segunda-feira, 11 de julho de 2011

QUANDO 1+1=1

Por Pr. Carlos Azevedo

QUANDO 1+1=1

Eu e o pai somos um, Jo 10:30
Comunhão : Elementos importantes na oração: (Salmos 103:1-8)

Então a intenção nesta manhã não é mostrar como orar em comunhão, mas examinarmos origem, conceito e exemplos de comunhão. Para que quando orarmos a Deus por nós ou por outrem, saibamos que a verdadeira comunhão do corpo de Cristo é fundamental para que ele responda às nossas orações.
Este termo vem da raiz grega (Koin), que no substantivo é (Koinonia), que tem o sentido de compartilhar alguma coisa. É o conjunto daqueles que comungam nos mesmos ideais, crenças ou opinião.
A comunhão vai aparecendo à medida que as diferenças diminuem e as semelhanças  aumentam.
É uma loucura dizer que 1+1=1, mas, não estamos falando de ciências exatas, e sim de matéria espiritual.

Como entender a comunhão:

A resposta está na trindade divina: Pai, Filho e Espírito Santo. (Comunhão na criação).

Gênesis 1:26 – E disse Deus: Façamos...
João 1:1-3 – Todas as coisas foram feitas por ele...
Hebreus 1:1,2 -  Por quem fez também o mundo...
João 14:26 – Mas aquele consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas...

Exemplos de comunhão: 1- O casamento. Na linguagem simbólica da Bíblia falando de casamento podemos dizer que 1+1=1 veja Genesis 2:24: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne”. Nesse sentido há uma fusão ou uma mistura de vontades, sonhos alegrias e tristezas, conquistas e fracassos. Ou seja, uma vida de cumplicidade permanente, de modo que tudo se torna conhecido um do outro e, portanto, comum às pessoas envolvidas. “Há casais que vivem debaixo do mesmo teto mas não tem comunhão”.

2 – O corpo: Em 1 Co 12-12 o apostolo Paulo trata da importância da comunhão no corpo. “Assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, formam um só corpo, assim é Cristo também”.
Lendo os versículos seguintes, fica claro que qualquer membro desse corpo, por mais insignificante que possa parecer, é indispensável e sua falta interfere no equilíbrio completo de seu funcionamento.
No corpo humano um membro não menospreza o outro, não disputa com o outro, não abre mão do outro,  a fim de nutrirem o corpo, conservando-o vivo e produtivo.
Portanto do mesmo modo que o corpo físico precisa viver em comunhão cada um dos seus membros, o corpo de Cristo, a igreja, precisa viver em comunhão uns com os outros , porque como vimos só assim: sem desprezo , sem rejeição, sem disputa e com acolhimento o corpo de Cristo poderá viver de maneira produtiva.
A comunhão bíblica não é ocasional, é um modo de vida.

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

Partindo desta palavra, concluímos que a COMUNÃO não era algo circunstancial ou coisa de final de semana. Era o modo de vida daqueles irmãos, de sábado a sábado, dia após dia.
Irmãos em dias cada vês mais individualista onde o ser humano tem buscado  mais os valores terrenos que os valores Espirituais, a igreja de Cristo corre um serio risco, que é se conformar com essas coisas e perder pouco a pouco o sentido da verdadeira comunhão. Comunhão não tem nada há vê com alguns momentos de celebração ou na igreja ou fora da igreja. A comunhão é uma amizade que inclui participação nos sentimentos nas experiências e na vivencia 1 Co 1:9; 10:16; 2 Co 13:13; Fp 2 1; 3:10; 1 Jo 1:3,6,7. O relacionamento envolve propósitos e atividades comuns; parceria At 2:42; 2 Co 6:14; Gl 2:9 Fm 6.
Portanto no fim desta reflexão me responda ou melhor, responda para si mesmo: será que como corpo de Cristo estamos vivendo uma comunhão segundo o ensinamento de Cristo?

Temos tudo em comum?
Temos nos  alegrado com a alegria dos nossos irmãos?
Temos nos entristecido com o fracasso do nosso irmão?
Juntos somos hum?

Se nossa resposta for sim para essas perguntas, glorias ao Senhor!
Se em partes for não, porque você acha isso algo muito difícil, algo que contraria a sua natureza, saiba que Cristo Jesus tornou isso possível com a sua vida e mostrou sim que é possível 1+1ser igual a 1. Lembrem-se não estamos falando de ciências, estamos falando de natureza espiritual. Jesus demonstrou que quando se trata de matéria espiritual de plano de Deus, algumas lógicas nem sempre prevalece. Assim como Jesus quebrou circunstancialmente algumas leis da natureza  e da ciência (Mc 6:49 e Jo 2:7e 8) ele pode nos ajudar a quebrar as barreiras da falta de comunhão verdadeira.

O titulo desta palavra teve como base o primeiro estudo da lição Bíblica do 1º trimestre de 2001 escrita pelo Pr. Gilberto Fernandes Coelho, da IAP.

domingo, 10 de julho de 2011

O Mistério de Jesus. A oferta distribuída


Por Pr. Elias Alves Ferreira
Durante três anos e meio foi realizado o maior ministério conhecido pela humanidade. Nele Jesus lançou os fundamentos do Reino Eterno através dos Seus ensinos, alertou a humanidade através de Suas profecias e interferiu no mundo físico das pessoas (curando os enfermos), na natureza, no mundo espiritual (perdoando pecados e expulsando demônios), e ainda, de forma especial, teve tempo...
Teve tempo para as crianças, para a mulher apanhada em adultério, para a mulher hemorrágica, a mulher que vivia curvada, para o Gadareno, para o homem da mão mirrada, para Zaqueu, para a Samaritana, para Bartimeu, para os leprosos, para Nicodemos, para o ladrão da cruz... para orar por você! (João 17:20).

PROJETO FAZENDO O IDE ACONTECER EM BOQUIRA



Por: Pr. Carlos Azevedo

A Região-BA lançou o projeto de missões regional FAZENDO O IDE ACONTECER em 24/10/2010, dai em diante as IAPs locais iniciaram o lançamento do projeto a nível local. Nós da IAP de Boquira, Centro Oeste-BA realizamos o lançamento do projeto local em 27/11/210, dai em diante procuramos adaptar o projeto à nossa realidade. No momento Deus tem nos conduzido para a zona rural, onde já estamos com dois trabalhos evangelísticos. No dia 06 de Março iniciamos um trabalho em uma localidade da zona rural chamada Fazendinha em um prédio escolar cedido pela Secretária de Educação do Município. Estamos realizando cultos evangelísticos a cada 15 dias nessa localidade, os cultos acontecem aos Domingos a partir das 14 horas.
Nesse Sábado dia 09 de Julho de 2011 às 15:30h iniciamos mais um trabalho evangelístico em uma outra comunidade chamada cascavel, também em um prédio escolar cedido pela Secretaria de Educação do Município. Graças a Deus o culto contou com a participação de vários irmãos e consagrados da igreja local apoiando esse projeto do Senhor.  
Que o Senhor nos ajude com: fé sabedoria e a direção do Espirito Santo, para que em breve possamos divulgar os feitos dEle na vida das pessoas que tem sido alcançadas pela sua palavra.


Fonte: IAP DE BOQUIRA

sábado, 9 de julho de 2011

Os mistério do caminho de Deus


Por Pr Elias Alves Ferreira
 "... O SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade..." - Naum 1:3 (b)
 
Quando tomamos uma posição em caminhar com Deus e viver a Sua história, temos que estar preparados para grandes surpresas. Deus, infinitamente criativo que É, sempre nos reserva detalhes que jamais sonhamos. Mas estas misteriosas surpresas nos revelam grandes verdades acerca de Deus. O grande objetivo da fé é descobrir Deus. Infelizmente, não é o que queremos ver em primeira mão. Nossos desejos primários são desfrutar de coisas visíveis, que nos dão prazer imediato e que sejam do nosso jeito. No entanto, quando descobrimos a pessoalidade de Deus, Seus propósitos, Sua presença, Sua bondade, Seus cuidados... aí sim, começa a vida.

Quando estamos no caminho de Deus podemos descansar, porque nada nos ocorrerá, nem mais e nem menos, do que o necessário. Descobrir isso é descobrir a paz e a felicidade.
Quando estamos no caminho de Deus podemos conhecer um Ser maravilhoso, sábio, ativo, protetor e misericordioso, nos dando sempre mais que merecemos. Conhecer Deus é conhecer tudo.
Quando estamos no caminho de Deus podemos nos alegrar em todas as coisas, porque mesmo os contratempos são para o nosso bem. Por acaso o vento que sopra forte, os relâmpagos que ferem a terra e as chuvas torrenciais, não fazem produzir uma paisagem maravilhosa? Por isso, por maior que sejam as dificuldades do momento, temos que enxergar o depois, o momento “pós” tempestade.
Foi na tempestade que os homens de Deus tiveram as maiores experiências. Noé teve o seu dilúvio, Jó as suas perdas, Abraão o seu moriá, Jacó a sua luta, José a sua prisão, Josué o seu deserto, Davi o seu Golias, Jonas a sua tempestade, Daniel os seus leões, os Apóstolos os seus sofrimentos... Mas atenção: Somente com os olhos da fé e do amor; da alma e do espírito, se pode ler a linguagem da dor.
Pensando e vivendo isto, Jesus veio ao mundo despojando temporariamente a Sua glória. Sentiu fome, sede e cansaço. Ensinou a vida como ninguém e caminhou vitoriosamente para a cruz. No momento de Sua prisão disse a Pedro: Guarde a sua espada (João 18:11). Era como se dissesse: Não me desvies da dor e da morte, porque por ela salvarei milhares. Há, por ventura, na história conhecida, uma melhor entrega do que esta?
Caminhemos passo a passo no caminho Divino, nos alegrando por cada incidente. Jamais, porém, devemos abrir mão das verdades reveladas na Bíblia, do bondoso Pai, do gracioso Jesus, do glorioso Espírito Santo. Não negociemos a fé e rejeitemos os pratos de sopa e as moedas de prata. Cada tempestade traz consigo um arco-íris de vitória.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Na revelação do Epírito Santo


Por Pr. Elias Alves Ferreira

“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” – 1 Coríntios 2:10.
A grande necessidade nossa é sermos dirigidos espiritualmente na direção correta. Quando não há dúvida nossos passos são firmes e constantes. Mas quem poderá entrar em nosso coração e ministrar tamanha certeza? Há um Ser no universo chamado Espírito Santo, cujo poder é ilimitado, que pode provocar uma mudança radical e ser como uma âncora em nossas vidas.
Ele é Todo-Poderoso como o Pai e o Filho Jesus. Ele também é Deus. O Anjo Gabriel revelou a Maria que Ele é altíssimo (infinitamente grande): “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” – Lucas 1:35.
O Espírito Santo é o único que penetra as profundezas espirituais de Deus e pode nos revelar esses mistérios: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” – 1 Coríntios 2:10.
O Espírito Santo é o único que pode nos convencer do pecado, de alterar nosso comportamento e apontar para o destino final. As Palavras de Jesus foram: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” – João 16:8.
Ele mostra uma única direção da salvação que é Jesus, o Filho de Deus, que morreu e reviveu:“Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” – João 16:14.
Quando descobrimos ainda, que Ele nos ama (Rm.15:30), nos ajuda na intercessão (Rm.8:26 e 27), é a garantia da salvação (Ef.1:13 e 14), a testemunha da nossa ligação com Deus (Rm.8:16), não queremos viver longe dEle. Desejamos ser um templo exclusivo deste maravilhoso sacerdote (1 Co. 6:19 e 20). E como um dos Seus nomes revela santidade, fazemos tudo para agrada-Lo, sem jamais entristece-Lo (Ef. 4:30).
Se fôssemos uma máquina, o Espírito Santo seria o combustível. Se fôssemos um jardim, o Espírito Santo seria o perfume das flores. Se fôssemos o céu o Espírito Santo seria o brilho dos astros. Mas somos humanos. Então Ele é a inspiração e a força das nossas vidas. Aquele que nos consola carinhosamente, que retira os espinhos, que aponta os defeitos, que concede estratégias especiais para escaparmos das ciladas malignas, que nos dá força para fazermos as obras divinas, que nos aponta a vida eterna, e que nos põe definitivamente nos braços de Jesus.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Indescritível Amor"


Por Pr. Elias Alves Ferreira

Romanos 8 (NVI)
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”.
37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demôniosi, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ah esse amor!! Amor indescritível, incomparável, indesistível, infinito, lindo... louco amor de Deus!

terça-feira, 5 de julho de 2011

O dia em que a morte morreu


Por Pr. Elias Alves Ferreira
A morte é uma questão desafiadora para todos os indivíduos. A misteriosidade e a dramaticidade que a envolve produz para muitos um tabu. Dar adeus a alguém querido é algo que queremos evitar a qualquer custo.

Mas a vida é como é, e não como gostaríamos que fosse. Muitas vezes, quando menos esperamos nos é imposta a convivência de uma saudade. Todo aquele que faz parte do nosso mundo, ocupa um espaço exclusivo, e perder significa espaço vazio. A razão da dor causada pela morte é simples, porque fomos criados para viver e não para morrer. E a morte do ponto de vista Cristão, é o resultado do julgamento de Deus em relação à rebeldia e ao pecado.

Mas também poderíamos afirmar que a compreensão da morte está na dimensão da fé, por não ser algo mensurável aos olhos naturais. E quando a questão é espiritual a resposta pode ser encontrada em Cristo.

Em relação a morte, o Filho de Deus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto ?”. – João 11.25, 26.Mas como poderia dizer palavras tão ousadas ? Não seria exagero garantir a solução para o pior problema, a morte? Quando compreendemos Jesus, concluímos que estas palavras foram reais e revestidas de humildade. Jesus é maior que o Seu testemunho verbal.

Quando a vitória sobre a morte foi pronunciada, a ressurreição estava ainda em projeto. Mas após a morte de Jesus, o pagamento do alto preço do pecado, o sepultamento de três dias num túmulo frio, Jesus voltou a viver, vencendo definitivamente a morte. Foi aí que a morte morreu. Mateus escreveu: “E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu; chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos”. – Mateus 28.2-4. Não importa quantos soldados romanos guardavam o local, ou quanto pesava a pedra do sepulcro. Poderia estar ali os soldados de todos os tempos e todas as montanhas das galáxias. Nada, absolutamente nada, poderia impedir Jesus de ressuscitar.

Quando Maria, de madrugada visitou a sepultura, ouviu palavras angelicais que o mundo jamais ouviu, e que foi suficiente para mudar a história do universo: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou” – Mateus 28.6. O contraste dos demais túmulos é enorme. Enquanto todos anunciam um “aqui jaz”, o de Cristo: “Não está aqui”. Naquele memorável instante, Jesus estava vencendo o desespero, a dor da separação, as trevas, a morte. A oportunidade aberta foi de esperança, de alegria, de vitória, de recomeço, de vida para a humanidade.

A materialização desta vitória para o povo de Deus, acontecerá de forma completa e definitiva, na segunda vinda do Messias, a qual será visível, pessoal e na companhia dos Seus anjos. I Ts. 4:16-18 e Ap. 1:7. A morte já morreu, celebre a vida.

domingo, 3 de julho de 2011

Porque chorou Jesus?


Por Pr.Elias Alves Ferreira

"Quando ia chegando, vendo a cidade chorou"- Lucas 19.41
O contexto bíblico nos mostra um momento de festa, de júbilo. Jesus entrava de forma triunfal na cidade. 
Vestes e palmas eram colocadas na estrada, discípulos e multidão exclamavam extasiados "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! paz no céu e glória nas maiores alturas". Não obstante a euforia, Jesus olha para a cidade e chora. Se pudéssemos retroceder no tempo e chegar próximo dEle e perguntar: Mestre, o clima é de alegria, é o auge de teu ministério, todos te aclamam, porque lágrimas rolam em tua face? Bem, isto é apenas sonho, mas podemos tirar algumas conclusões. A primeira, é que temos um Cristo próximo de nós, capaz de se identificar com o nosso sofrimento, com nossa dor, Ele também existiu de carne e osso e sentiu emoções. Não foi apenas Divino, deísta, vivendo só de glória eterna. Foi verdadeiro Deus, mas também, verdadeiro homem, chorou na entrada de Jerusalém e no túmulo de seu amigo Lázaro. Verificamos ainda, que Jesus em sua onisciência percebeu a Superficialidade da Religião. Muitos Religiosos estavam presentes na ocasião e Eles mesmos liderariam a sua crucificação junto aos Magistrados. Os religiosos detentores da Teologia estavam cegos nos cumprimentos proféticos e não estavam vendo o Messias de Deus. Jesus viu também a Superficialidade do Louvor. A multidão cantava, porém, de lábios e se assim não fosse, não teriam dito poucos dias depois "Crucifica-o, crucifica-o". Outra razão porque chorou Jesus foi a Ingratidão do povo. Quantas curas, libertações, vidas transformadas, maravilhas físicas, naturais e espirituais. Jesus sabia da memória curta, que não lembrariam de tantos benefícios e seriam manipulados e quando a Cruz fosse levantada no Calvário discípulos, ficariam distantes e multidão não faria mais que menear a cabeça. Por último concluímos que eles estavam cegos em relação a própria pessoa de Jesus e as palavras foram "Não estão reconhecendo a oportunidade da tua visitação". Estava ali presente aquele que poderia resolver todos os problemas porque era verdadeiro Rei, não conforme a visão humana, mas sim, em conformidade com o Eterno Reino de Deus. Esta falta de reconhecimento levaria a destruição de Jerusalém, não deixando pedra sobre pedra, no ano setenta d.C. pelo General Romano chamado Tito. Se este acontecimento da entrada triunfal de Jesus fosse hoje em nossa cidade ou casa, Ele choraria ou sorriria? Bem, Ele quer mais do que isso. Ele quer entrar em sua vida, em seu coração. Morreu sim, mas ressuscitou ao terceiro dia. Faça ainda hoje Jesus sorrir!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Duas perguntas intrigantes


Por Pr. Elias Alves Ferreira


“Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?” – Isaías 53.1
Toda pergunta tem o propósito de reflexão e resposta. E se as perguntas não estão por acaso na Bíblia, onde Deus quer nos levar com estas duas perguntas?

A primeira pergunta nos apela à crença. Não basta saber é preciso crer. Não basta compreender, psicologizar, filosofar ou teologizar, é preciso assimilar a Palavra de Deus. As Escrituras não bastam estar na mente é preciso que se materializem em ações. A crença que não é vista não passa de teoria. Mas crer no que? Que pregação é essa? O contexto imediato destas perguntas nos fala da pessoa maravilhosa de Jesus.

Ele é o Servo Sofredor, que foi totalmente desfigurado na cruz, sem beleza desejável, desprezado, aflito, ferido, traspassado e castigado. Sendo todo esse sofrimento em nosso lugar. Nós, por natureza merecíamos a gravidade da cruz. Mas foi Ele, por decisão da Divindade, que caminharia inocente como um Cordeiro para o Calvário alheio, para oferecer um resgate espiritual para a humanidade. Para ser a “cura” do pecado. O abrigo seguro para o coração mais inquietante. Para transformar o pior miserável num Príncipe dos Céus.

A segunda pergunta investiga as bênçãos de Deus. A “revelação” do braço do SENHOR refere-se à ação de Deus em favor das pessoas. O que mais nos intriga é que as perguntas estão interligadas entre si. Como Deus vai agir se primeiro não houver crença?

Um dos momentos em que estas perguntas se tornaram verdadeiras está em João 12.37-43. Os ensinos de Jesus eram contundentes, os milagres eram visíveis a ainda assim, permaneciam na incredulidade e preferiam não assumir Jesus.

Séculos se passaram e estas perguntas precisam ser individualmente respondidas: “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?” Somos os religiosos dos dias de Jesus ou àqueles que venceram pela fé e mesmo em face da morte testemunharam de Cristo e Sua graça? – Apocalipse – 12.11.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A direção que vem dos ceus


“A Ti, que habitas nos Céus, elevo os meus olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus” - Salmo 123:1 e 2.

Vivemos dias em que, às vezes, temos a impressão de que nossa vida perdeu totalmente o rumo, ficamos sem direção e aflitos por causa das situações difíceis que temos que vencer. Enquanto prosseguimos, há ocasiões em que as provas e perplexidades nos cercam, tornando a escuridão tão densa e impenetrável como a de uma floresta em noite sem luar. É nessas ocasiões que muitos se perdem, mas isso não precisa acontecer!
Nesses momentos de real aflição é necessário relembrarmos o calvário de Jesus Cristo e que Ele ressuscitou, vencendo a sepultura e recebermos tudo que com Seu sacrifício e o Seu túmulo vazio nos entregou... Vitória!!!

Jesus venceu o pior dos problemas, a morte, ressuscitou ao terceiro dia para que nós pudéssemos ter vida abundante. Alicerçados nEle encontramos refúgio, abrigo, consolo, força e solução para nossas dificuldades.

Olhe para o céu... “Elevo os meus olhos aos montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra” – Salmo 121: 1 e 2. Quando ao nosso redor tudo é sombrio e ameaçador, não nos esqueçamos de que lá em cima existe luz. Consolemo-nos com o fato de que para Deus "as trevas e a luz são a mesma coisa" - Salmo 139:12. Ele vê quando nós não conseguimos enxergar nada. Mesmo quando brilha o sol e tudo parece claro e iluminado, é sempre sensato olhar para o Céu, de onde Deus governa, pois nenhuma estrada é segura se não for Ele o nosso guia.

Você está Seguro nas Mãos de Deus “Quanto a mim confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Nas Tuas mãos estão os meus dias” - Salmo 31:14 e 15. Quem pode cuidar melhor? Quem fez mais por nós que Jesus Cristo? Quando Deus não te socorreu quando buscou-O de todo coração?
Olhemos sempre para o céu, como os discípulos no monte das oliveiras, no dia da ascensão de Cristo (Atos 1) e Sigamos firmes com aquEle que nunca nos abandona – Jesus!

Por Pr Elias Alves Ferreira

O que Deus é para os seus filhos


Por Pr. Elias Alves Ferreira
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e ti sustento com a minha destra fiel”. Isaías 41.10
Fazemos muitas coisas importantes na vida, mas nada substitui o encontro com Deus. Aquele momento que abrimos mão de tudo e todas as coisas e nos rendemos ao Senhor. Que pedimos para que o nosso nome esteja escrito no livro da vida, que o nosso corpo seja santuário exclusivo do Espírito Santo.

Este momento especial imprime em nossa existência que nada é tão importante quanto Jesus, Sua vida, Seus ensinos, Seu sangue, Seu Calvário e Sua ressurreição. Quando ocorre esta entrega um mundo novo se descortina a nossa frente e então somos cheios de paz, fé, esperança, amor e alegria. Sentimos-nos importantes, especiais e filhos adotivos de Deus.

Nesta nova vida recebemos muitas coisas, mas queremos destacar sete, baseadas no texto acima.

A primeira é um estímulo – “Não temas”. Quantos desafios a nossa frente. A estação nem sempre é primavera há dias de inverno. E são nestes instantes que devemos ouvir o Senhor dizer não temas. A vontade Divina não é que vivamos derrotados, entristecidos e temerosos, mas dispostos, com objetivos e esperançosos.

Descobrimos depois que não estamos abandonados e temos um companheiro, um amigo que diz: “Eu sou contigo”. Vivemos num mundo de muitos colegas e conhecidos. Amigos na íntegra são poucos. Porém, porque preocupar se o Senhor Deus, O Todo-Poderoso é nosso amigo?

Em nossa comunhão percebemos que Ele também é um intercessor – “Não te assombres”. Esta expressão não apenas nos acalma, mas nos leva a ver a intervenção Celeste. As sombras de nossa vida seja física, emocional ou espiritual, são afugentadas pela presença do Senhor.

Quando a nossa intimidade aumenta descobrimos um Deus – “Eu sou teu Deus”. Ainda bem, o mundo e o destino das pessoas não estão à deriva. Há um Ser Supremo chamado Deus, que subsiste por Si próprio, cheio de glória, dono do universo e que quer ser nosso.

Este Maravilhoso Ser é de igual forma, doador de força – “Eu te fortaleço”. Há situações desgastantes que minam nossas energias. Muitos desafios são superiores à nossa capacidade. Mas na força do Senhor poderemos superar as provações e vencer.

Surpreendentemente Ele é fonte de ajuda – “E te ajudo”. Uma ajuda imparcial e incondicional é o que oferece. E o preço é um coração quebrantado e cheio de fé.

Concluindo descobrimos uma perene fonte de sustento – “E ti sustento com a minha destra fiel”. Tudo que temos e somos vem de Deus. Sua bondosa mão age em favor de seus filhos. Ele é fiel. O Salmista Davi descobriu isto e louvou dizendo: “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará”. Salmo 23. 1.

Certamente, não há ninguém mais estimulador, amigo, intercessor, Deus, fortalecedor, ajudador e sustentador como o nosso Deus e Pai.