sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O segredo da vitória


“O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós...”
Deuteronômio 1.30 (a)
Muitas são as lutas da vida. Quando uma termina, logo surge outra. Lutas pessoais, familiares, financeiras e espirituais são as que normalmente não dão tréguas. E a pior das lutas não são visíveis ou humanas.

Assim afirmou Paulo: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” – Efésios 6.12. Normalmente não vemos assim. Diante das dificuldades culpamos em primeiro lugar as pessoas. Esquecemos de olhar para o espiritual, um pouco além do visível e emocional. Não podemos brincar de guerra, mas travar bravamente os combates. E são nestes conflitos que devemos nos lembrar de Deus.

Ele vai a nossa frente, nunca é apanhado de surpresa e batalha em nosso favor. Com este Comandante-Guerreiro podemos afirmar como o Apóstolo dos Gentios: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós? “ Romanos 8:31 (b). Nada e nem ninguém é maior que Ele, pois sobre tudo e todos é Supremo.

Mas nem sempre é tão fácil e muitas vezes nos sentimos cansados e prostrados. Aonde vamos, nos acompanha um interminável som de batalha. As aflições são grandes e extenuantes. Queremos paz, mas o que vemos é guerra. No entanto, são nestes momentos que temos que nos agarrar pela fé na promessa Divina: “O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós”. Ele sabe pelejar melhor que nós e diante dEle nenhum inimigo poderá resistir. As melhores das armas diante contra Ele são como fossem feitas de brinquedo. Ele foi, é e sempre será imbatível. Muitas lutas não terminam devido ao nosso orgulho de tentar fazer as coisas sempre ao nosso modo, pelas nossas próprias forças.

Se Deus pelejará por nós não devemos nos preocupar com as estratégias de guerra. Outro texto afirma: “O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome” – Êxodo 15.3. Ele sabe quais as armas a serem usadas e o tempo do combate.

Temos que admitir que estamos em guerras constantes. E, como bons soldados, devemos viver as recomendações dadas à Timóteo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” – 1 Timóteo 2.4. Vencemos quando vivemos estas palavras e as de Hebreus 12.1 e 2 “... desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para... Jesus...”

É fazendo do Cristo Vivo, o maior guerreiro de todos os tempos, nosso alvo, é que venceremos. Jesus é o maior de todos, porque a arma que usou foi também a maior, o amor, a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Deixemos Deus lutar as nossas lutas e sejamos eternos vencedores. 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A três bases da diaconia


Três são as bases ou plataformas para praticar a diaconia: O ser humano, a igreja e a sociedade, ou seja, a antropologia, a eclesiologia e a sociologia.
 
Na primeira base devemos considerar que todas as pessoas são imagem e semelhança de Deus, por isso devem ser respeitados e ajudados. Esta necessidade aflora quando ocorre o novo nascimento. Nesta nova vida em Cristo (2 Co 5.17), com a imagem de Deus restaurada, surge a necessidade de fazer algo pelo semelhante. E a igreja, movida pela graça e amor do Senhor, organiza-se e procura amenizar os sofrimentos alheios.
 
Na segunda base, a igreja como organização procura o bem estar dos seus fiéis. Através do diaconato ocorre a recepção dos irmãos e visitantes nas reuniões (Cultos e programações especiais), a ordem nas reuniões, a prática de toda a liturgia, a vigilância das vidas e bens dos congregados, a proteção dos bens patrimoniais da igreja e a prática da filantropia.
 
Na terceira base, há uma sociedade que olha para a igreja e espera dela que não apenas diga o que fazer, mas faça o que deve ser feito. As “ações” cristãs falam mais alto que as “palavras”. Então, compreender as necessidades alheias e ajudar é praticar o Evangelho do Reino. O Evangelho deve sair da mente, atingir o coração e mover as mãos incondicionalmente na direção dos desfavorecidos. Não podemos ficar surdos em relação ao clamor das pedras, nem cegos para não ver que muitos sem as verdades completas da Bíblia estão praticando as boas ações em relação ao próximo.
 
As atividades Diaconais quando bem exercidas promovem o crescimento qualitativo e quantitativo da igreja. Nunca é demais compreender e valorizar este indispensável Ministério.
Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O paradoxo da cruz e da ressurreição de Cristo


Houve dois instantes na história, que jamais se pode perceber tamanha riqueza. O paradoxo do calvário e do túmulo vazio é uma fonte inesgotável de reflexão, celebração e vitória. Na cruz está o esvaziamento, na ressurreição o enchimento. Na Cruz está o dia que se fez noite, na ressurreição a noite que se fez dia. Na cruz houve um despir, na ressurreição um revestir. A cruz foi amor e glória, a ressurreição foi glória e amor. Na cruz foi homem, na ressurreição foi Deus. A cruz foi doação, a ressurreição foi devolução. A cruz foi melodia cantada na noite escura a ressurreição foi melodia cantada na luz do dia. A Cruz foi grito de dor, a ressurreição foi grito de alegria. A cruz foi tempestade, a ressurreição foi arco-íris. A cruz foi adeus, a ressurreição foi reencontro. A cruz foi dor e espinho, a ressurreição bálsamo e carinho. A cruz foi morte, a ressurreição vida. A cruz foi vestes rasgadas, a ressurreição foi lenços dobrados. A cruz foi túnica sorteada, a ressurreição foi vestes gloriosas. A cruz foi uma vitória escarnecedora dos soldados, a ressurreição foi uma queda vergonhosa dos soldados. A cruz foi rostos entristecidos para baixo, a ressurreição foram frontes erguidas para o alto...
Ninguém subiu tão alto, porque ninguém desceu tão baixo quanto o “Filho de Deus”. Ninguém é tão glorioso porque ninguém amou como o “Jesus o Nazareno”. Ninguém é tão cheio de vida, porque ninguém morreu como o “Lírio dos Vales”. Ninguém é tão rico, porque ninguém se fez tão pobre quanto o “Príncipe da vida”. Ninguém é tão poderoso como o “Leão da tribo de Judá” porque ninguém se fez “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Pastor Elias Alves Ferreira

terça-feira, 11 de outubro de 2011

As três dimensões


“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” – Hebreus 13.8
O segredo de uma vida equilibrada é com certeza o fato de sabermos lidar com o passado, o presente e o futuro. Quando não conseguimos distinguir estas três etapas da vida estamos em sérios apuros emocionais e espirituais.
Dentre as muitas descrições sobre Jesus as palavras do verso acima nos leva a uma profunda descoberta. Ele é imutável e Senhor do tempo. Com estas características temos um Salvador suficiente que nos pode nos ajudar em todos os momentos, em todas as áreas e circunstâncias.
É preciso que superar o passado. Não fomos e nem somos perfeitos. Devemos olhar para o passado para apenas extrair boas lições e não como uma época de suplício. Não devemos construir um museu dos erros e sofrimentos. É preciso superar o passado com perdão. Mas se o passado é maior que as nossas forças e insiste em nos assombrar no presente é preciso recorrer ao passado de Jesus. Humanizou-se, viveu humildemente, transforma cerca de três mil litros de água em vinho, alimentou cinco mil homens com cinco pães e dois peixinhos, acalmou uma tempestade de vento e ondas gigantes em pleno mar ... e depois morreu de braços abertos pelo mundo inteiro. Ele é o Senhor do Passado.
É preciso valorizar e viver o hoje. Temos uma grande riqueza, um corpo, uma vida, um mundo de coisas e pessoas boas. Precisamos ter um censo de realidade e somente superaremos as dificuldades quando soubermos quem somos e o que temos. O hoje, no entanto, deve ter espaço para o Senhor do Hoje, Jesus Cristo. Ele está vivo, pois como personagem maior da história, ressuscitou triunfante. Precisamos admitir a realidade e ao lado de Cristo vencer a tirania da mediocridade.
É preciso olhar para o futuro com esperança. O futuro deve ser olhado com a mesma certeza do passado. É preciso celebrar e saudar o futuro como lugar de felicidade eterna. Isto, porém, somente será certeza ao lado de Jesus, o Senhor do Futuro. O livro de Deus fala de um paraíso restaurado, da união da família terrestre (seres humanos) com a celeste (os anjos).
Super feliz (bem-aventurado) o que consegue desembaraçar-se do passado, celebrar o presente e saudar com alegria o futuro. É para esta vida que eu e você somos convidados a viver com o Senhor da vida, do tempo e do espaço.
Pastor Elias Alves Ferreira

http://www.soudapromessa.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meu louvor é para o Senhor


Louvar é remir todos os feitos ou atos que conhecemos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome que é digno de ser louvado. Isto deve ser feito como um modo de vida. ( Sl 145 : 1-7 ) .
O louvor é o sacrifício espiritual ordenado aos cristãos (Hb 13:15).
A igreja primitiva estava sempre louvando ( Lc 24:53 ).
Deus habita no meio dos louvores ( Sl 22:3 ).
O louvor é uma atitude adequada de quem vai à uma reunião na igreja      ( Sl 100:4 ).
O louvor é a porta de entrada para adoração ( II Cr 5:13-14 ).
O louvor é a arma contra os inimigos ( II Cr 20: 21-22 ).
O louvor é a fonte de alegria ( Sl 9: 1-2; Sl 33: 1 ... ).
O louvor está muitas vezes associado à cânticos ( Sl 40:3;          Sl 92:1-4). 
O louvor está associado à manifestação física: danças (Sl 150:4 ); erguer das mãos ( Sl 63: 3-4 ); palmas (Sl 47: 1).
O louvor deve ser crescente ( Sl 71: 14 ).
Louvar é um convite à toda carne ( Sl 145: 21; Ap 19: 5 ). 
Porque não louvá-lo agora?
Pastor Elias Alves Ferreira

VÁRIOS BATISMOS DA IGREJA ADVENTISTA DA PROMESSA

domingo, 9 de outubro de 2011

Sem referencial?

  

A orfandade pode produzir a falta de referencial.
“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” – João 14.18
A orfandade pode produzir a falta de referencial. Os pais são modelos em tudo para os filhos. Sem os pais, os filhos podem ficar sem alvos, sem objetivos, alguém para espelhar a vida.
O Espírito Santo após nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8) nos coloca nos braços de Jesus.
Com a ação do Espírito Santo passamos a ter um referencial. O próprio Cristo falou-nos sobre isto dizendo: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”. João 15.26.
Paulo escreveu: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram. Eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5.17.
Tudo o que Jesus falou e fez, passa a ter significados espirituais. Somos gerados em uma nova criatura à semelhança do padrão de Cristo. Olhe sempre para Jesus como modelo maior para a sua vida.
Filipenses 2. 5 diz: Tende em vós o sentimento que houve em Cristo Jesus.
O Escritor de Hebreus 12. 2 Olhando firmemente para Jesus.
Jesus tem sido realmente o teu alvo supremo?
Pastor Elias Alves Ferreira