sábado, 25 de junho de 2011

A Rocha Ferida


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo”. 1 Coríntios 10.4
Os Israelitas caminhavam no deserto com destino à terra prometida, quando lhes faltou água. Uma prova dura foi imposta por que estar num lugar solitário, requer muita força de vontade e ainda quando falta algo essencial para a vida como água. Não é por acaso que nosso planeta poderia ser chamado de planeta água e não planeta terra. E a nossa constituição física, da mesma forma, é composta na sua maioria de líquidos.

Diante de tão grande desafio e murmurações Moisés obedeceu a Deus. Veja o texto “Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel” - Êxodo 17.6.

Da rocha ferida na região montanhosa de Horebe saíram torrentes de águas, que saciaram a sede dos Israelitas e dos animais no deserto. Houve um milagre e mesmo estando no deserto, suas necessidades foram supridas com a água que manou da rocha.

A rocha prefigurava Cristo e as águas o evangelho. Assim diz o Apóstolo Paulo: “Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” - 1 Coríntios 10.4. Assim como as torrentes de águas manavam da rocha ferida, as boas novas de salvação de Jesus que morreu e ressuscitou deve ser a esperança para todos os que vivem neste mundo.

A rocha foi ferida por Moisés e Jesus pelos pecados da humanidade quando de Sua crucificação. Da rocha saiu água, de Cristo o seu sangue. A água da rocha foi suficiente para milhares, o sangue da cruz para milhões. A rocha era inerte, porém Cristo, com vida. A água satisfez um momento específico, o sangue de Jesus é suficiente para a eternidade.

O sacrifício de Cristo foi superior porque era realidade e a rocha figura, mas não esqueçamos que assim como as águas minerais da rocha em Horebe foi um momento de Júbilo no deserto, do Calvário há uma fonte à jorrar por quase dois mil anos: de paz, alegria, salvação, satisfação, saúde, renovação, libertação, amor, misericórdia e graça.

Porque não experimentar agora o poder de Deus? Ele pode realizar muitos milagres, mas nenhum é maior do que aquele realizado no coração, no íntimo, no âmago, no interior, na essência do ser. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Somos prisioneiros de Cristo


Por Pr. Elias Alves Ferreira
Paulo encontrava-se em grande aperto numa prisão em Cesaréia (Atos 25 e 26). A liderança Judaica possuía grande influência e desejo de exterminar os seguidores de Jesus. Apagar para sempre qualquer ensino que lembrasse o homem que havia sido crucificado brutalmente numa cruz, com a insígnia de “Jesus nazareno Rei dos Judeus”. Manipularam a liderança local que aprisionou o Apóstolo. Se fosse a Jerusalém para ser julgado corria risco de perder a sua vida. Permanecer preso injustamente em Cesaréia também não era uma situação agradável. Foi ouvido por Félix, Festo e o Rei Agripa. Nenhum crime havia, mas a tendência era que permanecesse aprisionado. Assim por direção do alto apelou para o tribunal de César em Roma (Atos 25. 11 e 12).

Também somos prisioneiros do Senhor. Não prisioneiros em uma cela fria e úmida. Não acorrentados por correntes de ferro. Nossas correntes é o amor de Deus, a graça de Jesus, a esperança eterna, a misericórdia infinita, o perdão incondicional, a vida e o desejo de estar para sempre unidos com o Senhor. Somos prisioneiros voluntários do Corpo de Cristo, a Igreja do Deus Vivo, A Coluna da Verdade.

E além de prisioneiros há também uma imposição sobre nós: “Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!” – 1 Coríntios 9.16.

Nosso corpo é habitação exclusiva do Espírito Santo – “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” – 1 Coríntios 6.19 e 20.
Não fomos chamados para uma vida vegetativa dentro da Igreja. Há um eterno projeto a nossa espera. Almas de todas as classes sociais, de todas as culturas, de todas as cores esperam ansiosamente conhecer a plenitude da vida e isto temos e conhecemos – Jesus Cristo que foi morto, mas que está vivo, que foi fragilizado pela natureza humana, no entanto, Sua condição é o de Todo-Poderoso para sempre.

Diante das autoridades Paulo pregou a Jesus Brilhantemente. A prisão não era nenhum lazer. Não havia nada de romântico ali. O clima e o cheiro eram horríveis como em nossos dias. Mas muito mais que se defender, ousadamente, proclamou o seu Senhor. O Rei Agripa diante da poderosa mensagem balançou em suas estruturas emocionais e espirituais e disse: “Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão?“. Dentro do peito daquele servo do Senhor batia um coração apaixonado pelas almas e sua resposta foi “Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, porém sem estas algemas” – Atos 26. 28 e 29.

Num paradoxo reflexivo dizemos: Viva a prisão mais livre do universo.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

As nossas dores


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas dores”. Isaías 53.4.
Muitas são as dores humanas, mas as principais podem classificar em três. A dor física, a moral e a espiritual. A dor física é a mais comum e podemos detectá-la facilmente, sendo que a moral e a espiritual são abstratas atingindo as emoções.

Sentimos a dor física, quando sofremos um acidente ou quando somos atingidos por alguma doença. Esta dor além de ser medida pode ser diagnosticada e tratada por mãos humanas. As mais comuns das reações, além de poder ser fatal, é o grito espontâneo, a febre e as convulsões. 
fonte: soudapromessa

A dor moral é sentida, quando a nossa moral é ofendida. Esta dor atinge o ego, o orgulho próprio o caráter. A reação pode ser amargura, ressentimento, ódio e vingança.

A mais dolorida das dores é aquela que atinge a essência do nosso ser, o lado espiritual. Ela se manifesta quando perdemos um ente querido. A dor da separação é sem retorno, a saudade será constante e o choro além do físico e do emocional é espiritual.

Mas todas estas dores precisam ser tratadas, superadas. Em caso de permanência demorada pode traumatizar, envelhecer e extinguir a vida. Se porventura, uma ou mais destas dores estiver envolvendo seu Ser, medite em Jesus que sofreu todas elas e por isso pode ser seu Salvador em qualquer área.

Jesus sentiu dor física, quando foi açoitado, esbofeteado, coroado de espinhos e teve as mãos e os pés pregados na cruz. Mateus 27.26-35.

A dor moral foi sentida por Cristo, quando foi blasfemado, cuspido e zombado como Rei dos Judeus e desafiado a descer da cruz se fosse Filho de Deus. Mateus 27.29, 30, 39-43.

A pior das dores a espiritual, Jesus sentiu, quando às três horas da tarde exclamou: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E logo em seguida expirou.. Mateus 27.46, 50.

Mas a vitória cabal sobre as dores, se deu depois de três dias e noites e quando algumas mulheres aproximaram do sepulcro, ouviram a mensagem angelical: “Ele não está aqui, já ressuscitou”. Mateus 28.6
A cruz de Cristo é a matéria mais profunda para os limites do pensamento humano. Ela existiu e não foi por acaso, por acidente. É um projeto que antecede a fundação do mundo.

Se a dor quer mais que alertar e deseja morada definitiva e não sabe o que fazer com ela. Por que não experimentar o maior dos analgésicos? Este remédio não tem prazo de validade, custa apenas a fé, a fórmula original foi elaborada pelo coração de Deus e pode ser adquirido aí, onde você está. Chama-se Jesus Nazareno Rei dos Judeus.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

As sete frases da Cruz


Por Pr. Elias Alves Ferreira
As sete frases da Cruz revelam-nos verdades surpreendentes, ficando dimensionadas de muitas formas quando analisadas em seu contexto. Foram proferidas por Cristo, não em lugar confortável, mas tendo suas mãos e pés pregados, cabeça ferida e outras partes do corpo flagelado. Além de sua moral desdenhada e total desprezo. Porém, apesar do cruento sacrifício, de seis horas de tortura, de densas trevas, saíram dos lábios do Divino Mestre, palavras que atingem nossas emoções e intelecto.

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” - Lucas 23.34. Estava destituído de sua liberdade geográfica, de descanso e de sua perfeição física e, ainda assim, em íntima comunhão, chama Deus de Pai e oferece a todos o perdão. Perdão é uma das mais altas atitudes e uma doce palavra porque oferece um recomeço, um desejo de boas coisas para os outros, uma nova oportunidade e uma liberdade. Não importa o que tenha feito, Ele pode perdoar.

“Tenho sede”. João 19.28. Ele não estava fantasiando. A dor era real porque sua humanidade foi real. Nesta frase está a sua identificação conosco. Ele é poderoso para salvar de qualquer situação.
“Mulher, eis aí teu filho, e ao discípulo: eis aí tua mãe” - João 19.26 e 27. O momento era de intenso sofrimento físico e angústia mental, e ainda assim, O Senhor pensou na dor alheia. Chamar Maria de mulher não foi nenhum demérito, porém o cumprimento exato do quinto mandamento da Lei de Deus. Ele pode exigir obediência porque em tudo foi fiel.

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” - Lucas 23.43. O ladrão humilha-se e rouba o amor e a graça do coração de Cristo pedindo que fosse lembrado. Foi nos últimos instantes, nos últimos suspiros. Mas aquele que é Senhor de tudo não lhe negou o bom lugar de repouso. Nunca é tarde para ser salvo e feliz.

“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” - Lucas 23.46. Sua vinda ao mundo, seus ensinos, suas atitudes sempre foram em agradar O Pai. Não foi diferente em sua morte. Depois de oferecer todo o seu corpo e sangue, deposita a sua vida nas mãos de Deus. O Senhor não requer menos que o nosso ser e de forma total.

“Deus meu, Deus meu, Por que me desamparaste?” - Mateus 27.46. O grito foi desolado, agonizante e profundo. Não ousou chamar Deus de Pai, talvez não suportasse. Estava longe de Deus para ficar perto de nós. O Senhor quer ficar mais perto de você.

“Está consumado”. João 19.30. A pior dor não foi a física ou a emocional, mas a espiritual, o peso do pecado. E a pior prova foi suportar o juízo de Deus no lugar dos pecadores. Ele quer consumar todo o mal.
Ainda bem, tudo terminou. Jesus morreu, conquistou-nos vitórias em todos os sentidos, reviveu e quer viver em nós. Celebre e viva em plenitude as frases da Cruz.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Pastores comentam rede social que incentiva o adultério na internet

Fenômeno nos EUA e na Europa, os sites internacionais voltados para casados em busca de amantes chegam ao Brasil.Sob o teclado do computador, mãos digitando elogios e palavras de carinho. Na mão esquerda está o símbolo do sagrado matrimônio: uma aliança dourada, entregue na cerimônia de casamento.

Já no portal, onde isso não faz a menor diferença, a aliança substitui a letra “O”. Uma palavra provocativa para os visitantes escrita em inglês como slogan dos serviços no site: “A vida é curta, tenha um caso”.

Este tipo de serviço ganhou milhares de adeptos na Europa e nos EUA, agora estes sites ganham espaço no Brasil. O assunto: é adultério. O objetivo principal do serviço é facilitar um relacionamento extra conjugal.

“Há 1.139 associados perto de você online agora mesmo”, é o lembrete para os visitantes.

O convite para uma vida promíscua e deleitosa chega ao Brasil em agosto, através da Ashley Madison, rede internacional de sites para infidelidade. Uma franquia do gênero já funciona no Brasil, a Second Love, inaugurada em maio, que se somou aos sites nacionais, Só Casados e Pulando Cerca.

“Acreditamos que os casais querem escapar à rotina e viver novas experiências mas, por vezes essas fantasias são realizadas com alguém do trabalho ou do círculo de amigos, e a maior parte dos casamentos termina por causa disso,” diz Anabela Santos, porta-voz do Second Love, segundo o Globo.

O serviço não é só para casais héteros. Mas oferece uma opção para buscar parceiros do mesmo sexo.

O Alibi Network, site americano destinado a tornar mais convincente as desculpas, organiza um material específico para um evento. Você diz que foi a um congresso e eles enviam o material.

Na avaliação de pastores especializados em aconselhamento de casais, os problemas que envolvem o adultério vão muito além das desculpas cotidianas. Podem ser traumas de infância, falta de aconselhamento, herança familiar e até a má escolha do cônjuge.

Os escritores Tim e Bererly LaHaye, no livro “O Ato Conjugal”, apontam que as causas são relacionadas a má orientação sexual e a falta de pastores preparados para o aconselhamento de casais.

Já o escritor Jaime Kamp, no livro “Antes de Dizer Sim”, que aborda questões da vida de recém-casados, apontam para uma vida espiritual imatura e herança familiar.

Segundo Kamp, quando a intimidade física se desenvolve antes da espiritual, forma-se “uma nuvem de culpa entre o casal, e entre eles e o Senhor.” Por causa disso, muitos casais tem problemas de desconfianças, brigas e infidelidade.

O autor ainda menciona que é importante e possível reconhecer e compreender o impacto que herança familiar terão em suas vidas. Segundo ele, as características do noivo ou da noiva, tem a ver com a herança familiar.

“Num certo sentido, todos nós somos frutos do nosso ambiente familiar, seja para o bem ou para o mal”.

A maneira com que você age ou reage às situações e circusntâncias da vida, explica ele, a maneira que seus pais o(a) trataram muitas vezes, é a maneira que você tratará o seu cônjuge.
Fonte: Christian Post

Deus ou pecado?


Por Pr.Elias Alves Ferreira

"Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte" - Tiago 1.13-15.
Duas coisas são completamente incompatíveis: Deus e o pecado. Não dá para conviver com ambos. Mas também é impossível ficar neutro. Em todos os instantes somos intimados a optar. Em meio a este dilema estamos sempre semeando para colher no futuro. Desta forma, sempre estamos desfrutando um e distante do outro.

Pecado no sentido mais íntimo é quando somos enganados por nós mesmos, e levados por uma nuvem de engano, de uma falsa recompensa ou liberdade e escolhemos isto como modo de vida. Tiago, inspiradíssimo pelo Espírito Santo conceituou: "Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte" - Tiago 1.13-15.

E Deus quem é? Antes de tudo, se pudéssemos defini-Lo completamente Ele não seria Deus. Mas quando nós, limitados que somos, pensamos nEle, encontramos um Ser simplesmente infinito em tudo e todas as dimensões. E que apesar disto, nos chega como amor, paz, libertação, alegria, misericórdia, perdão, esperança, salvação... E a maior expressão de Deus? Jesus, a Palavra Humanizada, o Deus-Homem, Suas verdades, Seu sangue inocente em nosso lugar, Sua ressurreição triunfal, Sua intercessão ininterrupta em nosso favor, Seu breve regresso...

Deus sempre nos respeita, mas exige uma posição. Como não muda, continua a dizer como fez no passado: "Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência" - Deuteronômio 30.19.

Precisamos decidir acertadamente como fez Josué: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais... porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR" - Josué 24.15.

Escolha o certo hoje, como também este outro texto orienta e seja feliz. Afinal você merece. “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” – 1 Timóteo 6.12.