quinta-feira, 26 de maio de 2011

A luz que não apaga

Por Pr. Elias Alves Ferreira

“...Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” – João 7.12
A luz é de suma importância para a vida. Não é por acaso que foi a primeira coisa a ser criada, por aquEle que é somente luz – 1 João 1.5. A luz é uma verdadeira representação de Deus, Seus pensamentos e a essência do Seu ser. Quando tudo não passava de um caos, a potente voz do Senhor quebrou o silêncio com as seguintes palavras: “haja luz” e como nada impede o Todo-Poderoso, “houve luz”, e ainda mais “E viu Deus que a luz era boa” – Gênesis 1.3 e 4. Realmente a luz é boa para iluminar (vencer as trevas), aquecer e produzir a vida, deleitosa, essencial, sendo símbolo de retidão e alegria. Desde os tempos mais remotos, a luz produz certo senso de poder e proteção.
 
Durante os quarenta anos no deserto, Israel adormeceu sob uma coluna de fogo – Êxodo 13.22.
Dentre as várias vezes que Jesus disse “Eu sou”, uma delas foi “a luz do mundo”. E Ele não estava falando de uma teoria, mas de uma realidade. Confirma estas palavras de Jesus, o Seu nascimento: “Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos... E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles..." – Lucas 2.8, 9, e a Sua revelação em um brilho indescritível: “E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz” – Mateus 17.2. João descreveu assim Jesus: “a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” – João 1.9. A verdadeira luz ilumina os homens, e, mediante essa iluminação, os homens são transformados conforme a imagem daquEle que é a própria Luz.
 
Como Luz, durante os dias em que esteve na terra honrou este título: Dando vistas aos cegos, ressuscitando os mortos, curando, libertando... enxugando todo tipo de lágrima.
 
Houve, no entanto, na história, um momento específico que esta Luz foi confirmada para sempre. Mas não foi na Sua transfiguração, mas sim quando deixou de brilhar por três dias e três noites na sepultura, e depois ressuscitando em glória. Quando morreu, até mesmo o sol, no horário de maior intensidade, deixou de brilhar, por que Ele estava assumindo todas as trevas humanas. Todavia, quando ressuscitou, reassumiu todo poder nos céus e na terra, ou seja, seria para sempre a Fonte Luminosa para toda a humanidade. 
 
Hoje, mais do que nunca, precisamos dessa Luz e honrar Efésios 5.8 “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”. As trevas são todas as atitudes contrárias contra o “Pai das luzes”Tiago 1.17.
 
Quando assumimos a Cristo, assumimos a Verdadeira Luz. Esta Luz Celeste ilumina a nossa razão, emoções, atitudes e nos conduz a um lindo lugar onde não haverá lugar para as trevas (mal): “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos” – Apocalipse 22.5.
Vivamos cada instante das nossas vidas sob a perspectiva de Salomão: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” – Provérbios 4.18.

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