Houve dois instantes na história, que jamais se pode perceber tamanha riqueza. O paradoxo do calvário e do túmulo vazio é uma fonte inesgotável de reflexão, celebração e vitória. Na cruz está o esvaziamento, na ressurreição o enchimento. Na Cruz está o dia que se fez noite, na ressurreição a noite que se fez dia. Na cruz houve um despir, na ressurreição um revestir. A cruz foi amor e glória, a ressurreição foi glória e amor. Na cruz foi homem, na ressurreição foi Deus. A cruz foi doação, a ressurreição foi devolução. A cruz foi melodia cantada na noite escura a ressurreição foi melodia cantada na luz do dia. A Cruz foi grito de dor, a ressurreição foi grito de alegria. A cruz foi tempestade, a ressurreição foi arco-íris. A cruz foi adeus, a ressurreição foi reencontro. A cruz foi dor e espinho, a ressurreição bálsamo e carinho. A cruz foi morte, a ressurreição vida. A cruz foi vestes rasgadas, a ressurreição foi lenços dobrados. A cruz foi túnica sorteada, a ressurreição foi vestes gloriosas. A cruz foi uma vitória escarnecedora dos soldados, a ressurreição foi uma queda vergonhosa dos soldados. A cruz foi rostos entristecidos para baixo, a ressurreição foram frontes erguidas para o alto...
Ninguém subiu tão alto, porque ninguém desceu tão baixo quanto o “Filho de Deus”. Ninguém é tão glorioso porque ninguém amou como o “Jesus o Nazareno”. Ninguém é tão cheio de vida, porque ninguém morreu como o “Lírio dos Vales”. Ninguém é tão rico, porque ninguém se fez tão pobre quanto o “Príncipe da vida”. Ninguém é tão poderoso como o “Leão da tribo de Judá” porque ninguém se fez “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Pastor Elias Alves Ferreira
fonte: soudapromessa
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