domingo, 8 de maio de 2011

Se não fosse Deus

Salmo 124
No Salmo 124 Davi reconhece que havia passado por muitas tribulações. A principal era que muitos adversários haviam se levantado para lhe tirar a vida e ele compara isto como uma grande tempestade, um dilúvio. Quem de nós não está sujeito as dificuldades da vida? O contexto material e de sobrevivência como emprego, salário, desacertos financeiros que nos tira o sono, dívidas. Na área física, a enfermidade física causando dor, o resultado frustrante de um exame médico. No mundo emocional, dar adeus a uma pessoa querida com a qual sonhávamos e acharíamos que seria impossível sentir saudade. No plano espiritual o vazio interior, a distância do altar Divino, os fantasmas da noite, as forças estranhas nos impulsionando a fazer loucuras.
Este era o contexto estressante do Salmista. Mas em meio as convulsões da vida ele ora e canta...Se não fosse o Senhor! Deus não era apenas mais um atalho, mas o caminho certo; não era mais um remédio, mas o médico que aplicava o bálsamo; não era um juiz, mas o perfeito advogado; não era um rude capataz, mas o verdadeiro amigo; não era um líquido ácido, mas a fonte pura e cristalina ; não era o que roubava suas energias, mas o que o tornava mais que vencedor; não era a prisão, mas a mão que apanhava o pássaro e o lançava em direção às alturas e dizia voe e voe alto, conquiste as alturas.
Você também pode orar como Davi, sentir paz interior, Ter a confiança que ao seu redor está Deus como escudo, como consolo e abrigo. Afinal você é projeto dEle, se parece com Ele. Você é um vencedor desde que foi concebido e o que pode provocar infelicidade é o desconhecimento da grandeza desse Deus e a falta de afinar a sua vida pelo diapasão Divino.
A prova que Ele realmente ama e está interessado em você está na cruz que foi levantada a dois mil anos atrás, para pagar o preço do seu resgate, liberar a sua carta de alforria, autenticar seu Habeas Corpus espiritual. Ele também ressuscitou no dia terceiro e pode hoje alterar qualquer situação de sua vida, por pior que pareça e seja.
Se não fosse Deus, é também uma frase de reconhecimento e gratidão. Devemos agradecer a Deus pelo que temos e somos. Não devemos olhar somente para os que possuem mais, porém; para aqueles que não tem as suas condições de vida, nem mesmo o jornal que lê.
Em meio aos escombros pode estar uma jóia perdida, em meio as ruínas pode brotar uma flor. Você é esta jóia, Você é esta flor. 

sábado, 7 de maio de 2011

A plenitude da Vida Cristã

Por Pastor Elias Alves Ferreira

Várias vezes Jesus disse que Ele era a personificação das verdades espirituais. Reservamos para esta oportunidade a seguinte expressão de Cristo “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer”. João 15.5
 
O mundo tem procurado criar e impor os seus vários modelos de amor. Mas o Cristão, como um pequeno Cristo, deve amar como Ele amou. Ele amou e se entregou. Nós devemos amar e nos entregar para que outros sejam beneficiados. Devemos ser conhecidos não apenas pela maneira de vestir ou falar, mas, acima de tudo pelas nossas atitudes.
 
Jesus é o principal, a videira, a estrutura maior. Seu amor foi primeiro e perfeito. Esse amor é irresistível e eterno. Supera toda dor, filosofia, carência, aflição, angústia e todo dogma. Excede toda cultura, riqueza e posição. Não pode ser estancado, arrebenta toda comporta. É capaz de derrubar toda barreira, preconceito, raça e sofisma. Mas se quisermos uma definição de amor, não é nos dicionários que encontraremos, mas na Cruz do Calvário.
 
Ligados a Jesus produzimos muitos frutos. A seiva da graça eterna irriga toda a nossa existência. Além da nossa vida ser abundante, de paz, fé, esperança e amor passamos a influenciar o nosso contexto. Todos nós queremos e devemos ser bênção para as pessoas ao nosso redor. Somos os ramos. a extensão do plano de Salvação de Deus. Não somos e nem podemos ser produção independente.
 
A vida com Cristo é mais do que copiar as suas ações. É fazer uma fusão da nossa vida com a dEle. É sermos uma só vida. É vivermos um casamento espiritual. Pois somente dessa forma podemos realizar coisas válidas para Deus e o Céu.
 
Com Jesus a vitória é certa. Estar com Jesus é mais do que dizer algumas palavras mas exige-se, fidelidade, comunhão de pensamentos e atitudes. Toda atividade Cristã, depende da ligação vital com o Senhor Jesus Cristo. Todo servo do Senhor é um Sacerdote, um espelho da divina glória e a sua conduta um mudo sermão.
 
Devemos permanecer neste amor, que é infinito, incondicional e sacrificial. Que não pode ser medido ou pesado. Que sara toda ferida, que adocica toda acidez, que remove toda raiz de amargura e que nos lança para além das estrelas. 
 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Supremo reconhece união estável de homossexuais

 O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.
O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, concluiu a votação pedindo ao Congresso Nacional que regulamente as consequência da decisão do STF por meio de uma lei. “O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a exercer”, afirmou Peluso.
De acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.
Em mais de dez horas de sessão, os ministros se revezaram na defesa do direito dos homossexuais à igualdade no tratamento dado pelo estado aos seus relacionamentos afetivos. O julgamento foi iniciado nesta quarta-feira (4) para analisar duas ações sobre o tema propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
Em seu voto, o ministro Ayres Britto, relator do caso, foi além dos pedidos feitos nas ações que pretendiam reconhecer a união estável homoafetiva. Baseada nesse voto, a decisão do Supremo sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays, que é direito garantido a casais em união estável.
A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casal, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.
A lei, que estabelece normas para as uniões estáveis entre homens e mulheres, destaca entre os direitos e deveres do casal o respeito e a consideração mútuos, além da assistência moral e material recíproca.
Efeitos da decisão
A extensão dos efeitos da união estável aos casais gays, no entanto, não foi delimitada pelo tribunal. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski foi o único a fazer uma ressalva, ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um exemplo é o casamento civil.
“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e ostentam a marca da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.
“Não temos a capacidade de prever todas as relações concretas que demandam a aplicabilidade da nossa decisão. Vamos deixar isso para o caso a caso, nas instâncias comuns. A nossa decisão vale por si, sem precisar de legislação ou de adendos. Mas isso não é um fechar de portas para o Poder Legislativo, que é livre para dispor sobre tudo isso”, afirmou o relator do caso, ministro Ayres Britto.
“Esse julgamento marcará a vida deste país e imprimirá novos rumos à causa da homossexualidade. O julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual. Eu diria um ponto de partida para outras conquistas”, afirmou o ministro Celso de Mello.
Fonte: G1

"Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne".Genesis 2:24.

A ira de Deus contra o pecado

Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm...Rm 1:24-28.

-Não importa, para os que insistem em zombar da palavra de Deus, para sempre Ele é Deus! E a sua justiça um dia será feita. Repúdio veementemente aos que agridem o ser humano por preconceito ou racismo. Porem não posso mim calar diante do desrespeito à pessoa de Deus. ...porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. Êxodo 20:5,6.
 
A ira de Deus não é apenas com os que praticam o erro, mas também com os que consentem no erro.
Que se convertam ao Senhor para alcansarem misericordia. Porque se assim permanecerem não serão salvos, e essa não é a vontade do Deus justo. "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva.
Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?" Ezequiel 33:11.


O discurso a favor do pecado é bonito! Vamos ver se ele vai prevalecer diante do Senhor dos senhores.

Comentário biblico: Pastor Carlos Azevedo

A tríplice vitória

Por Pastor Elias Alves Ferreira



 “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14.6.



No universo das expressões “Eu Sou” de Cristo encontramos riquezas incontáveis para a fé, o amor e a esperança. Ele disse que era o bom pastor, a porta das ovelhas, a videira verdadeira, o pão e a água da vida, a luz do mundo, e de forma magistral: O caminho, a verdade e a vida.


Não é maravilhoso esse Jesus? Normalmente a estrada para Deus, as sinalizações da verdade e a força para a vida, estão focalizadas num determinado conhecimento, em algumas práticas “especializadas”. De repente na história, Jesus se identifica com tudo isso e diz que estes pilares essenciais estão centralizados nEle. Ou seja, estas questões podem ser resolvidas numa pessoa e não numa idéia. Ainda mais, Ele é a condição sina qua non (sem a qual não) da existência, para o encontro real com Deus.


Com as palavras de Jesus acima, é possível derrubar todos os paradigmas, lavar todos os preconceitos, varrer toda a inquietação humana. Todos nós precisamos de direção, de objetivo. Precisamos também de segurança moral, emocional e espiritual. Precisamos ainda de disposição, de energia propulsora para viver. E, acima de tudo, de encontrar o nosso idealizador e sustentador: Deus o Pai.


Viver o Evangelho e seguir os passos do Filho de Deus, até as últimas conseqüências, nem sempre é o “caminho” mais fácil, bonito e desejoso. Viver o Evangelho e seguir ao Senhor nem sempre é a “verdade” mais agradável e elogiável pelas pessoas ao redor. O mundo oferece caminhos, verdades, e formas de vida mais sedutoras. Prometem, mas não são caminhos, são atalhos. Parecem verdades, mas não passam de enganos. A vida é vegetativa, com cheiro de velório, de morte. E, para espanto nosso, muitos abraçam estas promessas.


Felizes os que mesmo com dor põem os pés neste caminho. Felizes os que observam e pautam suas ações por esta verdade. Felizes os que descobrem a verdadeira vida. Aliás, é preciso descobrir a vida. Existe situação mais especial que viver? O que é melhor do que perceber, ver, ouvir, sentir, respirar e sonhar? A vida biológica já é maravilhosa e quando olhamos para o invisível, o eterno, o espiritual?


Como podemos ter a certeza de que Cristo é este caminho exclusivo, esta verdade absoluta e esta vida com cheiro de vida? A resposta vem com outra pergunta: Alguém viveu, ensinou, morreu e ressuscitou como Ele?


Quer ter maior certeza? Então, repreenda agora, no nome de Jesus, toda dor, toda escuridão, toda angústia, todo medo, toda desilusão... e verá um caminho de glória, um farol da verdade, e a vida se perder no horizonte da sua existência.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

POR AMOR OU PELA DOR?

Pastor Elias Alves Ferreira


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” - 2 Coríntios 5.17.
Todos nós temos o dever de posicionar em relação a Cristo: Sua vida, morte, ressurreição e vinda. Mas como as coisas espirituais são invisíveis, normalmente protelamos. Àqueles que se definiram por Jesus sabe que Ele representa: Vida, paz, alegria, amor, misericórdia, objetivo, segurança, liberdade, salvação... tudo!
Dois homens tiveram comportamentos diferenciados em relação a Jesus: Zaqueu e Paulo.
Zaqueu, conforme Lucas 19, teve o desejo de encontrar Jesus. Com este sentimento superou a dificuldade de ser de pequena estatura e se expôs ao ridículo subindo numa figueira brava. Em recompensa: foi reconhecido nominalmente por Jesus, teve o coração convertido, prometeu corrigir erros e teve o privilégio de pernoitar o Filho de Deus. Mas o que nos chama a atenção neste episódio é o que diz o versículo seis “E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente”. A versão tradicional enfatiza que tenha  “com muito gosto”. A isto chamamos conversão por amor.
Paulo teve um comportamento anterior totalmente oposto, de acordo com atos 7-9. Foi um implacável perseguidor de tudo que se relacionava a Cristo. Prendeu muitos Cristãos e apoiou integralmente a morte do primeiro mártir do Cristianismo, o Diácono Estevão. Nem por isso perdeu o privilégio de encontrar Jesus. Num dia em que realizava uma perseguição, no caminho de Damasco, teve um encontro dramático com o Senhor da Vida. Um resplendor de glória o envolveu e o derrubou no chão totalmente cego. Foi inquirido porque perseguia daquela forma, e humilhado perguntou quem és Senhor? Que tamanha surpresa foi ouvir a resposta: “... Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”. Atos 9.5. Rendeu-se ao amor de Cristo e foi, com certeza, o maior evangelista de todos os tempos. Porém a conversão de Paulo não foi a princípio pelo amor, mas sim pela dor.
Nestes dois irmãos do passado encontramos posicionamentos contrários. Zaqueu por amor e Paulo pela dor. É importante saber que Jesus jamais desiste de nós e sempre passa nas estradas das nossas vidas, no anseio de perceber uma resposta favorável dos nossos corações, para modificar a nossa história e reescrevê-la de acordo com a Sua vontade. Mas qual tem sido a nossa resposta: Sim ou não? Temos sido Zaqueu ou Paulo? Por amor ou pela dor? A resposta é nossa, porque a parte dEle foi feita a dois mil anos.

Comemoração pela morte de bin Laden não é unânime entre os famosos nos EUA

O assassinato do insurgente sunita Osama bin Laden, comemorado nos EUA com o mesmo fervor de uma final de campeonato, não emocionou alguns famosos naquele país. Uns preferiram apoiar o presidente Barack Obama, como o ala do Miami Heat e duas vezes MVP da NBA em seguida, LeBron James. “Uau! As palavras de Obama movem a Terra e são inspiradoras”, comentou, em sua página oficial do Twitter. Aqui no Brasil, o recém-aposentado craque de futebol Ronaldo Nazário não se conteve e repassou a mensagem de um jornal carioca, avisando da morte do terrorista.

Astro do basquete norte-americano, no entanto, Douglas-Roberts não conteve as críticas e atacou duramente os norte-americano: “Isto é uma celebração?”, questionou o atleta em seu Twitter, após assistir às cenas em que todas as televisões mostravam a multidão em frente à Casa Branca, exultante com a morte do extremista islâmico. “Seria isto o início de uma grande guerra religiosa? Espero que não (balançando minha cabeça)”, continuou.
Em seguida, após ser atacado por muitos seguidores, o jogador desabafou: “Eu sou o idiota? Você é cristão. Deus ficaria feliz com você comemorando a morte?”. E ponderou, ao ser insultado: “Foram necessárias 919.967 mortes para matar este cara. Foram necessários dez anos e duas guerras para matar este cara. Nos custou aproximadamente US$ 1.188.263.000.000 (R$ 1,9 trilhões, aproximadamente) para matar este cara. Mas estamos vencendo (sarcasmo)”, continuou, no Twitter.Muito criticado, o jogador seguiu com sua opinião pelo microblog, afirmando ser contra “uma guerra de dez anos” e, principalmente, a “morte de inocentes diariamente”. Após um tempo, ele se mostrou firme com sua opinião. “Só estou dizendo o que eu sinto. Para todos me apoiando, estou bem. Eu tenho uma pele muito grossa. O que eu sinto não mudou nem um pouco. De qualquer maneira, que Deus abençoe a América”, finalizou em sua página no Twitter.

http://correiodobrasil.com.br/comemoracao-pela-morte-de-bin-laden-nao-e-unanime-entre-os-famosos-nos-eua/234957/

Essa foi  opinião do Astro do basquete
Essa é  a de Deus: Não matarás. Êxodo 20:13

E a sua?

comentário: Pr. Carlos Azevedo 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os novos construtores da Torre de Babel

“E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” – Gênesis 11.4 
Bem que poderia ser uma história do passado, mas infelizmente não é. Todas as gerações são afetadas por construtores petulantes que tentam recomeçar a construção da Torre, mesmo que o final seja sempre, como define o nome Babel (confusão). Muitos, inconscientemente, continuam lançando mão da argamassa e dos tijolos humanos e numa loucura desvairada construir o que acham a primeira vista ser algo relevante, mas que não passa de uma nova versão da lamentável e fracassada Torre.
Vejamos as motivações e tiremos as conclusões.
 
Motivação humana. “Eia, edifiquemos nós...”. O homem sempre vai ser homem. Quando o lado espiritual é deixado de lado a “carne” prevalece. Salvação nunca foi e nunca será por méritos próprios – Efésios 2.8-10. Construir algo na vontade humana sempre trará resultado lamentável. Toda e qualquer capacidade humana é pequena para construir algo sustentável. Esta motivação também revela o que é condenável: O egoísmo. Nunca devemos considerar que somente nós estamos certos. Precisamos viver na dependência do Senhor.
 
Motivação megalomaníaca. “...uma torre cujo cume toque nos céus..” Progredir, pensar no futuro é louvável, mas querer ser o maior, “o cara”, isto sim é por demais perigoso, principalmente quando é feito de forma inconseqüente, fazendo sofrer quem está ao redor. Tentar chegar ao céu por si próprio não é sonho, é pesadelo. Impérios, países e grandes nomes viraram cinza quando buscaram ser o maior e o melhor de todos. Nosso maior sonho deve ser o de conquistar mais os valores espirituais ensinados e vividos por Jesus.
 
Motivação da egolatria. “...e façamo-nos um nome...”. Ter uma boa reputação é fundamento indispensável do cristianismo, porém, desejar ter um nome destacado na história é idolatria de si mesmo, uma cobiça pela fama. Quem dever ser glorificado e adorado sempre é o Senhor através de nossas obras. João Batista disse acerca de Jesus: “Importa que ele cresça e que eu diminua” – João 3.30. O que ouvimos pelas ações humanas é o contrário: “Que todos diminuam e que eu cresça”. Que os nomes sejam apagados e a honra seja somente minha. Mas, como servos do Altíssimo, devemos trabalhar para que a Sua grandeza seja mais reconhecida.
 
Motivação do comodismo. “...para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Construir um lugarzinho para nós e ficar ali, vendo a vida passar, não é a vontade de Deus. Nos dias da construção da Torre era para que multiplicassem e enchessem a terra, mas tentaram fazer o contrário. Uma das últimas palavras de Jesus antes da ascensão foi “ide” – Mateus 28.18-20. No entanto, os construtores atuais da Torre praticam o “vinde”. O certo é sairmos da área de conforto e espalharmos o amor, a graça, a fé, a esperança, as promessas de Deus.