domingo, 4 de setembro de 2011

O profeta sem machado


Em 2 Reis capítulo seis, do versículo um ao sete, está um episódio com princípios interessantes que podem ser aplicados em missões e evangelismo.

Os discípulos dos profetas tomaram uma atitude de construírem um lugar mais amplo. Não podemos conformar com o que temos, e sim, com uma santa inquietação lutar para o crescimento.

Os discípulos ou “Filhos” dos profetas prezavam por uma autoridade superior. Não foram sozinhos e convidaram o profeta Eliseu. O trabalho de conquistar almas depende de uma supervisão ou administração superior. Deve ser feito em conjunto. No ato de abençoar e ser abençoado está a vitória.

Estes homens eram empenhados no propósito. Na beira do Rio Jordão derrubaram muitas árvores. Estas árvores são as vidas que devem ser conquistadas e trazidas para a casa do Senhor, para glorificarem a Supremacia Divina. Assim como árvores não agem sozinhas, é preciso disposição para que sejam torneadas e colocadas no lugar certo. A isto também chamamos integração, onde todos os departamentos da Igreja esforçam-se na edificação das vidas.

Os profetas foram surpreendidos por um acidente. Em meio ao árduo trabalho perderam o machado. Todo o cuidado é pouco. Evangelismo é também enfrentar de frente as hostes das trevas. Ataques espirituais e imprevistos são comuns.

Outra lição desta história é que não dá para derrubar árvores sem machado. O que adianta machado sem cabo ou cabo sem machado? Este machado completo representa os valores espirituais. A ação do Espírito Santo e as verdades bíblicas constituem a ferramenta do nosso trabalho. Com esforço próprio e com a capacidade humana não se realiza a obra do Senhor. Mas atenção: O machado não era deles e sim emprestado. Toda vitória no evangelismo deve ser tributada para a glória do Senhor. Lucas tinha esta visão quando escreveu em At. 2.47 – “... E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.

Mas para que àquela santa missão não acabasse em frustração O Senhor realizou um milagre através de Eliseu fazendo flutuar o machado. Isto permitiu que terminasse a bom termo aquele propósito.

Como estamos diante do Senhor? Conformados ou inconformados diante do crescimento do evangelho? Trabalhando adequadamente ou somente com o cabo do machado?

Em tempo: Se o machado foi perdido, não desanime, experimente o milagre. Deus precisa de você.
Por Pr. Elias ALves Ferreira
fonte: soudapromessa

sábado, 3 de setembro de 2011

Quando o amor supera os rios


 “As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afoga-lo” – Cantares 8:7(a).
A Bíblia é um livro que fala de amor. Amor altruísta, amor amizade, amor espiritual, e também de forma natural, o amor conjugal. Cantares ou o Cântico dos Cânticos exalta o amor na vida a dois, dizendo que este amor deve vencer todos os obstáculos impostos pelas circunstâncias. Nas últimas declarações românticas deste livro encontramos esta linda metáfora: “As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afoga-lo”. No caso específico, estas palavras foram da noiva Sulamita para o noivo Salomão. Mas qual nível de amor não aprende nesta frase?
Pelo menos duas verdades estão nítidas. A primeira é que o amor está sujeito aos contratempos. A expressão apaixonada fala de muitas águas, de enchentes, de correntezas que podem vir contra o amor. O amor é maravilhoso e “lindo”, mas ainda assim pode passar por momentos de provações. Dentro de um lar os maiores inimigos podem ser falta de investimento no casamento (principalmente tempo), falta de perdão, comunicações errôneas, pecado, influências de terceiros, desequilíbrio financeiro, etc.
A segunda verdade é que apesar das dificuldades é preciso acreditar no amor. E quando se acredita no amor ele se torna invencível. Como um herói ele derrota todas as coisas negativas. Ele é o bálsamo para a dor, o sorriso para a tristeza, o perdão para a mágoa, a companhia para a solidão, o agasalho para a apatia, a suavidade para a agressividade, a esperança para a inquietude, o recomeço para o desanimado... O amor supera os rios.
Apesar do amor ser mais forte que os rios, a Bíblia apresenta muitos acontecimentos relacionados a eles: O rio do Éden, o rio Jordão, o rio Tigre, o rio Eufrates, o rio profético (purificador) de Ezequiel 47, o rio da água da vida, entre outros. Porém no Brasil dois rios ilustram bem como deve começar e viver um relacionamento. O Rio Solimões nasce no Peru, e o rio Negro na Colômbia. Eles se evoluem lentamente nos seus leitos por entre a floresta Amazônica. Até que perto de Manaus se encontram formando um só rio, o Amazonas. A partir do encontro caminham juntos, embora sejam visíveis ainda, numa distância de 100 quilômetros, as águas dos dois rios. As águas do rio Solimões são mais velozes e barrentas, as do rio Negro, mais vagarosas e escuras. Após esta distância, as águas se misturam completamente e passam a possuir a mesma velocidade e a mesma cor, até se perderem no oceano.
Assim é o casamento. Nascem em famílias diferentes, se encontram, caminham juntos (namoro e noivado), se misturam completamente (casamento), até se perderem no oceano que é a eternidade na pessoa de Deus. Mas antes da mistura completa é preciso entender as diferenças e acertarem a velocidade da vida. Isto custa tempo, paciência e sacrifício. E quando o amor amadurece, renuncia as diferenças e se entrega, ocorre o milagre do “sentido” da vida. Não há retorno, como as águas do Negro e do Solimões, depois de uma certa distância não se desfazem, assim é o casamento legítimo. Na verdade, esposo e esposa, quando descobre o prazer de uma vida a dois, a soma dos dois destinos, que estão agradando a Deus, não aceita o retrocesso. Descobre, aliás, que estão semeando à semelhança de Cristo. Daquele maravilhoso Jesus que deu a Sua vida na cruz em favor da Sua amada noiva, a Igreja, e que hoje aguarda tão somente o momento certo, para tê-la ao Seu lado para sempre.
Como é dito tradicionalmente no dia do casamento: Na alegria e na dor, na saúde e na doença, no sucesso e na desventura... mas só vale a pena, quando sonham e querem que o amor supere os rios.
Pastor Elias Alves Ferreira

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aprendendo com o sofrimento


“Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” – 1 Tessalonicenses 5.18.
Uma vida isenta de problemas é um sonho que persegue a todos. Mas a realidade é diferente, e estamos sempre com algum obstáculo a ser vencido. Ricos ou pobres, sábios ou ignorantes, jovens ou velhos, são alvos das alterações e contrariedades na maneira de viver.
Mas há sempre maneiras corretas de encarar as dificuldades. É preciso discernimento nos momentos adversos. A primeira análise é: Este problema é real ou imaginário? Isto é importante porque a grande maioria é fruto da imaginação ou emocional e nunca acontecem. Mas se o problema for real e dimensionável, a vitória deve ser começada com gratidão. “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” – 1 Tessalonicenses 5:18 é a recomendação Bíblica. Agradecer por todas as coisas implica em reconhecer que nada é por acaso, mas com finalidades específicas. Quando o nosso coração se abre para a gratidão passamos a compreender as palavras de Romanos 8.28 - “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. As coisas boas e más são para o nosso crescimento.Louvor e adoração só nos trazem benefícios; enquanto que amargura e murmuração nos conduz a um abismo.
Ao estarmos em um problema, não devemos resolvê-lo sozinho. Podemos contar com o maior dos amigos, o Senhor Jesus. Sobre Ele profetizou Salomão: “...mas há amigo mais chegado do que um irmão.” – Provérbios 18.24. É no diálogo sincero, específico, movido pela fé, com objetivo, que somos beneficiados. Se Jesus deu a vida na pior das mortes, a morte de Cruz e hoje vive como Sumo Sacerdote, o que Ele não pode fazer por alguém ou nós?
Mas porque os sofrimentos? Os sofrimentos nos ensinam a depender exclusivamente de Deus, eliminar os velhos hábitos, compreender a vontade Divina, valorizar determinadas pessoas, situações e bens que julgávamos desinteressantes.
Deus deseja que todo sofrimento resulte numa comunhão mais íntima, num novo aprendizado, numa nova escala de valores, num desapego às coisas temporais, numa nova renúncia e submissão. Em outras palavras: Todo sofrimento, se não for ocasionado por displicência ou rebeldia, é didático.
Aproveite sempre para ver o Senhor, o Grande Pastor das ovelhas e orar como o Salmista: “A tua vara e o teu cajado me consolam”. – Salmo 23.4. Assuma as palavras de Hebreus 12.10 – “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade”.
Pastor Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Desejos de um sábio


Com Salomão podemos aprender muito, mas para a oportunidade, queremos destacar dois desejos que foram explícitos no início do seu reinado.
O primeiro foi a sabedoria conforme 1Reis 3:5, 9 (BLH) “...O Deus Eterno apareceu num sonho a Salomão e perguntou: O que você quer que eu lhe dê ? Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça...”. Tantas outras coisas Salomão poderia ter pedido: Riquezas, saúde, paz, destruição dos seus inimigos, etc. Mas o que pediu foi sabedoria. Como é importante a sabedoria ! Os capítulos 2, 8 e 9 de Provérbios afirma que se nós priorizarmos a sabedoria teremos: conhecimento, uma vida equilibrada e feliz, a maior das riquezas, proteção, prazer, caminhos direitos, prosperidade, vida, vida eterna... Deus!
O segundo desejo de Salomão está em 1 Reis 5:5 (BLH) “...Portanto, eu resolvi construir um templo para adoração do meu Deus, o Eterno”. Assim sentiu e assim aconteceu. Impulsionado por este sentimento, providenciou material de construção, convocou trinta mil operários e o majestoso templo, o mais exuberante de todos, ergueu-se no monte Moriá, em Jerusalém.
No primeiro desejo o Rei pede a Deus sabedoria; no segundo, procura devolver construindo-Lhe um templo. No primeiro está uma ação de Deus para o homem; no segundo, uma ação humana para Deus. O primeiro revela a impossibilidade humana; o segundo a possibilidade. Mas ambos os desejos são indispensáveis.
Precisamos aprender com Salomão e assumir a “sabedoria” e a “ação”. Sabedoria sem ação não é sabedoria e sim tolice. Mas também, ação sem sabedoria resulta em desordem.
O mundo precisa de operários como os que trabalharam no templo de Salomão. Mas não para edificar um templo de ouro, mas muitos templos vivos com as maiores riquezas: A plenitude de Cristo, o poder do Espírito Santo, o amor do Pai e as eternas promessas das Escrituras.

Missões é...


Por Pr. Elias Alves Ferreira
Missões é a tarefa suprema da Igreja, a logomarca do verdadeiro Cristão, o canal das verdades do Reino, o termômetro das profecias, a trombeta da volta de Cristo, a razão dos salvos, a justificação das dádivas, o saqueamento do lago de fogo, o povoamento do céu, a expectativa dos anjos, o sonho de Deus...

Missões é olhar para dentro de nós e reconhecer a necessidade de um salvador. E depois pela fé descobrir e aceitar o grande tesouro de que não há outro ser no universo: Tão perfeito, que viveu tão puro, que ensinou as eternas verdades, que derramou o Seu sangue na pior das mortes, que reviveu ao terceiro dia, que vive a interceder e levará os salvos para estar sempre ao Seu lado.

Missões é um mistério que somente é descoberto com o coração: Na construção da arca por Noé, no chamado de Abraão, na busca da noiva para Isaque por Eliézer, nos sonhos de José, na liderança e pessoa de Moisés, na conquista de Canaã por Josué, nos louvores do saltério pelos salmistas, na reconstrução de Jerusalém por Esdras e Neemias, no transporte de Daniel e seus amigos para a Babilônia, na ida de Jonas à Nínive, na dispersão dos Apóstolos, nas viagens missionárias de Paulo, na pessoa completa de Jesus: Sua humanização, Seus ensinos, Seus milagres, Sua morte, Sua vida, Sua vinda...

Missões é praticada por todos, independente da idade, sexo, posição ou cultura, que não são indiferentes ao clamor do mundo e respondem: Movidos pelo amor divino repartindo as bênçãos materiais; levados pelo sopro do Espírito aos lugares mais necessitados; e rendendo-se ao peso da intercessão, regando com lágrimas os campos missionários.

Missões, nunca é cedo começar e é impossível deter. Faça parte deste exército.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A cura para o estresse

“Vinde a mim, vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei” Mateus 11:28 Nesta época de final e começo de ano, entre uma e outra comemoração, costuma-se fazer um balanço sobre os acontecimentos que nos marcaram no ano que termina. Uma recente pesquisa mostrou que a grande maioria das pessoas entrevistadas, embora tenham conseguido algumas realizações pessoais e profissionais, declararam ter perdido grandes oportunidades e até adoecido por causa de uma doença, chamada a “doença do século”, o stress. Muitos dos que foram acometidos dessa doença recorreram ao uso de anti-depressivos, tratamentos terapêuticos, enfim, tudo o que a medicina pode oferecer, e, em alguns casos, até obtiveram resultado satisfatório. A Palavra de Deus nos ensina que Jesus, através de seu sacrifício na cruz levou sobre si todas as nossas dores (Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...Isaias 53:4), nosso cansaço, nossa fraqueza, nossa desesperança, (...o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaias 53:5) para que pudéssemos hoje, descansar em paz, diante da Sua presença. A correria da vida, muitas vezes nos faz perder o verdadeiro sentido de liberdade, acabando por nos acorrentar a um círculo vicioso de trabalho sem fim, busca desmedida pelo sucesso, que por isso acabamos por nos tornar autômatos insensíveis. Mas, a Palavra do Senhor nos mostra que a cura para todos esses males é uma só: Jesus Cristo: (Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas - Mateus 11:29). Só através de Jesus Cristo podemos alcançar a paz tão almejada, o descanso verdadeiro para os nossos corações e a verdadeira felicidade, pois nos tornando servos de Jesus estamos, na realidade, sendo livres para amá-Lo e sermos amados por Ele. Todo o stress, todo o peso, pode ser entregue ao Senhor e substituído (Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve - Mateus 11:30). Quer ser curado? Quer paz? Quer descanso? Quer sossego? Quer prosperidade? Quer felicidade? Quer segurança? Todas essas coisas estão ao seu alcance, aí pertinho de você. Jesus Cristo aguarda que você diga sim, para poder desfrutar das bênçãos infinitas de Deus. “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu Senhor, me fazes habitar em segurança”. Salmo 4:8. Crê somente e viva em Jesus. Por Marisa Nara 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A marca de um verdadeiro discípulo


“Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” Lucas 14.33.
Se sairmos de casa, pela manhã, sem uma devocional composta de leitura Bíblica, oração e comunhão com Deus, aquele dia será marcado pela derrota. Os acontecimentos serão ásperos e andaremos na contramão da estrada da vida.

Quão diferente é quando fazemos um desjejum espiritual, íntimo e pessoal com Cristo. Quando antes de por as nossas mãos em algo, deixamos nas mãos Divinas. Quando antes de por os problemas sobre os nossos ombros, os deixamos no Altar Celeste. O resultado é muito diferente e para melhor, quando o espiritual, da parte de Deus, governa o material, o emocional e o físico. Quando o Senhor vai a nossa frente passamos a ser vitoriosos em todas as coisas.

Jesus falou que o verdadeiro discípulo é o que renuncia tudo. É o que compreende que o Mestre está acima de todas as coisas. Ë o que descobre que a maior das riquezas, a maior das alegrias, a maior das satisfações, a maior das grandezas, o maior dos prazeres, o maior dos amores chama-se Jesus Cristo e seus paradoxos: Morto e vivo, crucificado e ressurreto, cordeiro e leão, pobre e rei, desprezado e amado, vendido e adquirido, sem casa e tendo um cidade de ouro, fraco e invencível, desfigurado e belo, pequeno e grande... limitado e infinito!.

Por Jesus devemos renunciar e consagrar a nossa mente, nossos olhos, nossa língua e nosso corpo.
Em relação a mente aprendemos com Isaías: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti” – Is.26.3. Nossos pensamentos devem estar centralizados primeiramente em Deus.

Jó nos ensina quanto aos olhos: “Fiz concerto com os meus olhos”. E, ainda Josafá: “Os nossos olhos estão postos em ti” – 12 Cr. 20.12. Olhar para o Senhor e suas obras é uma maneira de nos manter sóbrios e em santa comunhão.

A nossa língua (nossas palavras), quando não controlada é uma arma destrutiva. Tiago diz: “Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia. A língua também é fogo...” - Tg. 3.5 e seis. Vigie para que suas palavras promovam comunhão, edificação e seja uma bênção para todos os que o cercam.

O nosso corpo deve ser diariamente consagrado à Deus. Paulo exorta: “Ou não sabeis que o nosso corpo é santuários do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos; fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” – 1 Coríntios 6.19, 20.

Crucificando diariamente a nossa vida com Cristo e consagrando-a para a glória eterna, seremos marcados por um verdadeiro discipulado e viveremos vitoriosamente, hoje e sempre.
Por Pr. Elias Alves Ferreira
 Fonte: www.soudapromessa.com.br
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Um trono acima das tempestades


Quando nossos olhos se voltam para o Salmo 93, no seu princípio, percebemos a descrição gloriosa do Trono de Deus: “Reina o SENHOR. Revestiu-se de majestade; de poder se revestiu o SENHOR, e se cingiu. Firmou o mundo, que não vacila. Desde a antigüidade está firme o teu tono: Tu és desde a eternidade”. vs.1 e 2. Mas, quando prosseguimos deparamos com uma tempestade: “Levantam os rios, ó Deus, levantam os rios o seu bramido; levanta os rios o seu fragor”. v.3.

Que contraste. De um lado, um trono glorioso, sereno, soberano, poderoso, na mais completa harmonia e de outro, um ambiente inquieto, perturbante, vacilante e tempestuoso. A primeira situação revela o Divino, o imaterial, o eterno, e a segunda o humano, o mortal, o passageiro.

Olhando para o nosso mundo notamos as gigantescas ondas. O caos político, atentados, mortes estúpidas, acidentes, violência nas grandes cidades... São as tempestades marcando presença no mundo.
E, como se não bastasse, enfrentamos as tempestades pessoais que levam o nome de desemprego, falência, problema familiar, stress, doença, morte, etc.

O que fazer com as tempestades, se a maioria é inevitável? Podemos olhar acima das catástrofes e contemplar o Trono Celeste. Este trono não pode ser atingido pelo ódio humano, pelos desejos pecaminosos, pela ganância humana, pelas tribulações desta terra. Ele é superior e inatingível. Então podemos nortear nossa vida pela perspectiva Divina. Há um Trono, um Ser Superior assentado, que governa sobre tudo, ao qual chamamos Deus.

Devemos olhar além das dificuldades e nos encher de fé e esperança. Há uma vida além desta vida.
O Salmista, em seu louvor inspirado afirma: “Mas o SENHOR nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar”. v.4

A conclusão deste Salmo anuncia a fidelidade de Deus e nos pede que façamos a nossa parte, vivendo em santificação: “Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém à santidade, SENHOR, para todo o sempre”. v.5

O Senhor Jesus Cristo, o mesmo que morreu pelos pecados do mundo inteiro e ressuscitou no dia terceiro, nos alerta e aconselha: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” - João 16.33.
Por Pr. Elias Alves Ferreira
 Fonte: www.soudapromessa.com.br
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