domingo, 23 de outubro de 2011

A graça de Deus


“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
 
A graça de Deus é um tema lindíssimo dentro das escrituras. Mas a fascinação deste assunto não está apenas na beleza, mas também na grandeza. A graça de Deus é um oceano imenso onde nossas “vasilhas” de conhecimento jamais podem esgotar. Por meio dela está toda ação Divina. É ela que impulsiona também, toda boa ação da nossa parte. Dividimos este “amor em ação” em cinco partes para uma melhor fixação.
A dimensão da graça geral. Desta ótica podemos ver todos os seres humanos e a natureza. Todas as coisas foram criadas perfeitas e o projeto original foi concluído com “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” – Gênesis 1.31 (a). Os desequilíbrios atuais são conseqüência do pecado. Mas isto não altera o sentimento e a intenção de Deus. Mesmo pessoas com atitudes rebeldes são visitadas por esta graça. Mas é claro, que se a nossa resposta for positiva, maiores serão as vitórias. Com o coração alargado, cantou o salmista: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras” – Salmo 145.9
A dimensão da graça restritiva. Quando Deus permite que mesmo alguém em estado de obstinação O rejeita e permanece no erro receba algum favor da Sua parte, Ele não está autenticando o mal. Deus é santo e não aceita a maldade ou a injustiça. A insistência no erro, atraí o juízo divino. Muitas vezes a sentença é reservada apenas para o final. Porém, na maioria das vezes, por amor, a mão de Deus começa a pesar ainda nesta vida, para que a loucura humana seja freada. Vejamos a conclusão de Davi: “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal” – Salmo 34.16 (a).
A dimensão da graça que busca. Como Criador, Sustentador e Salvador, o primeiro passo é sempre da Sua parte. No Éden, Ele foi atrás do primeiro casal, sacrificou o cordeiro e preparou-lhes vestes especiais. A história se repetiu em Cristo, que é Deus vindo ao nosso encontro, e como cordeiro de Deus, derramando o Seu sangue para nos purificar e vestir de justiça. O Apóstolo do amor pregou: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” – 1 João 4.19.
A dimensão da graça que salva. Se a salvação dependesse de obras humanas, o reino espiritual seria um caos. Temos que fazer a nossa parte, dar espaço para o Senhor, mediante a fé, mas saber, que a salvação é uma atitude da graça de Deus. Este “dom imerecível” é que o nos tira do abismo espiritual e nos conduz ao caminho eterno. Ninguém chegará diante do trono eterno e poderá afirmar: “estou aqui pelos meus próprios méritos”. Paulo deixou claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
A dimensão da graça final. A história começa e termina com a graça de Deus. O ponto final da Bíblia é a ministração deste presente que não merecemos. Por ela somos convidados ao banquete celestial. Esta dádiva deve permear todas as nossas atitudes. Depois de toda demonstração aos homens, as últimas letras da Bíblia, contém a bênção eterna de Deus, ministrada por João: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” – Apocalipse 22.21.
 
Pastor Elias Alves Ferreira

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