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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A CURA DE DEUS PARA O AFLITO


Salmo 34

INTRODUÇÃO: A paz do Senhor Jesus a todos os irmãos e irmãs! Peço, por favor, que abramos as nossas bíblias no livro de Salmos. Vamos ler salmo 34, nos versos 1 a 9, que será o texto base da mensagem desta manhã. Na versão Almeida Revista e Atualizada, está escrito assim:

Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.  O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem.
                      
Estamos iniciando, hoje, para glória de Deus e para a edificação da igreja, o nosso Projeto de Oração 2011. Durante o mês de agosto, aos sábados, teremos uma série de mensagens intitulada “A cura de Deus para a alma: O tratamento divino para os problemas existenciais do ser humano”. Para este sábado, o tema de nossa reflexão é “A cura de Deus para o aflito” e a nossa base é salmo 34. Esse poema é autobiográfico. Davi relata um fato ocorrido em sua vida. Ele havia passado por uma terrível experiência, na qual se sentiu muito aflito e angustiado.
O contexto deste salmo, de acordo com o seu título, é 1 Samuel 21:10.
Davi, ainda jovem, estava sendo perseguido pelo rei Saul, e, num ato desesperado, foi se esconder no território inimigo, em Gate, terra dos filisteus. Não demorou muito e ele foi descoberto pelos filisteus. Estes passaram também a persegui-lo e logo o pegaram. Imagine a angústia deste home, pois fugindo do maligno Saul, ele caiu nas garras de inimigos piores. Diante da morte iminente, Davi entrou em pânico e, em outro ato de desespero, fingiu-se de louco. Contudo, Deus nunca abandona os seus. Na aflição, o Senhor o libertou da mão dos seus algozes e sarou o seu coração aflito. Esse salmo “é um canto de libertação do temor, do perigo, das angustias e aflições”.[1]
Meu irmão, se sua alma está ferida e cansada por causa das angústias da vida, Deus tem cura para você! No salmo 34, o salmista nos revela quatro segredos para o aflito experimentar a cura de Deus. Vamos ao primeiro:

1. O AFLITO DEVE CLAMAR AO SENHOR

A vida de Davi esteve por um triz, mas Deus trouxe a ele um escape milagroso. Depois do livramento, o salmista deseja compartilhar a sua experiência. No verso 2, ele está convicto: ... os humildes o ouvirão e se alegrarão. Essa palavra “humildes”, aqui, é a tradução da uma palavra hebraica (anav), que também significa “aflitos”.[2] Por isso, na NVI, está traduzida por: ouçam os oprimidos e se alegrem (NVI), ou seja, Davi se dirige àqueles que estão passando por crises, assim como ele havia passado. Quer que eles ouçam o seu testemunho e se alegrem em Deus.
A mensagem é para os humildes ou aflitos, isto é, aqueles que se encontram junto à base do monturo da vida, aguardando, com paciência, a solução no Senhor.[3] É como se Davi dissesse: Alegrem-se! Esta minha experiência também pode ser a de vocês! Algo interessante é que este salmo é um poema acróstico, ou seja, cada estrofe começa com uma letra do alfabeto hebraico. Ele é, literalmente, o “abecedário” do aflito. É o kit de sobrevivência para o dia da tribulação ou dia da angústia. Aqui, o salmista compartilha os segredos de sua vitória. Mostra como alcançou a cura.
E qual é o primeiro segredo? Ele diz: Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores (Sl 34:4). Depois, completa: Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações (Sl 34:6). Se desejamos que Deus trate o nosso atribulado coração é preciso orar. Temos aqui 3 aspectos a serem destacados. O primeiro é: o privilégio humano na oração. O salmista diz: Busquei (...) ele me acolheu; clamou (...) o Senhor o ouviu. Isso não só privilégio de Davi, nós também podemos orar em qualquer momento e Deus nos ouve. Você consegue imaginar o privilégio que nos é concedido? Podemos pedir o que precisarmos, diretamente a Deus!
Não é preciso preencher nenhum cadastro antes, nem agendar horário com nenhuma secretária. Podemos entrar direto na sala do trono e falar com o Rei dos reis e lançar diante dele toda nossa ansiedade. Que privilégio! O segundo aspecto é: a resposta divina na oração. O salmista diz: Ele (...) livrou-me de todos os meus temores (...) de todas tribulações. Deus sempre ouve nossas orações. E o que é melhor: ele responde todas elas! Às vezes, a resposta não é aquela que gostaríamos de ouvir, mas ele sempre responde. O Pai tem prazer em atender as orações de seus filhos, especialmente quando eles estão sofrendo e precisando de sua ajuda.
O terceiro aspecto é: o valor terapêutico na oração. O salmo afirma: Ele me livrou! O perigo nos deixa com medo. A aflição causa ansiedade e tristeza. A nossa alma desfalece adoentada, mas a oração lhe traz a cura. Na oração, somos acolhidos por Deus e libertos de todo medo. O crente não deve buscar a solução em livros de auto ajuda, mas deve buscar ajuda do alto. Muitos cristãos se desesperam em meios às tempestades, porque não aprenderam a sentar no divã de Deus e deixar-se tratar por ele. Meu irmão, ao invés de ficar murmurando, desabafe em oração! Reconheça que você precisa da ajuda de Deus. Ore assim: Senhor, cure a minha alma!
Esse é o primeiro segredo para desfrutarmos do tratamento divino para a alma aflita, ou seja, a oração. Vamos ao segundo segredo:

2. O AFLITO DEVE CONTEMPLAR O SENHOR

Observe o verso 5: Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Muitos pensam que, por sermos filhos de Deus, todos os nossos dias devem ser parecidos com tardes de verão: alegres, quentes e iluminados. Contudo, essa não é nossa a realidade. Existem dias, em nossas vidas, que são mais semelhantes às manhãs de inverno: frios e sombrios. Irmãos, a vida cristã não é redoma de vidro, em que ficamos imunes aos dilemas da vida. A Bíblia nunca nos prometeu ausência de problema. Enfrentaremos, sim, dias chuvosos, horas difíceis e momentos de tribulações.
Aquela experiência vivida por Davi começou como uma manhã chuvosa e escura. Contudo, ao continuar seu relato, ele conta que, num dado momento, tudo mudou. A dor deu lugar à cura; a tristeza foi transformada em alegria; a guerra foi mudada em paz; a chuva deu lugar ao sol e um belo arco-íris surgiu em seu horizonte. Quando isso aconteceu? O salmista registra o momento exato: Foi quando ele olhou para o Senhor. Agora, ele ensina o segredo: Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5). Quando contemplamos o Senhor, tudo se ilumina. E névoa do nosso coração é dissipada e a cura acontece.
Isso não depende tanto das circunstâncias, mas depende muito da nossa atitude diante delas. Se você ficar olhando para os problemas, ficará ainda mais angustiado. Se olhar para si mesmo, vai desistir, diante do primeiro obstáculo. Mas, se focar sua atenção em Deus, tudo se iluminará. Quem sabe estou falando com alguém, aqui, que está vivendo uma história que não começou bem? Você olhou a previsão do tempo e ela dizia: “Dia chuvoso, sujeito a tempestades e decepções? Tudo está nebuloso e você não consegue ver o caminho e nem achar uma saída? O salmista diz o que fazer: Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5).
Olhar para o Senhor é manter o foco certo. É ter a atitude correta, diante das situações adversas. Assim, ao invés de ficarmos pensando na quantidade dos problemas, passamos a pensar na grandeza do Senhor. O que acontece, quando olhamos para o Senhor? O salmista garante: ... sereis iluminados!“Iluminados” significa “irradiantes de alegria”, representa alguém sorrindo em felicidade.[4] De fato, quando olhamos para Deus, logo descobrimos que maior é o que está nós do aquele que está no mundo. O nosso coração se tranquiliza. Quando entendemos quem é Deus e vemos que ele está na direção de nossa vida, os nossos medos vão embora e tudo se ilumina.
Essa é uma grande verdade. Todos os que contemplam a Cristo, pela fé, são iluminados. Expressões carrancudas são transformadas em sorrisos de alegria; depressão e desespero abrem caminho para a esperança, pois aquele que “entrega a vida ao Senhor nunca é desapontado. O Senhor não decepciona o coração confiante.” [5] Mas, infelizmente, no mar da vida, às vezes, somos como Pedro, começamos a olhar as ondas e ventos contrários, então começamos a afundar. Quando olhamos para Cristo, porém, ele nos toma pela mão e nos diz: “Não temas!”. Em que direção ou para quem você tem olhado? Olhe para o Mestre.
Vimos, aqui, que, além orar pedindo o socorro de Deus, também é fundamental manter o foco nele. Vamos, agora, a mais um segredo para cura do aflito.

3. O AFLITO DEVE CONFIAR NO SENHOR

A palavra aflição ou tribulação aparece 3 vezes neste salmo, nos versos 6, 17 e 19. Na língua original, essa palavra significa, literalmente, “estar apertado num canto” ou “passar por um estreito, por um aperto”.[6] Ela expressa bem o que Davi passou diante do rei dos filisteus. Estava num beco sem saída. É possível que esse seja o caso de alguém que está me ouvindo hoje, aqui. O que fazer em situações assim? Só nos resta confiar no Senhor! Isso significa descansar nos cuidados dele. Deus não nos promete a ausência de lutas; porém, promete-nos algo maravilhoso. A sua palavra diz: O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra (Sl 34:7).
Observe que o texto não diz “um anjo”, mas “o Anjo do Senhor”. Os comentaristas da Bíblia explicam que a expressão “o Anjo do Senhor” refere-se a Jesus Cristo, a segunda pessoa da triunidade (cf. Js 5:13-15), o Senhor dos exércitos angelicais, que, no Antigo Testamento, visitava o seu povo, na forma pré-encarnada.[7] É o próprio Cristo que cuida de nossa segurança! Assim, o Salmo 125 faz todo o sentido, quando afirma que os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre (v.1)Essa estabilidade baseia-se na certeza de que como os montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre(v.2).
Enfrentaremos dias difíceis. Contudo, nunca estaremos sozinhos. O Senhor sempre estará conosco, guardando-nos e protegendo-nos. Ele age assim porque nos ama e porque é bom. O problema é que, muitas vezes, quando chegam os infortúnios da vida: a doença, o endividamento, o desemprego, o conflito de comunicação na família, a insegurança no trabalho, a primeira coisa que fazemos é esquecer que Deus nos ama e duvidar da sua bondade. Pensamos que Deus nos abandonou e que não se importa conosco. Deixamos de confiar que ele está no controle de tudo, que é soberano. Quando agimos assim, o desespero domina nosso coração e nossa mente.
Não há nada de errado em passar por aflições. Jesus mesmo disse: Neste mundo vocês terão aflições (Jo 16:33). O erro é nos deixarmos dominar por elas, ficarmos ansiosos, desesperados e perdermos o sono e os sonhos. Por isso, o salmista, por experiência própria, nos incentiva não só a clamar e contemplar a Deus, mas também a confiar que ele tem o melhor para nós, mesmo que esse melhor seja continuar mais um pouco na tribulação. Quando cremos que o Todo-Poderoso está ao lado, quando acreditamos que está na direção da nossa vida, somos curados de toda angústia.
Com isso em mente, Davi desafia os aflitos, dizendo:Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia (v.8). É como se ele dissesse: “Se você está duvidando, experimente e você verá o quanto Deus é maravilhoso!”. Se você tem enfrentado situações de aperto na vida, confie em Deus. Se tem sangrado por dentro, por ver seu filho perder-se nas drogas, confie em Deus. Se você tem perdido o sono por causa dos problemas, confie em Deus. Se está correndo o risco de perder o seu emprego ou está desempregado, confie em Deus. Não se desespere. O Senhor pode reverter tudo isso. Experimente confiar em Deus e você verá que vale a pena.
Confiar no Senhor é o terceiro segredo revelado por Davi para a cura do aflito, no salmo 34. Vamos, agora, ao quarto e último segredo.

4. O AFLITO DEVE TEMER AO SENHOR

Por favor, olhe, em sua Bíblia, o verso 9: Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Esse verso nos faz lembrar a promessa do salmo 23, que diz: O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta (Sl 23:1 - NVI). Contudo, no salmo 34, não temos apenas uma promessa, mas também uma ordem: Temei ao Senhor. O que significa temer ao Senhor? Significa andar com ele, respeitá-lo e obedecer a sua palavra[8]. O temor do Senhor se baseia em duas questões importantes. A primeira é saber quem nós somos e a segunda é saber quem Deus é.
Ele é o criador e nós, as criaturas; ele é o oleiro e nós somos o barro; ele é Senhor e nós somos os servos; ele é o Pastor e nós, as ovelhas. Então, devemos temê-lo e respeitá-lo. É exatamente por essa razão que lemos no, livro de Provérbios: O temor do Senhor é principio da sabedoria (Pv 9:10). O salmista explica que quem teme ao Senhor, em primeiro lugar, tem cuidado com suas palavras (v. 13).  Esse cuidado é para não murmurar contra Deus e nem falar mal dos outros. Em segundo lugar, afasta-se do mal e busca fazer o bem (v. 14a). Em terceiro lugar, busca a paz com empenho (v. 14b).
Mas o que isso tudo tem a ver com a alma ferida do aflito? É em momentos de angústias e de provação que colocamos nossa integridade em jogo. Se você não tiver cuidado, começará a reclamar da vida e murmurar contra o Senhor, ou até mesmo falar mentiras. Se você não tiver cuidado, poderá entrar em negócios escusos e se corromper; poderá negar sua fé ou abrir mão de princípios cristãos, pois, quando estamos num beco sem saída, quando vemos que o fim da linha se aproxima, às vezes, tomamos atitudes desesperadas e erradas. Jamais faça isso, meu irmão!
Prefira ter sempre Deus do seu lado. Não se rebele contra ele. Tema ao Senhor, porque ele tem compromisso com quem é compromissado com ele. O Altíssimo tem uma aliança com aqueles que se esforçam em agradá-lo. O conselho de Davi é este: “Ande com Deus, faça a vontade dele e fique tranquilo, pois ele cuidará de você”. Todavia, é bom que se diga, mais uma vez, que, em nenhum momento, neste salmo, Davi dá a entender que a vida de fé e obediência poupará os filhos de Deus de enfrentar problemas. Ele mesmo diz: O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas (Sl 34:19).
O que esse salmo nos promete é que, se invocarmos o Senhor com temor, ele pode atravessar os problemas conosco e transformá-los em bênção para nós; por meio de nós, pode ainda abençoar a outros.[9] Quem conhece a Deus e o teme, não teme mais nada neste mundo. Quem tem a consciência tranquila com Deus, não precisa ter medo; fica tranquilo, pois sabe que está seguro. Mesmo em meio às tempestades da vida, não se desespera, porque conhece o capitão do barco. Quem teme a Deus, não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor (Sl 112:7)

CONCLUSÃO: Leia novamente o primeiro verso deste salmo:Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão (Sl 34:1). Essa é a conclusão a que Davi chega, após passar por essa experiência tão angustiante e ter visto o escape milagroso de Deus. Ele esteve enfermo em sua alma, mas foi curado. Meu irmão, se sua alma está ferida e cansada por causa de tantos problemas, angústias e aflições da vida, não fique desanimado, nem prostrado. Deus também tem cura para você! Siga as orientações de Davi, pois elas são inspiradas pelo Espírito Santo.
            Então, clame ao Senhor, colocando diante dele todas as suas ansiedades. Ele sempre o ouvirá! Perceba o que está registrado no verso 17: Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas angústias. Além disso, não perca Deus de vista. Pare de olhar para os problemas e olhe para Cristo. Então, a névoa da aflição se dissipará e seu rosto ficará radiante de alegria. Para ser curado é também necessário confiar no Senhor. Saiba, meu querido, que o Senhor é bom, e bem-aventurado é quem nele confia. Tema ao Senhor. Mantenha-se fiel, independentemente das circunstâncias. O Deus que cura o aflito está aqui conosco. Coloque-se agora diante dele e seja curado!

BIBLIOGRAFIA

BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2009.

CARSON, D. A. Comentário Bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2009.

CHAPMAN, Milo L. (at al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol 3.

HARRIS, R. Laird (org.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular, versículos por versículo. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico ExpositivoPoéticos. São André: Geográfica, 2008.


fonte: http://jailtonsousa.blogspot.com/

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vamos reconstruir!

Aprendemos sempre. No aprendizado diário da vida, o desafio é sempre o mesmo: praticar o que aprendemos. Sabemos que, quando alguém está em perigo, precisamos ter compaixão e ajudar, pois, como salvos em Cristo, não podemos ser indiferentes às necessidades do próximo; sabemos que existem situações na vida que, aos nossos olhos, são impossíveis de serem suplantadas; todavia, também sabemos que, se Deus
decidiu intervir para ajudar-nos, ninguém poderá impedi-lo.

A vida tem nos ensinado que, na realização de nossos projetos pessoais, não podemos realizar tudo sozinhos; precisamos buscar apoio, para enfrentar oposições, o que exige firmeza e sabedoria. Aprendemos que trabalhar em grupo é, indubitavelmente, eficaz; requer organização e perícia na distribuição das tarefas. E seguimos aprendendo. Olhamos para o que já passou, e o que vemos? Quantas experiências! Doces e amargas experiências. Momentos alegres e tristes. Quantas vezes desanimamos na obra de Deus por causa de oposições? Que fazer? Quantas vezes nos deparamos com situações graves de injustiças sociais!

Você já foi caluniado? Como reagiu? Se for, como deve reagir? Pense no alvo importante de sua vida que você acabou de conquistar. Como proteger e tornar duradouras as suas mais substanciosas conquistas? Imagine-se num momento bom da vida: as realizações materiais quase todas conquistadas. Contudo, nesse “melhor” momento da vida, percebe que o principal, a vida espiritual, está aos cacos. Que fazer? E quando olhar a sua vida e constatar que cometeu muitos acertos, mas, também, muitos erros, qual a atitude certa, para que possa se aprimorar?

A vida vai passando, e não para. Para vivê-la bem, é necessário compromissos sérios. Você já fez compromisso alguma vez? Sim? Conseguiu cumpri-los? Com Deus, há sempre uma nova oportunidade para recomeçar. Se você conseguir grandes vitórias, a quem atribuirá o mérito, o louvor, a honra? Quem deve ser louvado, no momento das suas grandes realizações?

Todas essas situações serão tratadas na série de lições deste trimestre, cujo título é: Vamos reconstruir!.
Através do estudo do livro de Neemias, Deus dá a você a oportunidade de olhar para a sua vida, avaliar tudo o que já fez ou deixou de fazer, ponderar sobre a riqueza acumulada pelo conhecimento diário, ver o nível de praticidade do saber, e, com fé em Cristo Jesus, seguir avante, firme e constante, sempre produtivo na obra do Senhor, em quem nossa vida não é vã.

Que Deus recompense os escritores. Que Deus use poderosamente os professores. Que Deus enriqueça espiritualmente os estudantes destas lições bíblicas. Que Deus ajude o seu povo a reconstruir sua vida e sua história. A Jesus Cristo, nosso eterno Salvador e Senhor, honra e glória, pelos séculos dos séculos. Amém!

Pastor José Lima de Farias Filho
Diretor Interino do DEC

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reunidos para suplicar por misericórdia


Muzicons.com


 Tem misericórdia de nós, SENHOR, tem misericórdia; pois estamos sobremodo fartos de desprezo. (Sl 123:3)

Para uma igreja que tem sido constantemente invadida pelos princípios individualistas desta época, tais como: "Cada um com seus problemas", tratar de súplica por misericórdia é um desafio. Mais desafiador é relacionar esse assunto à adoração para uma igreja bombardeada por doutrinas que rejeitam a soberania de Deus e "concedem" superpoderes ao ser humano para exigir seus direitos ao Criador. Embora pareça ser um elemento-surpresa, o ensino sobre a suplica por misericórdia, como um dos componentes do culto a Deus, se faz muito necessário à igreja dos nossos dias, que também vm sendo pressionada pela ideia de que humanidade, dependência e renúncia são sinônimos de fraqueza.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jesus, Salvador e Senhor da família

"No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assen-tando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entra minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso." (Atos 16: 13-15)

INTRODUÇÃO
Cada vez mais, as famílias precisam conscientizarem-se de que a solução para todos os problemas e males que afligem os lares, está em Jesus Cristo. Ele é o presente dado por Deus, o Pai. (Jo. 3.16) Queremos nesta lição argumentar e exemplificar que Jesus é e sempre será o Salvador e Senhor das famílias.
I – ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA
Mostraremos de modo bem prático, a ênfase que a Escritura Santa dá a este assunto, e que possa servir de entusiasmo e desafio para que nossos lares sejam ganhos para o Senhor Jesus. Veremos isto em dois subtópicos:
1. No Antigo Testamento
A queda de Adão e Eva trouxe conseqüências drásticas para todas as famílias da terra, pois está escrito: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Rm 5.12) Entendemos que as famílias são formadas por pessoas espiritualmente mortas, havendo necessidade de salvação. Neste caso não basta, por exemplo, que três dos cinco componentes de um lar se convertam para que tal lar seja de fato cristão, é necessário que os cinco sirvam a Jesus Cristo.
Quando Deus destruiu o mundo com as águas do dilúvio, providenciou a arca (uma figura de Cristo) para a família inteira. (Gn 7.1; Hb 11.7) Todos os seus componentes (oito pessoas) foram salvos. No Egito Deus resgatou o seu povo e para isto ordenou que fosse imolado um cordeiro (outro tipo de Jesus Cristo). A ordem expressa foi: “Um cordeiro para cada família”. (Êx 12.3) O interesse de Deus pelas famílias é visto enfaticamente em Deuteronômio 6.6-8.
2. No Novo testamento
O exemplo de Ananias e Safira (At 5.1-11), deixa claro que há uma unidade na família que tanto pode ser alvo da redenção como também do juízo divino, dependendo apenas da atitude da própria família.
A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida às famílias tratando com cada componente do lar de forma individualizada: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos…”, “Vós, maridos, amai vossas mulheres…”, “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais…” (Efésios 5.22;25; 6.1). Outra vez podemos ver o cuidado do Senhor com os lares: “Eu vos escrevi, pais… eu vos escrevi, jovens…” (1 Jo 2.14).
Este é um momento de reflexão: Como está o seu lar? Você pode considerá-lo cristão? Jesus Cristo é o Salvador e Senhor do seu lar?
II – EXEMPLOS BÍBLICOS
São muitos os exemplos registrados nas Sagradas Escrituras que mostram Jesus entrando nos lares e tornando-se Salvador e Senhor das famílias. Nesta lição veremos apenas cinco exemplos:
1. Um lar em busca de direção (At. 10.24-26)
Cornélio era um centurião romano, que orou incessantemente,
pedindo a Deus a direção para a sua vida e para os seus familiares (At 10.1,2). Foi ouvido quanto ao que pedia, deixando para nós hoje, um maravilhoso exemplo
a)   Cornélio estava atento para ouvir a Palavra do Senhor (At. 10.33). A receptividade à voz de Deus é o princípio para a entrada da felicidade em nossos lares;
b)  Sem receio entregou o seu lar à descoberta da verdade de Deus (At. 10.24);
c)  Não teve receio de firmar compromisso com Deus para si e para todo o seu lar.
2. Um lar em busca de solução (Lc. 8.40-42; 49-56)
Nossos lares constantemente passam por situações difíceis.
Algumas vezes são problemas insolúveis, ai então precisamos fazer como Jairo: Decidiu buscar em Jesus a solução para o seu problema, e ficou confiando em Jesus até recebê-la.
3. Um lar em busca de libertação (At. 16.30-34)
Para que o nosso lar seja de fato cristão e para que Cristo seja o Salvador e Senhor da nossa família, devemos seguir os exemplos do carcereiro:
a) Espiritualmente falando, o carcereiro estava tão preso quanto os encarcerados que ouviam Paulo e Silas. Ele e a sua família precisavam de libertação, por isso creu no Senhor Jesus e foram salvos (At. 16.31). Somente quando o evangelho entrou naquele lar é que a alegria chegou. (At. 16.33,34)
4. Um lar em busca de salvação (Lc. 19.5,9)
A riqueza sem Jesus não traz felicidade completa. Zaqueu a despeito de seu bem sucedido “negócio”, era infeliz com todo o seu lar. A sua história mudou quando Jesus entrou na sua casa e proporcionou salvação para si e para a sua família.
5. Um lar com as portas abertas para Jesus (At. 16.13-15)
Lídia  encontrou  algo  de  grande  valor,  e  a  sua  primeira  providência foi levar o achado para a sua família. Abriu o coração para a Palavra de Deus e permitiu que toda a sua casa fosse batizada. O que é que você tem levado para dentro do seu lar para oferecer a sua família? Lídia levou Jesus, façamos o mesmo.
Se você quer experimentar Jesus mudar o seu lar, abra-se para Ele, sem medo, ouça o que Ele tem para lhe dizer, siga os seus conselhos (At. 10.36,43).
CONCLUSÃO
Esta lição deve servir de estímulo para que busquemos em Jesus a salvação para os nossos lares. Ele quer entrar no nosso lar, na vida de cada componente da nossa família e efetuar grande transformação como fez em Caná. (Jo. 2)
1. O seu lar é um lar cristão?
2. Você tem dado primazia para Jesus dentro do seu lar?
3. Jesus é Senhor da sua vida, da vida do seus familiares e dos seus bens?
Fonte: Gospel + / Missão Aupe

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Como obeter a vida eterna

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" Jo 17:3.

Jesus diz que a vida eterna é esta: "Que conheçamos, a Deus só por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviastes" João 17:3. 
Mas como conhecer a Deus e a Jesus Cristo? A Bíblia diz que isso é possível por meio do evangelho. É preciso invocar o nome do Senhor, mas, ao mesmo tempo uma pergunta é feita: "Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?" Aos Romanos 10:14.
É preciso conhecer a Deus, e pela palavra do apostolo Paulo, isso se dar por meio do conhecimento da palavra de Deus.
Jesus disse que alguns receberam as suas Palavras e verdadeiramente creram que ele veio de Deus, Jo 17:8. Mas é importante saber que essas verdades não foram dadas apenas para um grupo de homens e mulheres, mas para todos. Porque também a salvação é para todos os que crêem e aceitam essas verdades de Deus. Em João 3:16 Jesus disse que Deus amou o mundo de tal forma que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna.  
Se em sua oração Jesus disse que era preciso conhecer a ele e ao Pai para obter a vida eterna, é porque alguns ali não os conheciam e hoje também existem muitos que não os conhecem. E se almejam a vida eterna precisam conhecê-los e crê . E mais uma vez enfatizo que isso  é possível por meio da Palavra do Senhor João 17:20.
"Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; está é a palavra da fé, que pregamos. A saber: se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.
Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", Rm 10:8-13.
O Senhor não faz acepção de pessoas, o diferencial está no crê, no invocar o nome do Senhor com entendimento. Para que creiam e o invoquem, é preciso ouvir falar dele, e para que ouçam falar dele é preciso que alguém pregue a sua palavra e para que alguém pregue, é precisa ser enviado. É preciso ir!
A questão não é: será que vão crê? É preciso ir e fazer o que o Senhor mandou. Ele disse: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado Mc 16:15-16. Em Rm 10:16 diz: Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? Aqui o apostolo Paulo cita Isaías 53:1. Essa é uma palavra profética, realmente muitos não deram credito ao Senhor Jesus e ainda hoje não dão credito ao evangelho.
Com essas poucas citações já dá para concluir que: Para obter a vida eterna é preciso que conheçamos as verdades de Deus contidas na Bíblia Sagrada(Jo 5:24). Alem disso é preciso vive-las em uma vida de santidade, como o Senhor Jesus viveu. Porque só o fato de saber não vai dar salvação para ninguém. Jesus deixa claro para aqueles que achavam que iam obter salvação apenas pelo fato de examinarem as Escrituras que, era preciso algo mais. Ele disse: "vocês examinam as Escrituras porque pensam que vão ter a vida eterna"... (Jo 5:39) Não aceitavam o que a Escritura Sagrada dizia a respeito do Messias. Ele é a vida eterna, mas, não queriam ir a ele para terem vida (Jo 5:39-40). 
Portanto fica aqui um conselho: se você almeja a vida eterna, aceite o ensino do Senhor. Ele é o caminho a verdade e a vida.

Por: Pr. Carlos Azevedo 
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sábado, 2 de abril de 2011

A Igreja Verdadeira


A Igreja Verdadeira


Meus amados e queridos irmãos, falar de verdades é uma grande responsabilidade. Principalmente quando tais verdades estão ligadas à palavra de DEUS. QUE é a verdade absoluta. Quando falo de Igreja verdadeira falo da igreja vista sobre a ótica do Senhor dela. Que a santificou “Para apresentá-la a si mesmo Igreja gloriosa, sem macula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”, Ef. 5:27.



Partindo desse ponto de vista quem é que define a Igreja verdadeira? Se você respondeu o Senhor dela você acertou, não sou eu não é você, mas sim o Senhor é quem realmente sabe qual é a Igreja verdadeira.



Pois bem, o que Deus propõe pra nós nesta noite é mostrar que a verdadeira igreja representada aqui pelos fieis é uma Igreja que: conhece a Cristo, prega a doutrina de Cristo, vive a doutrina de Cristo, não se envergonha da doutrina de Cristo, busca a santificação e aguarda a glorificação.



Amados conhecer a Cristo não é saber que ele existe apenas, é crê nele e aceita-lo, aceitando as verdades que ele deixou como algo vivo que transforma a vida de todos os que nelas crêem. O apostolo Paulo Foi um dos que travou um embate tremendo com àqueles que não criam na verdade da cruz. Irmãos: Não é da gora que as verdades de Cristo são rejeitadas. No  primeiro século, a mensagem da crucificação de Cristo era ignorada e ridicularizada. Jesus faz uma observação em Mt 16:13-16... 



Foi em coríntio que Paulo travou uma das suas batalhas em defesa do evangelho. Paulo deixa Atenas( em 50 dc), parte para corinto capital da Acaia, CIDADE PORTUARIA  DE FORTE ATRAÇÃO COMERCIAL, TURISTICA E RELIGIOSA. O apostolo chega ali já abatido provavelmente por causa dos filósofos Atenienses, por causa de sua resistência ao evangelho (I Co 2:3; At 17:16-34). O apostolo sofreu por ser recém chegado, sem os seus companheiros, sem dinheiro, e sem emprego, mas Deus supriu todas as suas carências.  Le deu a oportunidade de cumprir o ministério da pregação. O campo era vasto ele podia agora se dedicar totalmente ao ministério. Ali havia gregos e judeus. E Paulo começa a testemunhar de Jesus (At 18:15) os judeus foram hostis ao ouvirem que Jesus é o Cristo, opondo – se e blasfemando (18:6). Permaneceu ali um ano e seis meses (At 18:11).



Durante todo esse tempo a mensagem do apostolo a foi a palavra da cruz (I Co 1:18).



A causa de tantas reações negativas em relação á pregação do Apostolo era por causa da palavra da cruz. A igreja verdadeira tem um compromisso, pregar a verdade. O evangelho da cruz! a verdade de Deus, custe o que custar. Não é possível conhecer a Cristo e pregar outra doutrina que não seja a sua doutrina.



Tem alguns que pregam uma coisa e vive outra; outros pregam a mentira e vivem a mentira que pregam. O apostolo Paulo vivia intensamente o que pregava, antes e depois de sua conversão. Foi integro mesmo quando era um perseguidor do povo de Deus. Se tornando uma testemunha pessoal do poderoso poder do evangelho da cruz.



Ele se alimentava de Cristo. Aos Felipensses ele disse: “Porque pra mim o viver é Cristo, e o morre é lucro” 1:21.



E no meio daquela igreja que estava em corinto, durante todo tempo que  ali esteve a exortou a refletir na necessidade que ela tinha do verdadeiro evangelho. Quando ele traz à memória  deles aquele ensinamento sobre a ceia, ele quer levá-los a uma  introspecção. Os coríntios deveriam olhar para si, para dentro de si, e lembrarem-se da palavra da cruz.



Paulo queria que pessoas (judeus) que eram muito dadas a fatos concretos, palpáveis  práticos, que amavam os sinais, algo para verem, o sobrenatural ( I Co 1:22) caçadores de milagres e outras que ao contrario valorizavam de mais os seus filósofos (os gregos), vivenciassem Cristo dentro de si, que si envolvessem intimamente com Cristo. I Co 11:24-26,28. Isso ficou como um memorial para que toda vez que a Igreja celebrasse a ceia, lembrassem da mensagem da cruz. Lembrassem do calvário onde Cristo morreu, mas não apenas isso, que ele morreu em nosso lugar. Devemos  reconhecer o sacrifício de Cristo por nós, para que assim possamos agradá-lo com uma vida digna. Será que deixar de ouvir a sua palavra para viver outro estilo de vida é agradá-lo? Creio que não. A melhor maneira de agradá-lo é vivenciarmos em nossa vida tudo a quilo que ele nos ensinou, seguido o seu exemplo. Veja o que o aposto diz em I Co 11:1e2 “SEDE meus imitadores, como também eu sou de Cristo; e louvo-vos irmãos, porque em tudo vos lembrais como vo-los entreguei”. O apostolo ainda frisa algo muito importante no ultimo capitulo desta mesma carta. “Eu passei para vocês o ensinamento que recebi e que é da mais alta importância: Cristo morreu pelos nossos pecados como está escrito nas Escrituras Sagradas” (I Co 15:3 – NTLH). 



Nestes últimos dias da igreja na face desta terra, temos visto o cumprimento das profecias bíblicas, onde tem se levantado muitos falsos profetas, apóstolos, doutores e mestres, anunciando um evangelho, deturpado, que não condiz com as verdades expostas na Bíblia Sagrada. Paulo escrevendo aos romanos (Rm 1:16), ele diz não se envergonhar do evangelho de Cristo, que é poder de Deus para salvação.



1- O evangelho é Cristo - em 1 Cor 1:23, Paulo diz: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos." Para uns a verdade pode parecer escândalo para outros loucura mas para a Igreja verdadeira é Cristo, Paulo não queria saber se alguém se escandalizaria com o verdadeiro evangelho, se achariam loucura. Ele não inventava modismos para atrair as pessoas para Cristo, ele pregava a Cristo e sua obra redentora.



 2 -  É a Palavra - em Jo 14:24, o próprio Jesus disse: "Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou." Quando anunciamos o Evangelho, anunciamos a palavra de Deus, não a nossa ou de outra pessoa. Temos que pregar a palavra, nada mais além da palavra; é pela palavra de Deus que as penhas se esmiúçam (Jr 23:29); é amando a palavra que nos tornamos sábios (Jr 8:9). Paulo mais do que ninguém sabia que a fé vem pelo ouvir, ouvir a palavra de Deus.



3 -  É Poder - Hb 11:3, está escrito: "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. Se pelo poder de sua palavra os mundos (espiritual e material) foram criados, quanto mais, as coisas pertinentes a esta vida. É a palavra de Deus que liberta o homem de toda forma de pecado.



4 - É uma maneira de Viver - em 1 Tm 4:12, Paulo escreve: "Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza." O evangelho que liberta e transforma o homem, pelo poder de Deus, mediante a obra redentora de Cristo, propõe uma nova maneira de viver, para aquele que experimentou um novo nascimento, uma renovação de seu entendimento (Rm 12:2), para oferecer a Cristo nosso corpo como sacrifício vivo (Rm 12:1).



Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Gl 1



A verdadeira igreja é a aquela que mostra mais santidade em todo o seu proceder. O que quer dizer isso? Não adianta ter muito carisma e pouco caráter ou muito caráter e pouco carisma, não se pode coar um mosquito e engolir um camelo. (Mt 23:24)  A palavra diz: Sede Santos em toda vossa maneira de viver." I Pe 1, 15. Veja se é impossível ser santo porque a palavra de Deus esta mandando ser? E veja o destaque: em toda vossa maneira de viver. Isso significa que a santidade deve fazer parte de todo o meu procedimento de vida. Não devo me conformar, mas buscar a santidade para a minha vida (Rom 12:2). O apóstolo Pedro nos exorta à santidade, lembrando-nos que, por sermos filhos obedientes de Deus, devemos andar em temor no tempo em que estamos vivendo neste mundo. Não basta apenas aceitar a Jesus e reconhecê-lo como nosso Salvador. É preciso andar como Ele andou; de forma santa e irrepreensível. A santidade não é uma opção para os filhos de Deus; é um mandamento e deve ser a principal característica do cristão. É mandamento por ser ordenado por Deus, e deve ser característica porque faz o crente parecer com seu Pai Celeste. Devemos entender meus irmãos que sem santificação ninguém verá a Deus Hb 12:14 e se santificação ninguém verá a Deus também não haverá glorificação. A igreja de hoje tem uma missão: continuar pregando a palavra da cruz! Não é uma missão fácil pois a preção é grande para que ela substitua o sacrifício salvifico de Jesus. Mas a igreja que agrada a Cristo, não se curva diante de pressão, porque coube a Deus salvar os que crêem do castigo do pecado( através da justificação), do domínio do pecado (através da santificação) e da presença do pecado (através da glorificação) pela loucura da pregação da palavra da cruz  poder Deus. O grande desafio da igreja deste século e deste milênio é manter a palavra da cruz. Se perder essa palavra de vista, perderá a glorificação em cristo Jesus. Ela mesma se perderá, porque não existe igreja verdadeira, sem a palavra da cruz.   


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sexta-feira, 18 de março de 2011

Como estudar a Bíblia

Pr. Rivaldo Correia de Melo Filho
João 5: 39 "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam".
Através do estudo da Bíblia chegamos a conhecer a verdade que nos liberta (João 8:32). Entretanto, muitas pessoas que acreditam que o estudo da Bíblia é importante nunca aprenderam como estudar efetivamente e entender a mensagem da revelação de Deus. Consideremos algumas sugestões práticas de coisas que nos ajudarão a ser melhores estudantes da Bíblia.
 
Atitudes e Preparações Necessárias
 
Antes que possamos estudar efetivamente a Bíblia, precisamos considerar sua fonte e abordar o estudo com profundo respeito pelo Deus que nos criou e nos revelou sua vontade nas Escrituras. É importante estudar com absoluto respeito pela palavra de Deus.

Samuel aceitou a instrução de Eli e recebeu as palavras de Deus com uma atitude de humildade: "Feda, Senhor, porque o teu servo ouve" (l Samuel 3:9-10). Cada vez que abrirmos as páginas das Escrituras, deveremos demonstrar exata¬mente esta atitude. O estudante humilde tem que ter também um coração aberto.
 
Pedro nos diz que precisamos esvaziarmo-nos do mal para que possamos aceitar o puro evangelho com o ardente desejo dos recém-nascidos querendo leite (l Pedro 2:1-3). Com humildade e corações abertos, procuramos cumprir o compromisso de cada servo fiel de Cristo: obedecer tudo o que Jesus nos ordenou (Mateus 28:19-20).
 
O estudo proveitoso também depende de uma valorização correta do texto que estamos estudando. A Bíblia contém a completa, suficiente e final revelação da vontade de Deus para o homem, por isso deverá ser estudada cuidadosa e respeitosamente. O estudante fiel da palavra deverá estar familiarizado com as afirmações de textos tais como 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; Judas 3; Hebreus 1:1-4; 2:1-3 e Gaiatas 1:6-9.
 
Devemos estudar também com respeito pelo silêncio das Escrituras. Mulos erros podem ser evitados se temos o cuidado de não falar presunçosamente quando Deus não falou. Agir quando Deus não disse nada é mudar sua palavra (veja a ilustração em Hebreus 7:12-14, onde o escritor mostra que Jesus não foi um sacerdote de acordo com a lei do Velho Testamento, mas que ele mudou a lei ao tornar-se um sacerdote de uma tribo que não estava autorizada a servir desta maneira). Jesus tinha o direito de mudar a lei, mas nós não. Tais passagens como 2 João 9; l Coríntios 4:6 e Apocalipse 22:18-19 nos lembram do perigo de ir além ou acrescentar à palavra revelada.
 
Uma outra prática importante, quando entramos no estudo das escrituras, é a oração. Devemos orar como o salmista o fez: "Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei" (Salmo 119:18).
 
Ferramentas Para o Estudo da Bíblia
 
Há vários recursos que podem ser úteis em nosso estudo da Bíblia. O mais importante é a própria Bíblia. Somos abençoados em nosso tempo por termos Bíblias em quase todas as línguas faladas. Há um bom número de traduções portuguesas. Escolha uma que seja inteligível, mas que mantenha cuidadoso respeito pela mensagem sendo traduzida. Ajuda-nos bastante ter várias traduções diferentes para comparar.
 
Muitos outros livros têm sido escritos para auxiliar no estudo da Bíblia, uma Chaue Bíblica, por exemplo, é muito útil para localizar várias passagens que usam a mesma palavra. Serve como um tipo de índice listando as palavras da Bíblia e onde são encontradas. Vários tipos de dicionários são também bem úteis no estudo da Bíblia. Muitos mal-entendidos podem ser evitados ou corrigidos pela consulta a um dicionário comum. Dicionários especiais de palavras bíblicas são ainda mais valiosos, pois freqüentemente dão explicações úteis do modo como uma palavra é usada nas Escrituras.
 
Ainda que eles sejam um pouco difíceis de se aprender a usar, os dicionários bíblicos baseados nas línguas bíblicas originais (hebraico e grego) nos ajudam a apreciar mais precisamente os significados de algumas palavras.
 
É claro que tais outros livros não são essenciais ao entendimento de nossa responsabilidade diante de Deus, mas podem esclarecer a mensagem da Bíblia e nos auxiliar a apreciar sua força e beleza.
Pode também ser útil estudar o ambiente do texto, usando tais auxílios como os Atlas ou os mapas das terras bíblicas, livros sobre história, etc. Tais livros servem para ressaltar o rico significado do texto.
 
Comentários aparecem em muitas formas. Podem ser bastante úteis, ou muito destrutivos. Comentários são simplesmente as explicações de autores humanos sobre o significado dos textos bíblicos. Eles vão desde breves artigos ou mesmo notas de rodapé em Bíblias de estudo, até coleções de livros. Podem ser encontrados em boletins, revistas, sermões, etc. Ao usar todas estas fontes, precisamos nos lembrar que seres humanos nunca são infalíveis e que todo o ensinamento tem que ser examinado à luz das Escrituras (Atos 17:11; l Tessalonicenses 5:21-22).

Sugestões Sobre Como Estudar a Bíblia

Há algumas sugestões práticas que podem ajudar a desenvolver bons hábitos no estudo da Bíblia por toda a vida:

Leia, leia, leia! O passo mais importante no estudo efetivo é a leitura do texto. Isto deverá envolver pelo menos dois tipos de leitura: (a) Leitura geral do texto da Bíblia para tomar-se cada vez mais familiar com a mensagem da Bíblia como um todo (um plano bom e prático é ler a Bíblia inteira pelo menos uma vez por ano), e (b) Leitura mais cuidadosa de textos específicos que você estiver estudando.
 
Procure entender o contexto, um dos erros mais comuns no estudo e ensino da Bíblia é tirar um versículo do seu contexto para interpretá-lo de um modo que vai contra o significado do texto e contra o amplo contexto da Bíblia como um todo. Se você estiver estudando um capítulo, olhe primeiro o livro onde foi encontrado. Se estiver estudando um versículo, leia pelo menos o capítulo que o envolve. Muitos erros serão evitados pela cuidadosa consideração do contexto em cada estudo. Ajuda no entendimento da Bíblia procurar respostas para questões simples, tais como: Quem está falando a quem? Por quê? Quando e onde tudo isto ocorreu?
 
Observe que tipo de texto você está estudando. É uma narrativa que relata uma parte da história da Bíblia? Está o autor desenvolvendo um argumento para explicar ou refutar alguma doutrina? E uma profecia? Contém o texto mandamentos específicos? É uma parábola? É parte do Novo Testamento (que se aplica nos dias de hoje) ou da velha lei (que governava os judeus do Velho Testamento)?
 
Entenda as palavras quê você está estudando. Neste ponto, aquele dicionário da Bíblia ou outra tradução pode ser muito útil.
 
Procure auxilio em outras passagens. Muitos dos mais difíceis textos da Bíblia são esclarecidos por mais simples afirmações em relatos paralelos ou similares. A Bíblia é o seu próprio e melhor comentário! Desde que verdade nunca contradiz verdade, é nossa responsabilidade estudar diligentemente para reconciliar as discrepâncias aparentes. Estude para conhecer a verdade, não para defender crenças pessoais ou tradições humanas.
 
Faça anotações. Muitas pessoas acham muito útil o uso de um caderno para anotar as observações sobre o texto, perguntas que elas querem saber, etc. Mais leituras e estudo muitas vezes responderão a dúvidas ou questões, por isso é bom ter anotações que você possa usar para aumentar o seu conhecimento.

Lembre-se de que a Bíblia nos dá o que necessitamos, mas nem tudo o que poderíamos querer. A infinita sabedoria de Deus está além da nossa compreensão, e há muitas coisas que poderemos querer saber que não estão reveladas na Bíblia (veja Deuteronômio 29:29). Temos que aprender a contentarmo-nos com o que Deus disse e não devemos nos permitir opinar e presumir para falar onde ele não falou.

O Valor do Estudo Bíblico
 
O estudo da Bíblia é um trabalho que desafia e dá satisfação, oferecendo muitos benefícios nesta vida, e que ajuda a equiparmo-nos para ficar na presença de Deus eternamente. Somos grandemente abençoados pelo privilégio de nos ser permitido ler e reler a carta de amor que Deus nos deu nas Escrituras.   Que nossas vidas e hábitos de estudo reflitam a atitude expressada no Salmo 119:14-17:
 
"Mas me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito. Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra. Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra."


Fonte: Sol e Chuva

sexta-feira, 11 de março de 2011

A importância do Estudo Bíblico

Um estudo bíblico inaugurou o ministério terrestre de Jesus, e com um estudo bíblico ele o encerrou. Esta é a ênfase do evangelho segundo Lucas (Lc 4.14-22; 24.27,32,44). Lucas é o livro bíblico que chama Jesus de Mestre o maior número de vezes. Jesus pressupunha que o homem só pode aproximar-se de Deus por meio da sua revelação. O estudo bíblico é o modo de conhecer a revelação de Deus.
O estudo bíblico foi um meio utilizado pela igreja primitiva na divulgação do evangelho e no fortalecimento da fé dos convertidos (At 8.35; 17.2-3,11; 18.27-28). Eles seguiam os passos de Jesus e acreditavam, como ele, que a pesquisa das Escrituras levaria os homens ao encontro de Deus.
O próprio evangelho de Lucas é o resultado do estudo bíblico de evangelhos anteriormente escritos, conforme declara o autor no prefácio da obra (Lc 1.1-4). A leitura do Novo Testamento certamente confirma a tese de que o estudo bíblico era uma das principais atividades desenvolvidas pela igreja nascente e missionária, no primeiro século.
Estas poucas observações bastam para ressaltar nosso dever de estudar a Bíblia. É um dever e não uma opção, visto que este era o proceder de nosso Mestre, da igreja antiga e dos próprios escritores inspirados. O que conhecemos de Jesus está na forma de um livro que necessita ser estudado para obter dele uma plena compreensão da sua obra e pessoa.
Metodologia e estudo bíblico
Todos os que se aproximam da Bíblia, utilizam-se de um método de estudo da mesma, consciente ou inconscientemente. Não há problema em ter um método de estudo bíblico, desde que ele seja válido e nos conduza a resultados verdadeiros.
É necessário verificar se o método que utilizamos para estudar a Bíblia é bom. Alguns conscientes da necessidade de estudo, utilizam-se de comentários, livros de estudo dirigido e de outras obras, para obter maior compreensão do texto bíblico. Ouvir palestras, aulas e pregações é para a maior parte das pessoas o único método de estudar a Bíblia que conhecem.
A razão de estudar a Bíblia por si mesmo
Alguém pode perguntar: Porque devo estudar a Bíblia por mim mesmo? Uma infinidade de pessoas já não fez esse estudo? Qual a razão de tentar fazer isto de novo?
1.A primeira razão para estudar a Bíblia por si mesmo é simples: não devemos absorver a "teologia" dos que nos rodeiam. Esta sempre foi a causa da apostasia e idolatria de Israel. Usaremos, porém, um exemplo moderno para ilustrar esse ponto: Os primeiros missionários de determinada denominação batizavam para a remissão de pecados. Hoje em dia, porém, a prática mais comum desta denominação não é esta. Qual a razão? Simples: como os primeiros obreiros diziam não ter necessidade de estudar a Bíblia (mas pregavam "inspirados" pelo Espírito, sem preparo prévio), com o tempo, esta denominação foi absorvendo a teologia evangélica mais forte no país que ensinava a não essencialidade do batismo. Moral da história: quem não estuda para aprender o que é certo, vai aprender de muitos modos o que é errado.
2.Outra razão para fazer um estudo bíblico independente é a má exegese encontrada na literatura sobre a Bíblia. Se um professor da escola bíblica preparar suas aulas consultando comentários, vai acabar ensinando mentiras em nome de Deus.
3.Estudar a Bíblia faz com que deixemos de usar os textos como "textos-prova" de doutrinas, e busquemos a mensagem íntegra que o Espírito Santo quis transmitir através do escritor do texto sagrado.
4.Um estudo bíblico renovado impede aquela tendência de ser eclético e dar ao texto bíblico vários sentidos. Um estudo sério leva em conta o fato do escritor original ter tido em mente algo que precisamos saber. Não adianta somar tudo o que se diz sobre um texto; precisamos determinar o que o texto diz.
5.Por último, cremos que a razão mais importante para um estudo bíblico sério é a vontade de Deus. Deus quer que nos apropriemos da sua vontade. A Bíblia é o registro dela. Logo, é essencial que estudemos a pa­lavra de Deus e procuremos compreendê-la. Não existe conselho mais repetido nas Escrituras, direta e indiretamente. Deus é eternamente sábio. Se ele, nesta sabedoria, deixou sua vontade revelada em um livro, então temos a certeza de que é possível compreender a vontade dele pelo estudo deste livro. Se não o fizermos ou desistirmos da tarefa, estaremos blasfemando contra a sabedoria de Deus.
A Palavra de Deus é alimento para nossa alma, para nossa “saúde espiritual”; faça parte de um grupo de estudo bíblico, convide pessoas para fazerem parte e assim “conhecer e prosseguir em conhecer a vontade do Senhor”.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aspectos centrais do aconselhamento






A Bíblia mostra que não importa quem seja se rico se pobre bem conceituado na sociedade ou não, crente ou não, todos têm problemas. Os problemas são vários e muitas vezes as pessoas precisam de ajuda para resolvê-los. É aí que se faz presente a figura de um eficiente conselheiro, porque se o conselheiro não tem capacidade pra isso pode complicar mais ainda a situação da pessoa. Portanto  vamos está  discorrendo sobre alguns aspectos do aconcelhamento, para abordar  um pouco sobre o papel do conselheiro cristão.

Os objetivos do aconselhamento
O objetivo do aconselhamento realizado pelo conselheiro cristão é ajudar as pessoas a se “encontrarem” muitos estão perdidos em meio a tantas complexidades da vida, o aconselhamento deve levar essas pessoas a crescerem não só espiritualmente, mas também humanamente. Elas precisam de vida abundante no céu e na terra. Mas muitas pessoas passam por dificuldades nesse processo de crescimento e precisa através de um aconselhamento eficaz vencer essas barreiras, por tanto uma das metas do aconselhamento é levar a pessoa que tem uma visão destorcida da realidade à compreensão correta.
O relacionamento entre conselheiro e aconselhando
A escolha do local para uma boa conversa entre conselheiro e aconselhando é muito importante para evitar que aquele momento seja prejudicado, o aconselhando precisa se sentir a vontade. Outros três aspectos também são importantes nas relações: conselheiro e aconselhando. É preciso haver respeito pelo ser humano independentemente do seu modo de pensar. Nesse relacionamento não tem espaço pra hipocrisia, o conselheiro tem que ser sincero, não pode ter dupla personalidade isso prejudicará seriamente a sua imagem ante o aconselhando. É preciso haver empatia, que é a capacidade se identificar profundamente com a situação em que uma pessoa se encontra, é preciso amar a pessoa verdadeiramente.
As técnicas de aconselhamento
Existem pessoas que aconselham sem ter experiência para isso, em vez de ajudar pode complicar ainda mais a vida do aconselhando. Portanto existem técnicas que ajuda o conselheiro a desenvolver um excelente trabalho de aconselhamento. A técnica é importante porque da segurança ao conselheiro e faz com que tenha um grau de acerto muito melhor diante dos obstáculos do aconselhamento. Alem disso sendo bem aplicada faz com que o aconselhando confie no conselheiro.
É preciso técnica na atenção, no ouvir, no responder, no ensinar, e no saber filtrar tudo que ouve, mas diante de tudo isso o mais importante é orar a Deus pedindo sabedoria, orientação e perspicácia, através do Espírito Santo, para as pessoas encontrem não apenas respostas para suas perguntas e dilemas, mas alem disso crescimento moral e espiritual para a gloria de Deus.
O processo de aconselhamento
O aconselhamento tem começo meio e fim. Para que o processo de aconselhamento seja o mais produtivo possível é preciso se construir logo no inicio um bom relacionamento entre as duas partes envolvidas, aconselhando e conselheiro. O conselheiro precisa entender que cada caso é um caso porque as pessoas não são iguais, e nesse inicio de terapia o cuidado com a pessoa é fundamental. Essa é a faze do conhecimento mutuo e o momento em que o conselheiro deve aproveitar o máximo porque é uma faze de sensibilidade do aconselhado, onde ele está aberto a contar muitos dos seus problemas. Mas isso deve ser feito com respeito e sensibilidade. Tudo isso ajudará a construir um bom relacionamento para que mais a frente possam também planejar juntos um plano de ação pra desenvolver o que precisa ser feito.  O conselheiro deve apoiar o aconselhando animando-o e encorajando a colocar em pratica o que foi estabelecido, se algo não deu certo podem rever juntos o que deu errado e reavaliar o plano.
Nem sempre vai ser fácil esse processo de aconselhamento, e o final também nem sempre vai ser o que se esperava desde o inicio do processo, por tanto pra que o encerramento do processo de aconselhamento não fique tão longe daquilo que se esperava no seu inicio é importante que o inicie e o andamento seja construído em cima de um bom relacionamento para que o resultado seja satisfatório.
A as teorias de aconselhamento
Quanto às teorias cada um tem a sua, não existe uma teoria perfeita porque é um reflexo da personalidade de seu criador. Portanto as teorias são idéias de homens passivas de mudanças na medida em que são questionadas.
Já que não existe uma teoria correta, mas ao mesmo tempo reconhecemos que no processo de aconselhamento Jesus usou vários métodos e nós também precisamos de técnicas nesse processo o que fazer?  O melhor para o conselheiro cristão sempre é contar com a dependência de Deus, devemos contar com o Espírito Santo pedindo que ele aja através da personalidade de cada conselheiro capacitando-os pra ajudar outras pessoas de maneira mais eficaz.
A lei e o aconselhamento
As leis dos países regulam as atuações dos conselheiros profissionais para evitar assim certos abusos. No caso do conselheiro cristão, esse está isento de muitas das leis aplicadas aos profissionais da área, mas mesmo assim, a lei serve de termômetros para nós conselheiros cristãos, e é bom estarmos atentos quanto às leis do país para saber como e onde estamos liberados pra atuar para não corremos o risco de agir indevidamente e sermos processados.
Mas uma vez é importante lembrar que o conselheiro cristão é totalmente dependente do Espírito Santo de Deus para ser bem sucedido nessa área bastante difícil que é ajudar pessoas a encontrarem ajuda pra seus diversos problemas, que a graça de Deus nos ajude nessa tarefa.

Problemas de Família
Se a família cristã andar de acordo com o que Jesus tem ensinado, muitos dos problemas que hoje vemos, irá diminuir consideravelmente. O desajuste familiar é cada vez maior principalmente no meio cristão. Se com Jesus buscarem a solução para os seus problemas muito pouco precisarão de um conselheiro para ajudar em problemas cotidianos que devemos solucionar entre si. Porque os maiores problemas das famílias nos dias de hoje estão diretamente ligado ao tipo de relacionamento desenvolvido dentro do lar. Está faltando Deus no lar.
 O que a Bíblia diz sobre problemas de família
A Bíblia mostra que sempre ouve desajustes na família em diversas áreas. A Bíblia não esconde que grandes homens reis, patriarcas, tiveram graves problemas familiares. Apesar de não haver tantas instruções sobre como conduzir a família na Bíblia, o que está escrito principalmente no Novo Testamento é o suficiente, é a base, e se colocarmos em pratica a família será a benção que Deus espera, porque Deus constituiu a família para ser uma igreja, portanto podemos dizer que tudo que está escrito no Novo Testamento pode ser aplicado ao ensino familiar individualmente.
As causas dos problemas de famílias
Existem muitos obstáculos que impedem o bom relacionamento familiar, e para vencermos esses obstáculos é preciso habilidade para lidar com: comunicação, com intimidade, com regras, (é preciso haver equilíbrio), com o histórico da família, (a franqueza e a honestidade são imprescindíveis), com as metas para o futuro de cada um (principalmente para filhos) cada pessoa tem os seus ideais e desde que isso não seja prejudicial para si ou para terceiros deve ser respeitado, com os valores defendidos (os valores são importantes, mas é preciso haver flexibilidade) bom é que os valores estabelecidos pela palavra de Deus façam parte da nossa família.
Existem ainda três fatores que são obstáculos para um bom relacionamento familiar: não ter compromisso com a família, funções mal definidas, e falta de habilidade ambiental.
Em primeiro, não podemos nos isentar das nossas responsabilidades dentro da família, cada um tem o seu papel dentro da família e deve desenvolve sempre pensando no bem está de todos. Para isso é preciso tempo e motivação para ajudar na ora que surgirem os problemas.
Em segundo, é preciso resgatar os princípios e valores cristãos dentro da família. Deus criou homem e mulher e definiu o papel de cada um dentro da família, se hoje vemos famílias tão desajustadas com inversões de valores entre pais e filhos são porque os bons princípios das Escrituras Sagradas não estão sendo levados a serio. Quando resgatarmos esses valores, teremos famílias como Deus deseja.
Em terceiro, a família deve verdadeiramente está edifica em Cristo Jesus, só assim ela vai poder permanecer firme em um ambiente tão hostil ao padrão de família que Deus vê. Porque infelizmente a sociedade cada vez mais vê um modelo de família cada vez mais diferente daquele que Deus vê. Portanto mais uma vez digo que é imprescindível ter Jesus como a base da família, para que ela não desmorone quando vir às tempestades dessa vida e assim termos sabedoria para lidar com os problemas que chegam até a família.
Os efeitos dos problemas de famílias
Os efeitos de problemas de família acabam ficando evidente no comportamento dos membros da família, toda ação tem uma reação, se as coisas não vai bem entro do lar, certamente em um momento ou outro isso vem à tona, é um filho rebelde, um pai alcoólatra, ou uma mãe estressada e etc. para que isso se resolva e essa família encontre a paz que Deus deseja para todas as famílias, é preciso que aja um relacionamento baseado no amor sincero, pessoas que conversam que contam uma com as outras com, uma família compreensiva. Para que cresçamos na graça e no conhecimento do Senhor é preciso harmonia em nosso lar.
O aconselhamento de problemas de família
Existem muitas técnicas de aconselhamento de problemas de família, mas o apóia dos parentes, da igreja, e da comunidade nesse processo de aconselhamento familiar segundo especialistas são insuperáveis.
A família pode cooperar no processo terapêutico de aconselhamento familiar. Porem cabe ao conselheiro administrar muito bem esse processo porque pode ser que um membro da família possa atrapalhar muito mais que ajudar.
Muitos conselheiros preferem trabalhar com toda a família porque julga que o problema não é de uma só pessoa. Toda a família pelo menos os mais próximos estão envolvidos no problema juntamente com o “pivô” da situação, se todos não estiverem envolvidos no processo terapêutico fica difícil para o conselheiro detectar a raiz do problema já que a pessoa em tratamento está em um contexto familiar onde as problemáticas são diversas. O tratamento de toda a família vai proporcionar um ambiente saudável para o paciente, assim pode se evitar que aja a rejeição desta “nova” pessoa no seio família já que as pessoas mesmo sabendo que as coisas não vão bem se acostumam com a situação.  Portanto é preciso ser feito uma “desintoxicação do lar”. Não faz sentido tratar uma pessoa que tem um pai ou um filho ou uma mãe que é o agente causador do distúrbio daquela pessoa que está sendo tratado sem tratar juntamente com ela essas pessoas também. Seria como tirar uma pessoa de uma área que foi contaminada por um produto radioativo, tratá-la e depois levá-la de volta para a mesma área contaminada. Esse processo ajudará às pessoas a viverem em unidade no lar, apreendendo que mesmo sendo diferentes podem viver felizes no mesmo espaço.
Como evitar os problemas de família
Pra evitarmos problemas é preciso viver como família. Família não são apenas pessoas do mesmo sangue, são pessoas que vivem juntas em um contexto social e para que os choques causados pelas diferenças individuais sejam o menor possível é preciso observar o padrão de família aos olhos de Deus. Deus nos deu as Escrituras Sagradas pra ser o nosso padrão. É preciso que a família esteja sempre promovendo momentos que proporcione a unidade em família, aonde cada um possa conversar, falar dos seus problemas, preocupações e se alegrarem juntos. Existem bons livros de alto ajuda, mas o melhor é a palavra de Deus.
Os problemas familiares são vários e as pessoas atingidas também são as mais diversas. Nós que lidamos com famílias não conhecemos todas as situações, não podemos resolver todos os problemas, mas podemos pedir a Deus que nos capacite cada vez mais pra que dentro do contexto de cada um possamos ser usados para ajudar as famílias a serem mais felizes.