Por Pastor Elias Alves Ferreira
Muitas vezes nos deparamos com dilemas existenciais, alianças contrárias à vontade Divina, culpas por coisas que fizemos ou deixamos de fazer. Com o passar dos dias, pequenas coisas transformam-se em enormes fardos, verdadeiras montanhas.
A Bíblia nos mostra em 1 João 1.9 que existe a possibilidade de sermos libertos dessas situações: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
A culpa não confessada, o pecado da omissão, gera oportunidades para que Satanás milite no sentido de aumentar nossa tristeza, nosso medo e aflição. Um simples flagelo que a princípio “tiramos de letra”, com o tempo transforma-se numa verdadeira masmorra.
Se nos voltarmos ao Senhor Jesus Cristo, com o coração disposto à confissão e ao abandono do erro, certamente Ele honrará Sua Palavra nos perdoando, purificando e restaurando. Perceba que o texto fala de perdão e purificação. Perdão é para a falta em si, e a purificação, para a conseqüência do pecado que é a sensação de estarmos impuros.
Quando nos apresentamos a Cristo, estamos dizendo a todos, inclusive ao adversário de Deus e nosso, que fomos comprados e libertos por um preço inestimável que é o precioso sangue de Jesus que foi vertido na cruz (1 Pedro 1.18, 19). Estamos anunciando que o Senhor é o nosso único e suficiente Salvador, que nos rendemos ao Seu amor, que queremos ter intimidade com Ele, que aceitamos Seu perdão e purificação.
Não há cativeiro para alguém que está em Cristo, mas sim uma alforria eterna, uma libertação completa da tristeza e da opressão. Deixamos de estar no desfiladeiro escuro da desesperança, para habitar as altas montanhas da graça, do amor e da misericórdia de Deus. Deixamos a prisão de segurança máxima do pecado para voar nas asas da liberdade espiritual embalados pela brisa suave do Espírito Santo.
Vivendo com o Cristo Vivo, ninguém (pessoas ou anjos caídos) ou mesmo a consciência nos poderá cobrar alguma falta do passado. A cédula da dívida, a nota promissória, foi rasgada quando o corpo do Cordeiro de Deus foi traspassado no calvário e reviveu no terceiro dia.
A boa notícia é o que Jesus fez no passado tem validade para hoje, para agora. Porque andar cabisbaixo e derrotado se podemos andar de fronte erguida e vitoriosa? Porque um museu de defeitos se podemos ter um altar de vitórias?
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