Por Pr. Elias Alves Ferreira
A história do Centurião aconteceu quando Jesus estava entrando em Cafarnaum e ele rogou a Jesus que curasse o seu criado que estava paralítico e violentamente atormentado (Mateus 8.8-13). Jesus disse que iria lá, onde ele estava para curá-lo, neste momento o Comandante de Cem Soldados, pediu a Jesus que não fosse a sua casa, pois era indigno, mas que dissesse apenas uma palavra e o criado ficaria curado. Jesus admirou sua fé e disse que o criado já estava curado, o que foi comprovado pelo oficial quando chegou a sua casa.
O natural de um Centurião seria nos fornecer estratégias militares. Neste caso “sui generis” aprendemos três estratégias espirituais para a nossa vida diária:
Primeira: A Humildade. “Senhor não sou digno...” - Ao chamar Jesus de Senhor, o comandante Romano, se colocava em posição inferior a este, e ao dizer que não era digno que Jesus entrasse debaixo de seu telhado, reconhece Jesus como alguém em posição muito além da sua. Neste sentido podemos ler em Lucas 14.11 “Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”.
Segunda: Amor ao próximo: “O meu criado...” - O centurião deixa de lado sua posição e em meio à multidão surge com suplicas na busca de cura para o seu empregado. Revestido de humildade, abre o seu coração e roga a Jesus pelo seu semelhante. O Apóstolo Tiago escreveu o seguinte: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” -. Tiago 4.17.
Terceira: Fé: “dize somente uma palavra...” - A psicologia militar do Centurião lhe valeu naquele momento a fim de apresentar a grandeza da sua fé. A onipresença de Deus (estar em todo lugar ao mesmo tempo) levou-o a crer que se a ordem de Jesus para curar o criado fosse dada ali mesmo, com certeza, nada poderia impedir. A fé do Centurião, que suplicava pela cura, era suficiente para crer que a palavra de Jesus encurtaria o espaço físico e atingiria seu objetivo. Uma fé tamanha que recebe o elogio do próprio Mestre Jesus. Isaias 43.13 “Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando Eu, quem impedirá?”. O Centurião, mesmo sem conhecer, creu nesta palavra.
Que a humildade, o amor ao próximo e a fé, sejam objetivos permanentes de sua vida.
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