“Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus” – Efésios 1.7.
Quando Jesus morreu na cruz estava oferecendo gratuitamente o mais lindo tesouro do alto da montanha mais feia chamada “caveira”. A Igreja sobrevive e cresce não por esforços humanos, embora tenhamos a alegria de participarmos temporariamente da sua história como Pastores e Líderes. A Igreja existe e cresce porque o sangue de Jesus foi derramado, o Espírito Santo convenceu o pecador, e a graça de forma imerecida e desmedida é derramada nos corações. “As riquezas da graça” é que torna o pecador em um santo, um santificado e não o esforço humano da nossa parte. A glória sempre deve ser dada ao Senhor.
Através do Sangue de Jesus somos chamados a ser Povo de Deus, Israel de Deus, Igreja do Deus Vivo. O sacrifício de Cristo na cruz sempre respigou e respigará a história com o Seu sangue inocente: Por amor, o Filho de Deus morrendo por nós, para nos libertar de todas as tragédias, dores e pecados. As riquezas da graça são infinitas. Ele nos encontra mortos e nos coloca nas regiões Celestiais em Cristo – Ef. 2.1-10.
Stott comenta: “Olhe para ele, pregado na cruz, despido de toda liberdade e movimento. Pregado com pregos ou amarado com cordas, ou ambos, preso e impotente. Parece derrota total. Se houver vitória, é a do orgulho, prejuízo, inveja, ódio, covardia e brutalidade. Contudo, o cristão afirma que a realidade é o oposto das aparências. O que parece (e deveras foi) a derrota do bem pelo mal, também é, e mais certamente a derrota do mal pelo bem. Vencido, ele estava vencendo. Esmagado pelo poder inflexível de Roma, ele mesmo estava esmagando a cabeça da serpente (Gênesis 3.15). A vítima era o vencedor, e a cruz ainda é o trono do qual ele governa o mundo.” [1]
Tudo que temos e somos advém dos tesouros da graça de Deus. Quanto mais tiramos mais temos.
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