quinta-feira, 30 de junho de 2011

O melhor da vida


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“E também faço esta oração... para aprovardes as coisas excelentes...” – Filipenses 1: 9 (a), 10 (a).
Nasceu em Paulo o santo de desejo de que seus irmãos Filipenses aprovassem as melhores coisas da vida. Todos nós também queremos o melhor. Mas, o que é bom e o que é ruim? É bem verdade, que esta análise depende da cultura e da fé de cada um, mas de uma forma generalizada, algumas coisas são fundamentais.
 
Primeiro, não dá para vivermos bem se sentimos estar impuros. Este banho santo deve ocorrer em dois sentidos, um referindo-se à tudo que representa a pessoa de Jesus, principalmente Seu Sangue e Seu nome, e o outro à Palavra de Deus. Em relação a Jesus lemos: “...mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” – 1 Coríntios 6:11. Em relação àBíblia, ela própria fala: “...Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra”. Mais do que nunca precisamos mergulhar na pessoa de Cristo e nos ensinamentos vitais da Bíblia Sagrada.
 
Descobrimos depois, que ninguém consegue ser feliz com ressentimento de alguém ou de algum acontecimento. A solução é perdoar urgente e incondicionalmente. No âmago da oração mais repetida, “O Pai Nosso”, está o perdão. Sem ele não dá para relacionar-se bem consigo próprio, com a família e com as pessoas ao redor. Jesus ensinou na prática, que se preciso for, deve-se morrer perdoando. Perdoar e ser perdoado é o segundo passo.
 
O terceiro passo para se viver bem se deve à presença de Deus. A realidade da presença do Senhor nos proporciona também um descanso real. Quando se vive o conselho de Davi no Salmo 37:7 (a) “Descansa no SENHOR e espera nele..”, ocorre a vitória sobre ansiedade e o resultado é a paz.
 
Outra característica de quem vive o melhor da vida é quando o peso maior das emoções chama-se amor. Para compreender a Bíblia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo é preciso ter amor. Este sentimento é a chave de todos os tesouros sagrados. É preciso viver as palavras de João: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” – 1 João 4.7 e 8. Quem ama, optou pelo lado certo história. Este quarto passo é essencial.
 
Por último, nesta consideração, vem a fé. Sem acreditar de uma forma correta, não chegamos a lugar algum. Neste sentido Jesus disse: “Tende fé em Deus” – Marcos 11.22 (b). Às vezes somos obrigados a ter fé em pessoas que mal conhecemos: Comerciantes, banqueiros, médicos, governantes, etc. Porque não em Deus, se Ele nos enche de esperança ou de sonhos corretos? A fé dinâmica move montanhas e o braço de Deus. Além é claro, de descortinar-nos a glória futura. 
 
Independente da seqüência observe os passos e potencialize o que mais estiver precisando e viva o melhor da vida.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sal da terra, luz do mundo e uma cidade sobre o monte


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte” - Mateus 5.13-14.
O sermão da montanha contém todas as dimensões da vida espiritual. Nele, Jesus, trouxe verdades indispensáveis para todo Filho de Deus. Três figuras falam de princípios interiores e exteriores para vivermos os princípios do evangelismo.

Somos o sal da terra, e como o sal, devemos possuir qualidades surpreendentes. Ele dá sabor, desperta a sede, é invisível e indispensável ao bem estar. Devemos temperar o mundo com nossas atitudes, despertar desejos para a comunhão com Deus, e tornar nossas atitudes indispensáveis e saudáveis ao redor. Quantidade e qualidade devem andar de mãos dadas.

Somos também a luz do mundo. E como luz devemos brilhar, aquecer, purificar e espalhar. O mundo deve conhecer Jesus não apenas por nossas palavras, mas também e principalmente, por nossas atitudes.

Somos ainda, uma cidade sobre o monte. As montanhas eram escolhidas para edificação de cidades por várias razões: O topo possuía formações rochosas e proporcionava maior resistência; a penetrabilidade dos adversários era dificultada e tinha uma maior visibilidade no caso de algum ataque. Outra característica importante é que era vista de longe. Isto nos leva a refletir sobre o nosso testemunho perante o mundo. O que temos sido cidade sobre o monte, ou um barraco na beira da lama?

A história está cheia de homens dignos de serem imitados: Elias, Jeremias, João Batista, Daniel, Pedro, Paulo, Lutero, Luther King, Carey, Hudson Taylor, João Augusto da Silveira e tantos outros brilharam pela fé e testemunho.

Sejamos tempero santo, a luz da verdade e uma cidade visível, para a glória exclusiva do Senhor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O chamado de Abraão


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção: abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” – Gênesis 12.1-3.
Falar sobre a pessoa de Abraão é chegar ao cerne da história no aspecto da fé. Ele recebeu um chamado divino, desprezou todas as raízes culturais e familiares, caminhou pela fé, deu tudo para Deus inclusive o seu filho, pisou na terra prometida e deixou a semente de uma nação. Podemos aprender com este homem que:

É preciso ter fé. Viver a vida de Deus é para os que acreditam que sem ela não há vida de verdade, nem história, nem vitória.

É preciso ouvir a voz do Senhor. Muitas vozes há no mundo, mas nenhuma delas é igual à de Deus. A voz de Deus é definida, concreta, distinta, aponta uma direção, contém um empenho divino e garante a vitória.

É preciso uma mudança completa. Deus exigiu de Abraão deixar toda a sua história para viver uma nova história. É assim também o Seu desejo para conosco. Ele deseja nos dar uma nova história, uma nova dimensão de vida. Ou melhor, Deus quer que vivamos a Sua história.

É preciso uma dependência de Deus. Deus disse: “te mostrarei”, “de ti farei” e “te engrandecerei”. Não é a nossa capacidade que determina o sucesso, mas a graça e a bondade do Senhor. O mapa é traçado pela cartografia divina. O escudo impenetrável e invisível aos olhos humanos é a Sua misericórdia. Não há razão para qualquer orgulho. Tudo é de Deus e deve voltar a Ele. A honra, a glória e o louvor devem apontar sempre para cima, para o trono da graça.

É preciso um esforço da nossa parte. Deus fez e sempre fará a dEle, mas é preciso uma dedicação nossa. Abraão saiu do seu lugar, viajou por montanhas e desertos. Ou seja, ele fez a sua parte. A bênção não chega para quem está de braços cruzados. Ele é o amigo por excelência na jornada, mas os passos são os nossos.

É preciso estar preparado para tudo. Nos caminhos de Abraão podemos ver de tudo. Altares edificados em cada acampamento, guerras, perigo de morte, fracassos, vitórias, mudança de nome, renovações de aliança, provações extremas até o ponto de ser pedido o seu único filho. Este último aspecto aponta para um ato profético de Deus doando Seu Filho na cruz.

É preciso ser um abençoador, “uma bênção”. Quanto mais abençoamos, mais temos para abençoar.

Por último, é preciso refletir sobre o “tempo de Deus”. Não foi nos primeiros instantes que Abraão tornou-se o “pai da fé” ou o “amigo de Deus”. Caminhou durante anos (praticamente a vida toda), sofreu todos os impactos naturais e esperou décadas para ter o herdeiro legítimo (Isaque). Nem sempre às vitórias são instantâneas e uma infinidade delas aponta para a eternidade.

Valorize o chamado de Deus em sua vida, caminhe pela fé e seja vitorioso.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Jesus visita a casa de misericórdia


Por Pr. Elias Alves Ferreira

Nos dias de Seu ministério terreno, Jesus participava de uma festa em Jerusalém, conforme São João capítulo cinco. Na oportunidade não foi ao centro da cidade, mas a um tanque junto a porta das ovelhas.

Este tanque tem um nome interessante – Betesda (Casa de Misericórdia). Neste local estava uma multidão de sofredores aguardando pela fé a visita de um anjo. Acreditava-se que de tempo em tempo as águas eram agitadas por um Mensageiro Celestial e o primeiro a descer recebia o milagre. Isto até nos faz lembrar um querido Hospital de nossa cidade, que possui o mesmo nome. Onde muitos, com desprendimento lutam a favor da preservação da vida. Onde, para tantos, os Médicos e Enfermeiros são como verdadeiros seres angelicais que aliviam seus sofrimentos.

Jesus passou pela porta das ovelhas, pelos cinco pavilhões, pela multidão de enfermos e convalescentes e dirigiu-se a um paralítico. É maravilhoso saber que o Senhor sempre agiu e age em favor do ser humano.

É sempre Ele a dar o primeiro passo, a sentir primeiro as nossas dores e desilusões. Seu amor sempre nos alcança primeiro. Se temos Jesus em nossa vida não foi por escolha nossa, mas por atuação direta dos Céus.

Podemos perceber também que Jesus está sempre pronto a estabelecer um nível de comunhão. Seu maior desejo é que contemos a Ele o que nos faz sofrer. Movido por uma profunda compaixão, disse ao homem que sofria por trinta e oito longos anos: “Queres ficar são?”.

Não compreendendo a interrogação o pobre homem respondeu: “Não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois enquanto vou, desce outro antes de mim”. Foi por isso mesmo que Jesus dirigiu-se àquele homem. Ele não tinha ninguém ao seu favor. Por outro lado, aquele sofredor não sabia que a pessoa que estava diante dele era o Deus Humanizado, o Emanuel – O Deus Conosco.

Que quadro triste. Uma pessoa sem saúde, sem parentes e sem amigos. Seus colegas eram também impotentes e ao mesmo tempo concorrentes. Podemos concluir: Alguém sem qualquer perspectiva de felicidade. Foi num clima assim, sem mesmo o homem pedir qualquer ajuda que a Graça Divina foi manifestada. A Bênção foi liberada nas seguintes palavras imperativas do Messias: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. A situação foi mudada sob a autoridade do Filho de Deus. Mas o homem teve que fazer três coisas. Levantar com suas próprias forças; pegar o que lhe pertencia e andar livremente de forma vitoriosa.

Jesus é ainda o mesmo. A Sua misericórdia, o Seu amor e a Sua graça extrapolam todo conhecimento humano. Sempre podemos contar com a Sua visita e ação. Não importa a situação que estivermos. Se esmagados física, emocional ou espiritual. Se temos ou não alguém que nos ajude. Se tão somente pudermos contemplar o Cristo Vivo, àquele que morreu na Cruz, sob o crime de ser – Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus. E se isto ocorrer, com certeza, sempre poderemos ouvir: Saia do pavilhão da dor, da desesperança, do desamparo; assuma tudo o que te pertence, as boas coisas da vida e viva de cabeça erguida, integrando a grande festa do Senhor.

domingo, 26 de junho de 2011

As sublimes asas da liberdade


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos” - Isaías 61:1.
Como foi importante a ação do imperador Dom Pedro I. Em sete de Setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, proclamou a Independência do Brasil. A partir desta data deixamos de ser colônia Portuguesa para termos o direito de administrarmos nosso território e sermos donos do nosso destino. E hoje, somos o que somos graças a este gesto heróico. Com qualidades e defeitos, com acertos e erros, com evolução e decadência... Não importa, somos livres! Este conceito de liberdade, mesmo adormecido, é de suma importância para as nossas vidas. Não temos que lutar por esta liberdade e sim pelos nossos ideais pessoais.

Porém, há outra liberdade superior ao direito de ir e vir, ou deliberar politicamente sobre qualquer assunto. Muito mais importante do que isso é a liberdade interior, a espiritual.

Isaías profetizou a respeito do ministério de Jesus, que viria sobre Ele uma unção especial do Espírito Santo e que seria o grande libertador. Como estas palavras foram concretas na vida de Cristo! Curou, libertou, transformou destinos, interviu várias vezes de forma milagrosa na natureza e pregou as verdades eternas como nenhum outro. Para que materializasse a missão de libertador eterno morreu na cruz num sacrifício espiritual pela humanidade como único ser humano perfeito. E para que fosse selado definitivamente este lema, reviveu após três dias. E independente do tempo, do espaço e da situação, é possível desfrutar alegremente a Sua presença.

Hoje, porém, como Cristãos, somos convocados a sermos também libertadores. Levar as boas novas do evangelho eterno, não é opção, mas uma obrigação. Há muitos “prisioneiros” físicos, emocionais e espirituais, necessitando de nossa intervenção.

Mas como ir? Com a nossa capacidade? Nunca. Nem Jesus ministrou assim. Devemos ir inspirados e revestidos do poder do Espírito Santo. As palavras do Profeta devem ser marcas distintivas e individuais em nossas vidas, a ponto de podermos dizer: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim”. E humildemente reconhecermos que jamais será para nossa vaidade e sim para “pregar boas novas aos mansos... a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos”.

Vivamos e agradeçamos a liberdade, sem jamais esquecer que podemos tornar o mundo cada vez mais livre.

sábado, 25 de junho de 2011

A Rocha Ferida


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo”. 1 Coríntios 10.4
Os Israelitas caminhavam no deserto com destino à terra prometida, quando lhes faltou água. Uma prova dura foi imposta por que estar num lugar solitário, requer muita força de vontade e ainda quando falta algo essencial para a vida como água. Não é por acaso que nosso planeta poderia ser chamado de planeta água e não planeta terra. E a nossa constituição física, da mesma forma, é composta na sua maioria de líquidos.

Diante de tão grande desafio e murmurações Moisés obedeceu a Deus. Veja o texto “Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel” - Êxodo 17.6.

Da rocha ferida na região montanhosa de Horebe saíram torrentes de águas, que saciaram a sede dos Israelitas e dos animais no deserto. Houve um milagre e mesmo estando no deserto, suas necessidades foram supridas com a água que manou da rocha.

A rocha prefigurava Cristo e as águas o evangelho. Assim diz o Apóstolo Paulo: “Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” - 1 Coríntios 10.4. Assim como as torrentes de águas manavam da rocha ferida, as boas novas de salvação de Jesus que morreu e ressuscitou deve ser a esperança para todos os que vivem neste mundo.

A rocha foi ferida por Moisés e Jesus pelos pecados da humanidade quando de Sua crucificação. Da rocha saiu água, de Cristo o seu sangue. A água da rocha foi suficiente para milhares, o sangue da cruz para milhões. A rocha era inerte, porém Cristo, com vida. A água satisfez um momento específico, o sangue de Jesus é suficiente para a eternidade.

O sacrifício de Cristo foi superior porque era realidade e a rocha figura, mas não esqueçamos que assim como as águas minerais da rocha em Horebe foi um momento de Júbilo no deserto, do Calvário há uma fonte à jorrar por quase dois mil anos: de paz, alegria, salvação, satisfação, saúde, renovação, libertação, amor, misericórdia e graça.

Porque não experimentar agora o poder de Deus? Ele pode realizar muitos milagres, mas nenhum é maior do que aquele realizado no coração, no íntimo, no âmago, no interior, na essência do ser. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Somos prisioneiros de Cristo


Por Pr. Elias Alves Ferreira
Paulo encontrava-se em grande aperto numa prisão em Cesaréia (Atos 25 e 26). A liderança Judaica possuía grande influência e desejo de exterminar os seguidores de Jesus. Apagar para sempre qualquer ensino que lembrasse o homem que havia sido crucificado brutalmente numa cruz, com a insígnia de “Jesus nazareno Rei dos Judeus”. Manipularam a liderança local que aprisionou o Apóstolo. Se fosse a Jerusalém para ser julgado corria risco de perder a sua vida. Permanecer preso injustamente em Cesaréia também não era uma situação agradável. Foi ouvido por Félix, Festo e o Rei Agripa. Nenhum crime havia, mas a tendência era que permanecesse aprisionado. Assim por direção do alto apelou para o tribunal de César em Roma (Atos 25. 11 e 12).

Também somos prisioneiros do Senhor. Não prisioneiros em uma cela fria e úmida. Não acorrentados por correntes de ferro. Nossas correntes é o amor de Deus, a graça de Jesus, a esperança eterna, a misericórdia infinita, o perdão incondicional, a vida e o desejo de estar para sempre unidos com o Senhor. Somos prisioneiros voluntários do Corpo de Cristo, a Igreja do Deus Vivo, A Coluna da Verdade.

E além de prisioneiros há também uma imposição sobre nós: “Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!” – 1 Coríntios 9.16.

Nosso corpo é habitação exclusiva do Espírito Santo – “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” – 1 Coríntios 6.19 e 20.
Não fomos chamados para uma vida vegetativa dentro da Igreja. Há um eterno projeto a nossa espera. Almas de todas as classes sociais, de todas as culturas, de todas as cores esperam ansiosamente conhecer a plenitude da vida e isto temos e conhecemos – Jesus Cristo que foi morto, mas que está vivo, que foi fragilizado pela natureza humana, no entanto, Sua condição é o de Todo-Poderoso para sempre.

Diante das autoridades Paulo pregou a Jesus Brilhantemente. A prisão não era nenhum lazer. Não havia nada de romântico ali. O clima e o cheiro eram horríveis como em nossos dias. Mas muito mais que se defender, ousadamente, proclamou o seu Senhor. O Rei Agripa diante da poderosa mensagem balançou em suas estruturas emocionais e espirituais e disse: “Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão?“. Dentro do peito daquele servo do Senhor batia um coração apaixonado pelas almas e sua resposta foi “Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, porém sem estas algemas” – Atos 26. 28 e 29.

Num paradoxo reflexivo dizemos: Viva a prisão mais livre do universo.