segunda-feira, 1 de abril de 2013

MANUAL DA ESPERA 6: PATERNIDADE (FINAL)

Em: Eu Escolhi Esperar  via: Blog Voz da Promessa
Solução para a ausência paterna:


Você deve estar se perguntando: mas Aliny, eu já fui a pessoa que passou por isso. Eu não tive meu pai em casa. Eu já tenho uma porção de consequências na minha vida por causa da ausência do meu pai. Eu já sofri muito por isso. E agora já aconteceu, meu pai já errou comigo, eu não conheci meu pai, meu pai foi um homem omisso que via minha mãe me bater e não se metia só pra manter a paz dele. E agora? Já erraram comigo. Não tem mais jeito. Como vou ter uma vida feliz nos meus futuros relacionamentos? Como?

Existe um Deus lindo que colocou pessoas na terra para cuidar de nós e para serem o exemplo daquilo que ELE é. Nós já falamos disso na postagem anterior. Cada pessoa tem um papel divino na nossa vida. Mas e quando essa pessoa erra? Deus ele entende e compreende bem a essência humana a ponto de saber que em dado momento, aqueles que deveriam ser nossos protetores podem falhar. E Ele providenciou o escape para toda essa situação. Se você já é a consequências dos erros que seu pai cometeu, fique calmo, Deus é um Deus de escape.

Deus sabia tanto que os homens falham, que mesmo dando aos pais o direito de cuidar de nós filhos, ele diz em sua palavra: “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá”, (Salmos 27:10). Durante toda a Bíblia nós podemos perceber um Deus que nos ensina a chamá-lo de Pai. Você sabia que a filiação com Deus e a paternidade de Deus fazem parte do pacote de salvação? Não? Pois saiba. Acompanhe comigo: “... mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15).

A ida de Jesus para o Céu traria para nós o Espírito Santo. Ele nos ensinar todas as coisas, era parte do plano de salvação.  O mais lindo de tudo, é que uma das coisas que ele nos ensinaria seria a Paternidade de Deus. A Bíblia diz que através do Espírito é que clamamos Aba Pai, ou seja, é o Espírito Santo que nos faz entender que somos filhos de Deus e nos faz viver de acordo com essa filiação.

Jesus nos ensiou que deviamos orar chamando Deus de Pai. Ele disse que não sabiamos orar com convinha e que deviamos orar assim: Pai nosso... Ele também nos disse que quando o Espírito viesse nos ensinaria todas as coisas. E agora irei tentar resumir pra você como buscar viver a paternidade de Deus em sua vida de fato e de verdade. Tenha momentos de oração com Deus em que você o chama de Pai e sim abra sua boca e chame por Ele, clamando em voz alta: Aba Pai! O Espírito de Deus irá te conduzir a compreender de fato e de verdade a paternidade de Deus em sua vida. Busque com inteireza de espírito. Diga a Deus que que que ELE te mostre como viver paternidade de Deus. Entenda que não há nada mais poderoso do que ter um Deus que é Pai e do que ser chamado Filho de Deus.



Por que a todos quantos o receberam deus o PODER de serem feitos Filhos de Deus, (João 1, 12).

O mesmo poder que abriu o mar vermelho, que tremeu montes, que trouxe vista aos cegos, fala aos mudos e abriu os ouvidos do surdo. Que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos. O PODER que criou os Céus e a Terra, esse mesmo poder te fez Filho do Deus Altíssimo, então não é qualquer coisa ser chamado Filho de Deus, através de uma compreensão como essa, nós deveriamos mesmo levantar a cabeça e seguir com fé, que não fomos feitos filhos bastardos, mas herdeiros e co-herdeiros em Cristo Jesus. 



Dica: Feche a porta do seu quarto e ore apenas poucas Palavras pensando em Deus e chamando o Espírito de Deus para estar com você naquela oração: Pai, Aba Pai! Apenas fale essas palavras com delicadeza e suavidade, permita dar tempo para que Ele te ouça e se delicie em te ouvir o chamando de Paizinho. Se você soubesse com Ele suspira a cada vez que você o chama assim...



Beijocas e eu amo muito a vida de vocês.

NÃO TE ESTRIBES NO TEU PRÓPRIO ENTENDIMENTO

Por SIMONE MESSINA
Em: Eu Escolhi Esperar

Somos especialistas em sonhar. Às vezes até estabelecemos objetivos em cima desses sonhos. Definimos metas, planejamos e agimos em prol deles. No entanto, até que ponto os nossos sonhos e métodos de alcance se alinham com a vontade Deus e Seus métodos?

“ Pois os meus pensamentos não são os vossos pensamentos e os meus caminhos não são os seus, diz o Senhor.” (Is 55:8)

Quando nos detemos em nossas próprias perspectivas de vida sofremos da tendência de focalizar certos projetos como única solução em nossa vida. Ao focar nossos planos pessoais na dependência do nosso próprio entendimento perdemos a visão da amplitude dos projetos de Deus. Ficamos limitamos a pensar que só existe determinada alternativa para a realização dos nossos sonhos.  Nos tornamos cegos às perspectivas de Deus e então ficamos como peixes que se debatem fora d`água numa crise emocional em busca de coisas que apesar de aparentemente boas não são a plena vontade de Deus. Acreditamos que se pagarmos o preço necessário seremos honrados por Deus, o que não deixa de ser uma verdade, mas com a condição de que este projeto de vida esteja em consonância, em cada detalhe, ao que Deus tem para nós.

Quando nos estribamos em nosso próprio entendimento, deixamos a ansiedade, o medo falarem mais alto e assim buscamos alternativas próprias de resolver as coisas até “quebrarmos a cara” e nos voltarmos novamente ao Senhor.

“Confie no Senhor de todo o seu coração, não se estribe (não dependa) do seu próprio entendimento.”  (Pv 3:5)

Sua vida tem um propósito. Você tem um chamado para ser um poderoso instrumento no Reino de Deus. Independente dos seus sonhos, os sonhos Deus são maiores que os seus. Seu próprio entendimento jamais dará conta de assimilar os pensamentos que Ele tem ao seu respeito, por isso desista de depender das suas próprias perspectivas. Quando cuidamos das coisas de Deus Ele cuida da nossa vida em cada detalhe. Entenda, você pertence à Ele, portanto tudo o que concerne à sua vida pessoal interessa primeiramente à Ele. Cada detalhe. Cada área. Tudo cooperará para o cumprimento dos propósitos dEle.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Ro 8:28)

As crises emocionais que você tem enfrentado se originam da falta de entendimento de que todas as coisas da sua vida são dEle e para Ele. Quando você compreende que cada detalhe da sua vida colabora para o projeto de Deus, a espera torna-se mais compreensível. Você entende que não há altar sem sacrifício. Reconhece que se os seus sonhos pessoais são mais importantes do que os projetos de Deus para sua vida, você não poderá ser cooperador dos planos de Deus.

“ Aquele que quiser vir após mim renuncie a si mesmo e tome a sua cruz.” (Mt 16: 24)

O fato é que anseamos por uma segurança dos nossos sonhos. Queremos ter certeza de que todos os nossos planos ocorrerão da forma como imaginamos. Queremos nos ancorar no “porto seguro” do nosso planejamento e como consequência disso, a confiança em Deus torna-se desnecessária e passamos a viver em autosuficiência ao invés de viver pela dependência de Deus. Deus não quer que sejamos confiantes em circunstâncias esperadas, por isso Ele permite as instabilidades para romper com nossa necessidade de ter segurança em relação aos nossos planos. Se entendemos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, aprendemos a confiar inteiramente nEle e as renúncias nos levam a níveis mais altos de confiança em Deus.

Ele permite que nos tornemos inseguros em nossos planos pessoais para que possamos compreender que a nossa segurança está somente nEle. E quando aprendemos que Ele é nossa única porção, somos escandalosamente surpreendidos por sua graça, porque Ele faz infinitamente mais de tudo o que um dia sonhamos.

“...porque só Tu me fazes viver em segurança.” (Sl 4:8b)

Portanto, se você ainda se ancora em suas perspectivas e vive sem compreender o que acontece ou deixa de acontecer em sua vida,renuncie à sua maneira de enxergar as coisas e DECIDA depender de Deus. Descubra o propósito da sua vida em Deus e assim as crises emocionais cessarão. Ele transformará a sua limitada visão em visão de água. Você verá tudo por um ângulo maior e poderá ver seus sonhos alinhados com a vontade de Deus em plena concretização!

Confesso que enquanto andei pelas minhas próprias perspectivas de vida não pude contemplar que cada detalhe da minha vida, seja profissional, sentimental ou familiar convergiam para o propósito de Deus e Seu Reino. Hoje após renunciar a depender do meu próprio entendimento, posso ver além das circunstâncias, posso crer no impossível, posso vislumbrar o FUTURO, sabendo que cada aspecto da minha vida está sob a soberania do Senhor.

“ Aquele cujo poder operante em nós é capaz de fazer muito mais do que pedimos ou pensamos.” (Ef3:20)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Pronto e Disposto


"Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: 'O senhor entende o que está lendo?'" (Atos 8:30)

"Diga-me, estava o profeta falando de si mesmo ou de outra pessoa?" Essa foi era pergunta que o dignatário etíope fez a Filipe. Foi muito importante o fato de Filipe conhecer a Bíblia. Se assim não o fosse, ele teria que responder: "Eu não sei. Posso responder mais tarde?" Mas, não. Essa não era uma oportunidade para ser desperdiçada.

É por isso que a Bíblia nos cobra constantemente de estarmos preparados para tais oportunidades. Paulo escreveu a Timóteo: "Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade." (2 Timóteo 2:15)

Filipe tinha se preparado para aquela oportunidade que lhe esperava. Assim também você deve se preparar para as oportunidades que podem estar esperando por você: hoje, amanhã, ou depois.

Descobri que quando pregamos o evangelho, seja para uma única pessoa ou para várias, a ferramenta mais poderosa que temos é a Palavra de Deus. Ao falar de sua Palavra, Deus disse:

"Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei". (Isaías 55:10-11)

Eu sei que a minha palavra pode retornar vazia, mas a Palavra de Deus, nunca.
Então, vamos aprender cada vez mais a Palavra de Deus. Vamos guardá-la em nossos corações e mentes. Assim, como Filipe, estaremos prontos para as oportunidades que Deus irá colocar em nosso caminho.
fonte:  Devocionais Diários via email - publicado primeiro em: Missão Alfa e Omega

segunda-feira, 25 de março de 2013

PASSEI NA PROVA!

Passei na prova
Por SIMONE MESSINA


Hoje quero compartilhar com vocês uma grande vitória que tive essa semana em minha vida e relacioná-la às provações que vivemos durante o tempo de espera. Todos nós passamos por diversos tipos de provas nessa vida que não só as da escola ou da faculdade, pois estas, comparadas as provas da vida são tão pequenas... As provas da vida são muito mais complexas porque não envolvem apenas um raciocínio lógico, mas envolvem sentimentos, circunstâncias, relacionamentos entre outros.

Nessa semana obtive, finalmente, minha aprovação na carteira de carro. Parece algo tão simples, mas posso dizer que foi uma das maiores provas da minha vida, demorei “apenas” sete anos para vencê-la, foi algo que custou-me muito, principalmente no esforço emocional.  Lembro-me quando fiz os primeiros exames práticos numa época bem difícil da minha vida, quando eu recém havia terminado um relacionamento que não era da vontade de Deus. Naquela época considero que eu era bastante imatura e quase sempre me deixava controlar por minhas emoções.  Continuei fazendo provas sem sucesso, então comecei a perguntar-me: Por que eu não conseguia algo que tantos conseguem? A resposta que Deus me levou a perceber era de que eu não tinha a maturidade emocional suficiente para passar naquele exame, pois a ansiedade, o medo de ser avaliada, o nervosismo eram emoções constantes em minha vida.

Se permitirmos sermos controlados por nossas emoções, jamais conseguiremos passar nas provas da vida, pois nossas emoções são inconstantes e nos levam a tomar decisões precipitadas ou até mesmo nos bloqueiam para algumas coisas. Na vida sentimental, a maturidade emocional é de extrema importância, por isso creio que Deus está nos provando nessa área para que possamos ser aprovados. Muitos de nós somos muito imaturos na área sentimental, queremos tudo para ontem, murmuramos por não ter alguém, nos deixamos levar pela ansiedade,  pela carência,  pela autopiedade, pelo medo e até mesmo pela angústia.

A pergunta que fica é: como vencer as próprias emoções? Isso é algo que cabe a cada um de nós. Temos o livre-arbítrio dado por Deus que nos dá o poder de decidir se iremos ou não ceder às nossas emoções. Não podemos controlar quando um sentimento surge, mas podemos controlar como reagiremos a este sentimento. Podemos dizer NÃO a ansiedade, a autopiedade, a raiva. Podemos escolher fazer o que é certo independente do que sentimos. Se estamos extremamente ansioso, podemos escolher não pecar, nem reagir com murmuração.  Ao invés disso podemos tirar o foco da nossa ansiedade e nos concentrar nas coisas que agradam a Deus.

Dominar as próprias emoções custa bem caro e não acontece de um dia para o outro. Demanda uma boa dose de perseverança e disciplina para levar nossos objetivos até o final. Quando nos propomos de todo o nosso coração e buscamos a ajuda do Espírito Santo, somos honrados de uma forma surpreendente. Não sei nem como explicar, mas quando entrei naquele carro para realizar a prova, num dia chuvoso, algo aconteceu, fui conduzida por Deus de uma forma tremenda e fui aprovada sem cometer nenhuma pontuação negativa. Glória a Deus!!!!

Tive que perseverar sete anos da minha vida para entender que eu poderia ter controle sobre minhas emoções e finalmente passar na prova.  Por isso, a aprovação na carteira de motorista significou para mim muito mais do que uma permissão para dirigir um carro, representou uma aprovação de  maturidade emocional e o principal: a aprovação de Deus em uma nova fase da minha vida.

 E você tem sido aprovado nas provas da vida ou tem se deixado controlar pelas emoções?

Muito melhor do que ser avaliado e aprovado por homens é ser aprovado por Deus!!!!

Que chegue o dia em que todos possamos olhar para trás e finalmente dizer: PASSEI 

NA PROVA!!!!

O HOMEM FELIZ

Por GUSTAVO PESTANA

Narra antiga lenda, que certa vez um rei adoeceu gravemente e à medida que o tempo passava seu estado piorava.

Os médicos tentaram de tudo, mas nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder a esperança quando a velha criada falou:

- Eu sei uma forma de salvar o rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la no rei, ele se recuperará.

Ao ouvir tal afirmativa, o rei enviou seus mensageiros a todos os cantos do reino a procura de um homem feliz.



Eles cavalgaram por todos os lugares e não encontraram um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham uma queixa a fazer.

"- Aquele alfaiate estúpido fez as calças muito curtas!" Ouviram um homem rico dizer.

- A comida está péssima, este cozinheiro não

consegue fazer nada direito!" Outro reclamava."

- O que há de errado com os nossos filhos?" Resmungava um pai insatisfeito.

- O teto está vazando!"

- A situação financeira está péssima"

- Será que o Rei não pode dar um jeito nessa situação?"

Essas e outras tantas queixas eram o que os mensageiros do rei ouviam por onde passavam.



Se um homem era rico, não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém. Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida. Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava infelicitando. Enfim, naquele reino todos tinham algo do que reclamar.

O rei já tinha perdido a esperança de ficar bom, quando numa noite, seu filho cavalgava pelos campos e, ao passar perto de uma cabana ouviu alguém dizer:

- Obrigado Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei meu semelhante. Comi meu alimento, e agora posso deitar-me e dormir em paz. O que mais poderia desejar, Senhor?



O príncipe exultou de felicidade por ter, finalmente, encontrado um homem feliz. Mandou que seus homens fossem até lá e levassem a camisa do homem ao rei e lhe pagassem o quanto pedisse.

Mas quando os mensageiros do rei entraram na cabana para despir a camisa do homem feliz, descobriram que ele era tão pobre que sequer possuía uma camisa.

Como diria Jesus: Quem tiver ouvidos que escute. Quem tiver olhos que veja.




terça-feira, 19 de março de 2013

MANUAL DA ESPERA 5: PATERNIDADE 2


Por ALINY GOMES - Em: Eu Escolhi Esperar 

Semana passado falamos sobre os problemas da ausência paterna na vida das garotas. Hoje, vamos falar dos problemas da ausência paterna na vida dos rapazes. Talvez você se veja em algumas situações que vamos colocar aqui.







1)   Papel do Pai na vida da Moça 11/03 (Já postado)

2)   Papel do Pai na vida do Rapaz 18/03 (Já postado)

3)   Soluções para a ausência paterna 25/03 (Semana que vem).





Embora pareça que a mulher é a mais afetada com a ausência paterna, os rapazes também não ficam atrás. Não pense você garota que os rapazes não sofrem com a ausência paterna, sofrem sim. E pode ser até pior, por que a ausência do pai na vida do garoto pode fazer com que o rapaz leve para dentro da família que ele constituir essa ausência e reproduza isso lá dentro. Sendo dentro de casa, aquilo que seu pai foi (ou não foi).



 O que a ausência paterna faz na vida do rapaz? Além da ausência afetiva de um pai, esse rapaz também não terá dentro de casa uma referencia masculina a que seguir.

Se o pai for ausente fisicamente, significa que a referencia que esse garoto tem de líder da casa é a mãe. Se o pai for ausente no espírito, mesmo morando com a família, e um homem omisso, significa dizer que quem manda no marido e na casa é a mãe, e o pai não exerce sua função de homem do lar. De uma ou de outra forma, faltará para esse rapaz uma referência masculina a seguir de forma que ele construa uma família equilibrada.



 Filhos que não tem um homem como referencia do que é ser homem, terão sim tendência ao homossexualismo, ou a serem homens omissos dentro de casa. Aquele que é o pau mandado, que a mulher e o filho não respeitam. Aquele que não expressa seus sentimentos para não provocar discussões, apenas para manter-se em paz. Esse mesmo homem, omisso, irá também provocar revolta nos filhos nas próximas gerações, por que mesmo vendo injustiças serem cometidas dentro de casa, jamais se metem a fim de resolver as situações, ele gerará abandono e rejeição nos filhos, e esses problemas irão passando de geração e geração. Aquela velha história do que os filhos reproduzem o que veem os pais fazerem.



Você pai deve ser referencia para seus filhos homens e ser o protetor da sua filha mulher. Você filho e filha, deve perdoar seu pai pelo erros cometidos com você, a fim de que Deus os perdoe dos vossos pecados para que haja liberdade tal, que você tenha em um futuro próximo um relacionamento feliz.



Rapazes, como é seu relacionamento com seu pai? Coloque em uma folha de papel pontos positivos e pontos negativos. Se você não teve pai, não o conheceu, ou nunca se relacionou bem com ele, faça o mesmo. Ore sobre isso, colocando pra Deus tudo aquilo que você sente que lhe faltou e pedindo a Deus que te ensine a como ser um homem segundo o coração de Deus a fim de levar o amor D’Ele nessa terra.

Semana que vem iremos falar com rapaz e moças que tem problemas em seus relacionamentos paternos ensinando quais as soluções de Deus para a ausência paterna. Fica de olho.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mordomia cristã no poder do Espírito Santo


Somos totalmente dependentes de Deus. Esta dependência é o fundamento e a garantia de uma vida saudável e vitoriosa.  Deus é de inteira confiança e não podemos ter nenhuma restrição ao depositarmos nossas vidas em suas mãos. Precisamos também buscar ter uma intimidade maior com o Senhor, pois é na intimidade com Deus que aprendemos coisas grandes e ocultas que não sabemos, conforme nos ensina o profeta Isaías (48: 6). Viveremos esta dependência e intimidade com Deus a partir do momento que abraçarmos a obra do Espírito Santo na nossa vida e na vida da igreja.
Hoje, de forma urgente, precisamos reconhecer o Espírito Santo. Entender que ele é a terceira pessoa da Trindade, o elo vivo que nos liga à Divindade e nos faz enxergar o grande amor do Pai na obra da expiação provida na cruz pelo Senhor Jesus Cristo.
Temos que buscar e receber o Espírito Santo, ser habitação dele. Ter o Espírito Santo em nós significa ter Jesus em nós. Os frutos da habitação do Espírito Santo em nós são evidentes pela transformação da nossa velha vida em uma vida espiritual, submissa à vontade de Deus, e quando permitimos que Jesus tome conta de nossa vida, produzimos de maneira natural os frutos do Espírito. (Gl 5: 22)
Devemos buscar a mudança com a ajuda do Espírito Santo. Quando o Espírito Santo controla nossa vida acontece um reavivamento de nosso relacionamento com Deus, com o cônjuge e com os filhos, com o empregador e com o empregado, e com os irmãos da igreja. Acontece uma reforma de nossos hábitos e costumes. Um verdadeiro reavivamento produz mudanças. Reavivamento é renovação espiritual, é viver do poder de Deus, é enxergar as coisas do ponto de vista de Deus. Mudança é reorganização de ideias e teorias, de práticas e hábitos.
É hora de cumprirmos a missão no poder do Espírito Santo. Ele convence e converte o pecador; ajuda na santificação e capacita o crente para o trabalho de Deus. Essa obra não é nossa, é de Deus, somos simples instrumentos em suas mãos para realizá-la. Através do Espírito Santo, a Palavra de Deus produz uma reação favorável que faz com que as pessoas reflitam sobre o plano de salvação. A verdade do evangelho levado pelo Espírito Santo ao coração do homem traz vida a sua consciência e transforma o seu ser,fazendo-o aceitar a justiça de Cristo e a considerar seu sacrifício na cruz.
Vamos adorar a Deus cheios do poder do Espirito Santo. O Espirito Santo nos ensina como deve ser a correta adoração a Deus. Com zelo pela Palavra do Senhor e obediência aos seus mandamentos. “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” (Êxodo 20: 8). O sábado é dia de aprofundar nosso relacionamento com o Senhor. É dia de comunhão fraternal e crescimento espiritual. Dia de companheirismo e reverência, que prepara o cristão para sua vivencia diária em todos os aspectos da vida. A obediência a este mandamento mostra o grau de nossa relação com Deus e de nosso respeito a sua Palavra.
O crente fiel a Deus tem prazer em obedecer a sua Palavra e é fiel também nos dízimos e nas ofertas. Não adoramos a Deus com nosso dinheiro, mas adoramos a Deus com nossa vida e com nossa renda. O crente que aprende a depender de Deus passa o dia em sua presença se projetando para a eternidade e não tem dificuldade em observar a santificação do sábado e nem em ser fiel na devolução dos dízimos e ofertas, sabendo que isso implica no crescimento da obra de Deus na terra. Façamos o propósito de adorar a Deus a cada manhã, separando o sábado para um momento de total dedicação, e sendo fiéis nos dízimos e ofertas.
Desejamos que cada irmão seja um mordomo santo de Deus. O mordomo santo é aquele que prioriza valores eternos, que vive na presença do Senhor Jesus Cristo em adoração e segue seu exemplo de comunhão com o Pai.
Vamos andar cada dia com Deus, e ver a vida na visão do Espírito Santo, desfrutar da riqueza da graça e se deleitar à luz da eternidade. Um crente convertido cada dia pelo poder da Palavra fará tudo o que o Senhor pede. Assim o Espírito Santo poderá nos usar no avanço da obra do Senhor.
Pr. Efraim Teixeira é superintendente da Convenção Paranaense e integra a equipe do Departamento Ministerial – Convenção Geral. 

Somos igreja

Sabemos que o Senhor edificou a sua igreja, aqui na terra, e trabalha para conservá-la e expandi-la. Isso nos leva a uma reflexão: Qual é a razão de Cristo ter edificado a igreja e trabalhado por ela? O que significa ser a igreja de Cristo? O que há de tão especial nessa noiva? Na Carta de Paulo aos Efésios, encontramos as respostas.
Estudando essa Lição com a ajuda do Espirito Santo, a Bíblia nos responderá tais perguntas. Adquira a sua aqui;  VozdoCenaculo.com .
Disponível em português, inglês e espanhol.
Adquira online: VozdoCenaculo.com
Formato – 1º Capítulo
PDF | Tamanho: 1,36 Mb

terça-feira, 12 de março de 2013

Video - Dijap GBI 3

MANUAL DA ESPERA 4:PATERNIDADE



Por ALINY GOMES -  eM: Eu Escolhi Esperar

Vamos lá, continuar nossa série de estudos. Muitos querem ler o artigo sobre relacionamentos amorosos, infelizmente, antes de você saber sobre sua vida amorosa, você precisa saber os outros aspectos da sua vida. Já disse e vou repetir, se tiverem paciência, entenderão por que estamos falando de vários assuntos e não falando especificamente sobre a questão homem/mulher. Uma coisa puxa a outra. É necessário que para que você tenha um namoro, noivado e matrimonio felizes, você primeiro: seja feliz sozinho, segundo: tenha tido um excelente relacionamento em todas as áreas da sua vida. Se você sabe conviver com as pessoas, então você saberá conviver com seu marido, noivo, namorado e tudo mais. O tema paternidade ficou muito extenso então dividi em três tópicos:

1)   Papel do Pai na vida da Moça 11/03

2)   Papel do Pai na vida do Rapaz 18/03

3)   Soluções para a ausência paterna 25/03

Vamos passar o mês inteiro falando apenas do seu relacionamento com seu pai. Que maravilha! Mas devo confessar, amo a companhia de vocês. São lindo e oro para que tudo te vá bem. 



O Papel do Pai na vida da Moça: “A Garotinha do Papai”

Algumas meninas me puxam pra conversar no Garota Cristã e algumas me dizem o quanto gostariam de ter um namorado. A primeira pergunta que faço é: como é seu relacionamento com seu pai? Parece mesmo não ter nada haver uma coisa com a outra, mas tem tudo haver uma coisa com a outra. Por que?

O pai tem desde a antiguidade bíblica o papel de ser o protetor da sensibilidade da mulher. E isso não apenas para as filhas, mas para a esposa, as irmãs e todas as mulheres do vinculo sanguíneo daquele homem. Muitas pessoas não entendem alguns preceitos e ordenanças bíblicas. As vezes parece mesmo que algumas ordenanças bíblicas não tinham cabimento, eram sem pé nem cabeça. Quando uma mulher se casava e ficava viúva pela lei judaica o irmão do falecido deveria casar-se com ela. Não lhe parece meio estranho? Por que Deus daria uma ordenança assim? Na nossa sociedade em que casamento tem haver com laços afetivos, ficaria inviável pensar que se eu ficar viúva deveria me casar com o irmão do meu marido mesmo se eu não gostar dele. Na cultura oriental não é assim.

O matrimônio na cultura judaica tinha haver com o papel do homem de proteção da pessoa mais frágil: a mulher. No judaísmo, os pais é que davam suas filhas em casamento. Não elas que procuravam casamento. Havia sempre uma sucessão de homens que a protegeriam. Em casos extremos que a mulher não tivesse mais ninguém com quem contar a palavra de Deus ordenava a todo o povo que cuidasse dos órfãos e das viúvas. Fico pensando por que Deus não manda cuidar dos viúvos homens. O que o pai ausente, ou fisicamente ou por que não exerce as funções de homem da casa faz na vida da garota, é gerar um sentimento de rejeição e de busca, por uma proteção que ela não teve na infância e adolescência, desenfreada. Ou seja, ela irá buscar nos homens que conhecer pelo caminho aquilo que não teve de seu pai. O que acarretará em outros problemas.

Imagine que um rapaz conhece uma moça e de repente ela começa a exigir dele que ela tenha para com ela determinadas atitudes de afeto. Ele está procurando uma namorada. Ela está procurando pelo pai que ela não teve, ou se omitiu como papel de pai. Simplesmente a insegurança na vida dela causada pela ausência de proteção da figura do pai, irá fazer com que ela pese sobre esse rapaz uma responsabilidade que ainda não é dele. O matrimonio além da união entre duas pessoas tem como simbolismo básico o transmitir de autoridade. Do pai para o marido. Quando uma entrega a mão de sua filha no altar, ele está dizendo diante dos homens e de Deus que agora a responsabilidade pela vida daquela moça, é dele, do marido. E ele é quem agora irá ser o responsável espiritual pela sensibilidade dela. Nem sempre quando você, moça, diz: “eu quero muito alguém do meu lado!”. Está necessariamente querendo um namorado, ou alguém para amar. Muitas vezes você está procurando na figura masculina, o pai que você sempre quis ter e não teve. Mas para cada fase da nossa vida existem pessoas que serão responsáveis pela nossa vida. Na mulher a ausência paterna as vezes a coloca em uma condição de escrava. É aquela garota que se submete a ser o objeto sexual de alguém, somente para ter um pouco de afeto, ainda que ela saiba que é errado. Ou aquela garota que passa por inúmeras humilhações, mas não manda o cara embora, por que tem medo de ficar sozinha.



Dica: faça uma avaliação de como é seu relacionamento com seu pai. Você acha que seu pai exerceu o papel de homem na sua vida? Escreva em uma folha de papel quais os pontos negativos e positivos de seu relacionamento com ele, ou da ausência desse relacionamento. Ore sobre cada um desses pontos, pedindo a Deus que ELE venha com seu Espírito sobre cada uma dessas áreas da sua vida. Pedindo em nome de Jesus que Ele te cure e te ensine como proceder em cada uma dessas situações. Perdoe seu pai, não importando quem ele tenha sido e o que Ele tenha feito. Abra os lábio e diga a Deus que o perdoa e que ele seja livre de qualquer mal que possa vir contra ele em nome de Jesus. O perdão é a chave para a sua liberdade e para a do seu pai. Em seguida, se tiver como, tente se aproximar dele, tente ser um filho que o honra. Aprenda que a vida cristã não é o que as pessoas fazem para nós, mas o que nós faremos para as outras pessoas.



Amo muito suas vidas.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Ah! “O Dia da Mulher!”



Ah meu Deus que ironia,
Por causa de uma tragédia,
Esta da mulher ter um dia!

Que homenagem é esta?
Qual motivo do festejo?
Se muitas mães e esposas
Querendo melhorar a vida
Almejando dignidade no trabalho,
Morreram. E entre os seus desejos...
Um aumento de salário.

4 Princípios para Líderes de Ministério Infantil


4 Princípios para Líderes de Ministério Infantil

1. Paixão

Qualquer coisa que eu faça, farei bem porque a faço para o Senhor, não para a aprovação dos outros. Col. 3:23


A paixão produz:
a. Direção - entusiasmo que nos impulsiona adiante, energia suficiente para cruzar a linha de chegada da realização.
b. Possibilidades – o apaixonado faz coisas de maneira diferente: supera as dificuldades buscando soluções criativas juntamente com a equipe; percebe o fracasso como um degrau para o sucesso, refaz

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A MORALIDADE SEM DEUS

O texto abaixo foi visto através de um mail-listing, os Christian Nerds. O autor é o Alexandre Correia, mas não encontrei nenhum link que pudesse indicá-lo. Caso consiga algum perfil no Facebook, coloco aqui.

Read more: http://www.cristaoconfuso.com/#ixzz2HxR7XTtU



Um dos argumentos [ateístas] para a moralidade sem Deus, é que ela é advinda da Natureza, do processo evolutivo: temos valores morais porque é vantajoso em termos de sobrevivência ser moral.

Mas será mesmo?

O instinto de sobrevivência e auto-preservação é uma das coisas mais fortes nos seres vivos. E a disputa por recursos é um dos principais elementos da luta pela sobrevivência. Vamos ver dois exemplos com pássaros:


No primeiro caso, o filhote mais velho espera os pais saírem para atacar o irmão menor. Com o tempo o menor passa a ser rejeitado pelos pais e acaba morrendo de fome, sede ou dos ferimentos. Toda comida e cuidado dos pais então, passa a ser só do agressor.

No segundo, um pássaro altamente especializado, invade ninhos alheios e furtivamente mata os filhotes de seus hospedeiros para ser alimentado pelos seus "pais adotivos".

Ora! se o naturalismo é verdade, esses pássaros, daqui a milhões de anos, evoluirão para seres conscientes e inteligentes, e as bases morais dessa hipotética sociedade serão o bullying, a trapaça e o assassinato. Afinal, foi assim que a espécie deles sobreviveu e prosperou evolutivamente.

E quem seremos nós, produtos de um processo evolutivo diferente, para julgá-los quando isso acontecer? (imaginando que ainda existiremos naquele hipotético tempo)

Voltando para nós, humanos, nossos valores morais - como altruísmo, verdade, justiça, caridade, etc.. -  então não são certos -  no sentido último da palavra -  apenas nos parecem certos, essa consciência que chegou até nós via herança genética (ou pelos memes de Dawkins, rs).

Desta maneira, o naturalismo, ainda que explicasse nossa moral quanto a sua origem, não seria o suficiente para validá-la como verdadeira ou absoluta, visto que uma espécie diferente poderia desenvolver valores completamente diferentes dos nossos.

(Especulando)Poderia-se então criar um argumento formal da seguinte maneira, seguindo a seguinte linha de raciocínio:

1. Nossos valores morais são produtos da Evolução. 
2. A Evolução é um processo cego e movido pelo acaso, por fatores ambientais e variações genéticas aleatórias ao longo de milhões de anos.
3. Portanto, a Moral é apenas obra do acaso.
4. Espécies diferentes tem processos evolutivos diferentes.
5.Cada espécie desenvolverá sua própria moral.
6.Não existe moral absoluta

Portanto, Dostoevsky, através do personagem Ivan Karamazov, estava certo ao escrever "Se Deus não existe, tudo é permitido".

Sem Deus, como referência absoluta,  não existe, universal e absolutamente falando, o que é certo e errado no sentido moral.

O argumento ateísta é controverso, mas como dizia Chesterton: "Quando não se acredita em Deus, se écapaz de acreditar em qualquer coisa..."


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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Escola bíblica mais atuante - Dicas


COMO PODEMOS CONTRIBUIR PARA TORNAR A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL MAIS ATUANTE E INTERESSANTE?

Adaptação: Rev. Dr. José Kennedy de Freitas, Ph.D, e Rev. Dr. Claudio Antonio dos Santos, Th.D


1. SAIBA COMO PLANEJAR, COM EFICÁCIA, SUA AULA:

Conteúdo- deve ser de pleno conhecimento do professor, o primeiro a ser considerado no planejamento da aula.

Extensão e tempo- é necessário verificar a quantidade de informações e ensinamentos a serem transmitidos. É preciso fazer uma seleção de conteúdos, priorizar as informações e ensinamentos que mais se harmonizam com os objetivos da aula, de forma prática no tempo disponível.

A exposição de uma lição requer uma boa distribuição de tempo:

• Abertura (5%) – uma espécie de “quebra-gelo”.
• Introdução (10%) – estabelecimento de relações com o tema estudado na aula anterior. Desperta a disposição para a aprendizagem. É por isso que deve haver criatividade, por parte do professor, que, também, precisa utilizar notícias de jornal, fatos contemporâneos, ilustrações e experiências corriqueiras para que os alunos se familiarizem.
• Interpretação (30%) – a argumentação bíblica do professor deve ser consistente com as verdades contidas na Palavra de Deus, de tal modo que os alunos posam interpretá-las e aplicá-las.
• Aplicação (40%) – o aluno deve ser estimulado a mudar aspectos de sua vida para andar de acordo com o que está contido nas Escrituras: os princípios, leis, ensinamentos que devem ser levados em consideração, esclarecidos e assimilados para a formação do caráter cristão. É o momento no qual deve-se estimular a participação, o partilhar de experiências que propiciem edificação e aprendizado. Tudo isto deve ser feito com a supervisão e direcionamento do professor para que não se escape dos objetivos da aula.
• Conclusão (15%)- recapitulação das principais informações transmitidas e repasse de conhecimentos aprendidos. É o momento de fechar idéias, confirmar doutrinas e demonstrar a importância da mudança de atitudes e comportamentos. É momento de comunhão e edificação espiritual, por meio do qual os alunos farão uma introspecção para expor, diante do Senhor, a situação real de sua vida em busca de mudança.

A importância do planejamento e do ensino eficaz:

É o momento no qual o professor vai explorar, ao máximo, o seu potencial e criatividade, constatando o interesse dos alunos pela Palavra de Deus e o desejo de retribuir o que lhes foi ensinado. Para alcançar isto, o professor deve ser previdente e organizado, administrando o seu tempo semanal com a meditação da lição que vai ensinar.
Por meio do ensino, o professor desperta a mente do aluno para captar e reter a verdade, motivando-o a pensar por si mesmo, da seguinte forma:

1. O aluno precisa crer que não é o professor que o ensina.O professor tem que fazer que fazer com que o aluno pense por si mesmo, estimulando a sua atividade intelectual para que ele descubra as verdades implícitas na sua mensagem. Somente há aprendizagem com a atividade mental dos alunos. Para isto, devem ser guiados de tal forma que possam expressar com segurança seus novos pensamentos, com base nos resultados da leitura e observações do professor.

2. O professor deve explicar o novo com base no antigo, partindo do conhecido para o desconhecido, do claro para o obscuro, do fácil para o difícil. A eficiência do seu ensino está na apresentação de imagens já conhecidas para que os alunos façam associações, da mesma forma que Jesus o fazia com as parábolas.

3. Deve-se considerar a faixa etária, as condições sócio-econômicas, bem como os interesses do aluno para que possamos ensiná-lo de acordo com as suas necessidades, adaptando o ensino ao desenvolvimento moral e espiritual dos mesmos (ou seja, à altura espiritual dos alunos).

4. A verdade a ser ensinada deve provocar mudanças na vida do professor, permitir que o mesmo se emocione, sinta o impacto daquela palavra ensinada em sua vida e a pratique. Quem domina a lição e permite que ela o comova, também saberá comover os seus ouvintes.

5. Vejamos o que Myer Pearlman diz acerca do papel do eficiente professor:
“…Você, professor, tem de relacionar constantemente as partes das Escrituras – comparando as histórias com as doutrinas, as profecias com seu cumprimento, os livros com os livros, o Antigo Testamento com o Novo Testamento, os tipos com os arquétipos (modelos, anotação nossa), para que o aluno aprenda que a Bíblia não é uma coleção de textos e de fatos separados, estanques, mas uma unidade viva, cujas partes estão relacionadas vitalmente umas com as outras, como os membros do corpo humano. Vimos depois que o professor precisa aplicar continuamente a lição à vida individual, e à coletiva, para que o aluno fique sabendo que todo ensino bíblico está relacionado com os fatos de sua vida. Nenhum ensino bíblico é teórico, sem aplicação prática.”

2. COMO O PROFESSOR DEVE SE PREPARAR

1. Preparo espiritual – à frente da sala deve estar um verdadeiro cristão, alguém que tenha uma real experiência de conversão e que procura santificar sua vida. Tal serviço prestado ao Rei é resultado de uma vocação, um gesto de adoração. Não basta ser profissional, é necessária a submissão ao Senhor Jesus, uma vida de adoração, de execução da Sua vontade e busca pelas coisas de cima, tal como o salmista orou: “Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da Tua lei.” (Sl 119.18). É preciso reconhecer-se dependente do Senhor, incapaz de compreender a Palavra sem o Seu auxílio, moldando a sua vida de acordo com esta Palavra. O professor deve ser um depósito de verdades divinas e fiel guardião da sã doutrina à medida que viver em comunhão com a Palavra de Deus (Sl 119.97; Ex 3.1). Este amante da Palavra, certamente, vive com o seu coração a ferver com palavras boas, ensinamentos eternos e vivos que fazem toda a diferença (Sl 45.1).

2. Preparo bíblico eficaz - o preparo espiritual é um pré-requisito indispensável para se dar início ao preparo bíblico, num profundo mergulho nas Escrituras, que se apresenta nas seguintes atitudes:

• fazer diversas leituras do texto bíblico, comparando as diferentes versões;
• formar uma biblioteca pessoal que contenha dicionários, concordâncias, comentários e manuais bíblicos que auxiliarão na interpretação dos textos;
• fazer diversas perguntas ao texto para identificar promessas, ordens, mandamentos, princípios, doutrinas, orientações e lições. O descuido com a pesquisa traz inúmeros prejuízos à aula, o que contribui para desmotivar os alunos;
• fazer um esboço detalhado do texto bíblico – dividir o texto em partes menores permite a assimilação de novas informações;
• selecionar as lições mais importantes do texto – a Bíblia é como um poço de águas cristalinas que saciam a nossa sede; como uma caverna que contém inúmeros tesouros, os quais, para serem encontrados, requerem tempo, paciência e coragem de quem os busca. Deve haver prazer em meditar na Lei do Senhor (Sl 1.2) para efetuar este intenso trabalho de pesquisa.

3. Estudo da lição desde o início da semana – o ideal seria que todo professor reservasse, pelo menos, meia hora de cada dia, para estudar a lição. Dessa forma, resolveria aquelas questões que surgem, durante o estudo, antes de ministrá-lo à sala, encontrará melhores ilustrações e referências para o assunto, disporá de mais tempo para orar, bem como contar com a função cerebral subconsciente, segundo Rev. Dr. Kopinits:
“O subconsciente nos ajuda muito. Sabe-se que por meio do subconsciente aprendemos muito. Depois de havermos feito um estudo árduo e consciente de um assunto, nossa mente continuará trabalhando na questão, enquanto dormimos ou cuidamos de outras coisas. O ditado muito conhecido que diz ‘consulte o travesseiro’ acerca de uma decisão ou problema, está certo. É exemplo do que vimos dizendo sobre o subconsciente. Mas acima de tudo, lembre-se de que por meio da oração é possível estimular sobrenaturalmente as nossas faculdades mentais. ‘Ele os guiará em toda verdade’, diz-nos Cristo. Note que a palavra ‘guiar’ subentende que devemos estar procurando a verdade, ou em outras palavras: estudando.” (Dr. Marcos D' Kopinits - Anotações).

4. Estudo consciente

• O texto bíblico da lição deve ser averiguado, analisado, dissecado, experimentado antes da investigação profunda do comentário da revista.
• Ajuntar material além do necessário para a aula. Isso depende da aplicação e dedicação do professor que deseja inspirar amor pelo estudo, trazendo informações adicionais ao texto da lição para a classe.
• Estudar o texto e o contexto de forma detalhada.

5. Registro pessoal de seu estudo – o professor deve preparar-se em oração e fazer anotações pessoais (na escrita e na prática) que estejam relacionadas à edificação do caráter cristão e testemunho pessoal. A mensagem a ser transmitida deve provocar o efeito da transformação de vidas. Daí a necessidade do testemunho pessoal.

6. O estudo da lição – o planejamento da aula com base nos objetivos da lição é fundamental para que o professor ensine uma mesma verdade de várias maneiras. Tudo o que ele disser deve estar centrado no objetivo principal da lição. O tema principal será como um Sol, ao redor do qual se moverão todos os pensamentos a ele relativos, tais como os planetas o fazem ao redor da maior estrela

7. Apresentação da lição – o início da aula é o momento de negociação, momento no qual o professor vai lançar o anzol com uma isca bem apetitosa para atrair o aluno a si, mantendo-o fisgado. Para isto, ele deve elaborar estratégias que façam o aluno pensar, despertem o seu interesse, explicando verdades novas com o auxílio de verdades já assimiladas. O esboço não deve ser lido para a classe. Deve ser apresentado como um esqueleto que o professor vai revestir com a carne, usando os comentários necessários para revesti-lo e tornar a mensagem compreensível.

8. Ilustração da lição – o professor precisa estar atento ao limite de tempo que possui para que possa ministrar a aula de acordo com o objetivo principal. Myer Pearlman compara a ilustração da lição à edificação de uma casa:

• “ Dominar a matéria e determinar o objetivo correspondem, digamos, a fazer um desenho da casa pronta, e elaborar a descrição detalhada da planta. Pode incluir a decisão quanto ao material que se há de usar.
• A introdução da lição representa a abertura dos alicerces.
• Resumir a lição é levantar as estruturas de concreto.
• As perguntas correspondem às divisões revisadas. Pediu-se aos alunos que respondessem a algumas perguntas acerca do assunto.
• Por meio de trabalhos práticos, por escrito, ou por meio de diálogo, o professor dará o acabamento à obra.”

Ele ainda acrescenta:

• “As ilustrações correspondem às janelas e às lâmpadas elétricas que iluminam as dependências da casa. As ilustrações esclarecem o tema, ajudam o aluno a compreendê-lo, e assim mantém seu interesse. Por isso, é melhor o professor preparar uma lista de ilustrações. ”

Para fazer bom uso das ilustrações, o mesmo autor deixa-nos algumas sugestõesde como as ilustrações devem ser:

• mais claras que a verdade que ser ilustrar;
• interessarem o aluno e estar relacionada à sua experiência,
• relacionarem-se realmente com a lição;
• apresentadas com um certo limite, evitando-se o excesso;
• causar boa impressão;
• sugerirem boas idéias;
• aplicadas à verdade e a verdade aplicada à ilustração. Ex.: parábolas.

9. A conclusão da lição – é o momento no qual o professor vai trabalhar para despertar no aluno o firme desejo de colocar em prática tudo o que aprendeu, dando a ele oportunidades para memorizar a mensagem principal e amar a verdade ali ensinada. Pois o que mais importa é a aplicabilidade do conhecimento, o que nos faz recordar a unidade do homem como a apresenta Pestalozzi: espírito – coração – mão. Observando este aspecto, o professor possibilitará o desenvolvimento da tríplice atividade humana, contribuindo para o aprimoramento da inteligência, da moral e da técnica: conhecer – querer – agir: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl.119.11).

Fonte:www.prazerdapalavra.com.br - via: Ensinar Brincando