terça-feira, 9 de agosto de 2011

A CURA DE DEUS PARA O AFLITO


Salmo 34

INTRODUÇÃO: A paz do Senhor Jesus a todos os irmãos e irmãs! Peço, por favor, que abramos as nossas bíblias no livro de Salmos. Vamos ler salmo 34, nos versos 1 a 9, que será o texto base da mensagem desta manhã. Na versão Almeida Revista e Atualizada, está escrito assim:

Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.  O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem.
                      
Estamos iniciando, hoje, para glória de Deus e para a edificação da igreja, o nosso Projeto de Oração 2011. Durante o mês de agosto, aos sábados, teremos uma série de mensagens intitulada “A cura de Deus para a alma: O tratamento divino para os problemas existenciais do ser humano”. Para este sábado, o tema de nossa reflexão é “A cura de Deus para o aflito” e a nossa base é salmo 34. Esse poema é autobiográfico. Davi relata um fato ocorrido em sua vida. Ele havia passado por uma terrível experiência, na qual se sentiu muito aflito e angustiado.
O contexto deste salmo, de acordo com o seu título, é 1 Samuel 21:10.
Davi, ainda jovem, estava sendo perseguido pelo rei Saul, e, num ato desesperado, foi se esconder no território inimigo, em Gate, terra dos filisteus. Não demorou muito e ele foi descoberto pelos filisteus. Estes passaram também a persegui-lo e logo o pegaram. Imagine a angústia deste home, pois fugindo do maligno Saul, ele caiu nas garras de inimigos piores. Diante da morte iminente, Davi entrou em pânico e, em outro ato de desespero, fingiu-se de louco. Contudo, Deus nunca abandona os seus. Na aflição, o Senhor o libertou da mão dos seus algozes e sarou o seu coração aflito. Esse salmo “é um canto de libertação do temor, do perigo, das angustias e aflições”.[1]
Meu irmão, se sua alma está ferida e cansada por causa das angústias da vida, Deus tem cura para você! No salmo 34, o salmista nos revela quatro segredos para o aflito experimentar a cura de Deus. Vamos ao primeiro:

1. O AFLITO DEVE CLAMAR AO SENHOR

A vida de Davi esteve por um triz, mas Deus trouxe a ele um escape milagroso. Depois do livramento, o salmista deseja compartilhar a sua experiência. No verso 2, ele está convicto: ... os humildes o ouvirão e se alegrarão. Essa palavra “humildes”, aqui, é a tradução da uma palavra hebraica (anav), que também significa “aflitos”.[2] Por isso, na NVI, está traduzida por: ouçam os oprimidos e se alegrem (NVI), ou seja, Davi se dirige àqueles que estão passando por crises, assim como ele havia passado. Quer que eles ouçam o seu testemunho e se alegrem em Deus.
A mensagem é para os humildes ou aflitos, isto é, aqueles que se encontram junto à base do monturo da vida, aguardando, com paciência, a solução no Senhor.[3] É como se Davi dissesse: Alegrem-se! Esta minha experiência também pode ser a de vocês! Algo interessante é que este salmo é um poema acróstico, ou seja, cada estrofe começa com uma letra do alfabeto hebraico. Ele é, literalmente, o “abecedário” do aflito. É o kit de sobrevivência para o dia da tribulação ou dia da angústia. Aqui, o salmista compartilha os segredos de sua vitória. Mostra como alcançou a cura.
E qual é o primeiro segredo? Ele diz: Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores (Sl 34:4). Depois, completa: Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações (Sl 34:6). Se desejamos que Deus trate o nosso atribulado coração é preciso orar. Temos aqui 3 aspectos a serem destacados. O primeiro é: o privilégio humano na oração. O salmista diz: Busquei (...) ele me acolheu; clamou (...) o Senhor o ouviu. Isso não só privilégio de Davi, nós também podemos orar em qualquer momento e Deus nos ouve. Você consegue imaginar o privilégio que nos é concedido? Podemos pedir o que precisarmos, diretamente a Deus!
Não é preciso preencher nenhum cadastro antes, nem agendar horário com nenhuma secretária. Podemos entrar direto na sala do trono e falar com o Rei dos reis e lançar diante dele toda nossa ansiedade. Que privilégio! O segundo aspecto é: a resposta divina na oração. O salmista diz: Ele (...) livrou-me de todos os meus temores (...) de todas tribulações. Deus sempre ouve nossas orações. E o que é melhor: ele responde todas elas! Às vezes, a resposta não é aquela que gostaríamos de ouvir, mas ele sempre responde. O Pai tem prazer em atender as orações de seus filhos, especialmente quando eles estão sofrendo e precisando de sua ajuda.
O terceiro aspecto é: o valor terapêutico na oração. O salmo afirma: Ele me livrou! O perigo nos deixa com medo. A aflição causa ansiedade e tristeza. A nossa alma desfalece adoentada, mas a oração lhe traz a cura. Na oração, somos acolhidos por Deus e libertos de todo medo. O crente não deve buscar a solução em livros de auto ajuda, mas deve buscar ajuda do alto. Muitos cristãos se desesperam em meios às tempestades, porque não aprenderam a sentar no divã de Deus e deixar-se tratar por ele. Meu irmão, ao invés de ficar murmurando, desabafe em oração! Reconheça que você precisa da ajuda de Deus. Ore assim: Senhor, cure a minha alma!
Esse é o primeiro segredo para desfrutarmos do tratamento divino para a alma aflita, ou seja, a oração. Vamos ao segundo segredo:

2. O AFLITO DEVE CONTEMPLAR O SENHOR

Observe o verso 5: Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Muitos pensam que, por sermos filhos de Deus, todos os nossos dias devem ser parecidos com tardes de verão: alegres, quentes e iluminados. Contudo, essa não é nossa a realidade. Existem dias, em nossas vidas, que são mais semelhantes às manhãs de inverno: frios e sombrios. Irmãos, a vida cristã não é redoma de vidro, em que ficamos imunes aos dilemas da vida. A Bíblia nunca nos prometeu ausência de problema. Enfrentaremos, sim, dias chuvosos, horas difíceis e momentos de tribulações.
Aquela experiência vivida por Davi começou como uma manhã chuvosa e escura. Contudo, ao continuar seu relato, ele conta que, num dado momento, tudo mudou. A dor deu lugar à cura; a tristeza foi transformada em alegria; a guerra foi mudada em paz; a chuva deu lugar ao sol e um belo arco-íris surgiu em seu horizonte. Quando isso aconteceu? O salmista registra o momento exato: Foi quando ele olhou para o Senhor. Agora, ele ensina o segredo: Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5). Quando contemplamos o Senhor, tudo se ilumina. E névoa do nosso coração é dissipada e a cura acontece.
Isso não depende tanto das circunstâncias, mas depende muito da nossa atitude diante delas. Se você ficar olhando para os problemas, ficará ainda mais angustiado. Se olhar para si mesmo, vai desistir, diante do primeiro obstáculo. Mas, se focar sua atenção em Deus, tudo se iluminará. Quem sabe estou falando com alguém, aqui, que está vivendo uma história que não começou bem? Você olhou a previsão do tempo e ela dizia: “Dia chuvoso, sujeito a tempestades e decepções? Tudo está nebuloso e você não consegue ver o caminho e nem achar uma saída? O salmista diz o que fazer: Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5).
Olhar para o Senhor é manter o foco certo. É ter a atitude correta, diante das situações adversas. Assim, ao invés de ficarmos pensando na quantidade dos problemas, passamos a pensar na grandeza do Senhor. O que acontece, quando olhamos para o Senhor? O salmista garante: ... sereis iluminados!“Iluminados” significa “irradiantes de alegria”, representa alguém sorrindo em felicidade.[4] De fato, quando olhamos para Deus, logo descobrimos que maior é o que está nós do aquele que está no mundo. O nosso coração se tranquiliza. Quando entendemos quem é Deus e vemos que ele está na direção de nossa vida, os nossos medos vão embora e tudo se ilumina.
Essa é uma grande verdade. Todos os que contemplam a Cristo, pela fé, são iluminados. Expressões carrancudas são transformadas em sorrisos de alegria; depressão e desespero abrem caminho para a esperança, pois aquele que “entrega a vida ao Senhor nunca é desapontado. O Senhor não decepciona o coração confiante.” [5] Mas, infelizmente, no mar da vida, às vezes, somos como Pedro, começamos a olhar as ondas e ventos contrários, então começamos a afundar. Quando olhamos para Cristo, porém, ele nos toma pela mão e nos diz: “Não temas!”. Em que direção ou para quem você tem olhado? Olhe para o Mestre.
Vimos, aqui, que, além orar pedindo o socorro de Deus, também é fundamental manter o foco nele. Vamos, agora, a mais um segredo para cura do aflito.

3. O AFLITO DEVE CONFIAR NO SENHOR

A palavra aflição ou tribulação aparece 3 vezes neste salmo, nos versos 6, 17 e 19. Na língua original, essa palavra significa, literalmente, “estar apertado num canto” ou “passar por um estreito, por um aperto”.[6] Ela expressa bem o que Davi passou diante do rei dos filisteus. Estava num beco sem saída. É possível que esse seja o caso de alguém que está me ouvindo hoje, aqui. O que fazer em situações assim? Só nos resta confiar no Senhor! Isso significa descansar nos cuidados dele. Deus não nos promete a ausência de lutas; porém, promete-nos algo maravilhoso. A sua palavra diz: O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra (Sl 34:7).
Observe que o texto não diz “um anjo”, mas “o Anjo do Senhor”. Os comentaristas da Bíblia explicam que a expressão “o Anjo do Senhor” refere-se a Jesus Cristo, a segunda pessoa da triunidade (cf. Js 5:13-15), o Senhor dos exércitos angelicais, que, no Antigo Testamento, visitava o seu povo, na forma pré-encarnada.[7] É o próprio Cristo que cuida de nossa segurança! Assim, o Salmo 125 faz todo o sentido, quando afirma que os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre (v.1)Essa estabilidade baseia-se na certeza de que como os montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre(v.2).
Enfrentaremos dias difíceis. Contudo, nunca estaremos sozinhos. O Senhor sempre estará conosco, guardando-nos e protegendo-nos. Ele age assim porque nos ama e porque é bom. O problema é que, muitas vezes, quando chegam os infortúnios da vida: a doença, o endividamento, o desemprego, o conflito de comunicação na família, a insegurança no trabalho, a primeira coisa que fazemos é esquecer que Deus nos ama e duvidar da sua bondade. Pensamos que Deus nos abandonou e que não se importa conosco. Deixamos de confiar que ele está no controle de tudo, que é soberano. Quando agimos assim, o desespero domina nosso coração e nossa mente.
Não há nada de errado em passar por aflições. Jesus mesmo disse: Neste mundo vocês terão aflições (Jo 16:33). O erro é nos deixarmos dominar por elas, ficarmos ansiosos, desesperados e perdermos o sono e os sonhos. Por isso, o salmista, por experiência própria, nos incentiva não só a clamar e contemplar a Deus, mas também a confiar que ele tem o melhor para nós, mesmo que esse melhor seja continuar mais um pouco na tribulação. Quando cremos que o Todo-Poderoso está ao lado, quando acreditamos que está na direção da nossa vida, somos curados de toda angústia.
Com isso em mente, Davi desafia os aflitos, dizendo:Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia (v.8). É como se ele dissesse: “Se você está duvidando, experimente e você verá o quanto Deus é maravilhoso!”. Se você tem enfrentado situações de aperto na vida, confie em Deus. Se tem sangrado por dentro, por ver seu filho perder-se nas drogas, confie em Deus. Se você tem perdido o sono por causa dos problemas, confie em Deus. Se está correndo o risco de perder o seu emprego ou está desempregado, confie em Deus. Não se desespere. O Senhor pode reverter tudo isso. Experimente confiar em Deus e você verá que vale a pena.
Confiar no Senhor é o terceiro segredo revelado por Davi para a cura do aflito, no salmo 34. Vamos, agora, ao quarto e último segredo.

4. O AFLITO DEVE TEMER AO SENHOR

Por favor, olhe, em sua Bíblia, o verso 9: Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Esse verso nos faz lembrar a promessa do salmo 23, que diz: O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta (Sl 23:1 - NVI). Contudo, no salmo 34, não temos apenas uma promessa, mas também uma ordem: Temei ao Senhor. O que significa temer ao Senhor? Significa andar com ele, respeitá-lo e obedecer a sua palavra[8]. O temor do Senhor se baseia em duas questões importantes. A primeira é saber quem nós somos e a segunda é saber quem Deus é.
Ele é o criador e nós, as criaturas; ele é o oleiro e nós somos o barro; ele é Senhor e nós somos os servos; ele é o Pastor e nós, as ovelhas. Então, devemos temê-lo e respeitá-lo. É exatamente por essa razão que lemos no, livro de Provérbios: O temor do Senhor é principio da sabedoria (Pv 9:10). O salmista explica que quem teme ao Senhor, em primeiro lugar, tem cuidado com suas palavras (v. 13).  Esse cuidado é para não murmurar contra Deus e nem falar mal dos outros. Em segundo lugar, afasta-se do mal e busca fazer o bem (v. 14a). Em terceiro lugar, busca a paz com empenho (v. 14b).
Mas o que isso tudo tem a ver com a alma ferida do aflito? É em momentos de angústias e de provação que colocamos nossa integridade em jogo. Se você não tiver cuidado, começará a reclamar da vida e murmurar contra o Senhor, ou até mesmo falar mentiras. Se você não tiver cuidado, poderá entrar em negócios escusos e se corromper; poderá negar sua fé ou abrir mão de princípios cristãos, pois, quando estamos num beco sem saída, quando vemos que o fim da linha se aproxima, às vezes, tomamos atitudes desesperadas e erradas. Jamais faça isso, meu irmão!
Prefira ter sempre Deus do seu lado. Não se rebele contra ele. Tema ao Senhor, porque ele tem compromisso com quem é compromissado com ele. O Altíssimo tem uma aliança com aqueles que se esforçam em agradá-lo. O conselho de Davi é este: “Ande com Deus, faça a vontade dele e fique tranquilo, pois ele cuidará de você”. Todavia, é bom que se diga, mais uma vez, que, em nenhum momento, neste salmo, Davi dá a entender que a vida de fé e obediência poupará os filhos de Deus de enfrentar problemas. Ele mesmo diz: O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas (Sl 34:19).
O que esse salmo nos promete é que, se invocarmos o Senhor com temor, ele pode atravessar os problemas conosco e transformá-los em bênção para nós; por meio de nós, pode ainda abençoar a outros.[9] Quem conhece a Deus e o teme, não teme mais nada neste mundo. Quem tem a consciência tranquila com Deus, não precisa ter medo; fica tranquilo, pois sabe que está seguro. Mesmo em meio às tempestades da vida, não se desespera, porque conhece o capitão do barco. Quem teme a Deus, não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor (Sl 112:7)

CONCLUSÃO: Leia novamente o primeiro verso deste salmo:Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão (Sl 34:1). Essa é a conclusão a que Davi chega, após passar por essa experiência tão angustiante e ter visto o escape milagroso de Deus. Ele esteve enfermo em sua alma, mas foi curado. Meu irmão, se sua alma está ferida e cansada por causa de tantos problemas, angústias e aflições da vida, não fique desanimado, nem prostrado. Deus também tem cura para você! Siga as orientações de Davi, pois elas são inspiradas pelo Espírito Santo.
            Então, clame ao Senhor, colocando diante dele todas as suas ansiedades. Ele sempre o ouvirá! Perceba o que está registrado no verso 17: Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas angústias. Além disso, não perca Deus de vista. Pare de olhar para os problemas e olhe para Cristo. Então, a névoa da aflição se dissipará e seu rosto ficará radiante de alegria. Para ser curado é também necessário confiar no Senhor. Saiba, meu querido, que o Senhor é bom, e bem-aventurado é quem nele confia. Tema ao Senhor. Mantenha-se fiel, independentemente das circunstâncias. O Deus que cura o aflito está aqui conosco. Coloque-se agora diante dele e seja curado!

BIBLIOGRAFIA

BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2009.

CARSON, D. A. Comentário Bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2009.

CHAPMAN, Milo L. (at al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol 3.

HARRIS, R. Laird (org.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular, versículos por versículo. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico ExpositivoPoéticos. São André: Geográfica, 2008.


fonte: http://jailtonsousa.blogspot.com/

Aquecendo-se na fogueira do inimigo


"E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles" – Lc. 22.55.
Um dos erros de Pedro quando Jesus estava para ser crucificado foi o de expor-se desprevenidamente.

Dois erros graves podem ser percebidos e fazemos bem em não repeti-los em nossas vidas.

O primeiro foi o de isolar-se dos restantes dos demais companheiros. Não fomos criados para vivermos isoladamente. Somos membros do Corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12 e Efésios 4:16) e do edifício espiritual chamado Igreja ou Povo de Deus (1 Coríntios 3:10-16 e Efésios 3:20,21). Como órgãos ou tijolos formamos um todo maior, sendo interdependentes. Um dos grandes mistérios do Reino de Deus é: abençoar e ser abençoado, amar e ser amado, compreender e ser compreendido, ajudar e ser ajudado.

Muitas batalhas somente serão vencidas se houver um agir de toda a milícia. E para isto é necessário haver humildade. Somente em casos especiais Deus lança mão de francos atiradores.

O segundo erro de Pedro foi de aproximar-se demais da zona de perigo. As pessoas não estavam brincando e sim sedentas de sangue. Jerusalém estava agitada pelas patrulhas romanas, pessoas seriam executadas e qualquer suspeito seria preso. Ainda assim, Pedro assentou-se entre eles. Quantas vezes nós também, inadvertidamente, buscamos companhia e benefícios onde jamais deveríamos estar. Quando a luta é contra as hostes de Satanás deve mos resistir (Tg. 4.7), mas quanto às obras da carne, devemos fugir (2 Tm. 220). O primeiro dos Salmos diz: “BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” – Sl. 1.1

Pedro descuidou-se e estando totalmente cercado de adversários não teve forças para superar as provações. Negou seu grande Mestre e Amigo com palavras impróprias. O galo cantou cumprindo-se o alerta de Jesus e na noite escura e solitária chorou amargamente.

Há muitas fogueiras perigosas no mundo que querem roubar-nos a companhia dos amigos de fé e o bondoso Senhor, que nenhum mal fez, ao contrário, assumiu os nossos erros e misérias na terrível cruz.

No primeiro círculo da fogueira estão os ímpios, no segundo a escuridão com uma pertinente ave para despertar a consciência.

Ainda bem que história não termina com lágrimas e remorsos, Pedro recuperou-se encontrando o calvário e o Senhor Vivo.

Aquentemo-nos, mas na fogueira da graça, do amor e do poder do Espírito Santo.


fonte: soudapromessa

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Deus é fiel


“Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” – 2 Timóteo 2:13
Como é bom servir a Deus. Além dEle ser infinito em amor, misericórdia, bondade, perdão, onipotência, onipresença, onisciência, santidade, justiça...é também em fidelidade. Aliás, todos os atributos de Deus agem em nosso favor porque Ele é fiel. Ele nos ama, nos ajuda, intervém, transforma situações, está sempre presente, porque é fiel. Sua fidelidade é incomparável “ó SENHOR, deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu és, SENHOR, com a tua fidelidade ao redor de ti?” – Sl 89:8, infalível “...a tua fidelidade, tu a confirmarás nos céus...”– Sl 89:2 (b), infinita “A tua benignidade, SENHOR, chega aos céus, até as nuvens, a tua fidelidade”– Sl 36:5 e perpétua para o Seu povo “A tua fidelidade estende-se de geração em geração...”– Sl 119:90.
Vivemos num mundo cheio de falsidade, desonestidade, engano, instabilidade e incertezas. Por isso, é bom saber que não temos um “deus” qualquer, mas um Deus fiel. Fidelidade faz parte da natureza, do caráter Divino.
Na Sua fidelidade cumpre todas as promessas bíblicas. As milhares de promessas contidas nas Escrituras são reais e estão à nossa disposição quando abraçadas com fé. Quando lemos as promessas, assumindo-as ou ministrando-as,  constituem-se em verdadeiros oráculos. Deus cumpre as Suas promessas, mesmo que não possa salvar eternamente alguém – Mateus 7:21-23.As palavras de Jesus oferece sempre uma garantia e nos banha de esperança: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” – Mateus 24:35.
A fidelidade de Deus é um meio de segurança espiritual. Quando temos consciência da fidelidade de Deus, esta passa a ser um antídoto contra a indiferença, a descrença, a desesperança, o desamor e a inquietação.
Uma triste realidade humana é que nem sempre conseguimos ser fiéis ao Senhor como deveríamos. Muitas vezes não valorizamos devidamente o sacrifício que Cristo fez por nós na cruz. Atitudes que deveriam honrar a Sua ressurreição são relevadas. Como Judas, vendemos o autor da vida pelas coisas aparentes. O material, fala mais alto que o espiritual. O visível nos cega em relação ao invisível, a realidade da fé. O transitório sobrepuja o permanente,  o eterno. São instantes que o vil metal pesa mais que os valores do Reino. Mas em meio aos altos e baixos da fé, por não sermos perfeitos, devemos jogar tudo ao alto e nos entregar às ilusões? Não, mil vezes não. Olhemos para o Senhor que jamais nos abandonou, e que é impossível que nos deixe de amar. Ele foi, é e sempre será fiel. Seus braços estarão sempre abertos, Seus olhos sempre contemplarão nossas limitações, Seu coração sempre pulsará de um doce e eterno amor... e Suas palavras sempre serão: “Vinde a mim todos os que .estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” – Mateus 11:28
Em meio às tempestades da vida, podemos sempre contar com Deus que não muda, está sempre presente, é Todo-Poderoso e eternamente fiel.


fonte: soudapromessa

domingo, 7 de agosto de 2011

A simplicidade da salvação


“Eis que, quando nós entrarmos na terra, atarás este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e recolherás em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos e a toda a família de teu pai. Será, pois, que qualquer que sair fora da porta da tua casa, o seu sangue será sobre a sua cabeça, e nós seremos inocentes; mas qualquer que estiver contigo, em casa, o seu sangue seja sobre a nossa cabeça, se alguém nele puser mão. Porém, se tu denunciares este nosso negócio, seremos desobrigados do juramento que nos fizeste jurar. E ela disse: Conforme as vossas palavras, assim seja. Então os despediu; e eles se foram; e ela atou o cordão de escarlata à janela” – Josué 2:18-21.
Josué e o os Israelitas estavam prestes a cruzar o Rio Jordão e conquistar a Terra Prometida. Depois de quarenta anos de peregrinação no deserto, chegava o momento de possuírem a tão sonhada herança. Dois espias foram enviados à Jericó, a primeira das cidades de Canaã a ser conquistada. Muralhas enormes cercavam esta cidade e os dois homens se hospedaram na casa de uma prostituta chamada Raabe.
Podemos ver nisso a escolha de Deus. O Senhor não escolhe alguém pelo que fez ou poderia ter feito, mas por aquilo que irá fazer. Sem discriminação alguma Ele age soberanamente, ministrando Seu perdão e Sua graça.
Ao saírem da casa de Raabe, devido à proteção, o amor e a misericórdia, em detrimento às ameaças dos moradores do local, os espias fizeram um acordo de salvação. Jericó seria destruída, menos a casa de Raabe. Mas para isso deveria trazer seus parentes e pendurar um cordão vermelho na janela.
O cordão vermelho era o sinal da salvação. Vermelho nos lembra o sangue de Jesus que foi derramado na cruz do calvário em nosso favor. Aliás, este fio vermelho passa por todas as páginas das Escrituras Sagradas. A Bíblia só é Bíblia devido o maravilhoso plano de salvação de Cristo. Assim Raabe teria um símbolo de resgate em sua casa.
O cordão de escarlata era também o estabelecimento da aliança da salvação. Deus é o Deus da aliança, do concerto, do acordo, do pacto. Deus sempre fez a Sua parte. Porém, Ele exige um compromisso da nossa parte. Quando fazemos isso estamos dizendo: Deus, eu creio em Ti e aceito que Tu atues na minha vida.
Aquela corda era também a expressão da salvação. Sempre foi da vontade do Pai nos livrar do perigo e da morte. Ele nunca quis destruir alguém. Ao contrário, Seu maior desejo é que todos sejam felizes nesta vida e na futura. O que vemos na história é um Deus maravilhoso, apaixonado, buscando o bem do ser humano. Pena que nem todos creiam e aceitem.
A salvação oferecida era extensiva. Raabe não deveria se contentar em ser salva. Deveria trazer toda a sua família. Não podemos ser egoístas com aquilo que o Senhor nos outorgou. Tudo o que temos deve ser compartilhado. Isto é praticar a misericórdia, evangelizar, amar, ser canal de bênçãos...
Por outro lado, a salvação seria condicional. Ela deveria ser fiel. Jamais poderia denuncia-los ou tirar o cordão da janela. Deus foi e sempre será fiel em Suas promessas. Todos amam e querem a fidelidade de Deus nas Suas promessas. Mas, e nos Seus castigos? E na Sua justiça? Deus é amor, mas também um fogo consumidor.
Vemos ainda a simplicidade da salvação. A mulher não deveria fazer algum sacrifício impossível. Somente confiar e pendurar um cordão na janela. A salvação não é algo complicado. A graça maravilhosa e doce do Senhor é simples. É somente crer e abrir a existência, a alma e dizer: Eu preciso, eu quero, eu aceito, eu confesso.
Raabe fez isso imediatamente, Jericó caiu, menos a sua casa e toda a Sua família foi salva. Mais interessante ainda, ela passou a fazer parte da genealogia do Cristo Vivo.
Não importa o que temos sido e sim o que podemos ser. Por mais que tenhamos errado, há um plano maravilhoso de Deus nos esperando que é ser parte da família do Filho de Deus.
Aceitemos hoje e sempre.
Pastor Elias Alves Ferreira

sábado, 6 de agosto de 2011

Presenteando Jesus


Alguns magos (astrônomos) saíram do oriente e seguindo uma estrela especial e profética, chegaram em Belém. Lá estava o Salvador do mundo, a grande oferta. Mas vieram de mãos vazias? Não. Responderam a dádiva com dádiva, a oferta com oferta. Três valiosíssimos e significativos presentes foram graciosamente deixados: Ouro, incenso e mirra."E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra" - Mateus 2:11.
Não foram maravilhosos os presentes que os amigos de Jesus doaram a Ele em adoração? Com certeza nos leva a refletir: O que temos dado ao Senhor, em resposta ao Seu infinito amor? O que temos oferecido é o melhor da nossa parte? Se tivermos que repetir os presentes dos Astrônomos do oriente, o que significam?
Tradicionalmente traduzimos: Ouro para um Rei, incenso para um Deus, e mirra para um Cordeiro, ou seja, preparando-O para Sua morte (a grande oferta).
Podemos ainda refletir: Que o ouro é a Palavra de Deus, o incenso a oração e a mirra a adoração.
Mas materializando: A primeira oferta era ouro. Jesus precisou de ouro na Sua infância quando teve que ser levado para o Egito por Seus pais terrenos. A oferta os sustentaram durante aquele duro período de perseguição por Herodes.
Refletindo... 
ü       O que temos feito por Ele?
ü       O que podemos fazer?
ü       Teria coragem de não fazer nada por Ele?
ü       Qual é a  sua resposta em relação a grande oferta de Deus?
Pastor Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O segredo da vitória


“O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós...” – Deuteronômio 1.30 (a)

Muitas são as lutas da vida. Quando uma termina, logo surge outra. Lutas pessoais, familiares, financeiras e espirituais são as que normalmente não dão tréguas. E a pior das lutas não são visíveis ou humanas. Assim afirmou Paulo: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” – Efésios 6.12.Normalmente não vemos assim. Diante das dificuldades culpamos em primeiro lugar as pessoas. Esquecemos de olhar para o espiritual, um pouco além do visível e emocional. Não podemos brincar de guerra, mas travar bravamente os combates. E são nestes conflitos que devemos nos lembrar de Deus.

Ele vai a nossa frente, nunca é apanhado de surpresa e batalha em nosso favor. Com este Comandante-Guerreiro podemos afirmar como o Apóstolo dos Gentios: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós? “ Romanos 8:31 (b). Nada e nem ninguém é maior que Ele, pois sobre tudo e todos é Supremo.

Mas nem sempre é tão fácil e muitas vezes nos sentimos cansados e prostrados. Aonde vamos, nos acompanha um interminável som de batalha. As aflições são grandes e extenuantes. Queremos paz, mas o que vemos é guerra. No entanto, são nestes momentos que temos que nos agarrar pela fé na promessa Divina: “O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós”. Ele sabe pelejar melhor que nós e diante dEle nenhum inimigo poderá resistir. As melhores das armas diante contra Ele são como fossem feitas de brinquedo. Ele foi, é e sempre será imbatível. Muitas lutas não terminam devido ao nosso orgulho de tentar fazer as coisas sempre ao nosso modo, pelas nossas próprias forças.

Se Deus pelejará por nós não devemos nos preocupar com as estratégias de guerra. Outro texto afirma: “O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome” – Êxodo 15.3. Ele sabe quais as armas a serem usadas e o tempo do combate.

Temos que admitir que estamos em guerras constantes. E, como bons soldados, devemos viver as recomendações dadas à Timóteo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” – 1 Timóteo 2.4.Vencemos quando vivemos estas palavras e as de Hebreus 12.1 e 2 “... desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para... Jesus...” .

É fazendo do Cristo Vivo, o maior guerreiro de todos os tempos, nosso alvo, é que venceremos. Jesus é o maior de todos, porque a arma que usou foi também a maior, o amor, a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Deixemos Deus lutar as nossas lutas e sejamos eternos vencedores.

Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A vida na dimensão do Espirito Santo


“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” – Gálatas 5:22 e 23(a)
Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador pessoal, adentramos a uma nova dimensão de vida. Muitas coisas para as quais éramos cegos tornam evidentes diante de nós. A nossa escala de valores é alterada ou em muitos casos chega mesmo a ser invertida. O que é doce fica amargo e que é amargo fica doce porque ocorre o real discernimento entre o bem e o mal. Brota em nós o sentimento sincero de que achamos o caminho de casa. Tudo isso numa pessoa chamada Jesus, que morreu na cruz absorvendo toda a nossa miséria e nos devolvendo a vida vitoriosa na ressurreição. As palavras de Paulo em 2 Coríntios 5:17 passa a ser uma realidade ímpar: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. E como presente desta nova vida recebemos a maravilhosa companhia do Espírito Santo que molda nossa caráter conforme o de Cristo, sendo nove as características principais. Dentre as muitas metáforas bíblicas, está essa, da ação do Espírito de Deus como partes de um fruto. 

Amor é o início ou a entrada neste mundo de bênçãos. Mas não é o amor humano, interesseiro, imediatista e de prazer físico. Mas o amor espiritual, essencial, edificante que vence o ódio e usa a linguagem de Deus.

Depois vem a alegria. E a alegria que o Santo Espírito produz não é a de gargalhadas, mas a profunda, que vem da alma. Que destrona a ingratidão e nos faz aconchegante.

paz é a seqüência. Como precisamos de paz! Não a paz legal, natural ou imposta. Mas a paz de espírito e do Espírito. A paz que serena as controvérsias equilibrando os ânimos. Que mostra a realidade das circunstâncias e nos adormece no leito da tranqüilidade. Com ela vencemos a ansiedade.

Para nos fazer vitoriosos vem a longanimidade ou a paciência. Com ela podemos suportar os momentos mais difíceis sem amargura. Ela nos faz superar o presente e acreditar no futuro. É esta virtude que nos leva a pensar e a repensar diante das confrontações, sendo um freio para a violência.

Passamos a desfrutar a benignidade. Neste texto específico benignidade é a bondade manifesta em palavras. Nossas palavras são sementes que produzem frutos imediatos. Toda violência é vencida quando a delicadeza é uma realidade e as palavras de ternura amenizam e vencem os traumas. O furacão do furor é desfeito nas palavras de benignidade.
  
Nos fazendo semelhantes a Jesus surge a bondade. Não a bondade feita para aliviar a consciência ou como um ato social. Mas a bondade generosa que vem do coração e materializa-se em alguma ajuda. Atitudes bondosas são investimentos concretos para o nosso futuro.
  
Moldando nosso caráter apresenta-se a fidelidade. Fidelidade expressa compromisso, retidão, zelo e alvo definido. Vêm do mesmo radical da palavra fé que é confiança e certeza. Mas não a fé verbalizada, mas a materializada por ações.

mansidão para controlar a nossa sensibilidade predomina nesta dimensão. A mansidão é a longanimidade permanente do caráter. A mansidão nos põe de joelhos diante de Deus e nos faz servos do próximo. E esta humilde tolerância é sempre cheia de suavidade.

E por último recebemos de presente o domínio próprio para dominar todo o nosso ser e nos dar a direção da vida. Nos colocar no devido lugar. Dar tempero às nossas atitudes. O tão sonhado autocontrole dos sentimentos e desejos é uma realidade na presença do Santo Espírito.

Tudo isso acontece num coração em que o Espírito do Senhor habita. Este Ser maravilhoso que veio do céu, transforma as nossas vidas e nos conduz à eternidade. Multipliquemos então as sementes desse delicioso doce fruto, hoje e sempre.
Pastor Elias Alves Ferreira