quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A três bases da diaconia


Três são as bases ou plataformas para praticar a diaconia: O ser humano, a igreja e a sociedade, ou seja, a antropologia, a eclesiologia e a sociologia.
 
Na primeira base devemos considerar que todas as pessoas são imagem e semelhança de Deus, por isso devem ser respeitados e ajudados. Esta necessidade aflora quando ocorre o novo nascimento. Nesta nova vida em Cristo (2 Co 5.17), com a imagem de Deus restaurada, surge a necessidade de fazer algo pelo semelhante. E a igreja, movida pela graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os sofrimentos alheios.
 
Na segunda base, a igreja como organização procura o bem estar dos seus fiéis. Através do diaconato ocorre a recepção dos irmãos e visitantes nas reuniões (Cultos e programações especiais), a ordem nas reuniões, a prática de toda a liturgia, a vigilância das vidas e bens dos congregados, a proteção dos bens patrimoniais da igreja e a prática da filantropia.
 
Na terceira base, há uma sociedade que olha para a igreja e espera dela que não apenas diga o que fazer, mas faça o que deve ser feito. As “ações” cristãs falam mais alto que as “palavras”. Então, compreender as necessidades alheias e ajudar é praticar o Evangelho do Reino. O Evangelho deve sair da mente, atingir o coração e mover as mãos incondicionalmente na direção dos desfavorecidos. Não podemos ficar surdos em relação ao clamor das pedras, nem cegos para não ver que muitos sem as verdades completas da Bíblia estão praticando as boas ações em relação ao próximo.
 
As atividades Diaconais quando bem exercidas promovem o crescimento qualitativo e quantitativo da igreja. Nunca é demais compreender e valorizar este indispensável Ministério.
Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O paradoxo da cruz e da ressurreição de Cristo


Houve dois instantes na história, que jamais se pode perceber tamanha riqueza. O paradoxo do calvário e do túmulo vazio é uma fonte inesgotável de reflexão, celebração e vitória. Na cruz está o esvaziamento, na ressurreição o enchimento. Na Cruz está o dia que se fez noite, na ressurreição a noite que se fez dia. Na cruz houve um despir, na ressurreição um revestir. A cruz foi amor e glória, a ressurreição foi glória e amor. Na cruz foi homem, na ressurreição foi Deus. A cruz foi doação, a ressurreição foi devolução. A cruz foi melodia cantada na noite escura a ressurreição foi melodia cantada na luz do dia. A Cruz foi grito de dor, a ressurreição foi grito de alegria. A cruz foi tempestade, a ressurreição foi arco-íris. A cruz foi adeus, a ressurreição foi reencontro. A cruz foi dor e espinho, a ressurreição bálsamo e carinho. A cruz foi morte, a ressurreição vida. A cruz foi vestes rasgadas, a ressurreição foi lenços dobrados. A cruz foi túnica sorteada, a ressurreição foi vestes gloriosas. A cruz foi uma vitória escarnecedora dos soldados, a ressurreição foi uma queda vergonhosa dos soldados. A cruz foi rostos entristecidos para baixo, a ressurreição foram frontes erguidas para o alto...
Ninguém subiu tão alto, porque ninguém desceu tão baixo quanto o “Filho de Deus”. Ninguém é tão glorioso porque ninguém amou como o “Jesus o Nazareno”. Ninguém é tão cheio de vida, porque ninguém morreu como o “Lírio dos Vales”. Ninguém é tão rico, porque ninguém se fez tão pobre quanto o “Príncipe da vida”. Ninguém é tão poderoso como o “Leão da tribo de Judá” porque ninguém se fez “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 11 de outubro de 2011

As três dimensões


“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” – Hebreus 13.8
O segredo de uma vida equilibrada é com certeza o fato de sabermos lidar com o passado, o presente e o futuro. Quando não conseguimos distinguir estas três etapas da vida estamos em sérios apuros emocionais e espirituais.
Dentre as muitas descrições sobre Jesus as palavras do verso acima nos leva a uma profunda descoberta. Ele é imutável e Senhor do tempo. Com estas características temos um Salvador suficiente que nos pode nos ajudar em todos os momentos, em todas as áreas e circunstâncias.
É preciso que superar o passado. Não fomos e nem somos perfeitos. Devemos olhar para o passado para apenas extrair boas lições e não como uma época de suplício. Não devemos construir um museu dos erros e sofrimentos. É preciso superar o passado com perdão. Mas se o passado é maior que as nossas forças e insiste em nos assombrar no presente é preciso recorrer ao passado de Jesus. Humanizou-se, viveu humildemente, transforma cerca de três mil litros de água em vinho, alimentou cinco mil homens com cinco pães e dois peixinhos, acalmou uma tempestade de vento e ondas gigantes em pleno mar ... e depois morreu de braços abertos pelo mundo inteiro. Ele é o Senhor do Passado.
É preciso valorizar e viver o hoje. Temos uma grande riqueza, um corpo, uma vida, um mundo de coisas e pessoas boas. Precisamos ter um censo de realidade e somente superaremos as dificuldades quando soubermos quem somos e o que temos. O hoje, no entanto, deve ter espaço para o Senhor do Hoje, Jesus Cristo. Ele está vivo, pois como personagem maior da história, ressuscitou triunfante. Precisamos admitir a realidade e ao lado de Cristo vencer a tirania da mediocridade.
É preciso olhar para o futuro com esperança. O futuro deve ser olhado com a mesma certeza do passado. É preciso celebrar e saudar o futuro como lugar de felicidade eterna. Isto, porém, somente será certeza ao lado de Jesus, o Senhor do Futuro. O livro de Deus fala de um paraíso restaurado, da união da família terrestre (seres humanos) com a celeste (os anjos).
Super feliz (bem-aventurado) o que consegue desembaraçar-se do passado, celebrar o presente e saudar com alegria o futuro. É para esta vida que eu e você somos convidados a viver com o Senhor da vida, do tempo e do espaço.
Pastor Elias Alves Ferreira

http://www.soudapromessa.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meu louvor é para o Senhor


Louvar é remir todos os feitos ou atos que conhecemos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome que é digno de ser louvado. Isto deve ser feito como um modo de vida. ( Sl 145 : 1-7 ) .
O louvor é o sacrifício espiritual ordenado aos cristãos (Hb 13:15).
A igreja primitiva estava sempre louvando ( Lc 24:53 ).
Deus habita no meio dos louvores ( Sl 22:3 ).
O louvor é uma atitude adequada de quem vai à uma reunião na igreja      ( Sl 100:4 ).
O louvor é a porta de entrada para adoração ( II Cr 5:13-14 ).
O louvor é a arma contra os inimigos ( II Cr 20: 21-22 ).
O louvor é a fonte de alegria ( Sl 9: 1-2; Sl 33: 1 ... ).
O louvor está muitas vezes associado à cânticos ( Sl 40:3;          Sl 92:1-4). 
O louvor está associado à manifestação física: danças (Sl 150:4 ); erguer das mãos ( Sl 63: 3-4 ); palmas (Sl 47: 1).
O louvor deve ser crescente ( Sl 71: 14 ).
Louvar é um convite à toda carne ( Sl 145: 21; Ap 19: 5 ). 
Porque não louvá-lo agora?
Pastor Elias Alves Ferreira

VÁRIOS BATISMOS DA IGREJA ADVENTISTA DA PROMESSA

domingo, 9 de outubro de 2011

Sem referencial?

  

A orfandade pode produzir a falta de referencial.
“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
A orfandade pode produzir a falta de referencial. Os pais são modelos em tudo para os filhos. Sem os pais, os filhos podem ficar sem alvos, sem objetivos, alguém para espelhar a vida.
O Espírito Santo após nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8) nos coloca nos braços de Jesus.
Com a ação do Espírito Santo passamos a ter um referencial. O próprio Cristo falou-nos sobre isto dizendo: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”. João 15.26.
Paulo escreveu: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram. Eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5.17.
Tudo o que Jesus falou e fez, passa a ter significados espirituais. Somos gerados em uma nova criatura à semelhança do padrão de Cristo. Olhe sempre para Jesus como modelo maior para a sua vida.
Filipenses 2. 5 diz: Tende em vós o sentimento que houve em Cristo Jesus.
O Escritor de Hebreus 12. 2 Olhando firmemente para Jesus.
Jesus tem sido realmente o teu alvo supremo?
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 8 de outubro de 2011

Casa do pão


“A casa de Israel deu-lhe o nome de maná. Era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel.Ora, os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada...” – Êxodo 16:31;35 (a). 
Os Filhos de Israel tiveram uma experiência gloriosa no deserto. Durante quarenta anos puderam, diariamente, ver um milagre de Deus - o maná que caia do céu. O Eterno que os chamou para uma vida melhor e de fé, providenciou o essencial que precisavam para cada dia. Não houve um dia sequer, que pudessem reclamar do esquecimento ou falha de Deus. Quando acordavam, lá estava o alimento puro com sabor de mel. Por outro lado, tinham que fazer a parte deles, que era sair e colher o maná. O alimento não caia diretamente na panela, mas ao redor de suas tendas.
Resumindo: 

  • O alimento começou a cair quando saíram da Egito – Depois de salvos.
  • Era de Deus (do céu, celestial).
  • Era puro (branco – santidade).
  • Representava a graça (caia enquanto dormiam).
  • Caia no deserto (Não era preconceituoso).
  • Era delicioso (sabor de mel).
  • Era diário (para cada dia).
  • Era para uma situação especial (enquanto estivessem no deserto).
  • Declarava a fidelidade (diariamente e por quarenta anos)
  • Era símbolo da justiça (Obedecia ao Dia do Senhor - Sábado).
  • Anunciava a vida futura (Maná escondido – vida Eterna).
  • Concordava com o trabalho (Tinham que colher).
  • Exigia prioridade (Logo pela manhã – A primeira coisa).
  • Pregava o valor das pequenas coisas (pequenos grãos podiam transformar-se em grandes bolos).
Mas tudo isso, como não poderia ser diferente, fala do Senhor Jesus. O Filho de Deus que deixou a glória celeste e viveu no deserto deste mundo. Que sempre foi puro apesar de todas as tentações. Que na cruz derramou o Seu sangue, na maior demonstração da graça divina. E que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.

Será que Deus mudou o comportamento para com os Seus filhos? Não! Ele mesmo diz: “Porque eu, o SENHOR, não mudo...” – Malaquias 3.6 (a). Então concluímos que todo desespero, inquietação e murmuração, denunciam incredulidade da nossa parte.

Mas qual é o comportamento ideal? Manter um contato diário e renovado com o Senhor! Acordar pela manhã e verificar o maná que caiu graciosamente durante a noite e recolher a porção daquele dia.

Estar certo de que as experiências de ontem não valem para hoje. Os fracassos de ontem não devem roubar a alegria de hoje. Aliás, devem servir de lições. Estar ciente do deserto, mas não se prender nele e sim, nos cuidados amorosos e especiais preparados pelo Senhor. Perceber que por mais duro que seja o momento, foi o mais saboroso que Deus pode servir. Mas atenção: O sabor de mel, somente será real, se o nosso coração estiver em harmonia com o coração do Pai, ou seja, branco como o maná.
Por Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Agrande comissão


Devemos evangelizar porque é um mandamento de Jesus. Na maioria das vezes interpretamos a palavra “mandamento” referindo-se apenas aos “Dez Mandamentos”. Mas evangelizar é também um mandamento e fazemos bem em atentar. Vejamos a riqueza da “Grande Comissão”. ”Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” – Mateus 28.18-20. É grande porque contém:
a)   Uma grande proclamação - Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”.
b)   Uma grande ordem - “Ide, portanto”.
c)   Uma grande responsabilidade – fazei discípulos detodas as nações”.
d)   Uma grande comunhão – “Batizando-as em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo”.
e)   Uma grande fidelidade – “ensinando-os a guardartodas as coisas”.
f)    Uma grande obediência – “que vos tenho ordenado”.
g)   Uma grande garantia – “E eis que estou convosco”.
h)   Uma grande vitória ininterrupta – “todos os dias até a consumação dos séculos”.
Pastor Elias Alves Ferreira