segunda-feira, 19 de setembro de 2011

É hora de celebra

E naquele dia contentes ofereceram grandes sacrifícios, pois Deus lhes enchera de grande alegria. As mulheres e as crianças também se alegravam, e os sons da alegria de Jerusalém podiam ser ouvidos de longe (Ne 12:43).

A celebração a Deus será o foco desta lição. Veremos como devemos celebrar a Deus quando estamos alegres pelas vitorias que ele nós concede.
A bíblia nós ensina que a celebração a Deus é importante e, portanto, deve ser realizada com fervor, dignidade e dedicação.

A celebração que agrada a Deus está apresentada aqui em cinco tópicos:

1. O jubilo na celebração
2. O motivo da celebração
3. A pureza na celebração
4. A união na celebração
5. A ordem na celebração

O que estavam celebrando. Estavam celebrando uma vitoria.
Mas para que eles estivessem celebrando essa vitoria foi preciso que Neemias se envolvesse afetivamente e espiritualmente na reconstrução do muro em favor dos seus irmãos. Foi preciso também que o homens orassem e esperassem pelo agir de Deus que daria a orientação para que eles agissem na hora certa e de maneira planejada.
Era muito trabalho pela frente, mas o homem avaliou, buscou cooperação, foi firme e se colocou na dependência de Deus. A obra teve sucesso porque princípios importantes foram levados em conta, como supervisão, colaboração e valorização. Vimos também, que para estarmos falando da celebração da vitoria do povo de Deus dos dias Neemias, muitos obstáculos tiveram que ser enfrentados, como a oposição, mas o importante é sabermos que Neemias não se deixou abater diante da oposição à obra de Deus. Apesar das injustiças sociais foi possível a Neemias realizar um trabalho com amor,responsabilidade e temor a Deus. Medidas necessárias foram tomadas para que a obra terminasse dentro do previsto e com o resultado esperado. As coisas precisavam ser organizadas, a restauração da comunidade e repovoamento da mesma. E sem duvida, uma das contribuições mais importante desta história foi o reavivamento do povo de Deus por meio das escrituras sagradas pra que eles pudessem celebrar com alegria. Estavam celebrando porque não foram egoístas, relembraram a historia pra aprimorar os acertos e não repetir os erros. Reconheceram e confessaram a Deus os seus pecados.
A partir daí entraram na reta de chegada, assumiram compromissos. Israel assume compromisso de fidelidade, com Deus.

Pronto é hora de celebrar!




O jubilo na celebração

A celebração que agrada a Deus é aquela onde o povo de Deus se ajunta com alegria ( Por ocasião da dedicação dos muros de Jerusalém, os levitas foram procurados e trazidos de onde moravam para Jerusalém para celebrarem a dedicação alegremente, com cânticos e ações de graças, ao som de címbalos, harpas e liras)12:27.

O motivo da celebração

E com o motivo correto celebra a vitoria proporcionada por Deus.
Nessa celebração o povo  declara a onipotência e o cuidado do criador pelo seu povo. O povo também reconhece que a vitoria vem porque são dependente do Senhor (E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios que havia em roda de nós e abateram-se muito em seus próprios olhos; porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra) 6:16.

A pureza na celebração

A celebração é agradável a Deus quando os que celebram se preocupa e busca viver de forma pura, porque aquele a quem celebramos é puro e santo ( E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, e as portas, e o muro) 12:30. Ele não aceita uma adoração vinda de um adorador impuro. A celebração que agrada a Deus é abrangente. Não é apenas o lugar que deve ser santo, o lugar é santo porque foi separado para o adorador, por isso todos que celebram devem purificar –se, sacerdotes, levitas, o povo e o lugar(o muro). Na celebração pura expressamos sentimentos verdadeiros, devemos celebrar aquilo que vivemos em forma de louvor, não devemos esquecer que tudo é para a gloria de Deus e não para nós.

A união na celebração

A forma de celebração agradável a Deus é aquela onde o povo de Deus se reúne para celebrar em torno de um mesmo objetivo. Não importa, se há união as diferenças  serão superadas e as barreiras serão vencidas, dando lugar a vitoria .
A celebração que agrada a Deus parte primeiramente de uma liderança unida, então há harmonia em tudo que é feito quando todos os envolvidos na celebração se relacionam bem. Isso é harmonia com Deus e com a igreja.
Quando existe isso todos podem celebrar sem nenhuma diferença, porque entendem que celebram ao Rei dos Reis. Podem até serem diferentes, mas, o objetivo é um só.

A ordem na celebração

Deus ama uma celebração organizada, onde seus Critérios são respeitados. Deus quer que celebremos a ele da melhor maneira e com dedicação (Ordenei aos líderes de Judá que subissem ao alto do muro. Também designei dois grandes coros para darem graças. Um deles avançou em cima do muro, para a direita, até à porta do Esterco 12:31). Novamente falamos do propósito da celebração. O nosso propósito é adorar a Deus.
Neemias organiza o povo, e o povo obedece à organização procurando fazer o melhor sob a direção de Neemias. Cada um de acordo com a sua função e consagração procuravam fazer o melhor. E Deus se alegrava por que havia harmonia e respeito.
Cada um procurava fazer aquilo que cabia a se sem interferir ou interromper o trabalho do outro.
Não havia competição porque o propósito era o mesmo, adorar e celebrar a Deus.

Conclusão:
Falamos de uma celebração maravilhosa do povo de Deus nos dias de Neemias, por causa da vitoria que Deus lhes deu na reconstrução do muro de Jerusalém. Vimos quando é que Deus se agrada da nossa celebração, uma celebração: alegre, Por ocasião da dedicação dos muros de Jerusalém, os levitas foram procurados e trazidos de onde moravam para Jerusalém para celebrarem a dedicação alegremente, com cânticos e ações de graças, ao som de címbalos, harpas e liras  (12:27); Sucedeu, pois, que nos dias de Zorobabel e de Neemias, todo o Israel contribuía com ofertas diárias para os cantores e para os porteiros, além de separar a parte dos outros levitas, e os levitas separavam a porção dos descendentes de Arão 12:47.
Uma celebração de agradecimento, que reconhece o poder e o cuidado de Deus, uma celebração pura, porque aquele a quem se celebra é puro. Uma celebração que celebra em união, onde a diferença  não é impedimento para a restauração, crescimento e a vitoria. E por fim uma celebração organizada, a celebração a Deus não é uma festa qualquer, não é para nós é para Deus. Por isso devemos observar e respeitar os critérios estabelecidos pó ele. Devemos também respeitar aqueles que ele constituiu para estarem a frente dos seus negócios. Agindo assim certamente todos serão vitoriosos.
E acima de tudo a nossa celebração a Deus não tem dia especial, todos os momentos quando nos ajuntamos é momento de celebrarmos a Deus. A palavra de Deus diz: Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação Hc 3:17-18.

Resumo da Lição Bíblica, 3º trimestre de 2011 da IAP.

domingo, 18 de setembro de 2011

Paradoxo da graça


Houve dois instantes na história, que jamais se pode perceber tamanha riqueza. O paradoxo do calvário e do túmulo vazio é uma fonte inesgotável de reflexão, celebração e vitória. Na cruz está o esvaziamento, na ressurreição o enchimento. Na Cruz está o dia que se fez noite, na ressurreição a noite que se fez dia. Na cruz houve um despir, na ressurreição um revestir. A cruz foi amor e glória, a ressurreição foi glória e amor. Na cruz foi homem, na ressurreição foi Deus. A cruz foi doação, a ressurreição foi devolução. A cruz foi melodia cantada na noite escura a ressurreição foi melodia cantada na luz do dia. A Cruz foi grito de dor, a ressurreição foi grito de alegria. A cruz foi tempestade, a ressurreição foi arco-íris. A cruz foi adeus, a ressurreição foi reencontro. A cruz foi dor e espinho, a ressurreição bálsamo e carinho. A cruz foi morte, a ressurreição vida. A cruz foi vestes rasgadas, a ressurreição foi lenços dobrados. A cruz foi túnica sorteada, a ressurreição foi vestes gloriosas. A cruz foi uma vitória escarnecedora dos soldados, a ressurreição foi uma queda vergonhosa dos soldados. A cruz foi rostos entristecidos para baixo, a ressurreição foram frontes erguidas para o alto...
Ninguém subiu tão alto, porque ninguém desceu tão baixo quanto o “Filho de Deus”. Ninguém é tão glorioso porque ninguém amou como o “Jesus o Nazareno”. Ninguém é tão cheio de vida, porque ninguém morreu como o “Lírio dos Vales”. Ninguém é tão rico, porque ninguém se fez tão pobre quanto o “Príncipe da vida”. Ninguém é tão poderoso como o “Leão da tribo de Judá” porque ninguém se fez “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Pastor Elias Alves Ferreira
fonte: soudapromessa

sábado, 17 de setembro de 2011

Habitando a fortaleza


“Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro”. Provérbios 18.10
 Muitas são as tribulações da vida. O mundo materialista que nos envolve com seus sistemas não poucas vezes nos deixa em situações financeiras complicadas. As malvadas enfermidades roubam a alegria, deixando-nos um rastro de dor. As crises emocionais abatem-se inesperadamente deixando nosso mundo desestruturado. E, como se não bastasse, enfrentamos enormes batalhas espirituais. Precisamos então de um lugar seguro.
 
O Senhor é uma torre forte, uma fortaleza. Muitos são os nomes do Senhor na Bíblia os quais revelam Seus atributos e caráter. El-Shadday (Deus invencível – Todo poderoso), El-Elyon (Deus Altíssimo), El-Olam (Deus Eterno), Javé-Jiré (O Senhor da providência), Javé-Rafá (O Senhor que sara), Javé-Nissi (O Senhor é nossa bandeira), Javé-Sabaoth (O Senhor dos Exércitos), Javé-Rohi (O Senhor é o meu Pastor), Javé-Shalom (O Senhor é Paz), Javé-shamá (O Senhor que está Presente)... E especialmente Torre Forte. Os Israelitas para se protegerem dos inimigos naturais, as intempéries climáticas, e os adversários que guerreavam e saqueavam seus bens, construíam fortalezas para se abrigarem.
 
A experiência de Salomão é que Deus era uma verdadeira fortaleza. Quando se fala do nome do Senhor, está se falando do Seu caráter, de Seu poder e de Sua ação em favor daqueles que mantém uma aliança com Ele. A Ação maior de Deus em favor da humanidade foi o envio de Jesus, que na forma humana revelou os desejos Divinos, morreu numa cruz e reviveu triunfante ao terceiro dia. Há porventura, na experiência Cristã, um nome mais poderoso que o de Jesus?
 
O justo sabe o caminho da fortaleza e corre para ela. Justo não por méritos próprios, mas, justificado pela fé, pelo amor, pela graça, pela misericórdia de Deus que não deve ser o último recurso, mas a primeira instância. Corremos para esse forte, quando nossos joelhos se dobram diariamente em sinal de renúncia e humildade no Altar Divino, quando nossos lábios reconhecem o Soberano em adoração, quando a voz maior de nossa vida é a voz do único e verdadeiro Senhor, principalmente através de seu Livro Santo.      
 
As tempestades assolam seu mundo? O futuro parece incerto? Seus adversários são inumeráveis? O medo é maior que a vida? Corra para a fortaleza. Não faça apenas uma visita, more, demore, habite. O melhor lugar do mundo é ao lado do Senhor. Quando há uma entrega, há um desfrutar das delícias da comunhão Divina, da segurança em relação à eternidade, de um motivo verdadeiro para existir e viver,
 
Da Paz do Senhor!
Pastor Elias Alves Ferreira
 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A grane missão de testemunhar de Cristo


A grande missão do Cristianismo é testemunhar sobre a pessoa de Cristo. Não é fácil entender e cumprir este dever. Mas todos que aceitam este desafio descobrem como é maravilhoso ser canal de bênçãos para os outros. Ver vidas e situações transformadas é uma grande aventura, aliás; indispensável para aqueles que experimentaram das alegres fontes da salvação.
Em Lucas 10 encontramos Jesus enviando setenta discípulos pregar o evangelho. Os detalhes muitos nos ensinam sobre esta nobre tarefa.
É uma ordem - “E depois disto designou o Senhor...” – V. 1 (a)
Companheirismo – “...e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois...” – V.1 (b). O trabalho em equipe sempre produz melhores resultados.
Sem distinção – “... a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir” – v.1 (c). 
Discernimento - “E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos...” - v. 2 (a) . A quantidade de pessoas a serem ajudadas espiritualmente é incontável. É preciso consciência pois omissão também é pecado.
Oração humilde - “...rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara” - v. 2 (b). É no descanso das palavras dirigidas ao trono da graça que os problemas são resolvidos.
Vigilância - “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos” – v. 3. A inocência e a simplicidade devem ter limite. Nem toda aparência de fé condiz com a realidade.
Desprendimento – “Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas...” – v. 4 (a). Deus sempre cuidou das necessidades de quem anuncia as boas novas. Nosso olhar deve ser espiritual e não material.
Urgência – “...e a ninguém saudeis pelo caminho” – v. 4 (b). As saudações orientais eram demoradas e deveriam ser evitadas. Todo embaraço deve ser superado. O tempo é precioso para ser desperdiçado.
Abençoar – “E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa. E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós” – Vs.5 e 6. Da nossa parte, nossas mãos devem ser levantadas sempre para abençoar, para desejar coisas boas.
Empatia - “E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos for oferecido” – vs.7 e 8. Os discípulos estavam sendo enviados dentro do território Israelita e não deveriam querer mais que as pessoas pudessem oferecer. Sentir as necessidades alheias contextualizando-as sempre nos faz bem, porque descobrimos quanto somos abençoados.
Ministrar o que possui – “E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus” – v. 9. Quem anda em comunhão com o Senhor sempre tem o que dar. Contribuir para a cura das pessoas é sempre um bem inestimável. Mas atenção: Nem sempre a cura é física. Os piores males são os espirituais.
Despreocupação quanto ao resultado - “Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou” – v. 16. A preocupação nossa deve ser a de anunciar as verdades do Reino. Os resultados pertencem exclusivamente a Deus.
A grande recompensa é a alegria – “E voltaram os setenta com alegria...” – v. 17(a).Proclamar as verdades eternas, ficar ao lado do Todo-Poderoso, defender as coisas corretas, resultam inevitavelmente num êxtase glorioso.
A grande vitória sobre o mal – “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus” – vs. 17 (b) - 20. As forças do mal lutam incessantemente contra os princípios do bem. No entanto, ao lado do Senhor somos mais que vencedores.
Que nada possa nos privar da alegria, da paz, do poder, da vida plena de Jesus.
Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Há esperança para o teu futuro


"E há esperança quanto ao teu futuro, diz o SENHOR..." - Jeremias 31.17 (a)
Por mais difícil que seja a nossa vida podemos confiar em Deus que nos diz: Há Esperança para o teu futuro!
 
Num momento de uma grande crise nacional, onde a maioria encontrava-se exilada, onde muitos haviam sido mortos, Jeremias se levanta inspirado pelo Senhor, e no nome dEle, com autoridade profética consola o povo. Apesar dos funerais, da opressão, das destruições, dos poucos soldados, da desagregação da nação como povo, ele passou a segredar-lhes: Há esperança quanto ao teu futuro”.
 
Havia esperança porque não deveriam se fixar na derrota. Hoje era apenas um momento, mas depois do hoje haveria o amanhã, e se voltassem para o Senhor, seriam socorridos. Bem fazemos quando lançamos nosso olhar para o amanhã. Não de forma irresponsável, mas pela fé.
 
Havia esperança porque era Deus que estava afirmando e não um ser humano. E quando a confiança está nas promessas do Senhor, infalivelmente a bênção chegará. Muitos males seriam evitados se ao invés de buscar ajuda humana, buscássemos o Senhor de Todas as coisas.
 
Havia esperança porque o futuro traria a ação do Todo-Poderoso. Muitas vezes nos encontramos em situações semelhantes. Onde achamos impossível haver uma reversão. Mas quando as situações são medidas não pelo que está sendo visto e sim pelo que está sendo crido, as perspectivas são totalmente diferenciadas.
 
Quando lemos todo o texto de Jeremias 31 encontramos os mecanismos para que a esperança chegasse e reinasse. Arrependimento, mudança de atitude, é a primeira delas. Depois fé, muita fé no Senhor. E por último, oração, comunhão intensa. Onde a pressa de se falar com Deus não existe. Onde a dor é contada minuciosamente e o reconhecimento da justiça Divina é presente. Onde a blasfêmia é para sempre banida. Onde ousamos fazer uma declaração de amor para o Senhor.
Jamais devemos esquecer: Que somos Filhos legítimos de Deus. Que Deus nos ama intensamente sendo impossível descrever este amor. Que apesar de nossos defeitos, Deus nos quer bem e tem prazer em nos abençoar. Que não estamos esquecidos do coração deste Deus Maravilhoso. Que este Deus está disposto a tudo para que sejamos felizes. Que diariamente Ele renova as Suas eternas misericórdias.
 
Devemos ficar lamentando as derrotas? Blasfemar diante das circunstâncias contrárias? Não, jamais. Ao contrário, o que temos ainda é bastante para abençoarmos outras vidas. E mais, há esperança para o nosso futuro. O momento deve ser o de quebrantamento, humildade, e pela fé deixarmos tudo nas mãos eternas do Senhor.
Pastor Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

As tentações humanas e a fidelidade de Deus


“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos preparará livramento, de sorte que a possais suportar” – 1 Coríntios 10.13
Freqüentemente somos postos à prova em algum aspecto. É como se a corda da existência fosse esticada ao limite ou que ficasse demarcada a linha divisória da nossa capacidade em alguma área. Mas o teste não é para que sejamos derrotados, e sim para que seja demonstrada a nossa opção de comportamento. Se optamos em comemorar o resultado ao lado do Senhor. Entre as adversidades, o comportamento humano e o de Deus, há detalhes a serem considerados.
As oportunidades para as tentações são resultados da própria fragilidade humana – “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana”. Foi o primeiro casal que rejeitou o propósito primário de Deus e, por conseguinte, toda tentação é no mínimo uma repetição da história, em algum fruto proibido e desejável aos olhos. Em meio às lutas, não raras vezes, surgem sentimentos de vazio interior, de perda do sentido da vida, de que não há mais saída. Todos estes pensamentos estão errados, porque não existe situação insuportável para àquele que faz do seu interior uma habitação para Deus.
Deus é sempre fiel em tudo – “mas Deus é fiel”. Não precisamos nos sentir só, ou arrumarmos uma desculpa para pecarmos. Há um Deus fiel ao nosso lado, que nos conhece como ninguém. Fiel na criação, na sustentação e na salvação. Ele, somente Ele, é nosso eterno protetor. Nada, absolutamente nada, é maior que Deus. Nada supera o Seu poder e o Seu amor. Basta olhar para Cristo e perguntar: Alguém sofreu voluntariamente mais que Ele? E depois da Sua ressurreição, alguém ficou em posição superior a dEle?
Ao lado de Deus há sempre um caminho vitorioso – “juntamente com a tentação, vos preparará livramento, de sorte que a possais suportar”. Este livramento muitas vezes é diretamente por intervenção Divina. Outras vezes, Deus nos reveste de força ou sabedoria nos fazendo coadjuvantes da vitória. Não fomos predestinados para a derrota e cada escape da tentação é uma mensagem dizendo: “Deus ainda hoje está no controle de toda experiência humana”, “O pecado nunca é uma necessidade para os filhos de Deus”, “Os poderes das trevas existem, mas estão limitados”, “Deus tem uma medida exata para todas as provações”.
Todos estão sujeitos às tentações, mas a vitória é somente de quem se posiciona ao lado do bem, do amor, da graça, da salvação, do sangue e da vida de Cristo!
Pastor Elias Alves Ferreira

domingo, 11 de setembro de 2011

O 11 de setembro nosso de cada dia


Em 11 de setembro o mundo lembra grande tragédia nos Estados Unidos. Uma manhã que parecia tão igual às outras, foi tomada de um grande pavor. Em poucas horas dois símbolos da grandeza americana haviam sido atingidos. As Torres Gêmeas simbolizando o capitalismo e o Pentágono o governo, ruíram.

Além das perdas materiais muitas vidas inocentes foram ceifadas. Certamente o mundo não será mais o mesmo e estes acontecimentos marcarão a história para sempre. Porém, apenas relembrar e lamentar estes fatos não traz nenhum proveito. Podemos olhar para este 11 de setembro com temor, compaixão e sabedoria, e tirar lições importantíssimas para as nossas vidas.

A primeira delas é que temos diariamente batalhas inesperadas. De “repente” chegam as coisas boas e más. Para as boas estamos preparados; mas, e para as más? O que fazer com as tragédias? A Bíblia aponta a direção da gratidão: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” – 1 Ts. 5.18. E o porquê, ela mesmo responde: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" Rm. 8.28.

Aprendemos também que jamais devemos nos orgulhar pelo que temos. Entre gratidão e ostentação há uma enorme diferença. Podemos reconhecer e zelar pelo que temos, mas jamais permitir que isto suba ao coração. Nada que possuímos é inatingível. As majestosas torres, por exemplo, eram símbolos de domínio e riqueza que de um momento para outro viraram cinzas. Ouçamos Tiago: “... Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" – Tg. 4.6.

Vigilância é outro detalhe que nunca pode nos faltar. Os americanos jamais sonhavam que terroristas estavam sendo treinados dentro do seu próprio território. Nunca sabemos tudo. Pequenos detalhes podem ser fatais. Prestar atenção nas palavras de Cristo nunca é demais: "... portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas" – MT. 10.16.

A grande lição, no entanto, é o recomeço. Nada resolve nos fixando nas perdas. Aconteceu, foi ruim e daí? Remoer o mal para sempre é a solução? Não! É preciso limpar os entulhos e reconstruir! As forças pessoais e espirituais devem ser reunidas e prosseguir a vida. Muitos exemplos mundiais nos ensinam a atitude de recomeçar. Israel se levantou após o holocausto de seis milhões de Judeus durante a Segunda Guerra Mundial. O Japão não se prostrou diante da bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, e hoje pertence ao seleto grupo dos países ricos. Os Estados Unidos, apesar de ainda serem recentes os atos terroristas, permanece como a maior potência do planeta. E nós? Devemos ser como Josué e ouvir a voz de Deus! “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares” – Js. 1.9.

O Senhor que não deixou o corpo de Jesus na sepultura, também não permitirá que sejamos derrotados para sempre. Aliás, Ele nos ensina a manter acesa a chama da esperança e prosseguir vitoriosamente.
Por Pr. Elias Alves Ferreira