Mostrando postagens com marcador quem é quem na bíblia?. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador quem é quem na bíblia?. Mostrar todas as postagens

domingo, 16 de janeiro de 2011

A Fé de Raabe, a meretriz

Quem foi Raabe?

Raabe é uma personagem do Antigo Testamento da Bíblia que, segundo o Livro de Josué, teria sido uma prostituta que morava nos muros da cidade de Jericó.

De acordo com o relato bíblico, Raabe teria convertido-se a Deus e ajudado os espiões israelitas antes da invasão da cidade, hospedando-os em sua casa.

Após a conquista de Jericó por Josué, a vida de Raabe é preservada juntamente com sua família. Após a destruição de Jericó, Raabe habitou entre os Israelitas e casou-se com Salmom. Deu a luz á Boaz, que foi bisavô de Davi, tornando-se assim, da linhagem de Jesus.


Hebreus 11 é a galeria dos heróis da fé, cita apenas duas mulheres pelo nome: Sara, a esposa de Abraão (v. 11) e Raabe, uma meretriz de Jericó (v. 31). Sara era uma mulher temente a Deus, esposa do fundador do povo hebreu , e Deus usou seu corpo consagrado para dar à luz Isaque. Raabe, por sua vez, era uma gentia ímpia que adorava a deuses estranhos e vendia seu corpo. Em termos humanos, Sara e Raabe não tinham nada em comum. Mas do ponto de vista divino, Sara e Raabe compartilhavam a coisa mais importante da vida: as duas exercitaram a fé salvadora no verdadeiro Deus vivo.

Porém, a Bíblia vai ainda mais longe e relaciona Raabe ao Messias! Ao ler a genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1, encontramos o nome de Raabe na mesma lista (v. 5) que os nomes de Jacó, Davi e de outras pessoas famosas da linhagem messiânica. Sem dúvida ela percorreu um longo caminho de prostituta pagã a antepassada do Messias.

Neste ensaio, gostaria de chamar a sua atenção para a fé de Raabe. Surge a intrigante pergunta: Como pode uma meretriz ter fé? É possível? Como era a fé de Raabe?



1. Uma fé corajosa (Js 2.1-7)


Tanto Hebreus 11.31 quanto Tiago 2.25 mostram que Raabe havia depositado sua fé no Deus Eterno antes de os espias chegarem a Jericó. Jericó era uma das “cidades estados” de Canaã, cada uma delas governada por um rei (cf. Js 12.9-24). A cidade ocupava cerca de 8 ou 9 acres, e há evidências arqueológicas de que era protegida por uma muralha dupla, cada parte separada da outra por uma distância de cinco metros. A casa de Raabe ficava nessa muralha (Js 2.15).

Quarenta anos antes, Moisés havia enviado doze espias a Canaã, e somente dois deles haviam apresentado um relato favorável (Nm 13). Josué enviou dois homens para espiar a terra e, especialmente, para obter informações sobre Jericó. Queria descobrir como os habitantes da cidade estavam reagindo à chegada do povo de Israel. De que modo os dois espias entraram na cidade sem ser imediatamente reconhecidos como forasteiros? Como encontraram Raabe? Ao ver esses acontecimentos se desenrolando, somos compelidos a crer na providência divina. Raabe era a única pessoa em Jericó que cria no Deus de Israel, e Deus levou os espias até ela.

É impressionante como Deus, em sua graça, usa pessoas que, a nosso ver, jamais poderia servi-lo (1 Co 1.27-29). Raabe colocou sua vida em perigo ao receber os espias e escondê-los, mas esse fato, em si, mostra sua fé no Senhor. É impossível ocultar a fé salvadora pó muito tempo. Uma vez que aqueles dois homens representavam o povo de Deus, ela não teve medo de ajudá-los. Se o rei tivesse descoberto a dissimulação de Raabe, ela teria sido executada como traidora.



2. Uma fé confiante (Js 2.8-11)


A fé vale tanto quanto aquilo que se crê. Há quem creia na fé e pense que pelo simples fato de crer pode fazer maravilhas. Outros crêem em mentiras, o que na verdade não é fé, mas sim superstição.

Dr. Martyn Lloyd-Jones disse: “A fé manifesta-se em toda a personalidade”. A verdadeira fé salvadora não é apenas uma proeza resultante do esforço intelectual pelo qual nos convencemos de que algo é verdade, quando não o é. A verdadeira fé salvadora envolve “toda nossa personalidade”: a mente é instruída, as emoções são estimuladas e a vontade age em obediência a Deus.

Veja isto exemplificado na vida de Raabe: Ela sabia que Jeová era o Deus verdadeiro [a mente]; ela temeu por si mesma e sua família quando soube das grandes maravilhas que ele havia realizado [as emoções] e ela recebeu os espias e implorou pela salvação de sua família [vontade]. Portanto, toda a personalidade deve estar envolvida, caso o contrário, não se trata de uma fé salvadora conforme descrita na Bíblia.

Quando disse: “Bem sei que o Senhor vos deu esta terra” (Js 2.9), Raabe demonstrou mais fé do que aqueles dez espias quarenta anos antes. Sua fé baseava em fatos e não apenas em sentimentos, pois ela ouviu falar dos grandes milagres que Deus havia realizado, a começar pela divisão das águas do mar Vermelho no êxodo.

“Porque o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra” (Js 2.11). Uma confissão de fé tremenda, vindo dos lábios de uma mulher cuja vida havia sido cativa da idolatria pagã! Raabe creu no único Deus e não no panteão de deuses que habitavam os templos pagãos. Creu que Ele era um Deus pessoal (“vosso Deus”), que agiria em favor daqueles que confiavam nele.

E para você leitor [a], o seu Deus é apenas Deus dos céus, ou também o Deus de toda a terra? Para muitos cristãos, Deus é Deus apenas dos céus e não da terra! Ele manda em cima, mas não interfere embaixo. O Deus de Raabe, era Deus nos céus e Deus de toda a terra. Aleluia! Raabe creu num Deus grande e tremendo!

Nele, que é Deus dos céus e Deus de toda a terra


Autor: Pr Marcelo Oliveira - Davar Elohim

Via: FILADÉLFIA - http://filadelfiaaigreja.blogspot.com

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Moisés – Renúncia, mansidão e fidelidade


“Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado ser chamado filho da filha de Faraó”. Hebreus 11: 24


INTRODUÇÃO:
“Vários intérpretes supõem que Moisés poderia tornar-se o Faraó seguinte, se tivesse permanecido no agrado da corte egípcia. Não temos meios para julgar tal possibilidade. Seja como for, ele tinha muito a perder se abandonasse sua privilegiada posição; e, do ponto de vista natural, nada tinha a ganhar, senão a miséria, ao identificar-se com o povo escravizado. Moisés desistiu de uma invejável posição, das riquezas da casa real, do prestígio da elevada posição oficial. Ele deve ter sido informado relativamente cedo a sua vida, acerca de sua verdadeira origem. Durante anos ele pode observar a brutalidade dos egípcios e a triste sorte de seu povo. Tudo isto contribuiu para deixá-lo revoltado; e compreendeu que algum dia seria obrigado a defender a justiça, a despeito de quais quer sacrifícios pessoais que isto envolvesse.” (O Novo Testamento Interpretado, Vol. 5, pg. 631).
Além da renúncia de seus privilégios na corte egípcia, em favor do seu povo, Moisés foi um homem de marcante perseverança. Seu caráter firme e denodado fez com que Deus o escolhesse para uma missão especial: o livramento dos israelitas das mãos de Faraó. O cativeiro estava chegando ao fim, segundo a palavra a Abraão (Gênesis 15: 13-14); por isso Moisés foi preparado de maneira também especial, para realizar aquele trabalho (Êxodo 3). A partir da libertação, começa uma caminhada em demanda das terras prometidas por Deus aos descendentes de Abraão. Essa caminhada demorou 40 anos de viagem e paradas pelo caminho. Seguindo esse percurso e as circunstâncias que o envolveram, ver-se-á a fé inabalável de Moisés, que o fez homem de perseverança, de confiança e decisão que resultaram num líder valoroso. As ricas lições de vida de Moisés devem ser para o povo de Deus da atualidade - um espelho no qual todos precisam mirar e buscar aqueles exemplos dignos de verdadeiro cristão.

I – RENÚNCIA

Entre os significados de renúncia, temos os seguintes: “rejeitar, recusar, não querer, abdicar, desistir de, etc.”. Tudo isto fez Moisés, o grande profeta de Deus. O fato de deixar ele o palácio (estava com 40 anos), para visitar seus irmãos cativos, já era a mão de Deus operando. Lá entre seu povo pode perceber a ingratidão do cativeiro. As tarefas impostas, a violência dos mestres ou fiscais de obra, contribuíram para que Moisés tomasse a decisão do que era homem de letras, das promessas feitas por Deus aos descendentes de Abraão, entre os quais, ele se incluía. Pela fé, diz a Bíblia, Moisés trocou todos os privilégios e direitos ao trono de Faraó, preferindo sofrer os vitupérios e direitos ao trono de Faraó, preferindo sofrer os vitupérios como o povo de Deus, porque aí a recompensa seria eterna e não passageira. Atitudes dessa natureza marcam a vida da pessoa, fazendo-a corajosa, destemida e confiança nas promessas divinas.

II – MANSIDÃO E FIDELIDADE

Mansidão e fidelidade eram também qualidades na vida e no caráter de Moisés. Quando formos estudar a recíproca na vida do povo de Deus, veremos como são requisitos necessários a uma vida vitoriosa. Se Moisés não fosse um homem manso, não teria suportado o povo durante quarenta anos. A fidelidade também o manteve em seus compromissos com Deus e com os líderes da nação. Tudo formava um conjunto harmonioso de virtudes morais e espirituais.

III – RESPONSIBILIDADE

A responsabilidade é que dá nobreza de caráter. Moisés não era tímido, pusilânime, mas demonstrava ser um homem determinado, capaz e responsável.
Nos dois casos referidos pelas perguntas, encontramos duas circunstâncias: uma material, outra espiritual. Nas decisões como líder civil daquele povo, ele soube receber conselhos e instruções do sogro e de maneira sábia aplicar para o bom andamento dos negócios. No sentido espiritual, não lhe faltou responsabilidade séria para interceder pelo povo. Era realmente preparado para a liderança dos seus irmãos.

IV – A RECÍPROCA DEVE SER VERDADEIRA

Deus quer representantes autênticos, filhos da luz, que possam brilhar pelo testemunho e pela palavra. O SENHOR Jesus cumpriu na cruz a Sua parte, garantindo a justificação sem que o pecador necessite pagar por ela. Neste sentido ela é gratuita. Mas, as práticas da vida religiosa, bem determinadas pela Bíblia, são uma necessidade insubstituível ao servo de Deus que deseja a salvação. Moisés foi salvo também pela graça (Tito 2: 11), pois pela fé nele funcionou como uma alavanca altamente poderosa. Mas, pudemos observar que seus exemplos de boas obras, de trabalho e de fidelidade marcaram-lhe a vida de maneira extraordinária. É exatamente assim que Deus quer o Seu povo: especial, zeloso e de boas obras. Embora essas obras não tenham nenhum poder para justificar o crente, porque se assim fosse, qualquer pessoa poderia reivindicar a justificação como retribuição pelo seu esforço. Isto é flagrantemente contrário aos ensinos da Bíblia.
Aprendemos nestes estudos que o homem uma vez perdoado deve aceitar e praticar a vontade soberana do Altíssimo. Os textos mostram a necessidade de fidelidade. Que é isto, senão o respeito e obediência às determinações bíblicas que mostram os deveres dos crentes como pessoas lavadas no sangue da redenção e santificadas pelo Espírito Santo? Se não houver na vida cristã a prática do temor a Deus, a pessoa é considerada rebelde e desobediente, perante a Palavra de Deus, a Bíblia.
Eis por que aprendemos com Jesus a renunciar como Moisés, se quisermos segui-Lo. Moisés vendo o invisível, não entendeu que o alcançava só pela promessa, mas sabia que teria de fazer algo de sua parte para chegar lá. Assim deve ser a vida cristã. Aprendemos ainda que é necessário responsabilidade no trabalho, como líderes da Igreja; e, sobretudo, na vida religiosa, sendo tementes a Deus, como nos ensina a sã doutrina e não as filosofias de mestres de mentes cauterizadas.
Se esse é o caminho, vamos andar por ele, pois o seu fim será às portas das mansões eternas.

Pastor Genésio Mendes (adapt.) Lições Bíblicas, 1993
via: gruporesgate2.blogspot.com

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nicodemos


Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (João 3:3).

Nicodemos

Na atualidade, provavelmente consideraríamos Nicodemos, a quem o Senhor chamou de “mestre em Israel” (v. 10), um brilhante teólogo. Tinha ouvido muito sobre o Senhor Jesus e ficara tão im­pressionado pelos sinais que Ele realizava, ao ponto de desejar ver e falar com o Senhor.

De tudo o que ouvira e vira, Nicodemos concluiu que o Senhor Jesus tinha de ter vindo de Deus, “porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (v. 2). E nisso estava certíssimo. Os milagres feitos pelo Senhor Jesus eram os “sinais” com os quais provava que havia sido enviado por Deus e que era Filho de Deus. Porém, o que todas as pessoas precisam, e o que faltava a Nicodemos, não é tanto a ampliação do conhecimento, mas um relacionamento pessoal com Cristo na base de uma completa mudança que deve ocorrer em cada um individualmente.

O Senhor foi direto ao ponto quando aquele “mestre” iniciou a conversa. “Você tem de nascer de novo”, se quiser participar do Reino de Deus. Nicodemos foi incapaz de entender isso. Então o Senhor fez uma comparação: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (v. 6). Regeneração é um processo espiritual que produz uma vida nova e espiritual. É uma obra que Deus realiza dentro daqueles que crêem em Cristo, o Filho de Deus. Seu resultado é um modo de pensar e agir inteiramente novo, em total harmonia com a Palavra de Deus. E mais tarde a vida do próprio Nicodemos foi uma demonstração disso. Ele pôde compreender as palavras do Senhor Jesus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (v. 16).

fonte: http://www.apaz.com.br - via: http://www.extremosulgospel.com.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O lamento de Baruque e o conforto do Senhor (Jr 45)

Palavra que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras num livro, ditadas por Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: Disseste: Ai de mim agora! Porque me acrescentou o SENHOR tristeza ao meu sofrimento; estou cansado do meu gemer e não acho descanso. Assim lhe dirás: Isto diz o SENHOR: Eis que estou demolindo o que edifiquei e arrancando o que plantei, e isto em toda a terra. E procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o SENHOR; a ti, porém, eu te darei a tua vida como despojo, em todo lugar para onde fores. (Jeremias 45:1-5)

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:vvatMtqyVeadkM:http://www.elrincondelartematero.com/la_biblia_archivos/image002.jpg&t=1
Baruque foi secretário de Jeremias, vivendo portanto, no mesmo período que o profeta, sendo também, seu porta-voz, companheiro e amigo. O que Jeremias ditava, Baruque escrevia. Além disso, ele leu o livro do profeta duas vezes, primeiro para o povo reunido no templo em dia de jejum e depois, para um grupo de líderes num lugar mais reservado.

Depois de escrever o livro, Baruque tem uma crise e desabafou: “Ai de mim! O Senhor acrescentou tristeza ao meu sofrimento. Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso” (Jr 45.3). Essa passagem é muito humana e atual, já que todos nós, em um determinado momento de nossas vidas, vivenciamos um momento de crise, seja ela de que tipo for. Baruque afirma categoricamente para Deus que se sente exausto de tanto gemer. O esgotamento emocional, relativo à mente, costuma doer mais do que o esgotamento físico, relativo ao corpo, e o esgotamento espiritual, referente à alma dói mais do que o emocional. Em certos casos e momentos, nós podemos sofrer esgotamento físico, emocional e espiritual.

No que se refere à Baruque, sua crise o levou à oração, e uma oração de desabafo para o Senhor, já que ele estava se sentindo esgotado de tanto gemer, não tinha mais forças, sentindo-se profundamente exausto emocional, físico e espiritualmente. Não é o único. Todos nós podemos nos sentir assim um dia. Por isso, a oração a Deus deve ser algo constante em nosso viver, já que todos vivenciamos períodos de crises, de esgotamento e de escassez.

O lamento de Baruque acontece por que ele afirma que o Senhor não diminuiu o seu sofrimento, mas o aumentou. E quantos de nós também não sentimos que Deus, ao invés de diminuir o nosso sofrimento e angústia, somente o aumentou? Chegamos mesmo a questionar Deus.

No entanto, o Senhor explica a Baruque que ele não deveria buscar “coisas especiais” para si próprio. Ele deveria, em primeiro lugar, estar preocupado com a vontade de Deus para a sua vida, e confiar no amor e no cuidado do Senhor. Da mesma forma, o Senhor afirma que irá proteger a vida de Baruque por onde ele andasse. “Eu o deixarei escapar com vida onde quer que você vá”. O livro de Jeremias enfatiza que todos os judeus que foram residir no Egito foram mortos ou pela guerra, ou pela fome ou pela peste (Jr 42.17 e 22). Contudo, cumprindo-se a palavra de conforto que o Senhor havia dado a Baruque, entre os poucos sobreviventes estavam ele e Jeremias.

Baruque compreendeu dessa forma, que a palavra de Deus sempre vai se cumprir e que o Senhor é um Deus preocupado com aqueles que o amam e que justamente por isso, Ele os guarda e os protege. O secretário de Jeremias também aprendeu que a vontade de Deus para sua vida é que a sua fé esteja sendo fortalecida dia após dia através de uma confiança irrestrita e total no cuidado do Senhor, e que esse mesmo cuidado do Senhor seja mais do que suficiente para o seu viver. Por mais que nos sintamos solitários e desamparados, Cristo está sempre ao nosso lado. O seu amor, a sua misericórdia e o seu cuidado estão sempre sobre nós.

Que possamos aprender a confiar em Deus em todos os momentos da nossa existência!!!
***

Fonte: Texto de autoria da Dsa. Cláudia dos Santos Duarte compartilhado no PC@maral

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ananias, Safira e o Pseudodiscipula

Em Atos 5 encontramos a narrativa do que aconteceu com Ananias e Safira:

Um homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, também vendeu uma propriedade.
Ele reteve parte do dinheiro para si, sabendo disso também sua mulher; e o restante levou e colocou aos pés dos apóstolos.
Então perguntou Pedro: “Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, ao ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade?
Ela não lhe pertencia? E, depois de vendida, o di.nheiro não estava em seu poder? O que o levou a pensar em fazer tal coisa? Você não mentiu aos homens, mas sim a Deus”.
Ouvindo isso, Ananias caiu morto. Grande temor apoderou-se de todos os que ouviram o que tinha acontecido.
Então os moços vieram, envolveram seu corpo, levaram-no para fora e o sepultaram.
Cerca de três horas mais tarde, entrou sua mulher, sem saber o que havia acontecido.
Pedro lhe perguntou: “Diga-me, foi esse o preço que vocês conseguiram pela propriedade?”Respondeu ela: “Sim, foi esse mesmo”.
Pedro lhe disse: “Por que vocês entraram em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Veja! Estão à porta os pés dos que sepultaram seu marido, e eles a levarão também”.
Naquele mesmo instante, ela caiu morta aos pés dele. Então os moços entraram e, encontrando-a morta, levaram-na e a sepultaram ao lado de seu marido.
E grande temor apoderou-se de toda a igreja e de todos os que ouviram falar desses acontecimentos.

Ao ler esta história fico pensando como ela nos revela a possibilidade de que, mesmo em meio a um tremendo avivamento espiritual, possa haver o que George Verwer chamou de pseudodiscipulado - pessoas que fingem ser discípulos de Cristo e não o são.

O pseudodiscípulo é alguém que aparenta ser um discípulo (aprendiz) de Cristo, mas não é. Canta, ora, fala o cristianês fluentemente, mas é tudo uma fachada. Sua vida está cheia de engano e mentira, seus motivos são a glória própria e o reconhecimento dos homens, seu Deus é o ego. Apesar de alguns pseudodiscípulos viverem sob a sombra do auto-engano, muitos estão conscientes de sua falsidade e mentira. Em O Povo da Mentira, o psicólogo Scott Peck fala sobre essa doença da alma - a mentira e auto-engano.

O pecado de Ananias e Safira não foi a falta de generosidade, foi o fingimento. Eles não tinham sido obrigados a dar tudo. Não havia nenhuma pressão sobre eles para que assim o fizessem. Mas movidos pelo desejo de aparentar ser quem não eram, elas tentaram enganar a comunidade cristã em busca de reconhecimento e louvor dos homens. O fim deles foi trágico e serve como um alerta para todos aqueles que seguem pelo mesmo caminho. Evidentemente Deus não está operando o juízo da mesma maneira hoje - se Deus estivesse agindo assim, como disse o George Verwer, nossas igrejas estariam cheias de cadáveres! No entanto, as consequências do pseudodiscipulado são sempre trágicas.

Que Deus nos ajude a submeter nossas vidas à sondagem do Espírito Santo movidos por um santo temor de Deus - algo um tanto esquecido hoje em dia - e orar como fez o salmista: Sonda-me, ó Deus,e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende,e dirige-me pelo caminho eterno.

Fonte: http://www.sandrobaggio.com

Quem era Melquisedeque?

Pergunta: “Quem era Melquisedeque?”

Resposta: Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28). O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos. Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados. Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade. Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon (”Deus Altíssimo”) e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20).

Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha conquistado. Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão. A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro.

Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo). O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).

Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável. Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade? Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas.

Fonte: http://www.gotquestions.org