quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O preço da Fidelidade


“E os três homens, vestidos com seus mantos, calções, turbantes e outras roupas, foram amarrados e atirados na fornalha extraordinariamente quente” (Dn 3:21).
O capítulo 3 do livro de Daniel contém um dos episódios mais lembrados do Antigo Testamento. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego são os personagens mais notáveis da narrativa. Eles eram homens de muita inteligência e entendiam, com muita profundidade, a cultura e a ciência babilônica, apesar de serem judeus (1:17). Ainda jovens, eles foram levados cativos para Babilônia e logo nos primeiros dias de sua estada ali, não cederam à tentação de se contaminar com a comida e com a bebida do rei (vv.8-15). Mas é no capítulo em questão que estes bravos homens de Deus atravessam a adversidade mais cruel de suas vidas. É uma verdadeira “prova de fogo”.
Tudo começou quando o rei Nabucodonosor mandou fazer uma enorme estátua de ouro e decretou uma lei que exigia que todos os que ouvissem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, se prostrassem e adorassem a dita estátua (3:5). A punição para os desobedientes a tal lei era a morte na fornalha em chamas (v.6). Em contrapartida, os que se curvassem a ela tinham a garantia de uma vida aparentemente tranqüila. O problema, é que aquela lei feria um princípio insubstituível das Escrituras: Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo na terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto (Êx 20: 4-5a).
Defender princípios bíblicos num mundo sem pudor não é tão simples quanto gostaríamos que fosse. Andar na contramão de uma sociedade egoísta, depravada, avarenta, pornográfica e violenta, é uma característica de poucos. Bem mais desanimador é o fato de que pouquíssimas pessoas estão dispostas a padecerem qualquer espécie de sofrimento para defenderem a fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 1:3). Ser fiel em meio a uma sociedade infiel ou honesto em meio à corrupção, falar a verdade quando a maioria profere mentiras, dizer “não” quando todos dizem “sim” ou dizer “sim” quando todos dizem “não”, exige um preço alto a ser pago.
Talvez não tivéssemos a ousadia de dizer “não” à lei do rei babilônico. É possível que, à semelhança do que fez a grande massa populacional da época, tivéssemos humildemente inclinado a nossa cabeça e, ajoelhados, adorado a um objeto produzido por mãos humanas e, consequentemente, traído o nosso Deus. Porém, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego agiram diferente: …fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste (v.18). Se o rei lhes tivesse perguntado se estariam dispostos a pagar o preço por essa atitude corajosa (ou suicida, na visão de alguns), eles certamente diriam que sim! O preço da fidelidade, nesta situação, era a morte.
A pergunta que não quer calar é: “quem está disposto a pagar o preço da fidelidade?” Se esta pergunta fosse direcionada especificamente a você, qual seria a sua resposta? Os três personagens aqui citados foram condenados por declararem obediência ao Deus que serviam. Eles não escaparam da fornalha, mas na fornalha (vv.24-25)! Todos os soldados valentes que declaram fidelidade ao seu comandante, Cristo, serão por ele assistidos! Isso, todavia, não significa que os fiéis serão imunes ao preconceito, à dor, à resistência ou à morte. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram livres na fornalha babilônica, mas Paulo não teve a mesma sorte na prisão romana (2 Tm 4:6).
Deus estará ao seu lado quando você rejeitar as idéias promíscuas dos ditos “amigos”; e quando você recusar participar das tramóias sugeridas pelos chefes da empresa; e quando você disser “não” às propostas sedutoras, cujo fim é o adultério e a fornicação; e quando você confrontar as convicções heréticas, as quais desnorteiam as mentes das pessoas da verdade do evangelho. Por causa da sua firme convicção na Palavra, você estará sujeito a sofrer perseguições. Mas seja fiel, pague o preço e Deus lhe honrará de modo tremendo!

Fonte:www.fumap.com.br

TOLERÂNCIA “CEGA E MUDA”:NÃO!


Em um artigo publicado na revista evangélica Ultimato (Ed. 313, pg. 54-55), o autor, Ricardo Barbosa de Souza, diz que a tolerância transformou-se em uma das maiores virtudes da sociedade moderna e que, ao mesmo tempo em que isso é bom, é também extremamente preocupante. Apesar de a tolerância produzir nas pessoas boas virtudes como a compaixão e a paciência, cada vez mais as afasta de valores e princípios que as ajudam separar o justo do injusto, o certo do errado. Por ser muito tolerante a sociedade aceita tudo e não critica nada!
Infelizmente, essa “tolerância cega e muda”, que faz com que as pessoas fechem os olhos para não ver a verdade e tapem a boca para não condenarem o erro, contaminou a sociedade e ganhou lugar na vida dos cristãos. Estamos acompanhando uma das maiores invasões da influência do mundo sobre a igreja! É preciso, urgentemente, levantar um grito pela santidade na igreja!
A carta de Paulo aos Efésios alerta: Portanto, vede prudentemente como andais… (Ef 5:15). Esse texto é um sério alerta de Paulo para os irmãos de Éfeso, como é para nós também. A expressão “vede prudentemente” significa “vede acuradamente”, “vede cautelosamente”, e traz o sentido de “daí grande atenção”. Mas porque é necessária tanta atenção? O final do versículo 16 responde: …por que os dias são maus. Já eram “maus” nos dias de Paulo e são muito mais agora.
Dias maus é um conceito da nossa era! Nunca se viu tanta podridão como estamos vendo atualmente, a corrupção atingiu níveis nunca antes alcançados. Estamos assistindo uma série de escândalos políticos. A violência está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Os valores morais estão sendo rebaixados e jogados na sarjeta. A família unida, junta, estruturada, se tornou quase que uma utopia, “coisa de outro mundo”, dentro da sociedade moderna. A idéia de que casamentos não duram para sempre é cada vez mais aceita com naturalidade. A autoridade dos pais nunca foi tão fraca sobre os filhos como é agora. A mídia nunca foi tão pervertida. Pare para pensar no que você tem visto e ouvido?
O alerta da palavra de Deus nunca foi tão oportuno. Vivendo numa cultura que se orgulha do pecado, glamourizando-o através dos meios de comunicação organizando marchas para celebrá-lo, rindo da corrupção, exaltando a esperteza muitos estão “entrando na onda”, saindo da linha, andando para trás no processo da santificação pessoal: Cuidado! Se você é um desses que tem aceitado passivamente as propostas desse mundo ilusório e passageiro, dê ouvidos hoje mesmo ao alerta da Bíblia Sagrada.
O versículo 17 de Efésios capítulo 5 diz: Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. A expressão “procurem compreender”, indica que devemos usar a nossa mente para descobrir a vontade de Deus. “Compreender” aqui é “a habilidade de juntar as coisas e vê-las em seu relacionamento mútuo. Os santos são encorajados a fazer uso do seu raciocínio”. Deus nos deu inteligência e espera que a usemos! Jovem que faz parte da geração metanóia, que tem a mente transformada: não seja “cego e mudo”, aceitando tudo passivamente, diante das realidades que nos cercam. Faça a vontade do Senhor!

Fonte:www.fumap.com.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O amor de Deus

Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”
Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”

Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”
Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”
Fonte: www.jesusvoltara.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Ele se importa com você

Jesus: este é o nome do real personagem que atraía milhares de pessoas agredidas emocional e fisicamente pelas enfermidades aparentemente incuráveis, oprimidas por possessões demoníacas, aflitas por causa da culpa e complexadas pelo preconceito social. Ele era diferente de todos os líderes espirituais do seu tempo. Mesmo não tendo pecado, jamais excluiu do seu rol de convivência os pecadores. Muitos iam até ele em busca de uma solução urgente para os seus problemas (Mt 14:14).
Marcos 1: 40-44 narra o surpreendente episódio da cura de um leproso. O texto afirma: Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!” (v.40). Aqui fica evidente o desespero do homem acometido de lepra. Naquela época, um leproso tinha de conviver com o preconceito das pessoas, pois era considerado impuro pela lei. Ele não podia, de modo algum, conviver dignamente dentro da sociedade. Era visto com repugnância e desprezo. Além disso, a lepra era vista frequentemente como uma punição de Deus pelo pecado. Era nessa situação que vivia o leproso em evidência. Jesus poderia evitá-lo, mas não o fez. Poderia expulsá-lo, no entanto, teve compaixão dele e, tocando-lhe a pele, o curou (41 e 42).
O fato de Jesus ter agido dessa maneira só nos faz concluir algo: ele se importava com aquele leproso. Ele o amava. Do mesmo modo, ele se importa com a sua vida. A sua angústia não é capaz de separá-lo do amor de Cristo (Rm 8: 38 e 39). Portanto, se o complexo de inferioridade, se a depressão ou se a tristeza bater à porta do seu coração, lembre-se: Cristo ama você e não lhe desamparará. 
Fonte: portaliap.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aspectos centrais do aconselhamento






A Bíblia mostra que não importa quem seja se rico se pobre bem conceituado na sociedade ou não, crente ou não, todos têm problemas. Os problemas são vários e muitas vezes as pessoas precisam de ajuda para resolvê-los. É aí que se faz presente a figura de um eficiente conselheiro, porque se o conselheiro não tem capacidade pra isso pode complicar mais ainda a situação da pessoa. Portanto  vamos está  discorrendo sobre alguns aspectos do aconcelhamento, para abordar  um pouco sobre o papel do conselheiro cristão.

Os objetivos do aconselhamento
O objetivo do aconselhamento realizado pelo conselheiro cristão é ajudar as pessoas a se “encontrarem” muitos estão perdidos em meio a tantas complexidades da vida, o aconselhamento deve levar essas pessoas a crescerem não só espiritualmente, mas também humanamente. Elas precisam de vida abundante no céu e na terra. Mas muitas pessoas passam por dificuldades nesse processo de crescimento e precisa através de um aconselhamento eficaz vencer essas barreiras, por tanto uma das metas do aconselhamento é levar a pessoa que tem uma visão destorcida da realidade à compreensão correta.
O relacionamento entre conselheiro e aconselhando
A escolha do local para uma boa conversa entre conselheiro e aconselhando é muito importante para evitar que aquele momento seja prejudicado, o aconselhando precisa se sentir a vontade. Outros três aspectos também são importantes nas relações: conselheiro e aconselhando. É preciso haver respeito pelo ser humano independentemente do seu modo de pensar. Nesse relacionamento não tem espaço pra hipocrisia, o conselheiro tem que ser sincero, não pode ter dupla personalidade isso prejudicará seriamente a sua imagem ante o aconselhando. É preciso haver empatia, que é a capacidade se identificar profundamente com a situação em que uma pessoa se encontra, é preciso amar a pessoa verdadeiramente.
As técnicas de aconselhamento
Existem pessoas que aconselham sem ter experiência para isso, em vez de ajudar pode complicar ainda mais a vida do aconselhando. Portanto existem técnicas que ajuda o conselheiro a desenvolver um excelente trabalho de aconselhamento. A técnica é importante porque da segurança ao conselheiro e faz com que tenha um grau de acerto muito melhor diante dos obstáculos do aconselhamento. Alem disso sendo bem aplicada faz com que o aconselhando confie no conselheiro.
É preciso técnica na atenção, no ouvir, no responder, no ensinar, e no saber filtrar tudo que ouve, mas diante de tudo isso o mais importante é orar a Deus pedindo sabedoria, orientação e perspicácia, através do Espírito Santo, para as pessoas encontrem não apenas respostas para suas perguntas e dilemas, mas alem disso crescimento moral e espiritual para a gloria de Deus.
O processo de aconselhamento
O aconselhamento tem começo meio e fim. Para que o processo de aconselhamento seja o mais produtivo possível é preciso se construir logo no inicio um bom relacionamento entre as duas partes envolvidas, aconselhando e conselheiro. O conselheiro precisa entender que cada caso é um caso porque as pessoas não são iguais, e nesse inicio de terapia o cuidado com a pessoa é fundamental. Essa é a faze do conhecimento mutuo e o momento em que o conselheiro deve aproveitar o máximo porque é uma faze de sensibilidade do aconselhado, onde ele está aberto a contar muitos dos seus problemas. Mas isso deve ser feito com respeito e sensibilidade. Tudo isso ajudará a construir um bom relacionamento para que mais a frente possam também planejar juntos um plano de ação pra desenvolver o que precisa ser feito.  O conselheiro deve apoiar o aconselhando animando-o e encorajando a colocar em pratica o que foi estabelecido, se algo não deu certo podem rever juntos o que deu errado e reavaliar o plano.
Nem sempre vai ser fácil esse processo de aconselhamento, e o final também nem sempre vai ser o que se esperava desde o inicio do processo, por tanto pra que o encerramento do processo de aconselhamento não fique tão longe daquilo que se esperava no seu inicio é importante que o inicie e o andamento seja construído em cima de um bom relacionamento para que o resultado seja satisfatório.
A as teorias de aconselhamento
Quanto às teorias cada um tem a sua, não existe uma teoria perfeita porque é um reflexo da personalidade de seu criador. Portanto as teorias são idéias de homens passivas de mudanças na medida em que são questionadas.
Já que não existe uma teoria correta, mas ao mesmo tempo reconhecemos que no processo de aconselhamento Jesus usou vários métodos e nós também precisamos de técnicas nesse processo o que fazer?  O melhor para o conselheiro cristão sempre é contar com a dependência de Deus, devemos contar com o Espírito Santo pedindo que ele aja através da personalidade de cada conselheiro capacitando-os pra ajudar outras pessoas de maneira mais eficaz.
A lei e o aconselhamento
As leis dos países regulam as atuações dos conselheiros profissionais para evitar assim certos abusos. No caso do conselheiro cristão, esse está isento de muitas das leis aplicadas aos profissionais da área, mas mesmo assim, a lei serve de termômetros para nós conselheiros cristãos, e é bom estarmos atentos quanto às leis do país para saber como e onde estamos liberados pra atuar para não corremos o risco de agir indevidamente e sermos processados.
Mas uma vez é importante lembrar que o conselheiro cristão é totalmente dependente do Espírito Santo de Deus para ser bem sucedido nessa área bastante difícil que é ajudar pessoas a encontrarem ajuda pra seus diversos problemas, que a graça de Deus nos ajude nessa tarefa.

Problemas de Família
Se a família cristã andar de acordo com o que Jesus tem ensinado, muitos dos problemas que hoje vemos, irá diminuir consideravelmente. O desajuste familiar é cada vez maior principalmente no meio cristão. Se com Jesus buscarem a solução para os seus problemas muito pouco precisarão de um conselheiro para ajudar em problemas cotidianos que devemos solucionar entre si. Porque os maiores problemas das famílias nos dias de hoje estão diretamente ligado ao tipo de relacionamento desenvolvido dentro do lar. Está faltando Deus no lar.
 O que a Bíblia diz sobre problemas de família
A Bíblia mostra que sempre ouve desajustes na família em diversas áreas. A Bíblia não esconde que grandes homens reis, patriarcas, tiveram graves problemas familiares. Apesar de não haver tantas instruções sobre como conduzir a família na Bíblia, o que está escrito principalmente no Novo Testamento é o suficiente, é a base, e se colocarmos em pratica a família será a benção que Deus espera, porque Deus constituiu a família para ser uma igreja, portanto podemos dizer que tudo que está escrito no Novo Testamento pode ser aplicado ao ensino familiar individualmente.
As causas dos problemas de famílias
Existem muitos obstáculos que impedem o bom relacionamento familiar, e para vencermos esses obstáculos é preciso habilidade para lidar com: comunicação, com intimidade, com regras, (é preciso haver equilíbrio), com o histórico da família, (a franqueza e a honestidade são imprescindíveis), com as metas para o futuro de cada um (principalmente para filhos) cada pessoa tem os seus ideais e desde que isso não seja prejudicial para si ou para terceiros deve ser respeitado, com os valores defendidos (os valores são importantes, mas é preciso haver flexibilidade) bom é que os valores estabelecidos pela palavra de Deus façam parte da nossa família.
Existem ainda três fatores que são obstáculos para um bom relacionamento familiar: não ter compromisso com a família, funções mal definidas, e falta de habilidade ambiental.
Em primeiro, não podemos nos isentar das nossas responsabilidades dentro da família, cada um tem o seu papel dentro da família e deve desenvolve sempre pensando no bem está de todos. Para isso é preciso tempo e motivação para ajudar na ora que surgirem os problemas.
Em segundo, é preciso resgatar os princípios e valores cristãos dentro da família. Deus criou homem e mulher e definiu o papel de cada um dentro da família, se hoje vemos famílias tão desajustadas com inversões de valores entre pais e filhos são porque os bons princípios das Escrituras Sagradas não estão sendo levados a serio. Quando resgatarmos esses valores, teremos famílias como Deus deseja.
Em terceiro, a família deve verdadeiramente está edifica em Cristo Jesus, só assim ela vai poder permanecer firme em um ambiente tão hostil ao padrão de família que Deus vê. Porque infelizmente a sociedade cada vez mais vê um modelo de família cada vez mais diferente daquele que Deus vê. Portanto mais uma vez digo que é imprescindível ter Jesus como a base da família, para que ela não desmorone quando vir às tempestades dessa vida e assim termos sabedoria para lidar com os problemas que chegam até a família.
Os efeitos dos problemas de famílias
Os efeitos de problemas de família acabam ficando evidente no comportamento dos membros da família, toda ação tem uma reação, se as coisas não vai bem entro do lar, certamente em um momento ou outro isso vem à tona, é um filho rebelde, um pai alcoólatra, ou uma mãe estressada e etc. para que isso se resolva e essa família encontre a paz que Deus deseja para todas as famílias, é preciso que aja um relacionamento baseado no amor sincero, pessoas que conversam que contam uma com as outras com, uma família compreensiva. Para que cresçamos na graça e no conhecimento do Senhor é preciso harmonia em nosso lar.
O aconselhamento de problemas de família
Existem muitas técnicas de aconselhamento de problemas de família, mas o apóia dos parentes, da igreja, e da comunidade nesse processo de aconselhamento familiar segundo especialistas são insuperáveis.
A família pode cooperar no processo terapêutico de aconselhamento familiar. Porem cabe ao conselheiro administrar muito bem esse processo porque pode ser que um membro da família possa atrapalhar muito mais que ajudar.
Muitos conselheiros preferem trabalhar com toda a família porque julga que o problema não é de uma só pessoa. Toda a família pelo menos os mais próximos estão envolvidos no problema juntamente com o “pivô” da situação, se todos não estiverem envolvidos no processo terapêutico fica difícil para o conselheiro detectar a raiz do problema já que a pessoa em tratamento está em um contexto familiar onde as problemáticas são diversas. O tratamento de toda a família vai proporcionar um ambiente saudável para o paciente, assim pode se evitar que aja a rejeição desta “nova” pessoa no seio família já que as pessoas mesmo sabendo que as coisas não vão bem se acostumam com a situação.  Portanto é preciso ser feito uma “desintoxicação do lar”. Não faz sentido tratar uma pessoa que tem um pai ou um filho ou uma mãe que é o agente causador do distúrbio daquela pessoa que está sendo tratado sem tratar juntamente com ela essas pessoas também. Seria como tirar uma pessoa de uma área que foi contaminada por um produto radioativo, tratá-la e depois levá-la de volta para a mesma área contaminada. Esse processo ajudará às pessoas a viverem em unidade no lar, apreendendo que mesmo sendo diferentes podem viver felizes no mesmo espaço.
Como evitar os problemas de família
Pra evitarmos problemas é preciso viver como família. Família não são apenas pessoas do mesmo sangue, são pessoas que vivem juntas em um contexto social e para que os choques causados pelas diferenças individuais sejam o menor possível é preciso observar o padrão de família aos olhos de Deus. Deus nos deu as Escrituras Sagradas pra ser o nosso padrão. É preciso que a família esteja sempre promovendo momentos que proporcione a unidade em família, aonde cada um possa conversar, falar dos seus problemas, preocupações e se alegrarem juntos. Existem bons livros de alto ajuda, mas o melhor é a palavra de Deus.
Os problemas familiares são vários e as pessoas atingidas também são as mais diversas. Nós que lidamos com famílias não conhecemos todas as situações, não podemos resolver todos os problemas, mas podemos pedir a Deus que nos capacite cada vez mais pra que dentro do contexto de cada um possamos ser usados para ajudar as famílias a serem mais felizes. 

O que cremos

Lição 1- Nós cremos

No Pai
No Filho
No Espírito Santo

TEXTO BÁSICO: Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações,batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mt 28:19)

INTRODUÇÃO: Na lição desta semana, primeira de uma nova série de lições bíblicas, que tem por título: O que cremos: nossas crenças ponto a ponto, veremos alguns aspectos relacionados às três pessoas da triunidade divina: o Pai, o Filho e o Espírito. A palavra “triunidade” não aparece nas
Escrituras, mas foi criada para expressar uma verdade encontrada em toda a Bíblia: a de que Deus subsiste eternamente em três pessoas distintas e co-iguais. Todas elas são, igual e plenamente, divinas; no entanto, existe um único Deus (Dt 6:4; Tg 2:19). Nosso objetivo, aqui, é mostrar, através da Bíblia, a nossa crença sobre cada uma das pessoas da triunidade.


 A NOSSA CRENÇA SOBRE O PAI

Começaremos a nossa abordagem tratando sobre o Pai. É difícil percebermos a distinção entre as pessoas da triunidade no Antigo Testamento, que, de forma inquestionável, enfatiza um Deus único. Contudo, essa distinção existe. Encontramos algumas alusões às três pessoas que compõem a triunidade.1 Quando somadas à revelação posterior do Novo Testamento, essas alusões do Antigo Testamento permitem-nos entender corretamente a natureza do Deus Triúno. Isso acontece no que diz respeito à pessoa do Pai, por exemplo. Deus é chamado de Pai, em alguns textos do Antigo Testamento (cf. Dt 32:6; 2 Sm 7:14; Sl 68:8, 89:26; Is 63:16, 64:8; Jr 3:4, 19; Ml 1:6, 2:10).
A designação “Pai” não era muito comum para se referir a Deus, no Antigo Testamento, principalmente para não confundir o Deus de Israel com os deuses tidos como progenitores pelos pagãos.2 No Novo Testamento, entretanto, as referências bíblicas à pessoa do Pai são numerosíssimas: mais de 200 (cf. Mt 5:16, 6:9, 26:53; At 1:4; Rm 1:7; Gl 1:3; Ef 6:23, etc.). Quando somamos os textos do Antigo Testamento à revelação do Novo Testamento, descobrimos que o Pai é uma das pessoas da triunidade. Todos esses textos bíblicos revelam-nos informações preciosas e importantes sobre a pessoa do Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Pd 1:3). Veremos algumas delas.
A Bíblia afirma, e, por isso, cremos que o Pai é divino, isto é, ele é Deus: Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação (Jo 6:27 – grifo nosso  – cf. 2 Co 1:2; Ef 4:6; 1 Pd 1:2-3). Se o Pai é Deus, consequentemente, é, também, eterno (Sl 90:2). Deus, o Pai, existe antes de todas as coisas. Não foi gerado e nem criado; sempre existiu e sempre existirá. O passado, o presente e o futuro são, igualmente, conhecidos por ele, que observa todos os acontecimentos como um todo interrelacionado. A Bíblia diz que ele é eternamente bendito (2 Co 11:31); nos deu uma eterna consolação (2 Ts 2:16). Também nos diz que a vida eterna que nos foi manifesta estava com o Pai (2 Jo 1:2). Ele é perfeito (Mt 5:48) e, em seu ser, não há mudança
ou sombra de variação (Tg 1:17).
As Escrituras também mostram que o Pai é onisciente (1 Pd 1:2; Mt6:4, 6, 18). Além disso, Deus Pai é mencionado como Senhor soberano de toda a criação: ... para nós há um só Deus, o Pai, de quem todas as coisas procedem e para quem vivemos (1 Co 8:6). Tudo vem dele e é para ele que
vivemos. Da mesma forma, o Pai também é o sustentador do universo; está presente e ativo na sua criação. Ele criou o mundo, mas não o abandonou a sua própria sorte; antes, intervém na história do universo. É o Pai que está no céu quem faz nascer o sol sobre maus e bons e faz chover sobre justos e injustos (Mt 5:45). É ele quem alimenta as aves do céu (Mt 6:26) e sabe das nossas necessidades básicas (v. 32).
O Pai não é um mero poder ou mesmo uma influência impessoal. Pelo contrário, é um ser pessoal, que possui a capacidade de raciocinar, sentir e almejar: Preocupa-se com os desfavorecidos (Sl 68:5); perdoa pecados (Mt 6:15; Mc 11:25); tem vontade própria (Mt 7:21; 18:19; Lc 12:32; 22:42;
Jo 6:40; Gl 1:4); responde orações (Lc 11:13; 12:30-32); é sobre todos, por todos e está em todos (Ef 4:6). As Sagradas Escrituras também afirmam que o Pai é o responsável pelo planejamento da obra da redenção (Ef1:3-6). Lembramos que, em todas as obras relacionadas ao Pai, existe a
co-participação do Filho e do Espírito Santo. Em vista dessas considerações a respeito do Pai, concluímos que, já que ele é o nosso criador e sustentador, com toda certeza, precisamos
depender dele, em todos os momentos da nossa vida. Nós fomos criados para a sua glória. De forma semelhante, por intermédio do plano de redenção e eleição, projetado e planejado pelo Pai, alcançamos salvação e vida eterna em Cristo Jesus. Que cada um de nós aprenda a confiar e
obedecer a esse Deus que tanto nos ama, que está assentado no trono (Ap 3:21), que é e sempre será Pai de misericórdias, Deus de toda consolação (2 Co 1:3). Ao nosso Deus e Pai seja dada a glória (Fp 4:20).

 A NOSSA CRENÇA SOBRE O FILHO

Reconhecer a divindade de Jesus Cristo é imprescindível, no que concerne à doutrina da triunidade. Nós cremos que Jesus é plenamente Deus.
Na Bíblia Sagrada, há diversos textos que asseguram, de maneira explícita, a divindade de Cristo, como, por exemplo, João 1:1: No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Mais adiante, João narra a declaração de Tomé a Jesus: Senhor meu e Deus meu (Jo 20:28). O apóstolo Paulo também declara que Jesus é o grande Deus: ... aguardando a bendita esperança e manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tt 2:13 cf. Rm 9:5). Pedro, de igual forma, reconheceu a divindade de Cristo: ... nosso Deus e Salvador Jesus Cristo (2 Pd 1:1).
Dessa forma, negar que Cristo é Deus é negar completamente o que diz a Bíblia Sagrada, já que vários textos bíblicos asseguram a divindade de Jesus Cristo, bem como seus atributos divinos, os mesmos do Pai e do Espírito Santo (cf. Jo 1:1, 8:58, 17:5; Fp 2:5-6; Cl 1:17; Hb 13:8; 1 Jo 1:1).
Jesus não tem começo, nem término, nem sucessão de momentos em seu próprio ser. Ele é eterno. Outra prerrogativa divina também atribuída a Jesus é a autoridade para perdoar pecados (Mc 2:5-7, 10).
Do mesmo modo, a Bíblia mostra que Jesus esteve presente e ativo na criação de todas as coisas (Jo 1:3). Esses são apenas alguns dos muitos atributos divinos que a Escritura aplica a Cristo. Além da natureza divina, Jesus veio ao mundo como ser humano, com todas as limitações que o
homem possui: fome, sede, frio e cansaço, por exemplo. Sobre isso, a Bíblia assegura: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1:14).
Em outro texto, lemos: Eu mesmo o vi com meus próprios olhos e o ouvi falar. Eu toquei nele com as minhas próprias mãos (1 Jo 1:1 – BV).
Deus se fez gente para identificar-se com o ser humano. O Verbo encarnado enfrentou os mesmos dilemas que nós enfrentamos; sentiu o que sentimos: compaixão (Mt 9:36), ira (Mc 3:5), angústia (Jo 12:27), rejeição (Mt 26:69-74). Ele também derramou lágrimas (Jo 11:35); sentiu medo (Lc 22:42), cansaço (Jo 4:6), teve sede (Jo 19:28), fome (Mt 4:2). A grande diferença de Cristo com relação a nós é que, quando esteve aqui, ele não pecou. O autor de Hebreus diz que ele foi tentado em todas as coisas em semelhança de nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Mesmo tendo passado por todo tipo de tentação, como nós também enfrentamos, Jesus não cometeu pecado algum.
Jesus Cristo era plena e verdadeiramente Deus e plena e verdadeiramente homem. Por sabermos que ele era e é Deus, podemos confiar no seu amor, na sua misericórdia e no seu cuidado. Além disso, sua fidelidade constante é uma boa razão para que nossas ansiedades e preocupações
sejam colocadas diante do Filho. Já por sabermos que ele viveu como homem, podemos ter a certeza de que, aqui, ele enfrentou dificuldades e tentações, como também nós enfrentamos. Ele nos entende. Isso nos dá força para seguirmos sempre avante, em direção ao nosso alvo maior, que, nada mais é do que um dia nos encontrarmos com ele: Jesus Cristo, o autor e consumador da fé.

 A NOSSA CRENÇA SOBRE O ESPÍRITO SANTO
Depois de estudarmos um pouco mais a respeito do Pai e do Filho, atentaremos para o Espírito Santo. Nós cremos que ele é Deus. Não podemos confundi-lo com uma energia, um poder ou uma força. Nos dias atuais, existe muita confusão em torno do Espírito Santo. Muitos o estão tratando como se ele fosse apenas um poder, que fica, constantemente, à disposição dos crentes, o que não é verdade. A Bíblia mostra que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
O Espírito Santo é um ser pessoal – assim como o Pai e o Filho osão –, e não simplesmente uma força impessoal e ativa de Deus. Por ser uma pessoa, o Espírito Santo tem intelecto (1 Co 2:10-11), vontade (1Co 12:11) e sentimentos (Ef 4:30). Da mesma forma, a Bíblia atribui a ele atos pessoais, como: ensinar (Lc 12:12), guiar (At 8:29), falar e escolher (At 13:2), interceder (Rm 8:26) e convencer (Jo 16:8). O próprio fato de ele ser descrito como Consolador (função que somente uma pessoa pode executar) também demonstra o caráter pessoal do Espírito Santo.
Com relação a sua deidade, um dos textos mais claros a esse respeito se encontra no livro de Atos. No capítulo 5, versículo 3, na pergunta de Pedro a Ananias, ele afirma: ... por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo. E, no versículo 4, o apóstolo completa: ... não mentiste aos homens, mas a Deus. Portanto, fica claramente evidenciada, nestes versículos, a deidade do Espírito Santo. As Escrituras tratam como próprias dele várias qualidades que só são empregadas com relação a Deus, tais como: eternidade, onipresença, onisciência, onipotência, liberdade, santidade, etc.
Ainda com relação a esse aspecto, as Escrituras apontam que o Espírito Santo participou da criação dos céus e da terra (Gn 1:2), sendo, da mesma maneira, responsável pela regeneração dos crentes (Jo 3:5-7; Tt 3:5), operando, também, na conversão das vidas a Cristo Jesus (Jo 16:7-
8). Além disso, a própria encarnação milagrosa de Jesus é atribuída, diretamente, a uma ação do Espírito Santo (Mt 1:20). Outra ação do Espírito Santo, de extrema importância para nós, é a inspiração das Escrituras, que são a revelação especial de Deus (2 Tm 3:16).
Outra obra importante do Espírito Santo é a que diz respeito à formação e à expansão da igreja de Cristo. Durante todo o decorrer do livro de Atos, nós o vemos claramente guiando e dirigindo a igreja. É ele quem dá o testemunho de Jesus e aumenta o nosso conhecimento a respeito do Salvador. As Sagradas Escrituras asseguram que o Espírito Santo guia a igreja sempre na verdade, livrando-a do erro e impulsionando o corpo de Cristo na sublime tarefa da proclamação do evangelho da salvação: ... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra (At 1:8). Como crentes em Jesus, tenhamos a certeza de que o Espírito Santo habita em nossas vidas (1 Co 3:16). Ele é o nosso Guia e o Consolador prometido pelo Filho para estar sempre conosco, em todos os momentos. Além disso, podemos ter a certeza absoluta de que é o
Espírito Santo quem nos capacita com dons e talentos para servirmos à igreja, que é o corpo de Cristo na terra. Por fim, ele nos impulsiona a testemunhar do amor do Pai, demonstrado por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

CONCLUSÃO: A Bíblia Sagrada é categórica, ao afirmar que existe somente um único Deus, e clara, ao mostrar que esse Deus, poderoso e único, subsiste eternamente, por meio de três pessoas distintas e co-iguais: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Nós cremos assim! Deus é
um em sua essência. Essa essência é única e indivisível; não está fragmentada.
Pai, Filho e Espírito Santo possuem a totalidade da essência divina. Esse Deus ama e cuida de cada um de nós. Por isso, podemos ter a convicção de que não estamos sós e nem desamparados, porque ele sempre está conosco. Deus nos cerca por trás e por diante, sendo
impossível fugir da sua presença (Sl 139:1).

LIDANDO COM A AGRESSÃO


Texto bíblico: 2 Samuel 16:5-13

INTRODUÇÃO: A paz do Senhor Jesus a todos vocês, irmãos e irmãs. Como já sabemos ao final de cada trimestre, temos ouvido um sermão especial da série “Vidas que ensinam santidade”. Hoje, dentro desse mesmo projeto, vamos refletir um pouco sobre a vida de Davi, procurando extrair algumas lições dessa difícil experiência que ele vivenciou. Costumamos olhar para esse servo de Deus e vê-lo como um “super homem”, mas gostaria que você tentasse vê-lo como, de fato, ele era: uma pessoa de carne e osso, alguém que tinha emoções e que cometia erros. Alguém igual a mim e a você.
Quero convidá-lo, nesta manhã, a olhar para esse personagem real e procurar imitar as atitudes que o tornaram um homem segundo o coração de Deus. Nesse texto que acabamos de ler (2 Sm 16:5-13), há algo em Davi que deve ser imitado. Ele sofreu uma dupla agressão: foi verbal e fisicamente agredido. Se você estivesse na pele dele, o que faria? Ao contrário do que se espera, ele agiu de maneira paciente e sábia. Por isso, passou por aquela afronta e saiu do outro lado mais maduro e mais santo. Vamos aprender, nesta mensagem, que qualquer pessoa que tenha Deus em sua vida também pode agir assim, diante da agressão, e crescer espiritualmente.
Com Davi, veremos três princípios da palavra de Deus que nos ensinam o que fazer, quando somos agredidos. E o primeiro princípio é este: 

1. AO LIDAR COM A AGRESSÃO, DOMINE A EMOÇÃO

            O contexto dessa passagem bíblica é revelador. Davi estava vivendo um dos piores momentos de sua vida. Além dos muitos problemas em sua família, Absalão, seu filho, conspirou contra ele e tomou o seu trono. Esse jovem revoltado passou a reinar, e Davi teve de fugir, para salvar a própria vida. De uma hora para outra, deixou de ser um monarca amado e respeitado e tornou-se um fugitivo odiado e humilhado. Estava no fundo poço, mas bem no fundo mesmo! Foi nessa situação, corroído pela culpa, exausto, desanimado, que Davi se deparou com um indivíduo que apareceu do nada, para piorar ainda mais a sua tragédia.
Tudo aconteceu assim: Em sua fuga, Davi chegou à cidade de Baurim e, ali, experimentou algo inusitado. Um homem da família de Saul, chamado Simei, saiu ao encontro dele e começou a agredi-lo verbalmente. Em seguida, passou a jogar pedras nele (cf. 2 Sm 16:5-6). As ofensas eram mentirosas e duras demais. O homem gritava: Fora daqui, assassino, amaldiçoado! Você já está recebendo o castigo de Deus pela morte de Saul e sua família; você roubou o trono de Saul e agora seu filho Absalão o toma de você! Finalmente você está experimentando o seu próprio remédio, seu assassino! (2 Sm 16:7-8 - Bíblia Viva).

Esse Simei era um completo covarde, um indivíduo perverso e sem noção. É o tipo de pessoa capaz de chutar você, quando você está caído no chão. Você está lutando para se levantar e lá vem o Simei chutar você com toda força![1] Pessoas assim despertam o que há de pior em nós. Que teste para Davi! Ele poderia explodir de ira e descontar toda a sua frustração naquele infeliz; contudo, dominou a emoção e não reagiu. Você passaria nesse teste? Há pessoas que ficam estressadas com o trabalho, e, por pouca coisa, descontam esse estresse sobre a esposa ou o esposo, com ofensas terríveis. Às vezes, estamos com raiva da vida e despejamos nossa raiva em cima do balconista da loja ou do atendente de telemarketing, só porque disse algo que nos desagradou. Era o que o rei poderia ter feito; todavia, não o fez.
Além disso, enquanto o perverso Simei estava dizendo aquelas mentiras, apareceu um louco para aconselhar Davi. Leia o versículo 9: Então, Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que o senhor permite que este cachorro morto o amaldiçoe? Deixe que eu vá lá e cortarei a cabeça dele. Que conselho terrível! Quantas vezes, em situações semelhantes, aparecem pessoas falando coisas parecidas: “Você vai deixar por isso mesmo?”; “Pode deixar comigo que eu resolvo isso para você”; “Reaja! Você tem seus direitos; não deixe que pisem em você”. Você já ouviu isso alguma vez?
Naquele momento, Davi poderia se ofender e revidar, ou, simplesmente, ignorar as ofensas. Observe o que ele fez, no versículo 10: Respondeu o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora, deixai-o amaldiçoar. Veja que curioso: Zeruia era irmã de Davi. Ela teve três filhos: Abisai, Joabe e Asael (1 Cr 2:16). Os três eram “pavio curto” e resolviam tudo na base da violência. Infelizmente, entre o povo de Deus de hoje, existem pessoas assim, parecidas com os filhos de Zeruia. Estão sempre prontas para a briga e não levam desaforo para casa. Se esse é seu caso, você precisa mudar, pois assim agem os filhos de Zeruia, mas os filhos de Deus, que têm o Espírito Santo em suas vidas, devem agir de forma diferente. Cabe, aqui, uma observação: Esse ensino não deve ser usado como desculpa para impedir que as pessoas que sofreram agressões físicas ou verbais denunciem seus agressores. A violência deve ser denunciada e combatida! Principalmente, quando se trata de violência contra mulheres ou crianças.[2]
O que não podemos é revidar com outra agressão ou fazer justiça com as próprias mãos. Essa é a lição de Davi. Apesar de sua superioridade, ele não se vingou, nem respondeu aos insultos de Simei. Que lição magnífica de autocontrole! Ele tinha coração mole, mas a sua pele era grossa e capaz de amortecer as pedras e as ofensas lançadas contra ele.[3] Assim como Davi, não podemos ser sensíveis demais, a ponto de nos ofendermos com qualquer coisa, nem revidar a qualquer insulto. Se alguém lhe agride e você reage devolvendo uma agressão maior, você perde a razão e a batalha. É preciso aprender a dominar as emoções e as reações. Peça isso a Deus. “Qualquer um é capaz de revidar; mas só o cristão cheio do Espírito Santo pode sujeitar-se e deixar que Deus trave suas batalhas”.[4]
Quer lidar vitoriosamente com a agressão? O primeiro princípio que aprendemos é este: Domine a emoção, ou seja, tenha autocontrole, segure a sua reação e não revide. Vamos, agora, ao segundo princípio.

2. AO LIDAR COM A AGRESSÃO, EVITE A AMARGURA

Não basta dominar a emoção, no momento, e não reagir com outra agressão. Também é fundamental cuidarmos para que o nosso coração não guarde mágoa da pessoa que nos agrediu, pois isso nos torna amargurados e vingativos. Quando não superamos corretamente uma agressão, o efeito é dramático.[5] Veja: A ofensa acontece, e se não for ignorada, transforma-se em ressentimento, que, por sua vez, não sendo curado, fará com que o ódio comece a nascer. Com o passar do tempo, o ódio leva ao rancor, e o rancor à amargura. No entanto, por trás de tudo isso, está um desejo de vingança que vai crescendo, até ficar insuportável dentro da pessoa. De fato, um abismo chama outro abismo (Sl 42:7).
Todo esse emaranhado de sentimentos apodrecidos tiram a pureza de nosso coração e deixa-nos emocionalmente doentes e espiritualmente arrasados. Faz com que a pessoa ofendida viva em função da pessoa odiada. E, uma vez que a boca fala do que o coração está cheio, os lábios do amargurado exalam o odor de uma sepultura aberta. O personagem bíblico que estamos estudando hoje tinha tudo para se tornar uma pessoa rancorosa e vingativa. Porém, ele resolveu não aceitar esse mal em sua vida. Ao enfrentar a agressão, Davi soube evitar a amargura. Vejamos o que ele fez:
Em primeiro lugar, ele olhou para Deus com discernimento. Por gentileza, olhe novamente, em sua Bíblia, o versículo 10, na parte b: Ora, deixai-o amaldiçoar; pois, se o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem diria: Por que assim fizeste? Agora, dê uma olhada no versículo 12: Talvez o Senhor olhará para a minha aflição e o Senhor me pagará com bem essa maldição. O que essas palavras nos ensinam? O rei estava enfrentando aquela humilhação, e, ao invés de se ofender e revidar, ele pensou: “Vejo a mão de Deus nessa situação”. “Há um propósito divino nisto”. Quanto discernimento desse homem, irmãos! O seu foco estava no Senhor e não nas circunstâncias.
Ele sabia que Deus estava na condução de sua vida e que aquilo aconteceu sob permissão divina. Quando atacarem você com palavras caluniosas ou ações ultrajantes, não contra ataque; ao contrário, olhe para Deus e pergunte: “O que o Senhor quer me ensinar?”; “Pai, qual é o seu propósito em me deixar passar por isso?”. Foi algo semelhante que Davi fez. Mas não só isso: em segundo lugar, ele olhou para Simei com misericórdia. Veja que curioso: no versículo 11, Davi virou-se para seus companheiros e disse: Até meu filho, sangue do meu sangue, procura matar-me. Quanto mais este benjamita! Deixem-no em paz! (NVI). Davi procurou compreender as razões do agressor.
Não sei se você notou, mas Simei era do povo de Deus e conhecia a Deus (cf. v.8). Contudo, era um servo de Deus amargurado. Sabe por quê? Antes de Davi se tornar rei, Simei pertencia à família real, era parente de Saul (v.5). Imagine quantos privilégios ele perdeu, quando Davi assumiu o trono. Ele tinha razões para odiá-lo. O rei procurou entendê-lo e o olhou com misericórdia. Esse é um gesto nobre, mas que requer muita abnegação. Quando alguém se levantar contra você, faça o mesmo! Procure ver o que está por trás daquelas palavras e daquela conduta ofensiva. É possível que você descubra uma pessoa imatura, rancorosa, infeliz e digna de pena. Ter compaixão do ofensor é uma bela atitude cristã e uma maneira eficaz de manter o coração puro.
Por outro lado, devemos ter muito cuidado para não nos tornarmos rancorosos como era Simei. Quantos cristãos amargurados você conhece? Infelizmente, há, dentro das igrejas, algumas pessoas que não souberam lidar com a agressão e se tornaram parecidas com Simei. Pessoas revoltadas com os irmãos, com o pastor, com a família, com o trabalho, com a vida. Sobre isso, Paulo alertou os efésios: Livrem-se de toda amargura (Ef 4:31). É isso que devemos fazer! Se alguém lhe ofendeu, não permita que isso adoeça a sua alma. Mas, se você já está amargurado, creia: Deus tem cura para você, hoje.
Esse é o segundo princípio para se lidarmos com a agressão: ao lidar com a agressão evite a amargura. Vejamos, agora, o último princípio:

3. AO LIDAR COM A AGRESSÃO, PREFIRA O PERDÃO

Vamos avançar alguns capítulos, nessa história. Localize, por gentileza, em sua Bíblia, 2 Samuel, capítulo 19 e dê uma olhada a partir do versículo 15. Passaram-se alguns dias, e Absalão teve uma morte trágica e cruel. Embora não fosse a vontade do rei, esse triste evento devolveu-lhe o trono. Agora, ele e seus guerreiros estavam voltando ao palácio. Davi estava sendo aclamado pelo povo. Saiu do mais profundo poço para o posto mais alto de Israel. A caminho de Jerusalém, eles chegaram ao rio Jordão, e sabe quem apareceu lá? Ele mesmo: O irritante Simei! Ele se deu conta da bobagem que havia feito. Veio, prostrou-se diante do rei e pediu-lhe perdão.
Observe as palavras dele, nos versículos 19 e 20: Meu senhor, não me condenes nem te lembres do que o teu servo fez perversamente, no dia em que o rei meu senhor saiu de Jerusalém; que o rei não guarde isso no coração. Porque eu, teu servo, confesso que pequei. Simei disse as frases mais difíceis de se dizer: “Eu pequei” e “Por favor, perdoe-me”. São frases poderosas e libertadoras. Pois bem, o que você faria, se, naquele momento, estivesse no lugar de Davi? Ou melhor: Como você já reagiu em situações semelhantes? Ali, o rei tinha três alternativas: ser indiferente a Simei, vingar-se dele ou perdoá-lo.
Abisai, filho de Zeruia, não pensou duas vezes: Simei amaldiçoou o ungido do Senhor; ele deve ser morto! (v. 21). Nós, em situações assim, preferimos a indiferença, viramos o rosto e desviamos da pessoa. Essa, também, é uma forma cruel e disfarçada de vingança. Contudo, Abisai, o pavio curto, não aconselha Davi a ignorar Simei. Seu conselho é como se dissesse: “Não dê ouvido a esse traidor. Ele o pisou e o chutou, quando você estava no chão. Agora, é sua vez! Chute com toda a sua força e destrua esse perdedor!” Davi respondeu como antes: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? (v. 22). Em seguida, olhou para Simei, aquele irmão de difícil convivência, e lhe concedeu perdão, dizendo: Eu juro que você não será morto (v. 23).
O servo de Deus não se deixou levar pelos conselhos insanos de seu sobrinho e desculpou o ofensor, de todo coração. Que atitude magnífica e misericordiosa! Sua capacidade para perdoar é um exemplo formidável para nós. Mas como é possível perdoar uma pessoa tão repulsiva assim? É simples: Podemos imaginar que, ao ouvir Simei dizer “Eu pequei”, deve ter passado, na mente de Davi, um “filme” de sua vida, pois, há pouco tempo, ele havia dito as mesmas palavras ao profeta Natã. Irmãos, o perdão fica mais fácil, quando lembramos situações em que também erramos e fomos perdoados, quando reconhecemos que também somos pecadores. Devemos perdoar, pois recebemos o perdão de Deus, que é infinitamente maior do que o perdão que oferecemos.
O perdão não uma questão de justiça, mas um ato de misericórdia. Oferecer perdão não é apenas não revidar: é restaurar os laços quebrados, é cancelar a dívida daqueles que nos ferem.[6] Isso não é algo natural ao ser humano. É algo divino! Por isso mesmo, só é possível exercitá-lo com a ajuda de Deus. Mas é muito bom saber que perdoar não é uma emoção, mas uma decisão que tomamos. Não é uma escolha fácil, mas é a mais acertada. Quando alguém nos fere e nos decepciona, isso causa raiva, desânimo e amargura. Se não houver perdão, esses sentimentos vão se acumulando aos poucos e se transformando em muralhas que nos aprisionam, nos separam das pessoas e nos paralisam. Só o perdão pode nos libertar dessa prisão.
A mágoa é como um câncer da alma. Ela nos adoece, tira a nossa paz e nosso ânimo. Ela nos consome por dentro. O perdão é a cura milagrosa que Deus nos concede. Essa cura é fundamental ao cristão: A Bíblia nos ensina que quem não perdoa, não pode adorar (Mt 5:23-24), nem receber perdão (Mt 6:15); não tem paz (Mt 18:34-35), nem vitória contra Satanás (2 Co 2:10-11) e até as suas orações são impedidas (1 Pd 3:7). Se, hoje, você precisa dessa cura, para pedir ou conceder perdão a alguém, então ore e entregue a situação ao Senhor e peça que o Espírito Santo coloque, em seu coração, coragem para dizer: “Eu errei; perdoe-me”, ou disposição para perdoar quem o ofendeu.
 

CONCLUSÃO: Sem saber, aquele rei estava tendo atitudes semelhantes às de Jesus Cristo. Em 1 Pedro 2:23, lemos que o Senhor, quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. Lá, na cruz, onde sofreu suas maiores afrontas, não ficou ressentido, nem quis vingar-se de seus algozes; ao contrário, orou, dizendo: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23:33). Quando, a exemplo de Davi, dominamos a emoção e não revidamos, nem guardamos mágoa no coração, mas perdoamos os que nos maltratam, estamos agindo como Jesus agiu.
Peça, hoje, ao Pai, disposição para perdoar e sabedoria para lidar com as agressões e as afrontas. Assim, você estará trilhando os passos de Jesus e se libertando do padrão humano de ação e reação, de ofensa e vingança.[7] O caminho de Jesus é mais sublime. Foi ele quem nos ensinou a amar os nossos inimigos e bendizer os que nos maldizem. Quando se vinga, você apenas se iguala ao inimigo; mas, perdoando, você se torna superior, pois se iguala a Jesus. Pense nisso: “Quando matamos, parecemos animais. Quando julgamos, parecemos homens. E, quando perdoamos, nos assemelhamos a Cristo”.[8] Que o Senhor nos dê um coração perdoador e nos faça homens e mulheres segundo o coração dele.


[1]