terça-feira, 25 de outubro de 2011

A BREVIDADE DA NOSSA VIDA

Salmo 90 (NVI)
Você consegue identificar neste texto a nossa vida como:
A correnteza de um riacho, um cochilo, um flor, um cochicho e  um vôo de um pássaro?
5 Como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer;
6 germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca.
7 Somos consumidos pela tua ira e aterrorizados pelo teu furor.
8 Conheces as nossas iniqüidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença.
9 Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio.
10 Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!
 
Não se angustie o salmo termina assim:
17 Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!
 
No autor da vida,
Pastor Elias Alves Ferreira

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Uma oração para se viver

Efésios 3 (NVI)
14 Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai,
15 do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra.
16 Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,
17 para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor,
18 vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheiosde toda a plenitude de Deus.
20 Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós,
21 a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!
Ore e viva esta oração,
Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 23 de outubro de 2011

A graça de Deus


“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
 
A graça de Deus é um tema lindíssimo dentro das escrituras. Mas a fascinação deste assunto não está apenas na beleza, mas também na grandeza. A graça de Deus é um oceano imenso onde nossas “vasilhas” de conhecimento jamais podem esgotar. Por meio dela está toda ação Divina. É ela que impulsiona também, toda boa ação da nossa parte. Dividimos este “amor em ação” em cinco partes para uma melhor fixação.
A dimensão da graça geral. Desta ótica podemos ver todos os seres humanos e a natureza. Todas as coisas foram criadas perfeitas e o projeto original foi concluído com “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” – Gênesis 1.31 (a). Os desequilíbrios atuais são conseqüência do pecado. Mas isto não altera o sentimento e a intenção de Deus. Mesmo pessoas com atitudes rebeldes são visitadas por esta graça. Mas é claro, que se a nossa resposta for positiva, maiores serão as vitórias. Com o coração alargado, cantou o salmista: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras” – Salmo 145.9
A dimensão da graça restritiva. Quando Deus permite que mesmo alguém em estado de obstinação O rejeita e permanece no erro receba algum favor da Sua parte, Ele não está autenticando o mal. Deus é santo e não aceita a maldade ou a injustiça. A insistência no erro, atraí o juízo divino. Muitas vezes a sentença é reservada apenas para o final. Porém, na maioria das vezes, por amor, a mão de Deus começa a pesar ainda nesta vida, para que a loucura humana seja freada. Vejamos a conclusão de Davi: “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal” – Salmo 34.16 (a).
A dimensão da graça que busca. Como Criador, Sustentador e Salvador, o primeiro passo é sempre da Sua parte. No Éden, Ele foi atrás do primeiro casal, sacrificou o cordeiro e preparou-lhes vestes especiais. A história se repetiu em Cristo, que é Deus vindo ao nosso encontro, e como cordeiro de Deus, derramando o Seu sangue para nos purificar e vestir de justiça. O Apóstolo do amor pregou: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” – 1 João 4.19.
A dimensão da graça que salva. Se a salvação dependesse de obras humanas, o reino espiritual seria um caos. Temos que fazer a nossa parte, dar espaço para o Senhor, mediante a fé, mas saber, que a salvação é uma atitude da graça de Deus. Este “dom imerecível” é que o nos tira do abismo espiritual e nos conduz ao caminho eterno. Ninguém chegará diante do trono eterno e poderá afirmar: “estou aqui pelos meus próprios méritos”. Paulo deixou claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” – Efésios 2.8 e 9.
A dimensão da graça final. A história começa e termina com a graça de Deus. O ponto final da Bíblia é a ministração deste presente que não merecemos. Por ela somos convidados ao banquete celestial. Esta dádiva deve permear todas as nossas atitudes. Depois de toda demonstração aos homens, as últimas letras da Bíblia, contém a bênção eterna de Deus, ministrada por João: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” – Apocalipse 22.21.
 
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 22 de outubro de 2011

Jesus libertou o homem que morava nos sepulcros

Em Lucas 8.26-39 encontramos a lindíssima história de uma transformação. Um homem que se encontrava numa deplorável situação, teve a vida mudada radicalmente.


É bom lembrar que Jesus foi ao encontro deste homem. Possesso que estava não podia escolher ou decidir. Mas, uma das poucas vezes que Jesus deixou o território Israelita, foi esta, para Gadara, do outro lado do Mar da Galiléia, para encontrar-se com este homem. Jesus sempre faz a primeira parte. O primeiro passo sempre é o dEle. É Ele que sempre cruza as fronteiras das desilusões, dos sofrimentos e preconceitos para simplesmente transformar a nossa vida e estar conosco. Sempre após uma opção acertada no plano espiritual, pode-se verificar uma ação Divina anterior.O homem vivia uma situação lamentável. Sem roupas, sem lar, morava nos sepulcros das montanhas. Sem consciência da realidade vivia ferido e ultrajado. Sem Deus a história é sempre parecida por mais que se tenham posses ou posições elevadas. Se o Senhor não estiver na liderança e não for o alfa (início) e o ômega (último) da vida, sempre estará faltando o essencial, que é o objetivo final de existir. O destino sempre será o sepulcro que é símbolo de morte ou separação definitiva. O homem estava possesso de espíritos imundos, uma legião deles (em torno de 4 a 6 mil demônios). Mas neste caso e em situações análogas a solução definitiva é somente uma: Jesus.Mas quando Jesus encontrou o homem, a situação foi totalmente modificada. Ele expulsou os demônios os quais devastaram uma manada de porcos. Na seqüência, o homem ficou em são juízo e cheio de paz. A ira e a violência deixaram de existir. Também passou a vestir-se decentemente. As vestes na Bíblia representam justiça. Como nenhum homem pode ser justo por suas próprias mãos, dependem da “justificação” através do encontro com Jesus, Seu sangue e Sua vida. E por último, inflamado por um santo desejo de servir, quis seguir Jesus, mas foi orientado a anunciar as boas novas aos seus familiares, o qual foi “contagiando” de fé toda a cidade. Que maravilha pensar que num único dia, Jesus tirou o homem dos sepulcros e devolveu-lhe: A paz, a saúde, a consciência, o lar, a sociedade e fez dele um missionário.O Senhor não nos fez para a dor, a separação e o sepulcro. O sepulcro pode até existir, mas para aquele que O teme, esta condição será temporária. Ele nos fez para sermos instrumentos de Sua paz e amor. Ele sempre altera a história de quem O encontra. Então, porque não hoje?  

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Conformado ou transformado?


"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus" - Romanos 12.1-2.
Estamos vivendo um mundo de ilusões religiosas. Hoje, ser chamado de Cristão, Protestante ou simplesmente Evangélico, demonstra um enorme contraste em relação à Igreja Primitiva. A Bíblia exige mais que um nome ou um rótulo para ser verdadeiramente um “Filho de Deus”. Dai existir, no mínimo, dois tipos de Cristãos na arena religiosa: os conformados e os transformados.
Os conformados são os que não possuem disposição para uma vida espiritual plena, de acordo com as Sagradas Escrituras. Quem pertence a este grupo assume o “tanto faz”, o “mais ou menos”, o “assim, assim”. Por isso vivem conformados com o sistema de vida atual do mundo, com a religião que receberam, e consigo mesmo. Receberam todas as coisas como prato feito e não possuem nenhuma perspectiva de mudança ou objetivo a ser conquistado.
 
Os transformados tiveram um encontro real com a graça Divina, e foram transformados no caráter, no padrão de vida cotidiano e no alvo final em relação à vida eterna. Romperam com todos os padrões do mal e vivem para glorificar ao grande Deus.
 
Os transformados podem ainda usufruir uma maravilhosa renovação. A vida espiritual intensa permite vislumbrar parâmetros espirituais invisíveis a uma fé comum. Mesmo que tenham ou admitem a possibilidade de um erro, rejeitam a permanência da queda. Querem mais que boas atitudes e se esforçam para caminhar na direção dada por Deus. Por isso possuem a renovação do espírito, dos sentimentos e do intelecto.
 
Mas o que fazer para subir este tão alto degrau de fé? Como entender o clamor de Paulo? A resposta é que devemos apresentar o nosso corpo num sacrifício com total empenho (vivo), totalmente separado (santo), com alegria (boa), e com a finalidade exclusiva de agradar a Deus (perfeita vontade). Esta é a maior “experiência” que um ser humano pode ter. Não é opcional para alguém que julga ter o nome escrito no Livro da Vida. É condição “Sina qua non” (Sem a qual não).
 
Rejeitemos a condição de conformados e busquemos a total transformação. Com isto, vidas ao nosso redor serão transformadas e glorificarão conosco ao Senhor.
Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Casamento: Duas almas e um Deus


“...porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” – Rute 1:16.
Em meio a muitas dificuldades, Rute tomou a decisão que mudou seu destino para sempre. Deixou de ser uma Moabita, povo que vivia à margem da vontade de Deus, para ser Israelita, povo sacerdotal de Deus, inclusive da linhagem de Jesus. Viúva, falida financeiramente, abandonou suas raízes culturais e espirituais, se apegou intensamente à Noemi e disse:“...porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”. Estas palavras descrevem um maravilhoso laço de amor, que pode ser perfeitamente aplicado a todo nível de relacionamento, e de forma especial ao casamento.
Mas o que é casamento?
Casamento começa com uma decisão. O casamento em si anuncia uma mudança de vida. Dois caminhos solitários se unem para formar uma estrada única, muito maior e melhor. Mas para que isso ocorra é preciso vontade, desejo, entrega... uma de-cisão.
Casamento é uma viagem - “...porque aonde quer que tu fores irei eu...”. Uma das melhores coisas da vida é viajar e conhecer lugares novos. Assim são as oportunidades que se abrem com o casamento. Situações novas surgem: Onde a personalidade amadurece, a responsabilidade cobra o seu lugar, segredos se revelam e revelações se tornam segredos, a vida passa a ter objetivos, o corpo descobre químicas novas, a alma compõe novas melodias, o espírito estabelece seu alvo... Enfim, o passado torna-se passado e uma nova história passa a ser escrita.
O casamento oferece um ninho onde dois corações possam descansar – “...e onde quer que pousares, ali pousarei eu..”. A vida neste mundo é cercada de tribulações. Revezes, perdas, imprevistos e setas espirituais, não poucas vezes, nos atingem. O casamento, nestes momentos, se apresenta como lugar, onde somos: Amados, compreendidos, respeitados, revigorados, pacificados, satisfeitos...
Casamento é união de dois povos – “...o teu povo é o meu povo...”. Na adaptação da vida a dois é interessante saber que o cônjuge tem um passado diferente, assim como opiniões e gostos diferentes. Isto deve ser respeitado, porém, a nova história deve continuar.
Casamento sobrevive com Deus – ”... o teu Deus é o meu Deus”. A presença de Deus é indispensável no casamento. A comunhão com o Senhor coloca o lar no melhor lugar do mundo: A rocha chamada Jesus Cristo. Quando os dois servem a Deus juntos, o casamento é indestrutível. Desta forma, “o teu Deus” materializa-se na maravilhosa expressão “o meu Deus”. 

Na certeza de que casamento é mais que formalidade,

Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A coroa do grande vencedor

Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça...” – João 19:2 (a)
Coroa é símbolo de vitória e realeza. Apesar disto, um dia, de forma zombeteira coroaram Jesus com uma coroa de espinhos. Ele, conforme o Salmo 24 é o Rei da Glória, mas não foi brindado com uma coroa real, mas de vergonha.
No reino do mal deve ter ocorrido a maior das festas. Afinal, o Filho Unigênito de Deus estava recebendo o símbolo do pecado. Após o primeiro pecado, uma das conseqüências foi que a terra passou a produzir espinhos – Gênesis 3:18. Onde existir o mal, sempre existirá no mínimo, a figura dos espinhos. Quando Jesus foi coroado de espinhos, no plano espiritual, deve ter havido a imaginação de que o Deus-Homem, o Emanuel, estava para sempre destruído e que o plano de Deus havia falhado.
Ainda bem que a história não termina desta forma. Mas foi necessário para que houvesse uma identificação com todas as misérias humanas. A face é uma das partes mais sensíveis do ser humano. Imaginemos uma coroa de espinhos na fronte. Aliada a este horrível coroação, o desprezo, os escárnios, os ferimentos no corpo, uma cruz nos ombros, os pregos, a lança... a morte. Mas nisto tudo, está a loucura do Evangelho, a maior expressão de amor da parte de Deus, o segredo da vitória, porque foi em nosso lugar. Nós merecíamos aqueles sofrimentos inclusive a coroa de espinhos. Por isso não é preciso buscar a solução em alguma vida anterior ou mesmo projetar os problemas para uma vida posterior. Hoje mesmo, podemos ser aceitos e perdoados pelos Céus, e assumir para sempre uma vida abundante.
Ao terceiro dia, Jesus voltou a viver. Um poderoso anjo com aspecto de relâmpago rolou a pedra, assentou-se sobre ela e Cristo reviveu triunfante. A natureza humana foi absorvida pela Divindade. No nascimento era Deus que transformava-se em homem, na ressurreição era homem que transformava-se em Deus. A coroa de espinhos foi substituída para sempre por uma coroa de glória. O nome zombado passou a ser o nome sobre todo o nome. A via sacra passou a ser a via, a estrada da glória. E a grande esperança do cristianismo é de que na ressurreição por ocasião da Sua vinda sejamos semelhantes à Ele – 1 João 3:2. Mas notem bem: Semelhantes e não iguais. Jamais somos ou seremos iguais a Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). Ser igual a Deus é o desejo do adversário – Isaías 14:12-14. Nos contentaremos em ser os últimos da fila, mas vestidos de branco, com os salvos de todos os tempos, na praça de ouro da Nova Jerusalém.
Isaías 55:13 anuncia que na Nova Terra, em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste (árvore utilíssima que também é símbolo de durabilidade e proteção). Na eternidade não há lugar para o mal. Cristo é o eterno vencedor.