terça-feira, 5 de julho de 2011

O dia em que a morte morreu


Por Pr. Elias Alves Ferreira
A morte é uma questão desafiadora para todos os indivíduos. A misteriosidade e a dramaticidade que a envolve produz para muitos um tabu. Dar adeus a alguém querido é algo que queremos evitar a qualquer custo.

Mas a vida é como é, e não como gostaríamos que fosse. Muitas vezes, quando menos esperamos nos é imposta a convivência de uma saudade. Todo aquele que faz parte do nosso mundo, ocupa um espaço exclusivo, e perder significa espaço vazio. A razão da dor causada pela morte é simples, porque fomos criados para viver e não para morrer. E a morte do ponto de vista Cristão, é o resultado do julgamento de Deus em relação à rebeldia e ao pecado.

Mas também poderíamos afirmar que a compreensão da morte está na dimensão da fé, por não ser algo mensurável aos olhos naturais. E quando a questão é espiritual a resposta pode ser encontrada em Cristo.

Em relação a morte, o Filho de Deus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto ?”. – João 11.25, 26.Mas como poderia dizer palavras tão ousadas ? Não seria exagero garantir a solução para o pior problema, a morte? Quando compreendemos Jesus, concluímos que estas palavras foram reais e revestidas de humildade. Jesus é maior que o Seu testemunho verbal.

Quando a vitória sobre a morte foi pronunciada, a ressurreição estava ainda em projeto. Mas após a morte de Jesus, o pagamento do alto preço do pecado, o sepultamento de três dias num túmulo frio, Jesus voltou a viver, vencendo definitivamente a morte. Foi aí que a morte morreu. Mateus escreveu: “E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu; chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos”. – Mateus 28.2-4. Não importa quantos soldados romanos guardavam o local, ou quanto pesava a pedra do sepulcro. Poderia estar ali os soldados de todos os tempos e todas as montanhas das galáxias. Nada, absolutamente nada, poderia impedir Jesus de ressuscitar.

Quando Maria, de madrugada visitou a sepultura, ouviu palavras angelicais que o mundo jamais ouviu, e que foi suficiente para mudar a história do universo: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou” – Mateus 28.6. O contraste dos demais túmulos é enorme. Enquanto todos anunciam um “aqui jaz”, o de Cristo: “Não está aqui”. Naquele memorável instante, Jesus estava vencendo o desespero, a dor da separação, as trevas, a morte. A oportunidade aberta foi de esperança, de alegria, de vitória, de recomeço, de vida para a humanidade.

A materialização desta vitória para o povo de Deus, acontecerá de forma completa e definitiva, na segunda vinda do Messias, a qual será visível, pessoal e na companhia dos Seus anjos. I Ts. 4:16-18 e Ap. 1:7. A morte já morreu, celebre a vida.

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