um dos antigos centros produtores de papiro, o papel antigo. O velho Testamento foi escrito em Hebraico com pequenas porções em Aramaico e o Novo Testamento em Grego. Tem sido usada como literatura e obra de consulta particular, seus princípios tem alicerçado a ciência ética, mas acima de tudo, tem sido a sustentação litúrgica, teológica e devocional de milhões.
A Bíblia contradiz a Ciência? Se a observação não for superficial descobriremos uma harmonia entre ambas. A própria Bíblia anunciou antecipadamente que a ciência se multiplicaria -  Daniel 12:4. E mais: A teoria ondulatória da matéria pode ser vista em Gênesis 1:2. A telegrafia sem fio em Jó 38:35. A teoria atômica da matéria figura em Hebreus 11:3, e a força da coesão atômica em Hebreus 1:3. A luz como base de todas as substâncias é vista em Gênesis 1:3; a fissão nuclear em Gênesis 1:4, e a reação final em cadeia em Isaías 34:4 e Lucas 21:25-28. Um Universo em expansão em Isaías 40:22. Veículos a motor em Joel 2:3, 4; aeroplanos em Isaías 60:8, e submarinos em Apocalipse 9:1-11. O rádio pode ser visto em Eclesiastes 10:20, e a televisão Apocalipse 11:3-12. A esfericidade da terra é vista em Isaías 40:22. A suspensão da terra no espaço em Jó 26:7. O conceito do ar dotado de peso é visto em Jó 28:25. O ciclo da água reconhecido pela ciência moderna é visto em Salmos 104:10, 13 e Eclesiastes 1:6, 7. A constituição química predominante da água e da neve (oxigênio e hidrogênio) como base das bombas termonucleares que poderá dar fim à nossa dispensação em Jó 38:22 e 23...
A maioria dos homens que lançaram os fundamentos da ciência moderna foram Cristãos vigorosos. Podemos destacar Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, Francisco Bacon e René Descartes. Para eles, a uniformidade da natureza e a inviolabilidade das leis naturais faziam parte da fé religiosa.
E charles Darwin? Este inglês publicou a sua obra sobre a seleção natural intitulada “A evolução das espécies”em 24/111859. Embora esta noção tenha a sua assinatura, como resultado de suas pesquisas em 1831 nas ilhas dos oceanos Atlântico e Pacífico, sua inspiração maior foi no livro de Malthus, Essay on Population em 1838. Os pensamentos de Darwin podem ser encontrados também entre os filósofos pré-socráticos e se retrocedermos chegaremos à filosofia religiosa da Ïndia. A “teoria” da evolução não a “lei” da evolução é tão antiga quanto a civilização.
 
A ciência, quando bem entendida, tem sido uma ferramenta benéfica para o ser humano. A ciência em todas as suas áreas tem cercado o mundo atual de muito conforto e ajudado em muitos casos a fortalecer a fé. A ciência é indispensável mas jamais pode limitar ou ultrapassar Deus, nem tampouco, dar respostas à fenômenos sobrenaturais ou relacionados ao campo espiritual.
 
A Bíblia se contradiz? É preciso compreender que a Bíblia foi escrita originalmente em línguas antigas onde uma mesma palavra designava várias coisas, pessoas ou objetos. Ao se fazer a tradução para uma língua moderna onde o fenômeno é o contrário, ou seja, várias palavras para uma mesma coisa, surgem muitos sinônimos. Mas atenção: seus princípios são eternos e suas milhares de profecias podem ser comprovadas. Não é um livro de ficção e os lugares e acontecimentos mencionados podem ser comprovados pela arqueologia. Apesar de ter sido escrita por mais de quarenta escritores, num espaço de 1600 anos, e em três continentes, não se contradiz e possui um personagem central – Jesus Cristo. Na Bíblia encontramos um Deus amoroso, desde o Éden, pronto para abençoar a todos. A revelação do plano de Salvação foi progressiva e não podemos parar num determinado ponto da história. Começou com Abraão (uma pessoa), envolveu seus parentes (várias famílias), atingiu seus primeiros descendentes (tribos), evoluiu com a liderança de Moisés e Josué (um País), culminou com Jesus que morreu de braços abertos para todos e que enviou seus discípulos para todas as nações.
Aceite a ciência mas creia na Bíblia.
Por Pastor Elias Alves Ferreira